hunting
Caça
Página dedicada a actividades
sob alçada de Santo Huberto
Dia Nacional dos Caçadores pelo Ambiente - 14 de Maio
Links
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- Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral
- Associação de Caçadores e Pescadores de Avanca
- Federação de Caçadores do Algarve
- Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça
- Clube de Monteiros do Norte
- Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça
- Clubes sem Site Oficial
- Clube de Caçadores de Matosinhos
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- Partridge
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- Les Oiseaux de Portugal
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- Portugal Hunting
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Cães e outros Animais
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Organismos Científicos ou de Protecção da Natureza
Parques e Vida Selvagem
Os Mandamentos do Caçador
- O verdadeiro Caçador (digno desse nome) é o maior amante e protector da Natureza.
- Caça é sinónimo de ordenamento. O chamado Terreno Livre é coisa do passado. A Humanidade não pode fugir às suas responsabilidades sobre os efeitos nocivos daquilo a que erradamente dá o nome de Civilização.
- Não podemos confundir amantes da Natureza com fundamentalistas anti-caça, que quando comem carne, não o fazem com o respeito e conhecimento do que está em causa que qualquer caçador tem, já que a mandaram matar por outros.
- O Homem é um ser predador, porque se alimenta de vida. Até os vegetarianos são matadores... de plantinhas. Os Caçadores e os Pescadores reconhecem essa condição, racionalizando-a com vista a preservação do equilíbrio ecológico.
O Tempo
A Lebre
A lebre cumum, ou lebre europeia (Lepus europaeus) é um das espécies cinegéticas predilectas dos caçadores portugueses. Prefere os terrenos abertos, planos e pouco arborizados, sendo por isso mais frequente nas planícies alentejanas, embora esteja espalhada um pouco por todo o país.
Links mais Importantes:
- A Lebre na Wikipedia
- A Lebre no Animal Diversity.Edu
- A Lebre no Arkive.Org
- A Lebre na Wikipedia Inglesa
- A lebre na Popgen.Unimaas.NL
- A Lebre no Biopix.Com
- A Lebre no TheWebsiteofEverything.Com
- A Lebre no Answers.Com
O Epagneul Breton
Tipo de Pêlo
Tem um pêlo exterior e um pêlo interior. No corpo, o pêlo exterior tem um comprimento médio, liso ou ligeiramente ondulado, mas nunca encaracolado, e é facilmente distinguível do pêlo interior que é curto, suave e denso. A quantidade deste está directamente relacionada com a época do ano em que se está.
Estes dois tipos de pêlo, servem de excelente protector contra a chuva, contra as temperaturas quer muito altas quer muito baixas. O pêlo é tudo ele cintilante transparecendo boa saúde. Todas estas cores e combinações são aceitáveis: Branco e laranja, branco e castanho, branco e preto. Tricolor: branco, laranja e preto, ou branco, laranja e castanho.
Temperamento
Companheiro leal e obediente, equilibrado, simpático, rústico, grande franqueza e doçura, ardente na caça, sociável com os seus congéneres pelo que nunca causará problemas durante os passeios, inteligente, adestrável, facilmente adaptável a diferentes circunstâncias, educado, muito dócil, expansivo e brincalhão, é o companheiro ideal.
Contudo, se for sujeito a meios violentos pode ficar muito tímido e reservado, nunca procurará a luta ainda que saiba manter a sua dignidade, sabe transmitir a sua alegria de viver, o seu desportivismo e o seu temperamento activo a toda a família, pois a sua capacidade de comunicação não tem limites.
Tem uma grande fama entre os caçadores, mas também tem vindo a ganhá-la entre os cães de companhia mais apreciados devido à sua fácil adaptação à vida em apartamento, ao seu tamanho, doçura para com as crianças, e a sua fidelidade para com o dono.
Introdução
A origem desta raça é muito discutida e polémica e o cerne da questão centra-se em dar-lhe ou não origem espanhola.
A origem desta raça já foi portanto muito discutida mas nunca se chegou a algo conclusivo e definitivo. De facto, alguns defendem que a raça não tem nada a ver com os cães existentes na Península Ibérica e teria portanto formação autóctone francesa definida como “Spaniel”, não porque provinha de Espanha mas porque deriva do verbo francês “espanir”, que designa agachar-se, esconder-se, acção típica desta raça quando se aproxima da caça. Por outro lado, há quem defenda que a raça vem exactamente do cruzamento do Setter branco e laranja com cães franceses desconhecidos.
O que é ponto assente para todos é que o Epagneul Bretão é das raças mais apreciadas em todo o mundo e foi em 1896 que se apresentou, na capital francesa, o primeiro exemplar da raça. Só mais tarde foi reconhecido, em 1938, o que vem demonstrar as várias vicissitudes por que esta raça passou.
O Epagneul Bretão é um caçador por excelência, com aptidão especial para a narceja, perdiz, codorniz e lebre. Apresenta ainda qualidades naturais para caçar a galinhola. É extremamente resistente ao frio e à humidade e infatigável na caça.
É o único spaniel no mundo que aponta caça. Trata-se de um óptimo cão de galinholas e que também recupera aves selvagens. Assim, pode ser spaniel de tamanho mas a sua função é de pointer.
Descrição
Cão elegante e vivo, muito vigoroso, com substância, de expressão inteligente. O comprimento de corpo é igual à altura do garrote. Peito a descer totalmente ao nível do cotovelo. relativamente à cabeça, as proporções ideias são: Crânio - 12 cm; Chanfro - 8 cm. O crânio é arredondado, tanto de frente como de perfil. Visto de cima, as paredes laterais são igualmente arredondadas. As linhas crânio-faciais são paralelas ou ligeiramente divergentes. O stop tem uma depressão bastante acentuada.
O nariz tem uma cor mais escura que o corpo; é aguçado de comprimento médio. Narinas bem abertas, permitem-lhe farejar mais facilmente. O chanfro é direito, mais curto que o grande eixo do crânio. Os lábios são finos e bastante salientes; o lábio superior ultrapassa ligeiramente o inferior.
A dentição é completa, articulada em tesoura. Os olhos são bastante redondos, dispostos horizontalmente. Cor de harmonia com o nariz e manto. Expressão desperta e viva. Os orelhas possuem uma implantação alta, de forma triangular, ligeiramente arredondadas na extremidade, bem guarnecidas de pelos ondulados. O pescoço tem um comprimento médio, bem afastado das espáduas. As rótulas são sólidas e têm uma franja que se estende até metade da coxa. Pele fina, macia e bastante lassa, mas não formando papadas. Os pés são fortes, relativamente pequenos, providos de almofadas espessas. Os membros parecem desproporcionais relativamente ao corpo. Relativamente ao corpo, a Linha Superior é Direita e bem marcada.
O dorso é curto e direito. Os rins são curtos largos e sólidos, de 8 a 10 cms de comprimento aproximadamente. A garupa é muito ligeiramente inclinada. O peito é largo, lados bem marcados, bem desenvolvido para trás. O ventre e a linha inferior são normalmente subidos sem ser em excesso. A cauda é direita ou ligeiramente caída com comprimento de 10 cms no máximo.
Alguns exemplares nascem sem cauda. Relativamente aos membros anteriores, os ombros são oblíquos e musculosos. Braço ossudo e musculoso. Antebraço muito recto. Metacarpo ligeiramente oblíquo, fino e musculoso. No que concerne aos membros posteriores as coxas são largas e muito musculosas. Curvilhão na mesma vertical da ponta da nádega.
Observações
Relativamente à saúde, e devido à sua rusticidade não exige cuidados especiais, exceptuando-se a vigilância que deve ser efectuada ao nível dos ouvidos, onde a cera e os pêlos podem causar infecções e otites. Mas se o cão se passeia habitualmente pelo campo há ainda que ter em conta o potencial perigo representado pelos parasitas que eventualmente se podem alojar no ouvido.
Relativamente a banhos serão necessários com uma regularidade anual, no caso de não ser cão de exposição, e a escovagem do pêlo deve ser realizada semanalmente.
Os cachorros dependem do leite materno para obterem os anticorpos que necessitam, e aproximadamente duas semanas após serem desmamados denota-se um decréscimo da sua imunidade natural. Assim, não deve descurar este aspecto e levar o animal ao veterinário de modo a que seja realizado um check-up e se planeie o calendário de vacinação do animal. No caso de verificar uma diminuição de apetite, vómitos, diarreia ou tosse, deve avisar de imediato o seu veterinário.
O exercício físico constitui um elemento essencial no desenvolvimento psicológico e físico do seu Epagneul Bretão. Tal atenção deve ser redobrada no caso do animal ficar sozinho o dia inteiro enquanto o dono está ausente. Assim, deve ajudá-lo a ultrapassar este problema através de um passeio diário, ou mesmo brincando vivamente com ele.
Se puder despender de mais tempo, pode sempre correr ou andar de bicicleta acompanhado pelo seu cão. Mas atenção, tenha sempre em conta a sua idade, porque não queremos exagerar e tal como acontece consigo próprio(a) antes de praticar algum desporto deve sempre lembrar-se de o ajudar na parte do aquecimento muscular, evitando assim alguma lesão.
Bastará brincar um pouco com ele de um modo suave e ele ficará pronto! Se o levar preso por uma trela deve ter o cuidado de que esta seja suficientemente grande de modo a que o cão posso correr e saltar livremente.
Mas se a sua ideia é ir para fora uns dias, e se puder levá-lo consigo mas tem receio dele não gostar do “passeio”, não se preocupe porque ele adorará acompanhá-lo até porque a sua alma de nómada assim o impulsiona. Adoram ir à rua, passear, viajar! Mas acima de tudo o que eles gostam é de estar com os donos. Se, apesar de tudo chegar à conclusão que não o pode levar, então a primeira coisa a fazer é tentar deixá-lo com os seus familiares e amigos. Não se esqueça de lhes indicar os horários de alimentação, a hora a que está habituado a ir à rua, e por último, mas não menos importante, o seu contacto para as emergências. Se não for possível tal solução, então terá de procurar um BOM hotel para cães.
O treino deste cão é moroso, mas vale a pena porque os resultados são excelentes. Escolha um lugar calmo, sem outros animais ou pessoas que possam perturbar a concentração necessária. As lições devem ser curtas e alegres.
Ah, a Caça! A comunhão com a Natureza e o ar livre, o convívio e a companhia, os momentos inesquecíveis!...