1. O evento

Contextualizando:

A ciência teve seu início na Grécia, de forma especulativa. Com o passar do tempo e a utilização de métodos mais práticos, a ciência moderna foi se moldando e seus conhecimentos e os resultados proporcionaram mudanças tão rápidas que impressionam até os dias atuais. Inicialmente a burguesia e as classes políticas foram as mais favorecidas pelos resultados da ciência e só posteriormente surgiram as sociedades e academias científicas, as sociedades culturais e as universidades. No Brasil, apesar de toda dificuldade financeira e falta de apoio, as práticas científicas se concentram nas instituições públicas, sobretudo nas universidades, demais instituições de ensino e institutos de pesquisa.

Dentre os grandes cientistas brasileiros, destacam-se o médico Oswaldo Cruz, principal responsável pelo fim da febre amarela, da varíola e da peste bubônica no país; o também médico Carlos Chagas que além de descobrir o protozoário do mal de Chagas, fez importantes descobertas sobre a malária; o físico e matemático curitibano César Lattes, que entre outras pesquisas, descobriu a partícula ‘méson pi’; e o médico Vital Brasil, que desenvolveu o soro antiofídico.

Atualmente, as mulheres brasileiras também têm destaque internacional na área científica, como a astrônoma Duilia de Mello, que descobriu a maior galáxia espiral já conhecida; a também astrônoma Thaisa Bergmann que estuda buracos negros supermassivos; a bióloga Suzana Herculano-Houzel, cujas pesquisas na área de neurociência têm grande relevância, como ser a primeira pessoa a conseguir a contagem precisa dos neurônios humanos; a arqueóloga Niède Guidon, cujas descobertas mudaram a visão da chegada dos seres humanos no continente americano e a médica Celina Turchi Martelli, que descobriu a relação entre o vírus Zica e a microcefalia e em 2016 ficou entre os 10 cientistas mais importantes do ano na renomada classificação da revista Nature.

Estamos vivendo um momento de forte desafio e enfrentamento negativista à ciência, mas a experiência evidencia que a única forma de resolver esta pandemia é através do conhecimento real e concreto. Por isso, centenas de cientistas estão se desdobrando em muitas universidades e instituições de pesquisa para prevenir e remediar esta situação de maneira segura e acessível à toda população, com destaque à Fundação Oswaldo Cruz e ao Instituto Butantan, no Brasil.

Considerando esse cenário, o Campus Curitiba do IFPR propõe como tema do I Seminário de Produção Científica do Instituto Federal do Paraná (SeCIF) - Campus Curitiba: “Eu acredito na ciência”.

Convidamos você para apresentar seus projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação e participar ativamente das atividades previstas.



Os seguintes Eixos Tecnológicos são contemplados:

1. Ambiente, Saúde e Segurança;

2. Apoio Educacional;

3. Controle e Processos Industriais;

4. Gestão e Negócios; Hospitalidade e Lazer;

5. Informação e Comunicação;

6. Infraestrutura;

7. Produção Cultural e Design.