Semana 7

Vamos pensar...Memórias...

"A persistência da memória"

La persistencia de la memoria de Salvador Dalí, 1931


Destacamos a importância de guardar as nossas memórias e refletirmos sobre o que elas nos fazem sentir. 

Na sua autobiografia, Dalí conta que levou duas horas para pintar a maior parte da obra (do total de menos de cinco horas), enquanto esperava que s sua esposa voltasse do teatro. Neste dia, o pintor, que se sentira cansado e com uma leve dor de cabeça, não foi ao teatro com sua esposa e amigos. Ao regressar do filme, Dalí mostrou a obra à sua esposa, vendo no seu rosto a "contração inequívoca de espanto e admiração". Ele, então, perguntou-lhe se ela achava que em três anos ela esqueceria aquela imagem, tendo como resposta que "ninguém poderia esquecê-la uma vez vista". in Wikipédia

Escrita criativa

A Persistência da memória de Salvador Dali (1931)

Uma paisagem representada por uma montanha um pouco amarelada. 

Vemos um tronco velho sem folhas, esse tronco tem um galho com um relógio derretido.

Sobre a secretária está um relógio de bolso com formigas em cima e outro relógio um pouco maior também derretido.

No chão podemos ver uma cabeça de alguém a dormir, com um relógio de cima do corpo.

Esses quatro relógios marcam as horas e o passar do tempo.

José SPG-B

A importância das nossas memórias

As nossas memórias são importantes porque mais tarde podemos relembrar os nossos passeios, as nossas aventuras, as pessoas que adoramos e as que ao longo do tempo vamos conhecendo.

Na escola também criamos memórias das matérias que aprendemos, dos professores que tivemos ao longo dos anos, dos colegas com quem brincámos e dos jogos que aprendemos e que mais gostámos.

É bom recordar alguns dos momentos que vivemos com as pessoas que mais amamos e que já não estão connosco. 

José SPG-B

A persistência da memória


Numa tela de sonhos e momentos

Relógios derretem com rapidez

Sob o Sol fervente

O tempo passa a correr

As formigas procuram um lugar para fugir

Deste calor que não dá para impedir.


Mariana SPG-B

A Persistência da Memória


Relógios moles, cores a brilhar,

Dalí pintou algo para admirar.

O tempo derrete, sem parar,

Um quadro que faz pensar.


Céu estranho, relógios a escorrer,

O tempo passa, sem perceber.

Memória forte, a nos mostrar,

Como o tempo se pode perder.


Dalí ensina, com arte a criar,

Que o tempo voa, é bom lembrar.

Na sua pintura, fica a ficar,

Que a Memória persiste, a nos guiar. 

Mónica SPG-B

Persistência da memória


Na tela do tempo, 

Dalí pinta a memória.

Relógios derretidos,

Como lágrimas de história.

Surreal e líquido,

O momento se desfaz,

Persistência na tinta,

Um eco que nos apraz.

Desertos de tempo,

Entre o sonho e a razão,

A eternidade escorre,

Num suave torpor de visão.

Campos de relógios,

Flutuam em resignação.

Dalí capturou o efémero,

na sua tela em expansão.

Sombra dourada, 

nos olhos do pensamento,

o mestre magistral

tecendo o sentimento.

Céus liquefeitos, 

Em dança de esquecimento.

A persistência da memória,

Um cântico do tempo.

Derrete-se o ontem,

O agora e o amanhã.

Em Dalí, a arte

E o tempo se emaranham.

Liquida persistência,

Como gotas de calma,

Na tela imortal,

O mestre eterniza a alma.

Rebeca SPG-B

A nossa arte

Um pouco de música