Epidemias são surtos de doenças que se espalham rapidamente e afetam um grande número de indivíduos em uma comunidade, região ou população em um curto período de tempo.
Os fatores são múltiplos e incluem aglomerações populacionais, contato com animais silvestres, deficiências na estrutura sanitária, entre outros. E por trás de todos eles, está um agente em comum: a ação humana.
Em muitas epidemias, surgiram superstições e práticas culturais específicas. Exemplo disto, foi visto durante a Peste Negra quando os médicos usavam um vestido que os cobria da cabeça aos pés e uma máscara com um bico de pássaro. A razão por trás dos trajes esquisitos (e levemente assustadores) era o desconhecimento científico acerca das causas da doença.
A forma como os governos respondem a epidemias pode variar amplamente, desde quarentenas rigorosas e fechamento de fronteiras até campanhas de vacinação em massa e comunicação pública sobre medidas de higiene.
Ao longo da história, as quarentenas têm sido uma ferramenta comum para controlar a propagação de doenças. A cidade de Dubrovnik, na Croácia, foi uma das primeiras a implementar quarentenas marítimas no século XIV.
“Para que as pessoas possam ter a capacidade de discernir informações verdadeiras e falsas, é preciso ter educação de base, especialmente aplicada às áreas de conhecimento científico. Políticas públicas que aproximem a população em geral de Universidades e Centros de Pesquisa, como o Instituto Butantan, certamente colaborarão para a melhoria deste cenário”, reforça a pesquisadora Soraia Jorge, do Instituto Butantan.
As pandemias são a disseminação mundial de um vírus ou doença, usando como referência o aumento de casos em uma ampla área geográfica.
Causada por: Vírus H1N1;
Onde começou: Os cientistas não sabem dizer o local exato, mas o vírus se proliferou durante a 1° guerra;
Quando começou: Séc. XX;
Sintomas: calafrios, febre acima de 38º, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça intensa e dor no corpo, tosse seca e dor de garganta, nariz entupido, inflamação da laringe, faringe, traqueia e brônquios, cansaço excessivo e mal estar no geral;
Mortes: 50 milhões de mortes.
Causada por: Bactéria Yersínia pestis;
Onde começou: Ásia Central;
Quando ocorreu: séc. XIV;
Sintomas: febre de 41° graus, vômitos com sangue e complicações no pulmão;
Mortes: entre 75 e 200 milhões de pessoas.
Causada por: H1N1, surgiu em porcos no México;
Onde começou: Continente Americano, México;
Quando começou: séc. XXI;
Sintomas: febre, dor muscular, dor de cabeça, de garganta e articulações, tosse, coriza, cansaço, inapetência, vômitos e diarreia;
Mortes: 16 mil pessoas.
Causada por: Bactéria Víbrio cholerae;
Onde começou: Ásia;
Quando ocorreu: século XIX;
Sintomas: diarreias, vômitos, dores abdominais e cãibras;
Mortes: aproximadamente 7 milhões de pessoas.
Causada por: Vírus Covid-19;
Onde começou: Continente asiático;
Quando começou: Séc. XXI;
Sintomas: tosse, dor de garganta, coriza, febre;
Mortes: confirmadas 7 milhões de mortes.
Os países mais afetados pelas pandemias são, normalmente, os mais populosos:
Gripe espanhola: Brasil (cidades do Rio de Janeiro e São Paulo).
Peste negra: Itália (cidade de Florença).
Gripe Suína (H1N1): do Brasil (estado do Paraná).
Cólera: Iêmen, Haiti
COVID-19: Estados Unidos