Georges Barrère

Georges Barrère (nascido em Bordeaux , 31 de outubro de 1876 - Nova York , 14 de junho de 1944) foi um flautista francês. Ele estudou no Conservatório de Paris com Henry Altès e Paul Taffanel, graduando-se com o premier em 1895. Ainda estudante, Barrère tocou a primeira flauta com o Folies-Bergère e nos Concertos de l'Opéra. Ele também foi primeiro flautista na Société Nationale e tocou na estréia de Prélude à l'Aprés-midi d'un faune de Debussy em dezembro de 1894. Em 1895, Taffanel ajudou Barrère a criar a Sociedade Moderna de Instrumentos de sopro, uma sociedade musical de câmara de sopro que foi responsável por cerca de 61 novas composições de 40 compositores europeus em seus primeiros 10 anos. Barrère foi nomeado terceira flauta dos Concertos Colonne em 1897 e promovido a primeira cadeira em 1902. A partir de 1900 ele também tocou a quarta flauta na Ópera de Paris e lecionou na Schola Cantorum.

Em 1905, Walter Damrosch, ansioso para adquirir músicos franceses de sopro, convidou Barrère para se tornar o principal flautista de sua Sinfônica de Nova York. Ele manteve essa posição - exceto por um ano de ausência e folhas curtas intermitentes - até 1928. Com sua flauta de prata, Barrère rapidamente revolucionou a flauta americana, substituindo as flautas de madeira e o pesado estilo alemão pelo francês mais leve, flexível e brilhante estilo. Na Primeira Guerra Mundial, a flauta de prata francesa se tornou o padrão nos Estados Unidos. Barrère foi um solista freqüente da New York Symphony, apresentando vários trabalhos, notadamente o Poema Griffes.(1919). De 1920 a 1928, a New York Symphony foi a orquestra residente na Instituição Chautauqua, no norte do Estado de Nova York. Depois de 1928, Barrère foi a primeira flauta, solista freqüente e regente assistente da Sinfonia de Chautauqua.

Além de seu trabalho de orquestra, Barrère logo começou a tocar recitais e concertos de câmara. Em 1906 ele formou o New York Symphony Wind Instruments Club, que evoluiu para o Barrère Ensemble. Ele apresentou o público de Nova York a muitas obras francesas, mas também trabalhou para cultivar um novo repertório americano. Em 1914, Barrère, o violoncelista Paul Kéfer, e o harpista Carlos Salzedo deram seu primeiro concerto como o Trio de Lutéce, e a organização que se tornaria a Barrere Little Symphony fez sua estréia no Carnegie Hall. Esta organização de treze homens tornou-se rapidamente permanente, dando alguns concertos em Nova York e excursionando pelo país, muitas vezes com o Ballet Intime de Adolph Bolm e o Ballet Pavley-Oukrainsky, ambos os ramos de Diaghilev.

Na década de 1930, Barrère fundou três conjuntos regulares: Barrère-Salzedo-Britt, com o harpista Carlos Salzedo e o violoncelista Horace Britt; o Concertino de Barrère-Britt, um quinteto de flauta, violino, viola, violoncelo e piano; e o Barrère Trio, com Britt e o pianista Jerome Rappaport. Particularmente com Barrère-Salzedo-Britt, a nova música era uma prioridade: ela estreou o Divertissement de Wallingford Riegger em 1933 e o Triplo Concerto de Bernard Wagenaar com Eugene Ormandy e a Philadelphia Orchestra em 1938.

Barrère comprou sua primeira Flauta Haynes em 1913 e se tornou um porta-voz proeminente para essa empresa. Em 1927 ele foi notícia com a aquisição de um ouro Haynes e novamente em 1935 com a compra de uma flauta de platina - a primeira nos Estados Unidos. Foi para esta flauta que Edgard Varèse escreveu Density 21.5 , que ele estreou em 1936 no Carnegie Hall. Durante a década de 1930, Barrère estreou várias outras peças: Trio para flauta, viola e violoncelo de Albert Roussel (1929), Suíte para flauta solo de Wallingford Riegger (1930) e sonata para flauta de Paul Hindemith (1936). Em 1934 ele foi nomeado cavaleiro da Legião de Honra.

Barrère foi a figura chave no estabelecimento da tradição dos sopros de madeira do Conservatório de Paris nos Estados Unidos. Como parte de seu contrato com a New York Symphony, ele lecionou no Institute of Musical Art. Em 1931 ele se juntou ao corpo docente da Juilliard Graduate School, onde fundou o programa ensemble de madeira. Barrère também ensinou em particular. Entre seus alunos mais notáveis ​​estavam Arthur Lora, William Kincaid, Meredith Willson, Carmim Coppola, Frances Blaisdell, Samuel Baron e Bernard Goldberg. Barrère editou os estudos de Altés e Berbiguier e publicou um conjunto de exercícios, The Flutist's Formulas .

Ouça Georges Barrère em 1941, tocando uma transcrição da peça de gamelão Lagu Ardja de Colin McPhee.

Fonte: O New York Flute Club

Bach, Flute Sonata in C Major. Flautista Georges Barrère

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