ANTENA YAGI APONTADA PARA CIMA

INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO - IAE - CONVÊNIO 2002-2012

PROFESSOR ANGELO ANTONIO LEITHOLD (IAE - FIES), PROFESSOR ONEIDE JOSÉ PEREIRA (INPE-FIES)

Antenas Experiências

Angelo Antonio Leithold py5aal

(c) py5aal No Campus de Pesquisas Geofísicas Major Edsel de Freitas Coutinho foi realizado entre 2007 e 2010 convênio visando o estudo da Ionosfera. Durante as pesquisas foram encontrados alguns problemas gerados por ruídos laterais. Era necessária recepção de sinais provindos diretamente de cima, e os sinais laterais atrapalhavam bastante. Assim, estudando a teoria de Yagi-Uda, chegou-se à conclusão de que uma antena direcional apontada para cima resultaria num substancial aumento da qualidade das recepções dos ruídos de fundo e principalmente sinais provindos da Ionosfera imediatamente acima da região. Foi observado que quanto mais próximo o refletor do solo menor era a influência do elemento parasita. A Yagi dois elementos foi levantada e deixada a uma certa distância da terra. A partir de 0,6 de 1/4 de onda começou a melhora da recepção dos sinais provindos diretamente de cima.

Histórico

Anteriormente (A partir de 1997) foram realizados testes com radioamadores e os experimentos da época foram aproveitados. Os amadores eram o PP5NB Neri e o PY5ZG o Edemar (Verificando com o PP5NB, via VHF na repetidora 146640 de Curitiba) em 7.052 kHz em 1997, 1998, 1999 e 2000, observou-se que havia diferença real de melhora dos sinais transmitidos e recebidos, cerca de 3 dB em relação ao dipolo. Após as experiências com PP5NB e PY5ZG, foram repetidos os mesmos testes com o PY5ZX Lazzaris, que também confirmou a melhora de sinais de transmissão e recepção na faixa de 40 metros.

py5aal (c) A partir de 2000, foram repetidos testes com o PY5DKW Dilmar que foi mais além, pois, ao invés de utilizar uma antena dipolo com refletor embaixo, utilizou uma Delta-loop, que na frequência de sintonia do sistema irradiante obteve resultados muito significativos (Diferença de 5 dB em relação ao dipolo convencional).

Conclusão

Py5aal (c) As antenas com refletores embaixo, cujo dispositivo esteja a certa distância do solo (A partir de 0,6 de comprimentos de onda começam aparecer diferenças significativas na transmissão e recepção) funcionam sim, mas há que se tomar o cuidado de montá-las a uma distância razoável do chão (terra).

(c) py5aal Informações a respeito do porquê de tais efeitos sobre antenas estão detalhadas em:

(http://sites.google.com/site/eletromagnetismopy5aal/home). Embora necessite conhecimento de matemática superior, os fenômenos juntamente com toda a teoria estão bem claros a respeito e confirmados na prática. Nas figuras embaixo estão os resultados obtidos de quatro anos de experimentos. Os gráficos obtidos são práticos, e estão de acordo com as soluções teóricas encontradas para uma altura de 1/4 de onda do solo.

A figura acima mostra como montar a antena, não se pode esquecer que o refletor deve estar a uma certa distância do solo, em torno de 1/4 de onda. Na figura embaixo estão representado dois gráficos elaborados na época dos experimentos.

Embaixo está uma tabela que resume a montagem:

Licença Creative Commons 04 de novembro de 2007 às 21:30. O trabalho será atualizado, alterado ou eliminado da forma em que o autor determinar, a qualquer tempo, sem prejuízo para si, para mais informações clique no ícone abaixo.

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Uma curiosidade:

A minha primeira publicação sobre a antena com refletor embaixo foi postada na Internet em meados de 1995, em 97 os testes práticos e a teoria foram postos à prova. O site foi atualizado em 1999 após terminadas as experiências com radioamadores, de lá até a atualidade estava no ar sem atualizações no endereço:

http://www.angeloleithold.hpg.com.br/ciencia_e_educacao/6/index_pri_1.html.

a página foi migrada para http://www.oocities.org/projeto_antena_py5aal/dipolo_refletor.html mas foi descontinuada em 2009. Também foi salva parte da página em https://sites.google.com/site/angeloleitholdpy5aal/home/mapa-geral/professor-ngelo-antnio-leithold/primeiros-anos/antena-refletor-embaixo, e também publicado em http://www.oocities.org/antenna_yagi_py5aal/. Ou seja, para sobreviver, o artigo teve que ser publicado em diversos endereços.

Em 2005 Pedro Daniel Santos Carvalho de Almeida em sua Iniciação Científica que tratou dos ESTUDOS COMPARATIVOS DE SIMULAÇÕES NUMÉRICAS E ANÁLISES DE DADOS DE PERFIS DE DENSIDADES ELETRÔNICAS PARA A REGIÃO BRASILEIRA do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais usou os dados do endereço acima como uma das referências bibliográficas, portanto, é totalmente irrefletida e infundada a análise feita por amadores que criticam tal sistema sem dados conclusivos sobre tais experimentos:

http://mtc-m16.sid.inpe.br/rep/sid.inpe.br/mtc-m16@80/2006/08.11.18.06?mirror=sid.inpe.br/banon/2003/08.15.17.40.18&metadatarepository=sid.inpe.br/mtc-m16@80/2006/08.11.18.06.14

http://mtc-m16.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m16%4080/2006/08.11.18.06/doc/Pedro%20Daniel%20Almeida.pdf

Das pesquisas advindas da antena apontada para cima, notadamente o estudo da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, foi o que rendeu os melhores resultados, e a partir deste primeiro trabalho foram executados outros.

Um trabalho interessantíssimo sobre a AMAS foi apresentado nos Anais XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Natal, Brasil, 25-30 abril 2009, INPE, p. 1935-1941, onde se descreveu o Comportamento do sensor de estrelas a bordo do satélite CBERS-2B na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) cujos autores foram os pesquisadores Jeferson de Souza Arcanjo e Nuno Cesar da Rocha Ferreira do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. A publicação está no endereço:

http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/11.17.17.10/doc/1935-1941.pdf