PROGRAMAÇÃO
12/06 – Quarta-feira
12:30 Credenciamento
13:15 Abertura
Apresentação musical – Coral da SEDUCE – Regente: Wilmar Otaviano da Silva
Mesa de abertura – Coordenação de Letras, Chefia de Departamento, Direção do Campus
Local: Miniauditório Demartin Bizerra
14:00 Palestra de abertura
Decifra-me ou te devoro: o mito grego na sala da aula
Profa. Ms. Vera Maria Tietzmann
Moderação: Prof. Dr. André Perez
Local: Miniauditório Demartin Bizerra
15:30 Intervalo
16:00 Mesa-redonda
Discurso e literatura: enfrentando crises cotidianas
Dra. Leonice de Andrade Carvalho
Dr. Antônio Fernandes Júnior
Dra. Grenissa Bonvino Stafuzza
Mediação: Dra. Letícia Tavares de Faria
Local: Miniauditório Demartin Bizerra
18:00 Lançamento do livro “Memórias Literárias”
Apresentações em pôster
Local: Hall da Biblioteca / Em frente à Cinemateca
13/06 – Quinta-feira
13:30 Palestra
Português como segunda língua para surdos: princípios teóricos e estratégias didáticas- Profa. Ms. Layane Rodrigues de Lima
Moderação: Profa. Dra. Soraya Bianca Reis Duarte
Local: Teatro do IFG
15:00 Intervalo
15:30 Simpósios temáticos
Local: Salas de aula
17:30 Apresentações artísticas
Coro de Câmara do IFG – Regente: Prof. Ms. Vinícius Carneiro
Mostra fotográfica
Palco aberto
Local: Em frente à Cinemateca
14/06 – Sexta-feira
10:30 Roda de conversa e leitura de poesia
Conversa com a poeta Cristiane Sobral (RJ/DF)
Moderação: Profa. Dra. Deusa Castro Barros
Local: Miniauditório Demartin Bizerra
13:30 Mesa-redonda
O ensino de português para estrangeiros: experiências de ensino
Ms. Andréia Kanitz
Ms. Lucimar França dos Santos Souza
Ms. Nunes Xavier da Silva
Moderação: Profa. Dra. Alita Paraguassú
Local: Miniauditório Demartin Bizerra
15:00 Intervalo
15:30 Simpósios temáticos
Local: Salas de aula
17:30 Lançamento de Livro e roda de leitura de poesia com a poeta Cristiane Sobral (RJ/DF)
Sarau literário
Feira de talentos, alimentos e afetos
Local: Em frente à Cinemateca / Pátio
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS
I - Teorias do discurso e da enunciação: contribuições para a formação de professores e pesquisadores.
Coordenação: Profa. Dra. Alita Carvalho Miranda Paraguassú / Profa. Ms. Limerce Ferreira Lopes
LOCAL: Sala S - 205
II - Experiências de ensino/aprendizagem no Estágio Supervisionado do curso de Letras: reflexões sobre uma educação libertária.
Coordenação: Profa. Dra. Deusa Castro Barros / Profa. Ms Cleide Araújo Machado
LOCAL: Sala S - 206
III - A arte como transgressão e resistência em tempos de barbárie.
Coordenação: Prof. Ms. Luciene Araújo de Almeida / Profa. Ms. Patrícia Jacob
LOCAL: Sala S - 210
IV - Práticas de letramento e multiletramentos no ensino de Língua Portuguesa.
Coordenação: Profa. Dra. Maria Cristina Morais de Carvalho / Profa. Ms. Limerce Ferreira Lopes
LOCAL: Sala S - 404
LISTA DE SIMPÓSIOS TEMÁTICOS
1. Teorias do discurso e da enunciação: contribuições para a formação de professores e pesquisadores
Coordenadoras: Profa. Dra. Alita Carvalho Miranda Paraguassú (IFG) / Profa. Ms. Limerce Ferreira Lopes (IFG)
Este simpósio temático propõe reunir trabalhos, concluídos ou em andamento, que abordam questões sobre os estudos discursivos e enunciativos que podem contribuir para o ensino de língua portuguesa e para a análise das heterogêneas atividades de linguagem cotidianas. Para tal discussão, consideraremos aqui a linguagem como prática social e manifestação discursiva (Brandão, 1995; Orlandi, 2003), o que nos remete ao entendimento de que os sentidos não estão limitados ou presos ao texto, em sua materialidade linguística e/ou multissemiótica, mas o próprio texto é constituído a partir do lugar discursivo no qual a fala, a escrita, a leitura, a escuta e a subjetividade do sujeito se formam. Nossa unidade de análise, portanto, é o texto, na medida em que ele manifesta materialmente o enunciado e este o discurso (Orlandi, 2012). Todo enunciado exige a presença de uma posição de sujeito: enuncia-se algo de algum lugar, para alguém, com determinadas miras e objetivos (Foucault, 2009). Como nossa sociedade é formada por relações hierarquizadas, essas relações de força são sustentadas pelos saberes construídos em diferentes espaços, institucionais ou não, que se fazem valer na interação. Nessa perspectiva, entendemos que os enunciados mudam de sentido de acordo com o lugar ideológico e as posições defendidas por seus sujeitos enunciadores. Assim, sentidos e sujeitos não existem em si mesmos, mas são afetados por posições e valores que estão em jogo no processo sócioideológico (Bakhtin, 2009; Pêcheux, 1969). A compreensão de que a leitura, a escrita, a escuta e a oralidade constituem-se como possibilidades de reconhecimento de si e do outro (ORLANDI, 2012) e que a interpretação de um texto estabelece a articulação entre o material linguístico e/ou multissemiótico e as suas condições externas de produção é de extrema importância para a formação de professores e pesquisadores na atualidade. O ensino de língua portuguesa pautado em práticas de batimento entre descrição e interpretação discursivas corrobora para o desenvolvimento de sujeitos responsivos, reflexivos e críticos em relação as suas condições de existência e às condições de existência do outro.
Palavras-chave: Discurso. Enunciado. Texto. Sujeito. Sentido. Ensino.
Referências:BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel Lahud & Yara Frateschi Vieira. 13.ed. São Paulo: Hucitec, 2009. BRANDÃO, H. N. Introdução à Análise do Discurso. 4. ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1995. FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 5 ed. Campinas: Pontes, 2003.ORLANDI, E. P. Discurso e Texto: formulação e circulação de sentidos. 4.ed. Campinas: Pontes, 2012.ORLANI, E. P. Discurso e Leitura. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2012.PÊCHEUX, M. Análise automática do discurso. In GADET, F & HAK.T (org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução a Michel Pêcheux. Campinas, SP: Unicamp, 1997. (Título original Analyse Automatique du Discours. Paris, 1969.), p 61-162.2. Experiências de ensino/aprendizagem nas disciplinas de Estágio Supervisionado do curso de Letras: percursos, reflexões e desdobramentos
Coordenadores: Profa. Dra. Deusa Castro Barros (IFG) / Profa. Ms. Cleide Araújo (IFG)
Objetivando socializar as práticas desenvolvidas pelos alunos das disciplinas de Estágio Supervisionado I, II e III, o simpósio aqui proposto se constituirá pela apresentação de relatos de experiências vivenciadas/desenvolvidas pelos licenciados nas disciplinas supracitadas, seja por meio da observação e regência em turmas de educação básica, seja por meio das discussões teóricas e problematizações em torno do ensino de Língua Portuguesa e Literatura. Dialoga-se, nesse sentido, com os conhecimentos construídos nas diversas disciplinas cursadas na licenciatura, uma vez que os alunos estagiários devem, por meio das práticas efetivadas no âmbito das escolas campo, refletir sobre o papel do professor de língua nos processos de ensino aprendizagem que integram a formação de um sujeito leitor/produtor de textos e sentidos na contemporaneidade. Espera-se, portanto, que o presente simpósio se configure como um painel que reflita os saberes construídos ao longo dos percursos formativos do aluno de Letras do Instituto Federal de Goiás, contribuindo para o aprimoramento do curso e para o exercício de autocrítica dos sujeitos partícipes desse processo de formação.
Palavras chave: estágio supervisionado, formação de professor, Letras, ensino de língua portuguesa, ensino de literatura.
Referências:BRANDÃO, Helena Nagamine (Coord.). Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez,2000. (Coleção aprender e ensinar com textos; v. 5).BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Seção 1, 23 dez. 1996, página 27833.GONÇALVES, Adair Vieira; PINHEIRO, Alexandra Santos (org). Nas trilhas do Letramento - entre teoria, prática e formação docente. Mercado de Letras, 2011.PAULINO, Graça et al. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
3. A arte como transgressão e resistência em tempos de barbárie
Coordenação: Profa. Ms. Luciene Araújo de Almeida (IFG) / Profª. Ms. Patrícia Rodrigues Jacob (IFG)
Este simpósio busca reunir pesquisas que problematizem a contemporaneidade por meio de expressões artísticas. Sabemos que para os grupos historicamente marginalizados (Mulheres, Negras(os), LGBTQ) o acesso à educação formal, e as diferentes manifestações artísticas, é uma ato contra-hegemônico (bell hooks, 2018). Ao representar em suas obras, seja por meio da literatura, cinema, HQs, pinturas, as diversidades os debates acerca das problemáticas de gêneros, raça e classe ganham destaque nessas produções, confrontando assim os discursos anteriormente produzidos acerca desses grupos. Como afirma Miriam Alves (2010) “Ser mulher e escritora no Brasil é romper com o silêncio, a “não-fala” e transpor os espaços que definem procederes e funções preestabelecidas. Ser mulher escritora no Brasil é também dispensar a mediação da fala do desejo delegada e exercida em última instância pelo homem investido do poder “falocrático”. Considerando a conjuntura política atual, onde o genocídio do povo negro e indígena, a violência contra as mulheres e a população LGBTQ tem crescido, propomos observar como a arte tem confrontando esses problemas, seja para transgredir a práticas cristalizadas por instituições de poder ou como a resistência tem se apresentado nesses trabalhos, pois como diz Cristiane Sobral (2011) “Se eu de fato estiver a agonizar, perto do fim/ Encontrarei forças para reverter as previsões/ Estarei pronta a reinventar as minhas decisões/ Enxergarei uma nova estrada diante de mim”. Que este simpósio seja um espaço de fala e escuta para as pesquisas e pesquisadores que desejam se aquilombar-se em torno destes temas.
Palavras-chave: Arte, transgressão, resistência, diversidade, enfrentamento, lugar de fala.
Referencias: ALVES, Miriam. A literatura negra feminina no Brasil – pensando a existência. Revista ABPN, v. 1, n. 3 – nov. 2010 – fev. 2011, p. 181-189.hooks, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. 2.ed – São Paulo: Editora WMF, 2017SOBRAL, Cristiane. Não vou mais lavar os pratos. 2.ed. Coleção Oi Poema. Dulcina Editora: Brasília, 2011.
4. Práticas de letramento e multiletramentos no ensino de Língua Portuguesa
Coordenadoras: Profa. Dra. Maria Cristina Morais de Carvalho / Profa. Ms. Limerce Ferreira Lopes
Este simpósio pretende reunir trabalhos que abordam a importância de práticas de “Letramento e Multiletramentos” no Ensino de Língua Portuguesa, considerando a abordagem ideológica do letramento (STREET, 1984). Nesta concepção, “Letramento” é visto como uma construção social e resultante das relações de poder e que, por isso, faz parte das condutas sociais. Deste modo, identificamos a importância de considerar, em nossas práticas pedagógicas, a função social da escrita, a circulação dos diferentes gêneros e os diferentes espaços constitutivos de linguagem (SOARES,1999) a fim de viabilizar de inserção dos multiletramentos na escola e, por conseguinte, contribuir para uma formação integral do indivíduo e para uma aprendizagem mais significativa (ROJO, 2012). Além disso, iremos considerar durante as discussões dos trabalhos apresentados, que a aprendizagem da leitura e da escrita não se restringe apenas ao contexto escolar ou acadêmico, pois os sujeitos estão inseridos em variadas práticas sociais fora desses ambientes e, portanto, apropriam-se as mesmas segundo suas experiências e trajetórias (BARTON, 1994). Sendo assim, não é apenas no ambiente escolar que os letramentos ocorrem, uma vez que o aprendizado é também cotidiano ou vernacular, o que leva a concluir que estes, vão influenciar também o modo como as pessoas irão se apropriar do conhecimento no contexto escolar ou acadêmico e adquirir a leitura e escrita ao longo do processo de ensino aprendizagem. Espera-se, portanto, que neste simpósio a visão de “Letramento” seja ampliada, levando em consideração que a coexistência de outras agências de letramento além da escola, só fortalece o seu papel e contribui para ampliar as práticas sociais das comunidades (RIOS, 2010).
Palavras chave: Letramento. Práticas sociais. Letramento ideológico. Multiletramentos.
Referencias: BARTON, D. Literacy: an introduction to the ecology of written language. Oxford: Blackwell Publishers, 1994.RIOS, G. V. Considerações sobre letramento, escolarização e avaliação educacional. In: RESENDE, V. M.; PEREIRA, F. H. (Org.). Práticas socioculturais e discurso: debates transdisciplinares. Covilhã: Livros LabCom, 2010. p. 77-107.ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. São Paulo: Autêntica,1999.STREET, B. V. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.
NORMAS pARA SUBMISSÃO DE RESUMOS - SIMPÓSIO TEMÁTICO
a) O resumo deve ser digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12.
b) O título deve estar em caixa alta, centralizado e negrito. Na primeira linha após o título deverá constar nome(s) completo(s), e-mail e instituição de vínculo.
c) O corpo do resumo deve ser digitado em espaço simples, justificado, margens de 2 cm, com mínimo de 200 e máximo de 300 palavras. O resumo deve conter objetivos, metodologia, contextualização do referencial teórico, resultados e/ou principais conclusões.
d) Após o corpo do resumo, apresentar três palavras-chave.
d) O resumo deverá ser enviado para o e-mail semanadeletrasifg@gmail.com até 05/06/2019. A seleção será conduzida pelo proponente do simpósio e as confirmações serão enviadas aos inscritos, por e-mail, até o dia 07/06/2019.
NORMAS pARA SUBMISSÃO DE RESUMOS - PÔSTER
a) O texto deve ser digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12.
b) O título deve estar em caixa alta, centralizado e negrito. Na primeira linha após o título deverá constar nome(s) completo(s), e-mail e instituição de vínculo.
c) O corpo do resumo deve ser digitado em espaço simples, justificado, margens de 2 cm, com mínimo de 200 e máximo de 300 palavras. O resumo deve conter objetivos, metodologia, contextualização do referencial teórico, resultados e/ou principais conclusões.
d) Após o corpo do resumo, apresentar três palavras-chave.