Lançar foguetes da linha do equador significa economia e ajuda ao meio ambiente

Durante a quinta sessão do Conselho de Londres para Assuntos Espaciais, o delegado da Indonésia sugeriu que parte dos lançamentos para o SAGAN-404 fossem feitos do seu território.


Ao longo das discussões do conselho sobre o lançamento de foguetes para o novo exoplaneta habitável, o SAGAN-404, os delegados discutiram muito sobre o uso de combustíveis a serem usados nos foguetes, sua eficiência e seus impactos para o meio ambiente. Porém, o delegado da Indonésia trouxe certa luz para essa questão, ao sugerir que os lançamentos fossem feitos através de estações de lançamento construídas no território indonésio. Essa luz se deve ao fato de que a proximidade do país com a linha do equador oferece certas vantagens, dentre as quais a economia de combustível e por consequência polui menos.

Nesse sentido, se os lançamentos fossem feitos de estações como essas, o custo por lançamento seria menor, além de problemas como a poluição atmosférica serem minimizados. Visto que a demanda por lançamentos será cada vez maior a partir de agora, esses lançamentos significariam até mesmo a inclusão de países com menor potencial econômico nos programas espaciais, já que seriam consideravelmente mais baratos, pois a velocidade de rotação da Terra na linha do equador é maior que em qualquer outra parte do planeta, o que faz com que os foguetes ganhem um impulso extra. Além disso, o aumento no índice de doenças respiratórias, que atingiram até mesmo chefes de Estado como a chanceler Angela Merkel, seriam minimamente freados já que ele se deve principalmente pelas partículas liberadas no ar pelos combustíveis fósseis usados nos foguetes.

Vê-se, portanto, que a ideia apresentada pelo delegado indonésio é de grande valia para o comitê tanto economicamente quanto ambientalmente e seria um ganho para o mundo se fosse levada em consideração.


Por Gabriel dos Santos