O termo ‘ecumenismo’ provém do vocábulo grego oikouménê, que significa «terra habitada» ou «casa habitada» e que, na cultura helénica, se referia ao mundo conhecido de então. Neste contexto, é um movimento promotor da unidade dos cristãos e da vivência da paz, fundamentado na vontade de Jesus: "Que todos sejam um" (Jo 17, 21).
O ecumenismo nasceu no coração de todos aqueles que, tocados por Deus, sentiram a necessidade de pôr fim às divisões dentro do cristianismo e concretizar o sonho da unidade. Têm sido muitas as iniciativas, diversos os esforços e significativos alguns acontecimentos que marcaram o movimento ecuménico.
Pontes de Comunhão
Viver o ecumenismo é trabalhar pela unidade de todos os que reconhecem Cristo como o fundamento da sua fé. Trata-se, não de anular as tradições das diferentes confissões cristãs ou de impor a todos os cristãos uma única maneira de viver e celebrar a fé, mas de testemunhar colaborativamente o núcleo central do Evangelho de Cristo.
Para isto, é necessário o diálogo entre todos, a começar dentro de fronteiras. Premissa fundamental para a realização do diálogo é o reconhecimento dos próprios erros. Sem a aceitação dos erros cometidos por cada Igreja, não é possível estar aberto ao diálogo com as outras. Perdoar e pedir perdão - a que o Papa João Paulo II chamou de "purificação da memória" - são duas atitudes complementares e construtivas.
Percebendo que é mais forte o que nos une do que aquilo que nos divide, é preciso que cada pessoa e cada comunidade procure impulsionar a unidade e a paz através de ações concretas nos sítios onde vive.