CRÉDITOS DE CARBONO
O lançamento de gases de efeito estufa gerados pela combustão de fontes energéticas fósseis, emissão de metano por aterros e gases de indústrias químicas na atmosfera têm impacto negativo para o cenário de mudanças climáticas. Do ponto de vista ambiental, evitar este tipo de emissão é uma ação cada vez mais desejável.
A utilização de uma fonte renovável, como o biometano proveniente do biogás, para substituir uma fonte energética de origem fóssil é uma prática que vem crescendo. De acordo com o Protocolo de Kyoto, a redução de emissões pode ser incentivada pelos países desenvolvidos por meio de um projeto avaliado segundo as metodologias aprovadas pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), transformando as toneladas de CO2 não despejadas na atmosfera em créditos de carbono.
A Biolatina Energias Renováveis se inseriu neste cenário como uma empresa nascida com foco na produção sustentável de energia.
MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
O esforço internacional para estabilizar o clima do planeta reduzindo as emissões de gases estufa (CO2 - dióxido de carbono; CH4 - metano; N2O – óxido nitroso, HFCs – hidro-fluor-carbonos; PCFs – perfluor-carbonos e SF6 – hexafluoreto de enxofre – regulados pelo Protocolo de Quioto) criou obrigações para os países industrializados e alguns mecanismos de facilitação do cumprimento destas obrigações. Ao Brasil interessa o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL, ou CDM na sigla em inglês), pelo qual os países industrializados podem adquirir Créditos de Reduções de Emissão (CREs) de gases de efeito estufa adquiridos em projetos implantados em países em desenvolvimento. O MDL facilita aos países industrializados a atingir suas metas ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento sustentável dos menos industrializados.
Os projetos que podem gerar CREs comercializáveis no âmbito do MDL são aqueles que reduzem a emissão ou capturam gases de efeito estufa, mas enfrentam barreiras para sua implementação. Isto devido ao propósito do MDL ser o de viabilizar projetos que, de outra maneira, não seriam implantados em diversos setores.
Agricultura: mudanças de uso do solo, aflorestamento e reflorestamento, geração de energia pela queima ou biodigestão de resíduos agrícolas.
Energia: energia renovável, melhoria da eficiência energética, substituição de combustíveis, co-geração.
Indústria: manufatura, indústria química, construção civil, siderurgia, metalurgia, redução de emissão de SF6 (hexafluoreto de enxofre) e HFCs (hidro-flúor-carbonos), emissões fugitivas, uso de solventes, entre outras.
Manejo de resíduos: captura das emissões de metano de aterros sanitários para geração de energia ou apenas destruição, geração de energia com resíduos sólidos e líquidos.
Mineração: emissões fugitivas da mineração (minas de carvão)
Transporte: substituição de combustíveis fósseis por renováveis, minimização de transporte e distribuição e adoção de motores mais eficientes.