Gracilaria confervoides - Agar-Agar
As macroalgas marinhas, a Rhodopyceae e a Gracilaria verrucosa são algas vermelhas que produzem o agar-agar. As algas, complexos seres plurucelulares, possuem verdadeiras barreiras tóxicas para sua defesa dos predadores. A Reniera Mucosa, cuja atividade cióxica (capacidade de interromper a multiplicação celular) poderá não só aplicar-se aos tratamentos de tumores humanos, como no campo imunológico.
A algas marinhas são usadas para diversos fins:
– alimentação;
– extração de ficoloides (carragenas);
– ação antibacteriana;
– extração de compostos com ação anti-virica;
– biofertilizantes.
As algas constituem um potencial mineral e vitaminado, são pobres em lipídios, características essenciais para o regime de emagrecimento.
São ricas em fibras alimentares, o que facilita a flora intestinal, baixa taxa de colesterol no sangue alem de reduzir algumas infecções.
A riqueza das algas
– riquíssima em iodo (percussor da tiroxina)
– vitaminas A, B, C, B1, B2, B6 e B12
– sais minerais
– spirulina - oligoelementos, sais minerais, proteínas e aminoácidos.
– 35% glicídios
– 5% lipídios
– quase não contém celulose
Agar-Agar
Não se trata propriamente de uma alga, mas de um subproduto obtido principalmente das espécies: gelidium corneum, gelidium sesquipedale e pterocladia capillacea, que por isso também se denominam por algas agaríferas. O Agar-agar é uma mistura de polissacarídeos complexos, basicamente agarosos (polímero de galactose sem enxofre) e agaropectina (formada por galactose e ácido urónico esterificados com ácido sulfúrico).
Caracteriza-se por não ser deteriorável pelos ácidos gástricos nem absorvível, fatores que a fazem ideal como complemento para correção da prisão de ventre, proteção da mucosa gástrica e regulação do trânsito intestinal.
O Agar-agar é muito utilizado na fabricação de geléias, produtos de confeitaria, gelados, xaropes, maioneses e queijos, sendo o produto responsável pela consistência mole, mas suficientemente firme, que apresentam.
A melhor forma de aproveitar as qualidades nutritivas das algas consistiria em tomá-las cruas, com prévio molho, de meia hora aproximadamente, e incorporá-las às saladas. Também se pode realizar uma ótima sobremesa, tendo por líquido de base os sumos naturais, ao quais são cozidos com o Agar-agar (deixado de molho até quase ficar dissolvido na água) até que este e o sumo constituam uma só massa. Por fim, despeja-se este produto final sobre frutas cortadas em pedaços, e deixa-se arrefecer. Obter-se-á assim uma boa sobremesa, com elevado valor nutritivo.
GRACILÁRIA PÓ – Agar agar
NOME CIENTÍFICO: Gracilária confervoides L. Greville
NOME POPULAR: Gracilária, no Brasil
FAMÍLIA BOTÂNICA: Gracilariaceae.
HISTÓRICO
O gênero Gracilaria apresenta um número muito amplo de espécies, acima de 100, onde dentre estas destacamos a espécie Gracilaria confervoides L. Greville, citada nas edições das Farmacopéias Brasileiras como uma das espécies pela qual pode ser extraído o Agar Agar, o qual é processado um método de purificação de mucilagem.
Este gênero é caracterizado por algas vermelhas filiformes, formadas de cordões cilíndricos de cor vermelho-alaranjada podendo alcançar de 30 a 50 cm de comprimento.
A cor e a textura firme dos seus filamentos são adaptáveis a numerosas utilizações alimentares, sendo que são ricas em fibras, proteínas, vitaminas e sais minerais.
Os asiáticos consomem Gracilarias frescas (ogonori) em saladas, secas ou como geléias produzidas a partir de folhas reduzidas a pó.
Princípios ativos:
Macroelementos: cálcio, fósforo;
Microelementos: cádmio, chumbo, mercúrio, estrôncio, cromo, níquel, cobalto, cobre, ferro e iodo;
Aminoácidos Essenciais: arginina, histidina, isoleucina, leucina, licina, metionina, fenilalanina, treonina, valina e alanina;
Vitaminas: A, C, B1, B2, B12 e ácido fólico; Mucilagens: agarose e agaropectina.