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Sul do Líbano é uma área geográfica do Líbano compreendendo as províncias do Líbano Meridional e Nabatiye. Estas duas entidades foram divididas da mesma província no início de 1990. A região é limitada ao sul por Israel com o qual compartilha 79 km de fronteira.
O sul do Líbano tornou-se a localização do autoproclamado Estado Livre do Líbano, anunciado em 1979 por Saad Haddad. O Estado não conseguiu ganhar reconhecimento internacional e sua autoridade se deteriorou com a morte de Saad Haddad em 1984.
Esta região se difere do restante do país por causa de sua importância no conflito árabe-israelense e no conflito palestino-israelense. Durante a guerra árabe-israelense de 1948 a região foi invadida pelo exército israelense na Operação Hiram. Na década de 1970, após os eventos do Setembro Negro, passaria a ser controlada por grupos palestinos para servir de base a seus ataques contra Israel. Na sequência da intervenção militar israelense no Líbano em 1982, foi ocupada por Israel até junho de 2000. Passou então a ser dominada politicamente e militarmente pelo Hezbollah, que fez seu reduto e depois disso começou a lançar ataques esporádicos contra Israel. Em julho de 2006, Israel invade a região por trinta dias e, em seguida, se retira.
Atualmente a área é monitorada pela UNIFIL, responsável por se interpor entre israelenses e libaneses, e desde 2006 por fazer cumprir a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Temos cultivado de forma orgânica desde o dia em que nós plantamos nossos primeiros pés de pimenta mais de 10 anos atrás. É bom para a terra e é ótimo para você.
Alecrim em pó e em folhas
Folhinha de perfume doce e fresco, sabor suave. Tem ação antioxidante e cicatrizante.
Camomila em flores
Uma das mais populares ervas originárias da Europa. Fortemente aromática e de sabor intenso. Excelente para uma boa digestão.
Cebolinha Verde em flocos
Irmã caçula da cebola; típica do hemisfério norte. Seu sabor é delicado e agradável.
Cheiro Verde em flocos
Mistura de salsa com cebolinha desidratadas.
Hortelã em flocos
Sabor suave, refrescante, aroma delicioso. Muito utilizado na cozinha árabe.
Manjericão
Na culinária, as suas folhas são utilizadas como um aromático tempero, particularmente tradicional pizza Margherita, e como ingrediente básico do
Manjerona
Dá um gostinho especial ao prato. Levemente semelhante ao orégano.
Louro em folhas e em pó
Folha essencial para a vinha d´alhos. Extremamente aromática.
Orégano em folhas
Considerado um tempero coringa. Dá um sabor especial em qualquer alimento. Tem alto poder antioxidante e propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas.
Salsa em flocos
Um dos temperos mais usados na nossa culinária. Além de dar sabor, enfeita os pratos. Podem ser guardadas e usadas secas.
Sálvia em flocos
Folha de sabor forte, muito popular na Itália. Pode usar misturada com alecrim e tomilho.
Tomilho em folhas
Aromatizante de sabor forte. Pode ser utilizado com pimenta do reino e sal. Dá um toque especial ao alimento.
Dill (Aneto)
Especiaria com folhas de aroma e sabor delicado e fresco. Combina com peixes em geral, omeletes, batatas, saladas verdes e creme de leite fresco. Deve ser usado com parcimônia. As folhas frescas são frequentemente utilizadas com truta e salmão. O seu sabor também funciona bem em creme azedo e molhos de iogurte.
Erva Cidreira
Planta aromática perene, de clima tropical da família Gramineae, conhecida popularmente como erva-cidreira. Efeito calmante.
Erva Doce
Muito conhecida devido às suas propriedades medicinais, a erva doce é cultivada em diversas regiões de clima temperado ou subtropical, mas tem origens no Mediterrâneo. Também conhecida como anis e funcho, a erva pode ser usada no tempero de alimentos, como aromatizador ou ainda na forma de chá.
Estragão em folhas
Sabor adocicado e levemente picante. Facilita a digestão e é diurético.
Aipo em pó
Da mesma família que o salsão, só que mais graúdo e o talo é branco, mais rígido e mais grosso.
Alho poró em folhas
De sabor mais suave que a cebola, o alho-francês é muito usado na culinária, sendo um ingrediente que também pode ser utilizado cru em
Segurelha em folhas
Além de ser bom digestivo, é muito usada para acompanhar o feijão, dando sabor a legumes, carnes, peixes, fígado e sopas.
Ervas de Provence
Mistura de cinco ervas (tomilho, basilicão, erva-doce, segurelha e flores de lavanda) especialmente combinadas para dar aroma ao alimento.
Ervas Finas
Mistura de salsa, cerefólio, estragão e cebolinha verde. Para adicionar no final do cozimento.
Ervas da França
Misturas especiais de temperos contendo manjerona, alecrim, tomilho, erva doce, hortelã, coentro e especiarias. Gosto e aroma semelhante.
Espinafre em pó
Possui grande riqueza em clorofila, proteínas, ferro, cálcio, magnésio, potássio, fósforo, sódio, iodo e enxofre, que o tornam um excelente reconstituinte; o seu conteúdo em ferro ajuda os glóbulos vermelhos a oxigenar o sangue, por isso se recomenda a crianças, adolescentes, convalescentes.
Açafrão da terra
Extraída dos estigmas de flores é uma especiaria refinada de aroma profundo.
Coentro (coriandro) em sementes e em pó
Pode ser confundido com a salsa. Aroma marcante e herbáceo.
Alho em pó, granulado e fatiado
Alho Frito
Canela em pó e em ramas
Aroma e sabor adocicados.
Cebola em pó, granulada e em tiras
A cebola é a hortaliça condimentar mais difundida no mundo, apresenta propriedades terapêuticas comprovadas. Realça o sabor dos alimentos.
Cebola Tostada em tiras
Colorau (colorifíco)
Dá uma atraente coloração vermelho alaranjado ao alimento.
Gengibre em pó
Sabor picante, muito usado na cozinha brasileira.
Kummel em sementes e em pó
Conhecida no Brasil também pelo nome de Alcaravia. Muito utilizado em pratos alemães, eslávicos e húngaros.
Mostarda Amarela em pó e em grãos
Pode ser usado em pó ou pasta ou então em pasta com vinagre e temperos.
Mostarda Escura em grãos
Preparada a partir de grãos de mostarda moídos, açúcar caramelizado, raiz-forte ralada, vinagre de vinho e especiarias. Sabor bem característico.
Noz Moscada em pó
Tem um cheiro muito gostoso, em semente ou pó. Dica: guarde a semente em vidro e rale na hora. Conserva mais o aroma e o sabor.
Páprica Doce Defumada em pó
Páprica Doce em pó
Pó extraído do pimentão doce vermelho, muito usado na cozinha húngara. Dá cor e sabor sem ardor.
Páprica Picante em pó
É feito a partir de algumas espécies de pimentões secos e moídos. Usada para dar cor e sabor picante às receitas.
Cardamomo em pó e em sementes
Para utilizá-la é necessário retirá-la da casca e amassá-la.
Curry em pó
Misturinha de vários temperos e condimentos. Em pó, muito picante, parece bastante em cor com o nosso açafrão em pó.
Wassabi (raiz verde) em pó
Zimbro em sementes
Sabor levemente picante e amargo. O aroma é diferente, levemente adocicado, dando ao prato um toque especial e exótico.
Pimenta com cominho em pó
Funghi Porcini Italiano
Funghi Secchi Chileno
De origem italiana, sabor diferente e especial, conquista a mesa em qualquer refeição. Popularmente conhecido como cogumelo seco.
Funghi Shitake Japones fatiado e picado
Contém substâncias que atuam para melhorar o humor e, de acordo com pesquisas recentes, pode agir até mesmo contra doenças degenerativas como o mal de Alzheimer. Aroma delicioso, sabor forte.
Bicarbonato de Sódio
Composto sólido, cristalino, branco, que é conhecido por seus diversos usos e benefícios para o organismo. Pode ser utilizado como fermento.
Sal com aipo
Mistura do sal de mesa com grãos de aipo secos e moído.
Sal com ervas
Deliciosa mistura de sal grosso, orégano, alecrim e estragão.
Culinária Árabe
A culinária libanesa é um conjunto de pratos, e costumes culinários, dos habitantes do Líbano. Esta cozinha é extraordinariamente diversa, e possui especialidades próprias, e adaptadas, dos diferentes países ao seu redor. Com alimentos frescos e saborosos, os libaneses adaptaram o melhor da cozinha turca e árabe, adereçando-lhe com um ar da francesa.
A culinária libanesa reúne tradições mediterrâneas, européias e orientais, e está fortemente ligada à culinária síria. Além das carnes, frutas, verduras e legumes, a cozinha libanesa tradicional utiliza muitas especiarias como: açafrão, canela, gergelim, pimenta, cravo, noz moscada, cominho, páprica, coentro, cebolinha, salsa e hortelã, muitas das quais, antigamente, valiam quase que seu peso em ouro, e deram origem às grandes navegações nos séculos XV e XVI.
Alguns produtos da culinária libanesa, não são muito comuns em nossas mesas, mas são extremamente apreciados no Oriente. Entre eles destacam-se:
• Água de rosas e água de flor de laranjeira (ma'ward e ma'zahr) - Líquidos perfumados, extraídos das flores e utilizados em doces e caldas.
• Cardamomo (hâl) - Sementes utilizadas secas no café.
• Essência de romã (dibs rumman) - Xarope de suco de romã, utilizado em substituição ao limão ou vinagre.
• Pimenta síria ou 7 pimentas (bhar) - Mistura de especiarias moídas, tais como: pimenta da Jamaica, pimenta do Reino preta e branca, canela, noz moscada e cravo.
• Pinholes (snoubar) - Pinhões característicos do Mediterrâneo, cuja árvore precisa de cem anos para começar sua produção. Usado em ocasiões festivas, nos recheios e decorações de pratos.
• Sumagre (summac) - O sumagre é um arbusto com grandes folhas vermelhas. O tempero é gerado através da moagem de suas bagas secas, e o pó que se obtém, é de gosto bastante ácido, usado em geral para se temperar carnes.
• Zahtar ou zattar - Especiaria composta por summac e sementes de gergelim e tomilho.
• Tomilho seco - Usado como tempero em saladas, na coalhada seca, ou acrescido de azeite de oliva e sal, e comido com pão Árabe.
• Mahlab - Grão tipicamente árabe, usado na preparação de doces, encontrado dentro da semente da cereja-brava ou negra. Vendido inteiro, precisa ser transformado em pó para ser utilizado.
• M’loukahye - Verdura de folhas longas e de sabor característico. Possui uma baba semelhante a do quiabo, sendo mais apreciada por suas propriedades do que propriamente por seu sabor. Pode ser consumida seca ou verde (congelada).
• Kishk - Farinha clara obtida da mistura de trigo grosso com coalhada. Tal mistura é exposta ao sol por vários dias, sendo sempre acrescida de mais coalhada. Utilizada na preparação de uma sopa altamente nutritiva.
• Cominho - Grão de aparência similar a erva doce, porém de sabor e aroma muito diferentes. É utilizado largamente na preparação dos pratos salgados como os quibes, em forma de pó.
• Árak - Bebida alcoólica produzida à base de um destilado de uvas e aromatizada com anis. O árak pode ser destilado de diferentes frutas, e aromatizado a gosto, sendo bastante consumido em todos os países do Oriente Médio.
Ele é uma resina vegetal, obtido pela perfuração da casca da aroeira (árvore da mesma família do pistache); a colheita é feita entre os meses de junho a outubro, e a produção é bastante limitada, o que encarece o produto, e o eleva ao patamar de “iguaria”. Cada árvore recebe de 5 a 10 incisões durante 4 dias seguidos. A resina então escorre pelos furos como uma lágrima, e cai no chão ao redor da árvore (que foi previamente coberto com carbonato de cálcio.
Após 2 dias, as gotas de resina secam e se tornam sólidas, e nesse momento são cuidadosamente recolhidas e higienizadas. Embora a aroeira seja uma planta nativa de todo o Mediterrâneo, apenas as árvores nascidas na ilha grega de Chios produzem o miski, o que faz com que sua produção receba a denominação de origem controlada. Em Chios existe uma cooperativa de apenas seis vilarejos medievais produtores de miski, chamada ‘Mastichochoria’ (Μαστιχοχώρια) que abastece os mercados de todo o mundo.
Além do uso culinário, o miski tem sido usado como goma de mascar por mais de 2.400 anos; também foi muito empregado como remédio, atuando no sistema digestivo; bem como em cosmético pelos povos egípcios. O miski pode ser encontrado em envelopes de aproximadamente 3 gr, ou como óleo (como o usado no Restaurante Arábia e que custa a “bagatela” de U$ 650 a garrafa de 200 ml!!!).
No Brasil, é possível comprar miski (ou mastiha, como ele também é chamado) para uso culinário, em algumas unidades da rede Arábia. Seu aroma é único, ficando bastante difícil descrevê-lo. Numa interpretação livre, diria que se parece com o aroma delicado de figo verde.
No mundo Árabe, servir comida em abundância, significa traços de generosidade, por parte de quem recebe, caso contrário, seria tachado de avarento e miserável. Assim, a fartura e a variedade de comida em uma mesa libanesa, além de fazer parte de seu cotidiano, servem também para homenagear, e mostrar o afeto do anfitrião ao seu convidado. Geralmente nestas ocasiões o anfitrião prepara um banquete, que espera ser inesquecível, e faz de conta que nada preparou de especial. Por sua vez, os convidados devem comer além do seu habitual, para demonstrar sua satisfação com a generosidade e hospitalidade do anfitrião.
Esse hábito libanês ao receber visitas, é o pretexto ideal para o tradicional “mezze”, que vem da expressão árabe “alloumaza”, e que significa "aquilo que é degustado, saboreado delicadamente, com a ponta dos lábios". O mezze é uma instituição nacional. Nasceu no Líbano, na cidade de Zahle, no início do século: lá se instalaram bares e restaurantes, onde fregueses se reuniam com amigos, para beber e degustar pequenas e variadas porções de “tira-gosto”. Logo, o mezze se espalhou pelo Mediterrâneo. Para acompanhá-lo, árak (bebida alcoólica tradicional com sabor de anis) misturado à água gelada.
O mezze é composto de várias porções de conservas e iguarias, servidas em pratinhos pequenos, muitas vezes sem talheres, já que o pão árabe tradicional, achatado e redondo, sempre presente nas refeições, faz as funções de garfo e colher. Uma refeição no Líbano em geral, inclui alguns mezzes e saladas, seguidos por pratos quentes, acompanhados por arroz e frutos secos, e termina com frutas frescas e doces generosos, em caldas perfumadas.
A coalhada (labneh) presente na maioria das refeições, ou no preparo de muitos pratos, é muito consumida das mais variadas maneiras. Seu preparo é um dos processos culinários mais antigos do mundo, e a coalhada seca que se come no Líbano é extremamente cremosa, com uma consistência sem igual, deliciosa! É saboreada no café da manhã, nas mezzes, doce ou salgada, liquida ou pastosa, fresca, seca ou cozida. Serve como acompanhamento, tempero, base para outros pratos, e como refresco, diluída em água e batida.