PELA VIAÇÃO FÉRREA SAPUCAÍ COM SEUS SONS E SABORES

TEMA: 300 anos de mineiridade: os sonhos não envelhecem.

SLOGAN: “Sou do mundo, sou Minas Gerais”

Para começo de conversa...

Minas do Norte, Sul, Leste e Centro-Oeste. Dos vales do Jequitinhonha, do Mucuri, do

São Francisco, do Doce e do Aço. Gerais do Triângulo, Noroeste, Alto Paranaíba, do

Campo das Vertentes, das montanhas centrais e da Zona da Mata. Minas Gerais.

A organização política e administrativa deste território gigante completou 300 anos, contados a

partir do alvará assinado pelo rei de Portugal, dom João V, meses após a Sedição de Vila

Rica. Esse movimento, cujo líder, Filipe dos Santos, foi supliciado pela Coroa portuguesa,

abriu caminho para fazer brotar o sentimento de pertencimento à terra. E floresceu, quase

sete décadas depois, no sonho de liberdade de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes,

e dos demais inconfidentes.

História de Minas Gerais

A colonização portuguesa e a formação do estado de Minas Gerais

Após o começo do povoamento português na colônia brasileira no século XVI, bandeirantes paulistas como Fernão Dias, começaram a procura do ouro e outras pedras preciosas pelo território brasileiro, até que chegaram em Minas. Quando souberam que a área era rica em recursos naturais, fundaram, em 1711, a primeira vila na região sendo atualmente a cidade de Mariana. Os portugueses, sabendo das grandes riquezas, povoaram o local e fizeram da região um dos polos econômicos do Brasil. Porém ainda não era uma capitania sólida, e com a Coroa percebendo o grande fluxo migratório e sendo um dos centros econômicos da colônia, a capitania de Minas Gerais acabou surgindo na separação entre as capitanias de São Paulo e Minas do Ouro.

A chegada dos africanos para o trabalho escravo

Durante o século XVIII ocorreu uma migração de europeus para o Brasil.

Colonos brasileiros e africanos foram trazidos para Minas Gerais devida à grande crescente na mineração de ouro, trazendo, assim, inúmeros escravos para fazer esse trabalho pesado e em péssimas condições, que gerava um grande número de mortes prematuras de escravos na região.

Além do trabalho nas minas, que era a prática mais cruel e em maior quantidade, os escravos exerciam outras funções na região como o trabalho doméstico, o transporte, comércio e a construção de pontes, ruas e edifícios.

A cidade de Vila Rica, atualmente, Ouro Preto

A cidade de Ouro Preto foi fundada no final do século XVII, quando bandeirantes paulistas que andavam à beira de um córrego, encontraram uma quantidade interessante de ouro, assim fundando Vila Rica de Albuquerque, que recebeu esse nome devida à sua abundância em metais preciosos.

A cidade tornou-se capital de Minas em 1721 e, em 1823, o município mudou seu nome para Ouro Preto, pela cor da pedra encontrada nas laterais dos rios da região.

Em 1897 perdeu o título de capital, que foi passada a Belo Horizonte

Trilhos- A ESTRADA FÉRREA SAPUCAÍ

Minas Gerais tem a maior rede ferroviária do país, cobrindo cerca 17% da malha nacional. E o Sul de Minas foi uma região muito importante, pois através dela se "cortava" o estado.

Trilhos ativos

Atualmente existem duas linhas de trem no Sul de Minas que funcionam e trabalham no turismo. São o Trem das Águas e o Trem da Serra da Mantiqueira.

O Trem das Águas oferece uma viagem em uma Maria Fumaça, com seu trajeto levando desde São Lourenço à Soledade de Minas. O trem passa perto do rio verde e percorre no total 10 quilômetros, numa viagem que demora cerca de duas horas.

O Trem da Serra da Mantiqueira leva você desde a estação central de Passa Quatro até a estação Coronel Fulgêncio. Esta viagem tem 10 quilômetros de extensão, e os passageiros podem desfrutar das lindas vistas da Serra da Mantiqueira, passando pela ponte Estrela e pelas corredeiras do Manacá.

Trilhos em restauração

Em 12 de Julho de 2021, o governador de Minas Gerais entregou ao ministro da infraestrutura, o Plano Estratégico Ferroviário, que visa a implantação de uma nova linha ferroviária no estado. O estado recebeu 26,7 milhões de reais para a reconstrução das ferrovias para turismo e transporte de carga.

Os municípios que serão beneficiados com essa mudança na questão do turismo serão: Passa Quatro, Lavras, Jacutinga, Varginha, Três Corações e São Sebastião do Rio Verde. Já na área do transporte de carga, apenas Passa Quatro, Varginha e Três Corações serão beneficiados.

Se tudo der certo, nós certamente teremos novas histórias para contar, e obviamente serão contadas do jeito mineiro, com um cafezin…

E tem coisa que é mais mineira do que um pão de queijo quentinho? E uma goiaba com queijo ou um frango caipira com quiabo? E um clássico café com uma broa de milho? Sim, a gastronomia de minas tem história!

ORALIDADE

Clique na imagem para se direcionar ao vídeo narrado sobre a dança da Congada

VÍDEO da Congada

Vídeo: Dança Congado (youtube)

Narrador: Pedro Carvalho

SABORES DO SUL DE MINAS - RECEITAS

Clique nas imagens para se direcionar aos vídeos das receitas

Pão de queijo

RECEITA:

800 g de polvilho azedo;
1 xícara de água;
1 xícara de leite;
1/2 xícara de óleo;
2 ovos;
100 g de queijo parmesão ralado;
sal a gosto.

MODO DE PREPARO

Em uma panela, ferva a água e acrescente o leite, o óleo e o sal.
Adicione o polvilho aos poucos até dar liga. Pode ser que você não precise usar os 800g, então coloque devagar e sove a massa até soltar da mão: esse é o ponto.
Quando a massa estiver morna, acrescente o queijo parmesão, os ovos e misture bem.
Unte as mãos e enrole bolinhas de 2 cm de diâmetro.
Disponha as bolinhas em uma assadeira untada com óleo, deixando um espaço entre elas.
Asse em forno médio (180º C), preaquecido, por cerca de 40 minutos.

Bolo de fubá

RECEITA:

Em uma vasilha coloque:

3 ovos inteiros;
2 xícaras de açúcar;
2 xícaras de fubá;
3 colheres de sopa de farinha de trigo;
1/2 copo americano de óleo;
1 copo americano de leite;
1 colher de sopa de fermento em pó.

MODO DE PREPARO

Em um liquidificador, adicione os ovos, o açúcar, o fubá, a farinha de trigo, o óleo, o leite e o fermento. Depois bata até a massa ficar lisa e homogênea.
Despeje a massa em uma forma untada e polvilhada.
Leve para assar em forno médio

(180 °C), preaquecido, por 40 minutos.

Café

RECEITA:

3 colheres de sopa de café;
300 ml de água;
Açúcar/adoçante a gosto.

MODO DE PREPARO

1. Coloque a água em um recipiente e leve ao fogo.

2. Depois coloque o café em um coador com filtro de papel ou pano sobre o bule, ou qualquer outro recipiente.

3. Quando a água estiver na fervura sem borbulhas, desligue o fogo e despeje-a vagarosamente no coador.

4. Deixe o café ser coado de forma lenta e natural, sem mexer, evitando que o volume de água despejado ultrapasse o volume de pó no coador.

5. Depois que o café for coado, adicione açúcar a gosto.

Sabores

Maria da Fé

Azeite e Batata

Maria da Fé já foi muito famosa por sua plantação de batatas. Até o final da década de 80, a cidade era essencialmente agrícola e focada na monocultura deste tubérculo, tornando-se a maior produtora de batatas do Brasil. Mas, a partir de 1990, o aparecimento incontrolado de pragas na "batata semente" causou uma forte crise econômica e social em Maria da Fé. Assim, a cidade chegou quase a decretar falência.

A praça principal é decorada com Oliveiras, que viemos a saber, dão frutos. Maria da Fé prepara-se inclusive para lançar o primeiro azeite brasileiro, com as azeitonas produzidas na cidade.

A estação atualmente

A antiga estação ferroviária foi transformada no Centro Cultural e Histórico da cidade.

Piranguinho

Pé-de-moleque

O pé de moleque é uma das comidas típicas de Piranguinho. Ele é feito à base de amendoim torrado com rapadura. O pé de moleque surgiu no século XVI, quando chegou a cana de açúcar. Há em Piranguinho um dos maiores festivais de pé de moleque, o qual já faz parte do calendário.

Itajubá

Pastel de Milho

Ele é basicamente feito de farinha de milho, polvilho azedo e água. A facilidade da sua criação em Itajubá se deu por seus ingredientes (milho e mandioca) serem típicos da região de Minas Gerais. Porém não é possível saber quando e como especificamente foi criado a tradição do pastel de milho, mas temos lendas como uma do tempo dos Bandeirantes, que se fala que os eles tinham acabado de sair da região onde atualmente seria Delfim Moreira e estavam descendo o rio para Itajubá, e ficaram sem suprimentos. Os únicos itens que tinham era a farinha de milho e resto da carne de uma caça. Então fizeram uma massa com a farinha e fritaram-na junto com a carne, fazendo um alimento semelhante ao pastel atual.

A estação atualmente

Nos dias de hoje a antiga estação férrea itajubense foi transformada pela prefeitura, devido a sua importância para o desenvolvimento histórico da cidade, em um museu onde estão pertences de pessoas e famílias importantes para a cidade.

O JEITO "MINEIRO" DE SER