Sally Swatland, Afternoon shade
Numa praia linda e limpa, uma senhora lê um livro sentada à sombra de um guarda-sol, enquanto observa atentamente as crianças brincando ao longe. Ela usa um chapéu de palha amarelo e um vestido fresco e violeta.
Há brinquedos coloridos espalhados numa toalha: uma bola multicolor, um balde verde e outro vermelho que esperam pelas crianças que se refrescam à beira mar.
A areia lisa, macia e fofa reflete o brilho do sol como pedras preciosas.
O mar calmo e silencioso, com cheiro a maresia, parece não ter fim, confundindo-se com o céu nos seus tons de azul.
O céu está coberto de nuvens de algodão-doce, deixando passar raios de sol que aquecem as pessoas na praia.
5ºG - Texto coletivoA aluna Bárbara Silva, do 5ºF, esteve à conversa com a Dra. Anabel Ferreira, médica especialista do Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
Médica há 15 anos, passou pelo Hospital de São João no Porto e posteriormente pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra onde se decidiu a ser especialista em ginecologia e obstetrícia, especialidade que sempre a atraiu.
O que a motivou a ser médica?
Sempre gostei de ciências e gostava de ajudar as pessoas, achei que a medicina seria a melhor escolha para o meu futuro.
Porque gosta desta profissão?
Porque posso ajudar as pessoas doentes e contribuir na investigação de tratamentos para algumas doenças
Que idade tinha quando começou a trabalhar?
Tinha 25 anos quando acabei o curso de medicina e comecei a trabalhar.
Qual a sua especialidade?
A minha especialidade é Ginecologia e Obstetrícia.
Gostaria de ter outra especialidade? Se sim, qual?
Não me imagino em outra especialidade, embora antes de me decidir ainda pensei em ser pediatra.
Para si o que é ser médico?
Ser médico é olhar para os meus pacientes além da patologia, entender as suas dúvidas. Lutar pela vida dos outros como se fosse a minha e no final do dia saber que dei o meu melhor.
Finalmente, para terminar como está a ser trabalhar em tempos de Covid 19?
Estamos perante uma pandemia que exige tudo de nós, todo o cuidado neste momento é pouco.
Agradeço o tempo disponibilizado pela Dra. Anabel Ferreira. Bárbara Silva 5ºF
Eng.º Tiago Sousa
Leonor Sousa, do 5º F, entrevistou um programador informático, seu "conhecido". Tiago Sousa, de 40 anos, que trabalha na Universidade Aveiro.
Há quantos anos trabalha na Universidade de Aveiro?
Trabalho desde 2005, ou seja há 15 anos.
Porque escolheu esta profissão?
Na verdade, eu não escolhi, convidaram-me para fazer um programa informático, que correu tão bem que me pediram para ficar e fazer mais trabalhos do género.
Qual o maior desafio que já teve?
O maior desafio que já tive foi resolver um problema informático em menos de 24 horas, quando realmente demorou uma semana a resolver.
O Covid-19 afetou a vossa forma de trabalhar?
Sim, pela primeira vez estou em teletrabalho.
Onde tirou o seu curso?
Eu tirei a minha licenciatura em engenharia eletrónica e telecomunicações na Universidade de Aveiro.
Obrigada pela entrevista!
Leonor Sousa 5ºF
O nosso repórter Matias Fernandes, aluno do 5ºG, preparou esta entrevista para um trabalho da disciplina Esc. Português com o tema "Profissões" e para isso entrevistou a professora da Escola Básica do Troviscal, Antónia Martins, de 45 anos, muito simpática e divertida.
O que gosta mais e o que gosta menos no seu trabalho como professora?
O que mais gosto no meu trabalho é de levar os alunos a descobrir coisas novas, poder partilhar com eles aquilo que sei que eles também podem aprender. O que mais detesto é fazer avaliações e preencher papéis e mais papéis...
O que a levou a ser professora? Tinha outra ideia de emprego na sua infância?
Vou contar-te a verdade.... Durante muitos anos , quando me perguntavam o que queria ser , respondia sempre que gostaria ser gestora de empresas, até no liceu (Escola Secundária), fiz alguns " testes", para ver se tinha " perfil" para isso, mas na verdade e inconscientemente queria sempre ser professora, porque adorava a minha professora da escola primária. Com o passar do tempo, comecei a não gostar muito de matemática e a ter notas menos boas... Foi aí que uma professora me disse que eu estava a enganar-me na escolha da profissão , disse que eu deveria ser professora. Nesse dia fiquei muito feliz porque houve alguém que concordou comigo! A partir daí fui sempre em frente, rumo ao meu objetivo.
Há quantos anos é professora? Já ensinou noutras escolas? Se sim, quais?
Já sou professora há 22 anos. O meu primeiro ano de serviço foi no Ventoso, uma aldeia do concelho de Águeda , tinha 8 alunos dos 4 anos de escolaridade. Estava sozinha no meio da serra sem nenhuma funcionária. No ano seguinte fui colocada numa escola em S. Martinho do Bispo, Coimbra com uma turma de 2º ano. Foi aí que conheci uma Instituição de Acolhimento de Crianças onde estive 10 anos a trabalhar com aqueles meninos especiais( lembras-te que te contei que fui professora do Éder???). Mais tarde vim para o Agrupamento de Oliveira do Bairro e estive 3 anos em Vila Verde e agora estou há 7 no Troviscal.
Como foi, para si, dar aulas durante a quarentena?
Dar aulas na pandemia foi horrível!! Detestei!! Gosto muito de estar em contacto físico e direto com os alunos, há gestos, atitudes, expressões, brincadeiras que são tão ou mais importantes do que aprender a fazer contas, ler, escrever. Para além disso, o método que gosto de trabalhar não se resume a fichas e mais fichas... sabes do que falo...
Alguma vez pensou abandonar o seu emprego?
Quando ando muito cansada e tenho muitos problemas para resolver, digo que vou deixar de ser de professora... mas é só por andar zangada ... Até ao momento ainda gosto muito, muito do que faço.
Com que ano de escolaridade gosta mais de trabalhar?
Gosto de trabalhar com todos, apesar de serem muito diferentes... O primeiro tem o encanto de levar os alunos a ler e a escrever, é como se fosse um bocado de barro e no primeiro ano transforma-se numa peça de louça, depois vamos aperfeiçoando a peça no 2º, 3º ano até que no final do 4º está feita uma verdadeira peça de louça, toda pintada e pronta a ir embora...
Agradeço a sua disponibilidade para a entrevista.
Por: Matias Fernandes
Carlos Almeida, 47 anos, casado e com 2 filhos. Nasceu em França e ao fim de 36 anos veio viver para Portugal. Abdicou seu emprego de desenhador técnico e agora dedica-se à sua família e faz de tudo um pouco…
Abel Almeida 5ºF
Qual é a sua profissão?
Bem, eu agora não exerço nenhuma profissão definida, mas faço de tudo um pouco.
O que quer dizer com isso?
Eu tenho o curso de desenhador técnico e desempenhei esta profissão durante muitos anos em França, mas, desde que vim para Portugal nunca mais exerci essa profissão.
Há quanto tempo está a viver em Portugal?
Eu vim para Portugal há 11 anos, quando me casei.
Então se não trabalha como desenhador técnico, qual é o seu trabalho atualmente?
Eu desde que regressei a Portugal tenho feito de tudo um pouco: cuido dos meus filhos, cuido da casa, faço arranjos na casa, desde pintura, eletricidade, canalização, carpintaria, e também cuido do gado e da horta.
Com estas ocupações todas consegue ter tempo livre?
Sim.
Então o que faz no seu tempo livre?
Faço desporto, ciclismo, e também gosto de fazer caligrafia e sobretudo estar com a minha família.
Gosta do seu estilo de vida?
Gosto muito, pois posso dedicar-me à minha família, posso estar em contacto com a natureza e desenvolver agricultura biológica que me dá segurança e garantia de melhor qualidade de vida para mim e para a minha família.
Muito obrigado pela sua colaboração.
Conversa com uma contabilista
A contabilista Clara Vidal de 42 anos é a gerente da empresa NCC- contabilidade limitada. Ela mostrou-se muito atenciosa e simpática para falar da sua vida profissional à nossa repórter, Leonor Vidal.
Em que consiste o seu trabalho?
O meu trabalho consiste no tratamento contabilístico de todos os documentos das empresas, impostos e salários dessas empresas.
Com que idade começou a ser contabilista?
Comecei a ser contabilista com 21 anos.
O que é que a motivou a ser contabilista?
Sempre gostei de números e isso levou-me a optar por esta profissão, assim como o desafio de “entrar” na vida das empresas e a expectativa de as ver crescer.
Trabalha sozinha ou em grupo? Como prefere?
Trabalho em grupo. Sempre trabalhei em grupo e não me vejo de outra forma, visto que trabalhar num gabinete de contabilidade requer vários tratamentos de matérias fiscais e contabilísticas.
Trabalha para uma ou mais empresas?
Trabalho para várias empresas. Por ser um gabinete de contabilidade tem várias empresas e individuais como clientes.
Obrigada por partilhar uma parte do seu dia a dia. Leonor Vidal, 5ºF