Por que temos um número reduzido de mulheres atuando em Matemática se comparado com outras áreas do conhecimento como Farmácia, Enfermagem e Letras? Essa pergunta é difícil de ser respondida, pois muitos fatores parecem contribuir para que as meninas não se sintam atraídas pela Matemática. Um fator que parece contribuir de forma significativa está relacionado com que os neurocientistas chamam de estímulos implícitos. Estímulos implícitos estimulam nossa memória, nossa percepção do mundo e do outro e, consequentemente, nossas ações. E isso gera o que se conhece como estereótipo implícito, que são atribuições inconscientes de qualidades a determinados grupos. Em nossa sociedade, são inúmeros os estereótipos de gênero: “homem não chora”, “mulher dirige mal”, “azul é cor de homem”, “mulher fala demais”, “mulher não é boa em Matemática”, entre outros. Esses estímulos podem estar sendo transmitidos de forma implícita pelos meios de comunicação, professores e até mesmo os nossos pais. Nessa palestra, vamos apresentar alguns nomes femininos em Matemática e discutir com os participantes sobre a representatividade feminina na área de Matemática. Resumo da oficina: Essa oficina vai apresentar atividades para os participantes desenvolverem a temática de mulheres na Matemática.