Atividades - 1º Semestre

Os alunos do 5º Ano visitaram a Biblioteca e a Professora Bibliotecária explicou as diversas funcionalidades e potencialidades daquela. Em seguida, participaram num  'Bibliopaper'.

 10. 

Dia Internacional Do Trava-Línguas 

(12 de novembro)

O que são trava-línguas?

São frases com sílabas difíceis de dizer, sobretudo se tentarmos dizê-las de forma rápida! Usadas em brincadeiras e jogos populares, o principal objetivo é conseguir decorá-los e dizê-los rapidamente, sem errar. São um desafio divertido que tem também a vantagem de nos ajudar a pronunciar melhor as palavras. Assim, são uma forma engraçada de treinar a correção e a clareza da leitura e da fala.

Aqui ficam alguns exemplos para que possam treinar e jogar com os amigos e a família:

O rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da Rússia.

O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto, tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.

Um ninho de mafagafos tinha sete mafagafinhos. Quem desmafagar esses mafagafinhos bem desmagaficador será.

A Feira do Livro em ação...

   17.

1º de dezembro de 1640

A nossa memória leva-nos até ao dia 1 de dezembro de 1640, dia da Restauração da Independência, um marco histórico para Portugal.

Após a morte de D. Sebastião, em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir, Portugal ficou numa situação complexa, pois o Rei não tinha filhos nem herdeiros diretos. Durante dois anos, o trono foi ocupado pelo Cardeal D. Henrique, tio avô de D. Sebastião.

Após a morte do Cardeal Rei, havia alguns pretendentes ao trono, os netos do rei D. Manuel I: D. Filipe II de Espanha, D. Catarina, duquesa de Bragança e D. António, Prior do Crato. Este último foi aclamado rei de Portugal, mas o seu governo durou apenas 30 dias, pois foi derrotado pelos espanhóis na Batalha de Alcântara. Filipe II de Espanha reclama assim o trono de Portugal, tendo o apoio de muitos privilegiados do clero e da nobreza.

A 15 de abril de 1581, as cortes de Tomar declaram Filipe II de Espanha como rei de Portugal, tornando-se este também Filipe I de Portugal. Estava legitimada a monarquia dual.

Nas cortes, Filipe I de Portugal jura manter no reino: a língua portuguesa nos documentos oficiais; a cunhagem da moeda portuguesa; a nomeação de portugueses para cargos de governadores; o respeito pelos usos, costumes, direitos e liberdades do País. No reinado de Filipe I, Portugal conheceu uma época de prosperidade económica. Porém, nos reinados de Filipe II e Filipe III, o país viveu uma forte recessão económica. Os nossos direitos deixaram de ser respeitados, muitas embarcações portuguesas foram atacadas e tomadas por países inimigos de Espanha, os territórios coloniais portugueses foram atacados e ocupados. Para agravar a situação, Filipe III aumentou os impostos dos portugueses para suportar as despesas das guerras que enfrentava com França e com a Inglaterra, mobilizando também militares portugueses para os exércitos espanhóis. Estes dois reinados ficaram igualmente marcados pela violência e perseguições feitas aos portugueses que contestavam o domínio filipino.

O desejo de independência nunca se perdeu. Prova disso, é a manutenção do mito do “Sebastianismo”, a esperança de que D. Sebastião regressaria um dia, numa manhã de nevoeiro, para salvar o país de todos os seus problemas.

Descontentes com o que se passava no país, um grupo de 40 nobres, os Conjurados, reuniam-se num anexo do Palácio da Independência, para planear um golpe de Estado para derrubar Filipe III do trono. No dia 1 de Dezembro de 1640, cerca de 120 conspiradores invadem o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia espanhola que governava Portugal desde 1580, prendendo a vice-rainha, a Duquesa de Mântua, governadora de Portugal e matando o secretário de estado Miguel de Vasconcelos. Foi do balcão do Paço que foi proclamada a coroação do Duque de Bragança, futuro D. João IV, e dali foi ordenado o cerco às forças militares do Castelo de S. Jorge e capturados os navios espanhóis que se encontravam no porto. Terminava assim a dinastia filipina e a União Ibérica e começava a dinastia de Bragança, com a restauração da independência de Portugal.

     18.

DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

10 de dezembro

O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de dezembro. A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Esta declaração foi assinada por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem enumera os direitos humanos básicos que devem assistir a todos os cidadãos. Este dia é um dos pontos altos na agenda das Nações Unidas, decorrendo várias iniciativas a nível mundial de promoção e defesa dos direitos do homem. O dia 10 de dezembro é também marcado pelo entrega do Prémio Nobel da Paz.

Em Portugal, a Assembleia da República reconheceu a grande importância da Declaração Universal dos Direitos do Homem ao aprovar, em 1998, a Resolução que vigora até hoje, na qual deixou instituído que o dia 10 de dezembro deveria ser considerado o Dia Nacional dos Direitos Humanos. 

Leia abaixo os primeiros artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Artigo 1°

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2°

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3°

Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Os alunos de Sociologia dos 12º F e G realizaram uma exposição sobre Os Direitos Humanos, sob coordenação da Prof. Ana Madeira

Eis algumas fotografias:

  Estamos quase no Natal !!!

Brevemente celebra-se o Natal, ou seja, o nascimento de Jesus, figura que, historicamente, "corporizou" Deus perante os homens. Pela primeira vez, Deus assumiu um rosto humano, próximo, com inseguranças e hesitações, mas pleno de significado moral. Através de Jesus, Deus sonha uma humanidade mais humana, passe o pleonasmo, mais solidária e amiga, capaz de se enternecer e de se mobilizar na defesa dos desvalidos, dos  mais fracos e desprotegidos, dos inocentes. Jesus escolhe, para a sua "tribo" de apóstolos, humildes pescadores, gente do povo a quem nada era dado senão a força do seu trabalho e a vontade férrea do querer. Institui, pelo exemplo e pelos milagres, os valores do amor ao próximo, da compaixão, da bondade e do perdão, desafiando-nos a assumir, em cada dia, a melhor versão de nós próprios. É essa vontade de superação, essa luta permanente contra o egoísmo, a inveja, a ganância e o ódio que o Natal celebra, convocando-nos a examinar quem somos e quem desejamos ser. Que este Natal sirva para compreendermos que a salvação do mundo começa com a salvação da nossa alma, com a rejeição das trevas e a busca da Luz, da Verdade!

A todos desejamos um Santo Natal!