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POR QUE O GÁS HÉLIO AFINA A VOZ?
POR QUE O GÁS HÉLIO AFINA A VOZ?
O ar que respiramos é constituído por cerca de 78% de gás nitrogénio (N2). Como o gás hélio tem uma densidade inferior à do ar que respiramos, a velocidade de propagação do hélio é, então, maior que a propagação do ar atmosférico.
Ao falarmos após inalar hélio, a velocidade de propagação da voz é superior à obtida nas condições normais. Consequentemente, a frequência do som emitido pela voz aumenta provocando um som mais agudo. Da mesma forma, se inalasse um gás mais denso, a velocidade de propagação da voz seria menor e o som seria mais grave.
Como se detetam vestígios de sangue?
Como se detetam vestígios de sangue?
Luminol (C8H7O3N3) é um produto químico que apresenta quimioluminescência, com um brilho azulado, quando misturado com um agente de oxidação apropriado.
Na investigação forense é comum recorrer ao luminol para detetar vestígios de sangue no local do crime.
A solução de luminol deve ser pulverizada uniformemente na área sob suspeita e na ausência de luz.
As substâncias presentes no Luminol reagem com o sangue, mais precisamente com as partículas de ferro existentes na hemoglobina (uma proteína do sangue). Através desta reação existe emissão de luz azul e as marcas de sangue tornam-se visíveis. Este processo químico é chamado de quimiluminescência.
POR QUE CHORAMOS AO CORTAR CEBOLA?
A explicação é simples:
O facto de chorarmos ao cortar a cebola tem a ver com uma substância libertada pela cebola. Uma das células da cebola é rica em óxidos sulfúricos, que são exatamente os compostos de enxofre responsáveis por seu sabor e cheiro característicos enquanto a outra é rica em enzimas denominadas alinases. Quando cortada, as células da cebola misturam-se, ocorrendo uma reação entre as suas substâncias que resulta numa terceira: o ácido sulfínico.
Esse ácido é muito instável e rapidamente convertido num gás que em contacto com a água presente nos olhos produz uma solução de ácido sulfúrico. Este ácido é um irritante externo que aciona as terminações nervosas das córneas, que, por sua vez, comunicam com o cérebro, que envia um alerta para as glândulas lacrimais. São estas glândulas que regulam a libertação das lágrimas.
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