Artistas “AMARP RETRÔ 2023"
Artistas “AMARP RETRÔ 2023"
Patrícia Baretta
Sou formada em Licenciatura (2019) e Bacharelado (2020) em Artes Visuais pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e sou Pós Graduada em História da Arte pela Faculdade Unyleya (2022). Trabalho como professora, lecionando em escolas do Município de Farroupilha e também produzo no tempo livre.
Meus trabalhos giram em torno de várias linguagens, onde eu exploro minhas produções através da gravura, pintura, instalação, fotografia, vídeo arte, entre outros. Os temas das minhas produções também variam, conforme a linguagem e os principais temas que abordo são sobre o corpo e também sobre as xícaras.
Levanto questões sobre censura do corpo feminino, sobre corpos fora dos padrões de beleza, corpos gordos e os problemas e barreiras que enfrentam na sociedade através de fotografias e vídeoarte. Também faço produções de desenho e gravura sobre xícaras e bules de chá, e também trabalho em peças de porcelana com uma releitura contemporânea da técnica milenar japonesa de reparo, chamada "Kintsugi".
Já participei das exposições "Para além das zonas de sombra" (2019) no Centro de Cultura Henrique Ordovás Filho; da exposição virtual "Só-in-ter-venções" (2020) que ocorreu através do Instagram @so_in_ter_vencoes; da exposição virtual "Miniarte Verdade Virtual" (2020); da exposição "XIV Salão Campus 8 e 7⁰ Prêmio Koralle" (2021) que ocorreu no Centro de Cultura Henrique Ordovás Filho (do qual, ganhei o Prêmio de 2⁰ lugar com a obra intitulada "Polêmica!"); e também participei da exposição "Re(a)presentações Humanas" (2021) que ocorreu no Campus 8.
Juventino Dal Bó
Historiador, artista plástico, colecionador, professor e escritor. A casa em que Juventino cresceu, no interior de Bom Jesus, não tinha livros. Filho de serralheiro, não teve uma infância pobre, mas vivia-se a vida prática, voltada para o trabalho. Uma rara obra literária comprada pelo pai foi uma edição em capa dura de “Os Lusíadas”, de Camões, guardada com carinho especial na biblioteca do historiador. Seduzido por histórias épicas, Juventino contrariou a vontade do pai, que queria vê-lo engenheiro florestal, e foi cursar História, na UCS. Pertenceu a uma geração que teve na professora Loraine Slomp Giron (1937 - 202) uma referência para além da profissão. Mais do que o conteúdo, naqueles anos de Regime Militar, Loraine ensinava os alunos a serem questionadores e a viver o ambiente acadêmico com entusiasmo.
Foi, contudo, já graduado, ao especializar-se em História da América Latina, que Juventino teve o primeiro contato com a Escola dos Annales, uma corrente de historiadores franceses que valorizava fontes não documentais, com um olhar mais atento à vida privada como fonte de pesquisa.
Juventino ainda estava fisgado por essa abordagem quando começou a trabalhar no Museu Municipal, dando início a uma carreira de 30 anos como servidor municipal (além do próprio Museu, também dirigiria mais tarde o Arquivo Histórico João Spadari Adami). Além de ter acesso às casas das pessoas que guardavam a história em seus sótãos e porões, como museólogo fez parte de uma turma que ajudou a mudar a forma como Caxias olhava para si mesma.
Da atuação como museólogo para finalmente explorar a veia artística foi um caminho natural, que começou a trilhar treinando o traço nos convites artesanais para eventos relacionados ao Museu. Nos anos 1990 participou das primeiras exposições coletivas, até realizar a primeira individual, com 50 ilustrações e colagens em alusão a Frida Kahlo. Já nos anos 2000, firmou pé na colagem, com exposições inspiradas em caixas de memória – costume alemão de preservar a memória de casais com objetos utilizados no casamento, trazido para o Brasil com os imigrantes – e malas de viagem recheadas com objetos que criam viagens imaginadas.
Lurdi Blauth
Artista plástica, pesquisadora, professora Universidade Feevale (1974-2021), Novo Hamburgo, RS. Doutora em Artes Visuais, PPGAV, UFRGS/RS; Doutorado/sanduíche, na Université Pantheon-Sorbonne – Paris I, França; Associada à ANPAP – Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas; Membro do Conseil National Français des Arts Plastiques – CNFAP. Realiza curadoria de exposições; atua na pesquisa artística na área da gravura, fotografia, livros de artista, instalação, gravura alternativa e monos tóxica. Participa em exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais. Possui obras em acervos de museus no Brasil, Argentina, Espanha, Portugal, Polônia, Porto Rico, entre outros.
Mario Cladera
Mario Cladera, de nacionalidade alemã-uruguaia, nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1958 e reside em Porto Alegre desde 1978. Trabalhou no ateliê do escultor Vasco Prado e da gravurista e tapeceira Zorávia Bettiol, com a ceramista Argentina Martha Kearns. Em 1984 ingressa no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, quando foi aluno dos professores Cláudio Martins Costa, Carlos Tenius e Rose Lutzemberger entre outros.
Desde os anos 80 participou de quase duzentos eventos entre exposições coletivas, individuais, salões, curadorias, simpósios, palestra, cursos e leilões.
A partir de 1984 foi convidado a ministrar cursos em instituições como Centro Municipal de Cultura, Porto Alegre; Centro Integrado de Cultura, Florianópolis; Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade de Caxias do Sul; ministrar palestras; compor curadorias e supervisão de oficinas para a Prefeitura de Porto Alegre. Dedicou-se ininterruptamente ao ensino da escultura no seu ateliê de 1986 até 2007. Na estatuária pública comemorativa, produziu 23 obras entre bustos, hermas e figuras de corpo inteiro.
Leo Mathias
Leonardo Mathias, Leo Mathias, é escultor autodidata de diversos materiais, sendo eles granito, mármore, basalto, madeira, metais, concreto celular. Trabalha principalmente com a técnica do cinzelamento. Demonstrou desde a infância o gosto pela arte. Desenvolveu suas técnicas de escultura através do somatório de experiências na área de desenho artístico aliado à vastas horas na ajustagem metal mecânica, o que lhe proporcionou trabalhar em três dimensões dando vida a croquis, transformando a matéria inerte em esculturas. Realizou diversas exposições de suas obras: Ponto de Cultura Casa das Etnias, Caxias Plaza, Recreio da Juventude, San Pelegrino Shopping, Galeria Arte Quadros, Café Carême e Centro de Cultura Ordováz localizados em Caxias do Sul. L’américa Shopping em Bento Gonçalves. Usina do Gasômetro, Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul, Esporte Clube Internacional, Associação Chico Lisboa e Espaço Cultural Correios em Porto Alegre, Centro de Cultura Arno Michaelsen em Gramado, Clube Nacional de Artes Plásticas em Lisboa - Portugal, Carroussel du Louvre em Paris - França. Participou do 3º encontro de escultores em mármore corteccia em Camboriú – SC. Possui obras em diversas partes do mundo: Berlin – Alemanha, Auckland – Nova Zelândia, Montevideo – Uruguai, Santiago – Chile, Lisboa – Portugal, Paris – França. Busca inspiração para suas obras na natureza, seja ela da forma mais primitiva como mais complexa. Com um traço simples e contemporâneo demonstra a cada cinzelada a originalidade do ser. Busca a essência de uma maneira única, transmitindo sentimentos em suas peças.
Gabriela Stragliotto
Gabriela Stragliotto é uma artista gaúcha, natural de Galópolis, Caxias do Sul, que cresceu entre a região Sul e o interior do Mato Grosso. Vinda de família de agricultores, tem o trabalho marcado pela infância no interior. Suas pinturas são um meio através do qual ela revisita esses ambientes e os reorganiza em novos territórios, oníricos e simbólicos, que se assemelham a paisagens - espaços vastos e calmos que contradizem parte da experiência contemporânea.
Gabriela graduou-se em Comunicação Social na ESPM Sul, em Porto Alegre, e tem formação livre em artes visuais, com passagem pela Universidade de Artes de Londres, pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo e por grupos de pintura em Porto Alegre e São Paulo. Iniciou uma Especialização em Arte e Filosofia pela Puc Rio. Participou de exposições coletivas e foi selecionada em Salões de Artes Visuais em diferentes estados do Brasil. Em 2024 ganhou o premio honorífico no Salão de Artes Visuais de Vinhedo, São Paulo. Atualmente vive e trabalha entre Galópolis e São Paulo.
Marcelo Armani
Marcelo Armani é artista sonoro, técnico de som direto em projetos cinematográficos, compositor e músico improvisador eletroacústico. Sua trajetória artística se insere no campo da arte sonora, transitando por múltiplas linguagens com a produção de dispositivos híbridos, peças e instalações sonoras multicanais. Seu campo de pesquisa reside na ação escultórica do som, compondo texturas e camadas com o uso de novas tecnologias. Sua prática parte de processos experimentais num diálogo entre interfaces digitais e analógicas como ferramentas de manipulação e reedição de fragmentos sonoros captados em tempo real. Sua produção reside na ruptura com padrões tradicionais e na crítica constante aos modelos socioculturais como proposta de denúncia, crítica e reflexão do fomento de um sistema de estado de exclusão. O artista tem participado de mostras, conferências e residências artísticas no Brasil e no exterior.
Guilherme Lima
Gui Lima vive e trabalha em Pouso Alegre, produzindo principalmente fotografias e desenhos, onde a linguagem corporal é um elemento central. Seus trabalhos são normalmente construídos com escritas, desenhos, colagens, objetos cênicos e/ou pessoas e dialogam com a ficção, memórias pessoais da artista, e de uma maneira mais ampla, com a ideia de movimento.
Em junho de 2023 Gui Lima exibe na Galeria Gerd Bornheim em Caxias do Sul a exposição "Arte fantasiosa: uma sátira", cuja mensagem é questionar a autofagia no meio artístico observada pela exploração do artista pelo próprio meio artístico e pelo mercado da arte. Outros trabalhos importantes foram sua participação na semana de fotografia de Caxias do Sul em 2022, parcerias artísticas com coletivos de dança de São Paulo, com os quais produziu os trabalhos audiovisuais "Capitãs do Asfalto" e "Bikini o Filme"; destacam se também a auto performance registrada em fotografia "Um Dia eu Vivi" (2020) e o audiovisual "O mal invisível"(2020), sendo este selecionado pela Funarte no programa Respirarte de 2020.
Dionéia Balbinot
É artista visual, professora aposentada, pós graduada na espacialização de Educação e Arte pela Faculdades Integradas de Amparo (Amparo, São Paulo/SP, 2003) e formada em Licenciatura em Educação Artística (Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul/RS, 1989). Estuda e trabalha principalmente com a gravura, entre as variadas técnicas se destaca a litogravura e processos alternativos, com um trabalho de criação espontâneo e experimental.
Cristina Lisot
Trabalha de modo transversal entre as artes do espetáculo, as visuais e as ciências do corpo, dando as mãos a saberes, entre os campos, experimentando vocabulários desconhecidos. É bailarina, figurinista, artista têxtil e bioquímica, além de reunir diversas criações na produção vestível e de objetos, onde atua borrando as fronteiras entre artesanato, arte e design, reciclando materiais e buscando novo significado ao aplicá-los em diferentes contextos, unindo sua visão plástica à produção artesanal em pequena escala. Desenvolve projetos nas interfaces da moda, dança, teatro, saúde e cultura em geral. Iniciou sua carreira na dança contemporânea em 1998 e participou de várias oficinas e espetáculos a partir de então, tendo integrado o elenco da Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul, sempre contribuindo para a produção de figurinos.
Seu interesse pelas artes têxteis e pelo movimento figuram como seu recorte de pesquisa.
Filha de um alfaiate de uma professora de artes, desde pequena, distraía-se com as plantas que cresciam nos terrenos baldios e nas frestas das calçadas, ato que ainda hoje lhe acompanha, inspira e provoca sentimentos que a faz derivar. Cresceu com um olhar próprio sobre as coisas. A inquietação e o gosto pelas flores, alinhados a uma formação que articula as ciências biológicas e humanas, definem a artista. Este relicário de memórias, areja a própria presença na biografia que acrescenta nova camada a cada vivência. Sua trajetória é marcada por essa mistura que imprime os territórios de passagem.
Atualmente participa do grupo de acompanhamento do atelier Hermes Artes Visuais-SP, orientada pelos artistas Nino Cais e Carla Chain; desenvolve trabalhos autônomos nas artes têxteis e do movimento, continua bioquímica e, eventualmente atua como professora/facilitadora.
Andréa Brächer
É artista desde o fim dos anos 90. Suas individuais mais destacadas ocorreram nos museus MARGS, MARCO e MAB (2019). Têm trabalhos publicados em livro estrangeiro sobre fotografia histórica/alternativa, e em inúmeros catálogos de exposições; possui obras em acervos públicos (MACRS, MARGS, MARCO, Pinacoteca Barão de Santo Ângelo) e coleções privadas. Seu trabalho de base fotográfica procura resgatar a contação de estórias ao observador, através de fabulações da natureza, abstrações e herança familiar. No doutorado, desenvolveu uma produção voltada para o universo infantil, através da leitura de contos de fadas e de horror, assim como da história da fotografia.
É docente no Instituto de Artes/UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Concluiu o PhD em Poéticas Visuais no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS em 2009. Fundadora e coordenadora do Grupo Lumen - de Estudos em Processos Fotográficos Históricos e Alternativos - UFRGS (desde 2016).
Júlia Pema
É bordadeira, artista visual, pesquisadora e arte-educadora. Atua nas artes têxteis, propositivas e performáticas. Investiga, através da sua poética, ligações entre arte e cotidiano, corpo e memória, propondo uma reflexão a partir do contexto social e histórico do trabalho com as linhas e levantando questões de gênero.
Formação
Mestre em Artes Visuais (UFPel)
Especialista em Artes (UFPel)
Bacharel em artes visuais (UFPel)
Licencianda em Artes Visuais (IFSul)
Milagros Goni
Argentina, nascida em Buenos Aires em 8 de Fevereiro de 1977, morou até os 22 anos no país vizinho. Cursou a carreira de Direito na Universidade de Buenos Aires UBA. Em 1999 casou-se e veio morar no Brasil. Teve três filhos brasileiros. Fez vários cursos de artes até se encontrar na fotografia. Exerce a prática fotográfica como hobby. Atualmente é vice presidente do Clube do fotografo de Caxias do Sul onde participa ativamente.
Erico Santos
Sou artista plástico, nascido no Brasil, em 1952, em Cacequi-RS. Vivi na cidade de Santa Maria-RS, Brasil, desde os primeiros meses de vida até a minha formação no curso de Direito da UFSM, em 1978. Iniciei como desenhista publicitário, no início dos anos 70. Fui cartunista em revistas de São Paulo e Rio de Janeiro, o que me legou a citação no livro "A História dos Quadrinhos no Brasil", de Ivan Saidenberg, Marsupial Editora, 2013.
O marco da minha carreira de pintor foi no ano de 1976, com o Primeiro Lugar em Pintura no "Projeto Cultur", da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul. Logo em seguida, fiz estágio com o pintor e restaurador Renzo Gori, em São Paulo. Lá aprendi as técnicas de restauro e assimilei a escola "Mecattiana" de pintar, dos mestres Dario Mecatti e Renzo Gori. Convivi com a grande arte retocando pinturas para museus e colecionadores do centro do país. Foi onde importantes marchands da capital paulista começaram a ver as minhas pinturas o que me levou ao mercado de arte do centro do país.
Ao voltar para Santa Maria para concluir o curso de Direito, continuei mandando quadros para galerias paulistas e, lentamente, o meu trabalho foi se difundindo pelo Brasil inteiro.
Estabeleci-me em Porto Alegre em 1981 para assumir o cargo de procurador no Serviço Jurídico do Instituto de Previdência Social do Rio Grande do Sul, mas nunca abandonei a pintura que, com o tempo, foi criando forma própria. Estas minhas mulheres sempre com saias coloridas e aventais brancos, laborando nas suas colheitas, acabaram formando escola, sendo inspiração para muitos artistas. Mulheres de lugar nenhum, vindas do meu universo pessoal. Uma homenagem à mulher humilde, esteio da família campesina.
Ao pintar, me preocupo apenas com o que chamo de “Perspectiva Cromática”. Qualquer tema, figurativo ou abstrato, só se torna atraente, se observada a influência que a distância exerce sobre as cores. Esta minha concepção do que é Pintura, está nos meus livros Pintura e Palavra (1998) e Arte, Emoção e Diálogo (1999). Representações formais sem linhas divisórias dos elementos. A cor e suas influências atmosféricas definindo os volumes da pintura. Pintar é transformar a química das tintas na física da luz.
Me considero um operário e um eterno aprendiz da pintura. Procuro passar uma energia nova e sincera em todo o meu trabalho. Captar verdadeiramente a minha visão interior como artista , sem olhar para as correntes consagradas. Tento utilizar o melhor que posso os efeitos físicos da cor ensinados pela natureza mas olhando sempre para o universo interior. Este estado de espírito no desenvolver de uma narrativa foi me legando as minhas camponesas, inexistentes no tempo e no espaço, habitantes do meu universo interior. E este olhar também foi me ensinando que a pintura não necessita de narrativa, de forma ou de tema: apenas de interação com o espectador.
Ana Paula Bertoldi
Artista multidisciplinar, graduada em artes visuais na Universidade de Caxias do Sul. Atualmente reside em Porto Alegre e investiga dinâmicas do corpo-espaço refletindo sobre as margens entre comportamento, lembranças e desordem dos territórios sensíveis. Através de mídias, performance e instalações, seu processo é uma busca em desviar do visível para enxergar o invisível.
Participou de inúmeras exposições coletivas, sendo premiada em 1° lugar em 2017 no XI Salão Campus 8 - 4° Prêmio Koralle. No ano de 2019 construiu a residência, ocupação e exposição "As Coisas Que São Ditas Antes" ganhadora do XIII Prêmio Açorianos de Artes Plásticas na categoria destaque em exposição coletiva. Em 2021 sua trajetória foi contemplada através do prêmio Mestra Sirley Amar e é co-criadora da galeria de arte nômade Gazzebo.
Iotti
Carlos Henrique Iotti, mais conhecido como Iotti, é natural de caxias do Sul, trabalha como jornalista, humorista e cartunista. Aos 14 anos descobriu que o desenho poderia ser uma profissão. Costuma dizer que "todos são desenhistas, mas a maioria, depois de certa idade, fica séria, adulta e para de desenhar. Apenas 1%, os mais loucos, continuam. "É formado em jornalismo pela UFRGS (Universidade Federal do Rio grande do Sul) e foi na faculdade que criou seu primeiro personagem: o guerrilheiro trapalhão Ernesto Che da Silva (uma sátira ao movimento estudantil da época). Radicci é a criação que tornou Iotti conhecido e também mais popular, sendo publicada diariamente no Diário de Santa Maria (RS), Diário do Sudoeste (PR), O Bairrista, blog Fumeta e suas redes sociais. Nos 40 anos de carreira, Iotto fez tiras e charges diárias para os jornais Pioneiro, Zero Hora, Diário Catarinense, o Diário de Criciúma, O Diário do Sul, colaborando ainda com dezenas de outras publicações, entre as quais El Pais Brasil, Folha de São Paulo, Revista Contra Relógio, Mac Magazine e outras. Já expôs seus trabalhos no Brasil, na Itália e atualmente planeja sua primeira exposição, assim como o lançamento de um livro, nos Estados Unidos. Apresentador dos programas de rádio Demo via let's go (Rádio Atlantida FM e Rádio Studio FM), Qua Comando Mi (Studio FM) participou durante uma década do Show do Esporte com pedro Ernesto Denardin (Rádio Gaúcha) e na TV comandou os programas Radicci Repórter (RBS TV), Iotti Repórter (RBS TV) e Repórter digital (Jornal Pioneiro Online). No Youtube apresenta os programas e animações Radicci Show, Irmão Benildo, Culinária Toscana, entre outros. Apresenta os podcasts Pinot No Ar, On The Rod e Radicci. Além de publicação de livros e produtos com as marcas Radicci e Jaquirana Air, Iotti tem se dedicado ao mercado americano, com seus novos personagens e charges em inglês como Red E Neck e Mr. Stone, e gravando os programas de turismo B Side e de pesca On The Rod, que podem ser visto no Youtube nos canais Fish TV, Iotti TV e cubo Play.
Angela Pimentel
Artista visual, mãe e percussionista. Graduou-se como tecnóloga em fotografia em 2018, pela Universidade de Caxias do Sul. Foi em meio a pandemia do coronavírus (2020) que iniciou um trabalho autoral, realizando uma série de obras fotográficas e audiovisuais no interior de sua casa. Em 2020 e 2021, participou de exposições coletivas no Festival de Fotografia de Tiradentes, Foto Rio e Pequeno Encontro da Fotografia (PE). Teve uma obra premiada no Salão Costa Doce de Arte Contemporânea e uma obra publicada na revista Fotodemic, de Nova York. Em 2022 participou da Residência Artística Impactos da Convivência, que contou com uma exposição coletiva realizada no mesmo ano, no Sesc Santana. Também em 2022 participou de uma exposição fotográfica coletiva no Elas Festival (MG). Concebeu uma produção autoral de fotografias intituladas (In) Transitório, a série se tornou uma exposição que ocorreu virtual e também na Sala de Exposições do Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho em Caxias do Sul-RS, apresentando obras de fotografia e vídeo que tinham como tema alguns dos efeitos gerados pelo isolamento social durante a pandemia do covid-19.
Andrea Laybauer
É fotografa formada pela UCS e, enquanto morou em São Paulo, se especializou em fotografias de gotas em movimento capturados em alta velocidade. Suas imagens incomuns de gotas e outros líquidos já lhe renderam prêmios internacionais em diversas exposições. Quando expõe suas obras que não possuem nenhum tipo de edição, Andrea convida o observador a refletir sobre o mundo que nos cerca e sobre a limitação dos nossos sentidos. São fotos cativantes que prendem o olhar pelas formas inusitadas, cores vibrantes e detalhes extremamente nítidos.