Recanto do Largo
Alojamento local
Linhares da Beira | Serra da Estrela
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Entre e venha conhecer o nosso recanto...
"Deambular pelas ruas desta aldeia museu é fazer uma incursão ao passado, à sua história, e sentir a brisa do Vale do Mondego a acariciar-nos o rosto."
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Linhares_da_Beira; https://web.archive.org/web/20171103005252/http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/linhares; http://www.portugalnotavel.com/linhares-da-beira-celorico-da-beira/
Nota: Carregar nas setas que se encontram sobre as fotos para obter mais informações sobre o que está a ver.
A coroar a povoação encontramos o Castelo, implantado num cabeço rochoso a cerca de 820 m de altitude e dominando o Vale do Mondego. O seu passado mergulha nas lendas, sendo considerado uma das fortificações medievais mais importantes da Beira Alta Interior durante os primeiros tempos da Nacionalidade defendendo uma região onde a serra da Estrela termina e que possibilitava um acesso rápido a Coimbra, Lisboa e restante litoral pela zona do rio Mondego.
Profundamente reconstruído no século XIII pelo rei D. Dinis, este castelo foi baluarte de defesa na época da reconquista e das guerras com Castela, o castelo ostenta duas fortes torres ameadas. A torre de menagem e a torre de relógio que tem no seu interior um relógio de pêndulo em funcionamento, segundo modelos do século XVII.
O acesso ao castelo faz-se por três portas, uma delas exígua, e por isso designada como porta da traição.
O Castelo de Linhares da Beira está classificado como Monumento Nacional desde 1922.
Outrora o centro cívico da vila, no Largo do Pelourinho encontramos o Pelourinho, a ruína de um fórum medieval e a antiga casa da Câmara.
Pelourinho
Pelourinho datado do século XVII, constituído por um fuste em forma de prisma encimado por um capitel com uma esfera armilar e rematado por uma cruz de ferro.
Casa da Câmara
Edifício de dois pisos, ornamentado com as armas de D. Maria (1777-1816). Em tempos idos terá funcionado como cadeia, como se comprova pela grade da janela inferior esquerda. No piso superior existe um salão nobre onde se encontra suspenso um enorme lustre de ferro. No seu interior encontra-se um recheio com algumas peças decorativas de interesse histórico
Foi escola e residência de professores e, nos dias de hoje, alberga as instalações da Junta de Freguesia de Linhares.
Fórum e Fonte do mergulho
Uma verdadeira preciosidade histórica por ser considerada exemplar único, esta rústica tribuna é a ruína de um fórum medieval com as armas da vila e um banco em seu redor, onde eram tomadas as decisões comunitárias e onde se realizavam os julgamentos.
No Lg. da Misericórdia encontramos dois antigos edifícios de assistência aos peregrinos, aos pobres e aos doentes - instituições típicas da sociedade medieval e moderna – a Albergaria e o Hospital.
Igreja da Misericórdia
Localizada à entrada da aldeia encontramos esta igreja paroquial de construção medieval que foi adaptada a misericórdia no séc. XVI e mais tarde reformada no séc. XVII.
Vista sobre a Serra da Estrela
Perca-se nos seus pensamentos enquanto comtempla esta vista deslumbrante sobre a Serra da Estrela a partir do Largo da Misericórdia.
Albergaria e Hospital Medieval
Esta albergaria e posterior hospital da Misericórdia servia de apoio a pobres, peregrinos, doentes e a todos os que, de passagem ou vivendo nesta vila, necessitassem de abrigo e/ou tratamento. Com a implantação da Misericórdia tornou-se no seu hospital, tendo a sua construção sofrido diversas remodelações. A albergaria/hospital é um edifício de dois pisos, que apresenta, no exterior, um portal em arco pleno, encimado por um nicho com uma imagem de Santo António. Nas extremidades, podem ainda hoje ver-se duas gárgulas, uma antropomórfica e outra zoomórfica, que a tradição local diz representarem o diabo e uma cabra. Daí nasceram várias lendas atribuídas a D. Lôpa, dita outrora proprietária desta casa que teria pacto com o diabo, fosse por influência de uma criada (similar ao que acontece na lenda da Dama do Pé de Cabra) ou por sua própria iniciativa, sendo salva dessa submissão maléfica por intercessão de Santo António.
As Fontes
Fonte de São Caetano
Fonte barroca localizada numa zona periférica, por trás da Igreja Matriz, restaurada em 1829.