laranja canastra

Fruta Dragão

Pitaya (Hylocereus undatus (Haw)(Pitahaya)) ou fruta do dragão assim denominada pela semelhança com as escamas características da figura do dragão, tem suas flores consideradas as mais belas do mundo e é nativa do México, América Central e da América do Sul.

Essa cactácea nativa dos Andes foi levada pelos holandeses e franceses para a Ásia, onde é hoje largamente cultivada em Taiwan, Vietnam, Tailândia, Filipinas, Sri Lanka, e Malásia. É também encontrada em Okinawa, Hawai, Israel, Norte da Austrália e Sul da China. Existem três variedades, todas com a pele folhosa:

Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa

Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa

Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela

A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo

A semente da fruta do dragão contém 50% de ácidos graxos essenciais, ou seja, 48% de ácido linoléico (C18:2) e 1,5% de ácido linolênico (C18: 3). Assim, a fruta do dragão tem potencial para uso como fonte de ingredientes funcionais para proporcionar nutrientes que podem prevenir doenças relacionadas à nutrição e melhorar a saúde física/mental e o bem-estar dos consumidores.

Os frutos da Pitaya são ricos em vitaminas, fósforo e oligossárideos que auxiliam o processo digestivo e previne o câncer de cólon e diabetes. Ajuda, também, a neutralizar substâncias tóxicas (metais pesados), reduz os níveis de colesterol e a hipertensão.

Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como sucos.

Seu gosto lembra um pouco o do melão e apesar de sua aparência chamativa, o paladar é suave. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais. Trabalhos recentes publicado no Journal Food Chemisry (2010) estudou as propriedades prébioticas dos açúcares (oligossacarídeos) presentes na pitaya. Os prebióticos são oligossacarídeos não digestíveis que afetam beneficamente o hospedeiro por estimularem o crescimento e/ou atividade de um ou de um número limitado de bactérias no cólon intestinal, melhorando assim saúde do indivíduo.

Lembrando que existem mais de 100 milhões de neurônios em nosso intestino tentando progredir na sua neurogênese.

Os oligossacáridos da Pitaya apresentaram propriedades prebióticas, que incluiu a resistência à condições de ácido no estômago humano, a resistência parcial a amilase presente na saliva humana e a capacidade de estimular o crescimento de lactobacilos e bifidobactérias, bactérias benéficas que protegem contra o risco de câncer cólon retal e outras doenças. Assim, a pitaya é uma fonte potencial de prebióticos que pode ser utilizada como ingrediente em alimentos funcionais e produtos nutracêuticos.

Mirtilo(Blueberry)

Os frutos de mirtilo, também conhecido como blueberry, são classificados como uma das frutas frescas mais ricas em antioxidantes já estudadas, tendo um conteúdo elevado de polifenois tanto na casca quanto na polpa.

A alta capacidade antioxidante encontrada nesta fruta atua na neutralização dos radicais livres, moléculas instáveis que estão ligadas ao aparecimento de um grande número de doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares e o câncer.

O mirtilo é nátivo da América do Norte, Estados Unidos e Canadá, onde é denominado Blueberry, onde se produz e se consome cerca de 90 % do mirtilo do Mundo, a altos preços. Os solos mais apropriados são aqueles q tem boa drenagem, com boa capacidade de retenção de água e preseça de matéria orgânica. Em geral, os solos ácidos, com ph até 5,5 tem se mostrado melhores para o desenvolvimento das plantas. Estas seriam as melhores condições para mirtilo, embora basicamente em qualquer tipo de solo, pode-se fazer compensações p/ criar condições favoráveis a cultura, como por exemplo erguer camaleão para solos muito argilosos ou mal drenados, incorporar serragem, restos de folhas, humus para aumentar a matéria orgânica.

O mundo magico eh aqui!

Queijo Minas Serra da Canastra(Ative seu sistema imunológico)

O Queijo Canastra é um tipo de queijo brasileiro, de origem e produção de Minas Gerais, na região da Serra da Canastra. Produzido há mais de duzentos anos, ele é primo distante do queijo da Serra da Estrela, de Portugal, trazido pelos imigrantes da época do Ciclo do Ouro. O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Serra da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado. Desde maio de 2008 o queijo canastra é patrimônio cultural imaterial brasileiro, título concedido pelo IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Antigamente, devido à precariedade dos transportes, o queijo ficava até 40 dias nas prateleiras dos produtores para depois sair em carros de bois ou no lombo de burros e cavalos para a distribuição. Hoje, o consumo é mais rápido e por isso pouca gente chega a apreciá-lo no ponto certo de maturação.

O pingo

O pingo é recolhido à noite, logo após a fabricação do canastra. “Durante a noite, há a concentração de fungos, leveduras e bactérias benéficas ao processo de maturação do queijo que, junto com o sal, atuam como conservante e formam o pingo”, explica João Carlos.

Ingredientes

- 10 litros de leite (recém-chegado do curral)

- 3 ml de coalho (produto industrial que apressa a coagulação)

Modo de preparo

Mexa o leite e o coalho por cinco minutos sem parar e deixe descansar por uma hora e meia. Quando o leite estiver bem coalhado, use uma colher para quebrar a massa em gomos e tire o soro. Esprema a massa na forma e acrescente o sal. Em seguida, deixe a peça descansar o resto do dia. No começo da noite, vire a forma e deixe o sal para cima. É nesse momento que começa a coleta do pingo. O soro que resta do queijo vai se soltando devagar na bancada e forma um fio de água que cai no ralo e pinga na bacia.

Para produzir um queijo do tamanho tradicional, com peso de cerca de 1 kg e 300 g, são utilizados aproximadamente dez litros de leite.

Depois da ordenha, o leite é colocado em um tanques onde recebe o coalho e o “pingo”, uma espécie de fermento líquido, extraído da produção do dia anterior. Depois de algum tempo, o leite talha e é retirado em porções de massa que são espremidas manualmente e colocadas em moldes redondos. Por cima da massa cuidadosamente compactada, vai o sal grosso. Por baixo da forma, o soro escorre finalizando um processo que dura 24 horas. Só então o queijo sai dos moldes e vai para uma prateleira arejada. Com exceção da ordenha, todo o ritual acontece na chamada “casa de queijo”.

No processamento emprega-se o ?pingo?, um fermento natural obtido durante a etapa de salga do queijo. Em alguns tipos de queijos artesanais, Enterococcus é apontado como o gênero predominante. Estudos mostram que as enterocinas produzidas a partir destas bactérias possuem alta especificidade contra vários microrganismos, entre eles a Listeria spp. Entretanto, a atuação de espécies de enterococos como agente etiológico de infecção humanas também é conhecida. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a adequação de amostras de queijo Minas Serra da Canastra comercializados em estabelecimentos varejista na cidade de Araras-SP, a padrões de qualidade; isolar e identificar espécies de enterococos provenientes das amostra; avaliar o espectro de atividade antimicrobiana dos isolados frente a linhagens de Listeria monocytogenes, Bacillus cereus e Staphylococcus aureus, e avaliar a ocorrência de fatores de virulência e resistência a antimicrobianos dos isolados e identificados como Enterococcus. Foram analisados vinte e sete amostras de queijo Serra da Canastra, para determinação de: Coliformes termotolerantes, estafilococos coagulase positiva, Salmonella e Listeria monocytogenes, conforme ?

Queijo Serra da Estrela remonta ao séc. XII é o mais antigo dos queijos Português e dos mais afamados de todo o Mundo. Esteve presente nas mesas reais e foi mesmo evocado por Gil Vicente no séc. XVI.

A Serra da Estrela serve de pasto às ovelhas das raças "Serra da Estrela" ou "Churra Mondegueira", que são consideradas como as de melhor aptidão leiteira. Para que o queijo atinja a qualidade desejada deve ser feito sempre da mesma ordenha. Actualmente, o fabrico do queijo e seu ritual são feitos de forma tradicional, como há centenas de anos. Os pastores saem com o gado de manhã e regressam ao fim da tarde. Mulheres e filhas fazem o queijo de acordo com as técnicas que as suas antecessoras lhes legaram. O pastor deve escolher cuidadosamente o pasto das suas ovelhas, pois certas ervas dão mau gosto ao leite. Todos os dias o pastor ordenha as ovelhas ao cair da noite, após o que a sua mulher prepara o leite para fazer o queijo.

DOP, vulgarmente chamado Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela.

As ovelhas pastam livres, ou seja, não são alimentadas com ração. Produzido no Inverno, o êxito depende da temperatura das mãos das mulheres que o fabricavam nas frias casas de granito típicas da arquitectura da região. O leite é coalhado quando entra em contato com sal e a planta flor do cardo, nativa da região.1 O soro é retirado com a prensa e salga manual do coalho.1 O tempo de cura dura cerca de 60 dias a 120 dias em câmaras com temperaturas e umidas controladas.1 O peso varia entre 0.7kg e 1.5kg.