A prática artística do inicio do século XX, ficou marcada pela materialização da vida nos movimentos, gestos e objetos do quotidiano. Criar é agir! A arte tornou-se um processo. Uma grande variedade de estilos surgiram com as vanguardas artísticas do inicio do século e nutriram as obras com uma tridimensionalidade que veio questionar a própria definição de arte até ali concebia. Marcel Duchamp, com as suas Assemblages, foi, provavelmente, o pioneiro desse questionamento ao sistema linguístico da Arte. Ao utilizar objetos e resíduos da produção em massa, Duchamp vê na Arte um meio privilegiado de reflexão, excluindo, derradeiramente, as questões subjetivas e emocionais do gosto. Uma críticas contundente e incisivas à cultura moderna do "consumo logo existo". Neste contexto, em 1950, Jean Dubuffet cunhou o termo "Assemblage" para descrever esse modo de fazer artístico híbrido e, embora outros artistas tenham empregado termos como "Combinações" ou "Acumulações", a tendência ganhou força na segunda metade do século XX. Artistas como Robert Rauschenberg, Arman e Martha Rosler ampliaram os horizontes do Assemblage para incluir instalações e performances, criando ambientes imersivos e arte-acontecimentos experimentais. Deste modo, no sentido de abrir as portas da Oficina de Artes, no primeiro trabalho do ano letivo 23/24, os alunos foram desafiados a produzir uma peça que se constitui-se através dos objetos que os identificassem enquanto cidadão de um mundo global que se move pela vulgarização, massificação, divulgação e receção do conhecimento.
Angélica Antyneskul
Beatriz Bernardo Mendes
Beatriz Guerreiro Ferreira
Carolina Gonçalves Duarte
Catarina Marques João
Catarina Zhu
Gabriel Cabrita Rodrigues
Inês Sequeira Piedade
José Paiva
Kristina Mansfield Torcato
Lea Viviane Angeleau
Liliana Ferreira Portela
Lisandra Almeida Da Cruz
Luciana Viegas Abarran
Mafalda Neto Da Silva
Matheus Rozales Silva
Mira Stoehr
Rodrigo Pereira Branco
Sara Chaves
Sofia Ferreira Marta
> Tata Melikishvili
Vitória Da Conceição Sequeira