Cultura liquida
Um dos primeiros passos para cultivar cogumelos é gerar um micélio. Para fazer isso você vai precisar de algum micélio existente para iniciar o crescimento e permitir a colonização de um substrato.
Cultura líquida é um exemplo de micélio vivo de cogumelos suspensos em um meio líquido como água ou água e um nutriente como xarope de karo. Pode ser guardada em uma jarra ou como em uma seringa de esporos e está pronta para o uso.
Spawn é um pedaço de micélio que já está crescendo. Você pode extrair uma amostra desse micélio e criar uma cultura líquida, ou simplesmente adicionar sua amostra para um novo substrato e permitir a colonização, criando um pedaço de micélio totalmente novo.
Uma vez que você tenha uma cultura líquida pronta para usar em uma seringa você pode preparar sua área de trabalho para a inoculação. Tenha certeza de que você possui um ambiente de trabalho limpo e que tenha esterilizado a área com almofadas de álcool ou uma ferramenta de sanitização semelhante, bem como ter limpado todo equipamento, incluindo a agulha de sua seringa.
Simplesmente coloque a seringa para dentro do ponto de injeção até que você tenha penetrado todo o substrato. Empurre o pistão para injetar o conteúdo líquido, note que você só vai precisar de aproximadamente 2-4 ml por 1.9 litros de substrato, muito conteúdo pode causar problemas e muito pouco pode demorar para sempre para colonizar. Remova a seringa e coloque a tampa de volta na agulha; repita o processo de injeção para múltiplos substratos ou guarde o conteúdo remanescente para outra vez. Você pode manter seringas de esporos e culturas líquidas na geladeira, mas não no freezer. Agora você pode colocar o novo substrato inoculado dentro de um incubador e esperar a colonização.
Se você já tem um exemplo de micélio vivo de inóculo em vez de uma cultura líquida de seringa, você pode fazer uma transferência direta de spawn para o novo substrato. Esse método é um pouco mais complicado e tem maiores chances de erro, mas você pode eliminar todos esses fatores com experiência e um monte de tecnologias/equipamentos. No entanto essa explicação não inclui uma glove Box, ou capela de fluxo; é uma simples descrição dos detalhes, não foi feito para ser um método confiável e garantido.
Primeiro você vai precisar extrair uma amostra de um pedaço de micélio vivo de inóculo. Há muitas maneiras de você fazer isso, mas o melhor método é usar bisturis e pinças. Corte um pedaço do micélio de inóculo e agarre-o com a pinça, e simplesmente coloque-o dentro do novo substrato. Chacoalhe ou misture e incube-o, vai colonizar muito rápido que uma seringa de esporos ou cultura líquida, e geralmente é muito mais ativo.
É importante ter o mínimo tempo de exposição ao ambiente externo possível durante a transferência. Se você não quer permitir que nenhum contaminante entre no seu spawn existente ou no novo substrato durante a extração, então você pode utilizar uma glove box ou capela de fluxo para reduzir o risco de contaminação.
Com um mínimo de senso comum e experiência é possível criar um suprimento que nunca acaba de suas próprias culturas líquidas ou micélio vivo de inóculo. Usando os mesmos processos descritos anteriormente você pode duplicar suas strains de novo e de novo com novos substratos. Antes da frutificação final, você pode pegar uma pequena amostra e colocá-la em ágar ou em uma cultura líquida e guardar para outro dia.
Prints
Os cogumelos se reproduzem via esporos. Nos cogumelos maduros são produzidos no chapéu, e caem pela parte de baixo, através da estrias. Se você quiser coletá-los é
possível. Esterilize no forno um vidro, limpo, raso, com diâmetro suficiente para caber um chapéu de um cogumelo grande. Em um forno caseiro use a temperatura máxima, por 2 horas. Cubra o vidro com uma tampa de papel alumínio. Deixe esfriar. Depois aperte bem a tampa, para manter estéril.
Para coletar esporos você deve deixar um cogumelo ficar bem grande e abrir o chapéu. Escolha um bom exemplar e deixe-o passar do tempo ideal de coleta. O chapéu se
abre e comumente começa até a inverter as bordas. Essa é a hora. Limpe muito bem as mãos e esterilize uma tesoura. Colete o cogumelo. Com a tesoura, corte o caule o
mais próximo possível do chapéu. Pegue o chapéu e coloque no vidro estéril. Tampe e deixe em um lugar escuro por dois dias. O resultado deve ser um print púrpura, quase preto de tão escuro. Se você usou um cogumelo grande, tipo 4 a 5 cm de diâmetro, um print bem escuro dá para fazer 50 seringas novas. O vidro fica suado. Seque-o em um local protegido da luz por uns dias, com a tampa frouxa. De preferência use dissecante. Após o vidro ficar seco, feche bem a tampa e vede com fita ou durex. Um print conservado seco, em temperatura amena e ao abrigo da luz pode durar mais de
um ano.
Para ter certeza de que tem esporos viáveis colete prints de vários cogumelos, talvez uns dez, de vários bolos, em vários estágios da cultura. Na hora de preparar as
seringas partes desses prints podem ser misturadas.
As seringas devem ser preparadas em condições estéreis, com água idem. Raspe os esporos do vidro onde está o vidro, com um faca ou cabo de talher, jogue em um
outro vidro e ponha água na quantidade planejada. Seringas caseiras não duram muito tempo. O melhor é prepará-las até 1 dia antes de começar a nova cultura.
O caule e o chapéu do cogumelo usado para tirar prints podem ser secos. Só não serão tão potentes quanto os exemplares coletados na idade ideal.