O principal símbolo é a Concha de Vieira. Era uma prova da peregrinação até Santiago de Compostela. A concha era usada para tomar água, comer, e cortar alimentos.

Os sulcos da concha representam também as diferentes rotas, pois assim como os sulcos, que se juntam em um só ponto na base da concha, chegam todas ao mesmo destino.

Bastão ou vara, feito em madeira resistente, que servia para enfrentar as dificuldades e os perigos do Caminho: atravessar riachos, caminhos com lama, apoio para saltar obstáculos; arma de defesa contra os ladrões e contra os animais – lobos, cães, ursos, entre outros.

A cabaça é um fruto de casca dura, geralmente usada como objeto de decoração ou de artesanato. Os peregrinos a utilizavam como recipiente para guardar água. Normalmente fixada junto ao cajado.

Outro símbolo muito comum, que serve para sinalizar o Caminho, são as setas amarelas pintadas em árvores, chão, muros, paredes, pedras, postes e pequenos marcos de concreto.

O Caminho é bastante sinalizado, basta seguir as setas e conchas que aparecem pela trilha.

É uma cruz vermelha, que representa uma espada com forma de flor de lis na empunhadura e nos braços.

Hoje, a Cruz de Santiago é outro símbolo comumente visto pelo Caminho na forma de adornos, pingentes, ou então gravado em roupas, cartões-postais e outros souvenires.

Um dos maiores símbolos da Catedral de Santiago de Compostela é o botafumeiro, talvez o maior incensário do mundo.

Ele pesa 53 kg e mede 1,50 m e está suspenso a uma altura de 20 m no centro da catedral. São necessários oito homens para deslocá-lo, conhecidos como “tiraboleiros”.