Sergio Trindade


Sobre o Blog

Esta página é basicamente um índice de mídias (álbuns de fotos, vídeos e diagramas esquemáticos) referentes a projetos desenvolvidos em caráter lúdico envolvendo aparelhos de áudio valvulados e instrumentos musicais. 

Os itens expostos são equipamentos elaborados em casa, de forma artesanal , com ferramentas e técnicas rudimentares , apenas por hobby e para utilização pessoal, mesmo porque, o autor não trabalha nem possui formação nas áreas de conhecimento técnico relacionadas a essas atividades.

Assim, o conteúdo não possui nenhum propósito comercial ou de divulgação de produtos ou serviços. Serve apenas ao propósito de compartilhar experiências práticas com outros entusiastas da eletrônica valvular  luteria amadora.


Amplificadores Valvulados de Guitarra

Projeto conjugando as características dos antigos amplificadores Fender Tweed Champ 5F1 e Tweed Princeton 5F2 com vibrato e alto-falante de 10".

Esses dois modelos diferenciam-se apenas pelo tamanho de alto-falantes (8" e 10" respectivamente, o que implica em um gabinete um pouco maior para o Tweed Princeton).

O nome Champ é referência ao gabinete pequeno, mas trata-se basicamente de uma versão do Princeton 5F2 com by-pass para o controle de tonalidade e o circuito oscilador valvulado para o vibrato.

O circuito possui ainda um atenuador de potência e é muito semelhante ao Fender EC Vibrochamp (Eric Clapton Signature).

De fato, as únicas diferenças técnicas desse projeto no que se refere ao circuito elétrico é que o EC Vibrochamp não possui controle de tonalidade nem de intensidade do trêmulo.

Além disso, o alto-falante usado pela fender para esse modelo EC Vibrochamp é o Weber Sigature 8 de alnico, modelo feito por encomenda por Ted Weber Speaker.

Esse alto-falante  foi testado e comparado exaustivamente com vários outros modelos como Jensen P8R alnico, Eminence Legend 1058 10” cerâmico, Jensen Mod 8", Jensen Mod 10",

Jensen C6V cerâmico 6", Jensen P12Q alnico original da década de 50, Eminence 1128K, Eminence alnico “blue frame” 12" 35W, Eminence alnico “blue frame” 1028P - 10" 25W e finalmente o Eminence Legend 1028K Alnico 10" 35W, o qual se mostrou superior aos demais em termos de sonoridade sendo adotado nos projetos posteriores.

Ademais, o gabinete foi construído com poucos centímetros a mais que o Fender Tweed Champ original, para caber o alto-falante de 10".


Configuração final:

Circuito conjugado dos antigos amplificadores Fender Tweed Champ 5F1 e Tweed Princeton 5F2 com reverb de mola e alto-falante de 10", foi

montado num gabinete de dimensões idênticas ao do projeto anterior (Tweed Vibro Champ).

O circuito possui também um atenuador de potência resistivo e controle de tonalidade com by-pass.

No primeiro diagrama esquemático mostrado no álbum do projeto, foi utilizado um segmento de reverb semelhante aos vistos nos amplificadores Fender. Essa disposição altera significante a distribuição do nível de ganho nos diferentes estágios e, por consequência, o timbre final do sinal "seco" não refletia o espectro de sonoridade esperada de um amplificador semelhante ao Fender Tweed Champ ou Tweed Princeton. 

O timbre também se mostrou diverso daquele obtido no projeto anterior, cujo circuito elétrico básico, e componentes são extremamente similares.

Depois de algum tempo de experimentação empírica e observação de projetos DIY similares, o circuito foi alterado conforme descrito no segundo diagrama esquemático. Nessa versão, timbre do segmento de reverberação (sinal "molhado") também pareceu mais agradável e menos distorcido.

O tamanho do gabinete permitiu a instalação de um tanque de reverb de molas curto no padrão Accutronics 8AB3C1B (9" / decaimento Longo de 2.75 a 4 segundos / 10 Ω-2575Ω) tendo sido também testado um modelo semelhante de tempo de Decaimento Médio  (1.75 a 3 segundos) do modelo 8AB2A1B , cujo resultado sonoro pareceu de qualidade inferior aparentando menor profundidade. 

Configuração final:


Segundo protótipo do Tweed Champ Reverb I com layout aprimorado e utilizando driver de reverb experimental de baixo custo improvisado com um pequeno transformador de força barato.

O procedimento consiste, basicamente em desmontar as lâminas e fazer um novo empilhamento sem entrelaçar as peças de formato "E" e "I" conforme mostrado nesses exemplos. Uma vez empilhadas separadamente, o espaço entre as pilhas de lâmina é preenchido com uma folha de material isolante como papel ou plástico (em uma espessura previamente dimensionada), formando um espaço entre as duas partes do núcleo. Esse espaço, conhecido como Air Gap, interrompe o circuito magnético evitando a saturação do núcleo, fenômeno que ocorre mais facilmente em transformadores do tipo Single-Ended, e que provoca distorção indesejada no som.

Aparentemente, os resultados obtidos foram com esse transformador de aproximadamente R$10,00 foi no mínimo satisfatório, a julgar pela comparação direta dos dois protótipos.

Assim como o primeiro protótipo, há uma chave seletora de tensão (127V/220V) na parte inferior do chassis, à direita.  

Ocorre que, no Brasil, algumas poucas cidades (São Paulo e algumas da baixada santista) possuem rede de tensão nominal padrão de 110V.

Para corrigir pequena variação de tensão elétrica, foi incorporada uma chave na lateral do chassis para selecionar a tensão local de 110V ou 127V. Em ambos os casos, a chave na parte inferior é selecionada na posição 127V.

Configuração final:

Terceiro protótipo do Tweed Champ Reverb com circuito simplificado. O número de válvulas foi reduzido de cinco para apenas duas sendo ainda suprimidos o atenuador de potência e bypass do controle de tonalidade.

A ideia de fazer um modelo simplificado surgiu quando ganhei um belo chassis em aço inox 430, do mestre Thiago Veronez, exímio projetista e construtor de amplificadores valvulados

O chassi inox, quando tem características muito superiores em relação aos feitos com outros materiais, porém é muito mais difícil de ser perfurado e cortado.

O circuito foi então desenhado para caber no layout de furação preexistente no chassi, para que fosse necessário uma quantidade mínima de furos adicionais.

O modelo de chassi foi concebido para um amplificador semelhante ao Champion 600 RI, com retificação SS e apenas duas válvulas (12AX7 e 6V6GT). Assim, a primeira adaptação a ser feita seria a redução do números de válvulas.

Embora a amplificação do som reproduzido tenha o mesmo circuito original, o dispositivo que impele e recupera o sinal do dispositivo de reverb de mola (driver/recover) é constituído por um CI pré-amplificador operacional 4560.

Essa alteração já dispensa duas válvulas (12AT7/12AX7) bem como e o transformador de reverb.

Dessa forma, o som original sem reverberação (sinal seco) continua sendo 100% valvulado enquanto a componente adicional de reverberação (sinal molhado) é parcialmente pré-amplificado por um dispositivo SS barato, porém de alta fidelidade.

O dispositivo de reverb adotado é semelhante àqueles utilizados nos modelos Fender da série Hot Rod, como Hot Rod Deluxe e Blues Jr, com as devidas correções nos elementos de mixagem e isolamento para manter a impedância de entrada do módulo de potência das versões anteriores.

Para esse circuito foi necessário também alterar o modelo de "tanque" de reverb de mola, para compatibilizar as impedâncias de entrada e saída.

O "tanque" adotado foi o 8EB2C1B: Tipo Curto 9", com 3 molas, Impedância nominal de entrada 800Ω, impedância de saída de 2575Ω (@1khz) e tempo de decaimento médio  (1.75 a 3 segundos).

A fonte de tensão foi alterada com a utilização de uma ponte de retificação RS407, preterindo o uso da válvula retificadora 5Y3GT.

Tanto o transformador de força (remodelado para a nova fonte) quanto o de saída de áudio foram feitos artesanalmente, com utilização de uma bobinadeira caseira extremamente rudimentar inicialmente acionada por manivela e recentemente aprimorada com um motor elétrico, polias, etc.

Configuração final:

Versão praticamente idêntica do antigo Fender Deluxe 1955. Foi montado originalmente com Jensen P12Q de Alnico original da década de 50 e, posteriormente, Jensen C12N da década de 60.

Configuração final:

Versão do amplificador Imperial Tone King Mark II, com atenuador simplificado e gabinete personalizado, no estilo “Fender Blackface”. Combina características dos amplificadores Fender Tweed Deluxe e Deluxe Reverb.

O circuito oscilador do vibrato é baseado em um FET IRF840 e aplica a flutuação de tensão diretamente na tensão de bias do módulo de saída.

Configuração final:

Versão do JCM800 100W original com entrada opcional semelhante ao Marshall Super Lead Model também conhecido como "Plexi".

O circuito originalmente concebido pela Marshall no fim dos anos 70 recebeu originalmente o nome de JMP800, nas versões de circuito 2203 (100W) e 2204 (50W). 

No início da década de 80, numa restruturação de estratégia de venda feito após o termino do contrato de distribuição exclusiva com a empresa Rose-Morris, o modelo foi relançado em um gabinete de madeira mais moderno e com um nome formado pelas iniciais do fundador James Charles Marshall e o número final da placa de seu automóvel na época 800.

Posteriormente foram lançados diversos modelos com a mesma denominação JCM800 com circuitos de diferentes topologias como 2205/2255 (Silver Jubilee 100w/50w), 2210, 3203, 3210, 4203, 4210, 4211, 4212, 5210, 5212, 5213, 5215, 5275, entre outros.

Por esse motivo, esta versão original é mais precisamente identificada pelo código 2203.

A ideia do projeto surgiu depois de encontrar um transformador de saída de um modelo Marshall original da década de 80 (Dagnall C2668), vendido como "sucata vintage" no eBay.

Foi introduzido um Loop de efeitos ativo semelhante ao encontrado nos atuais modelos Marshall 2203 reissue, montados em circuito SS com duplo op amp TL072. Posteriormente, esse FX Pool foi substituído por um circuito totalmente valvulado com chave true bypass acionada por pedal Footswitch.


Configuração final:

Versão do JCM800 50W original, incluindo gabinete 2×12. Possui Loop de efeitos ativo valvulado com chave true bypass acionada por pedal.

Montado em chassis de cobre maciço com revestimento epóxi transparente.


Configuração final:

Cabeçote valvulado similar ao antigo Marshall JTM45 de mesmo nome, com válvulas de saída KT66, incluindo gabinete 2×12.

O JTM45 foi o primeiro amplificador Marshall, cuja topologia de circuito é praticamente uma cópia do Fender Tweed Bassman 5F6-A lançado ano de 1958. Incrivelmente, ambos modelos são produzidos até os dias de hoje.

Montado entre dezembro/2020 e janeiro de 2021, sendo os gabinetes feitos em meados de 2021.



Configuração final:

Ano: 2021 

Modelo de referência: Marshall  JTM45, Fender Bassman 1959

Circuito de referência: 1966 JTM45 e Fender Bassman 5F6-A

Configuração: Head + Gabinete 1×12

Potência aproximada: 45W  -  Push-Pull Fixed Bias

Válvulas: 2×12AX7 (Pre-amp.), 1×12AX7 (Phase inverter), 2×KT66 (Potência), 1×GZ34 (retificadora)

Alto-falante: 1× Celestion G12H-75 - Creamback - 12" 75W

Efeitos: Não possui nem precisa.

Dimensões L×H×P:  53.5 cm×25cm×22cm (Head) -  53.5 cm×53.5 cm×25cm (speaker Cab)

Amplificador de 1W de potência semelhante ao Marshall JMP1 edição de 50º Aniversário. Possui atenuador embutido que ao ser acionado reduz a potência para algo próximo 0.1W.

Projeto em andamento, dois protótipos funcionando ainda sem os respectivos gabinetes.

O modelo vem de uma série especial criando pela Marshall no seu jubileu de ouro (One Watt Series).

Nessa empreitada, os projetistas da Marshall desenvolveram diversas versões dos modelos mais famosos da marca, com circuitos totalmente novos que visam reproduzir a mesma sonoridade em menor "headroom", com potência aproximada de apenas 1W. 

O projeto resultou em 5 amplificadores cuja topologia dos circuitos são completamente diferentes e todos eles obtiveram obteve excelentes resultados, como se pode observar nos diversos vídeos comparativos feitos por músicos. 

Os cinco modelos lançados Pela Marshall foram: JTM1 (em referência aos antigos Plexi 100W e seu antecessor JTM45), JMP1 (JMP/JCM 2203), JCM1 (JCM 2555X Silver Jubilee), JVM1 (JVM410) e DSL1 (Dual Super Lead 100W).

Embora descontinuados por motivos comerciais no ano seguinte, continuam a ser replicados por outros fabricantes, a exemplo do PuroMojo "Chouchouzinho" aparentemente feito na França. 

Alguns construtores nacionais como TMiranda também fazem suas próprias versões desses mini monstros. Um bom exemplo disso é o modelo Plexi JR 1W, de sonoridade próxima à do Plexi 100W Superlead modelo 1959 lançado em 1965 (o número "1959" refere-se ao código do circuito e não ao ano).

Já no projeto do amplificador em pauta, o JMP1, buscou-se reproduzir uma sonoridade análoga à do Marshall JMP800 de 100W (modelo 2203) lançado ainda na década de 70 e rebatizado no início da década de 80 como JCM800 numa nova "embalagem". 

Muitos dizem que é um desperdício de recursos e tempo construir ou comprar um amplificador valvulado de apenas 1W de potência. Contudo, quem já viu um desses funcionando normalmente não tem essa mesma opinião.

Configuração final:

Projeto personalizado de combo 1×12 de baseado nos antigos modelos Fender Black Face de 50W (sem o canal “normal”) com circuito de vibrato aplicado à tensão de BIAS (semelhante ao Fender Princeton Reverb). Possui retificação SS (como o Fender Twin Reverb) e utiliza válvulas de potência KT66 e alto-falante 12".

A denominação "Princeton Reverb" é uma referência à topologia do circuito desse modelo, o qual se diferencia dos demais da séria "Black Face" pelo fato de não possuir a entrada paralela denominada "Normal", pouco utilizada em amplificadores pequenos e que não possui os efeitos de Reverb e Vibrato. 

Além disso, o circuito oscilador do vibrato valvulado do Princeton Reverb , embora muito semelhantes aos dos demais amplificadores da série,  aplica a flutuação de tensão diretamente na tensão de bias do módulo de saída. Essa característica produz um efeito mais natural e agradável em relação ao circuito padrão Fender para amplificadores de dois canais. 

Nos demais amplificadores da série, a oscilação do vibrato é aplicado no segmento de pré-amplificação por meio de um acoplador ótico constituído por uma lâmpada de neon e um LDR inseridos em um mesmo tubo de polímero termo retrátil.

Aparentemente, os amplificadores Fender utilizam esse tipo de solução de circuito, mais caro, complicado e de menor qualidade sonora somente porque a aplicação da oscilação na tensão de bias do módulo de potência faz com que todos os sons produzidos sejam submetidos ao mesmo efeito de Vibrato.

Assim caso fossem usados dois instrumentos no mesmo amplificador, não seria possível utilizar o efeito em apenas um deles.

Esse amplificador personalizado diferencia-se do Fender Princeton Reverb por duas características elementares: Possui alto-falante de 12" em vez de 10" e um módulo de saída mais potente feito para utilização de válvulas de saída 6L6GC ou KT66.

A combinação do alto-falante C12N da década de 60 e Válvulas KT66 no estágio de potência original resultou em um timbre limpo e ao mesmo tempo orgânico.

Configuração final:

Versão pessoal do modelo Vox AC15HTVH (Hand-wired 50th Anniversary), em configuração de combo 2×12. Além do alto-falante extra, a única diferença funcionalmente significativa entre esse protótipo e o modelo tomado por referência é o controle "Hot/Cool mode" no canal TopBoost (utilizado em alguns modelos Vox como o AC30HW), o controle Master Volume  e a utilização de uma válvula retificadora mais robusta, a 5Y3GT no lugar da EZ81, o que, por si não produz diferença do timbre.

Configuração final:


Configuração final:

Cópia do circuito e layout de chassis padrão AB763 do Fender Black Face Super Reverb 1965 (atualmente utilizado em gabinete 2×12, semelhante ao Fender Black Face Pro Reverb).

Foi montado em uma réplica aparentemente idêntica de chassis do modelo original dos anos 60. 

O kit do chassis incluiu, ainda a placa de latão (de aterramento de jacks de entrada e potenciômetros), as placas stripboard, tomada de saída e logotipo. Tudo aparentemente idêntico aos originais da época.

Infelizmente, a empresa Fender reclamou administrativamente os direitos autorais das réplicas produzidas por aquele fabricante específico o qual descontinuou a produção.

A única alteração em relação ao circuito original é a substituição da obsoleta chave de alternação de fase de filtro de linha "Death Switch" por uma chave seletora de impedância, já que o transformador utilizado (Fender #0490009) possui enrolamentos secundários de 4Ω, 8Ω e 16Ω. 

Em 2023, foi feita uma reforma geral e o chassi foi acomodado em um novo gabinete independente (cabeçote) e ligado externamente numa caixa de 4 alto-falante de AlNiCo 10 polegadas, conforme projeto original do Fender Super Reverb. 

Configuração final:


Configuração final:

GA5 Pratice amp

Combo Single Ended 1×8 4W com Válvula de potência EL84. Circuito semelhante a alguns modelos modernos do Gibson Les Paul Jr. e Epiphone Valve Jr

Não foi feito álbum fotográfico desse projeto.

Configuração final:


Configuração final:

Amplificadores Hi-Fi

Versão modernizada do antigo Dynaco ST70, um amplificador Hi-Fi muito famoso entre os entusiastas de áudio na década de 60 quando era vendido pronto ou em kits de montagem conhecido como Dynakit Stereo 70 .

Por ter uma construção relativamente simples e barata, era uma alternativa mais em conta para quem procurava um sistema de áudio de alta qualidade, rendendo-lhe o apelido de "The poor man's McIntosh.", em alusão à famosa marca de produtos Hi-Fi McIntosh Labs, que até hoje é referência mundial de qualidade.

O que lhe assegurava uma excelente qualidade de reprodução de áudio era, sem dúvida, os transformadores de saída, feitos com base em um projeto primoroso, em configuração Push-Pull Ultra-Linear.

Por sorte, encontrei um par desses transformadores por um bom preço, retirado de um antigo Dynaco que virou sucata.

Partindo desses transformadores de saída originais dos anos 60, redesenhei o esquema utilizando, em vez das obsoletas 7199, válvulas pêntodos EF86 (input buffer) e duplos tríodos 12AU7 (na seção Phase Spliter). Também foi introduzido ajuste de bias independente para cada válvula de potência.

No estágio de saída, foram utilizados dois pares de válvulas de potência KT77 em vez de EL34.

Alguns meses depois do inicio da montagem, em 2017, fiquei sabendo que o fabricante havia relançado uma nova versão do modelo ST70, muito parecida no que concerne  conceitos de projeto do circuito.

Após algum tempo de uso, a válvula retificadora GZ34 oi substituída por uma versão SS caseira, batizada como GZ34-DP (o sufixo DP = "de pobre")

Configuração final:

Projeto em andamento de amplificador integrado Stereo Single Ended com interface digital WI-FI.

O projeto incluiu a construção de uma bobinadeira de alta tecnologia para a confecção dos transformadores de saída de áudio.

Configuração final:

Efeitos

Pedal de distorção de circuito híbrido utilizando válvula 12AX7. Trata-se de uma versão aprimorada dos antigos modelos de pedais BK Butler Tube Driver e Chandler Tube Driver, etc.

Para caber numa pequena caixa de pedal, o Layout foi montado em disposição 3d, com três placas de circuito intercaladas.

Funciona com fonte externa de 15VAC.

Pedal de distorção, segundo protótipo do Tube Driver I com layout aprimorado. A construção incluiu as anotações dos detalhes em um instruções de montagem.


 Versão da Unidade de Reverb Fender 6G15 1963 

Configuração final:

Pedal com dispositivo de equalizador passivo para guitarra, semelhante ao Gibson Varitone, que normalmente vem embutido em alguns modelos de guitarras Gibson como ES-335, ES-345 e B.B. King Lucille. Por ser um filtro passivo, não necessita de bateria ou qualquer outra fonte de eletricidade.


Circuito de loop de efeitos ativo para amplificador de guitarra com válvula 12AU7. Mesmo circuito usado nos projetos JCM800 2203 e 2204.


Equipamento de Teste

Testador de válvulas multifuncional controlados por FETS IRF830

Testes disponíveis:

1. Teste de nível de emissão com precisão de 100μA (0,1mA)

2. Teste de transcondutância (mutual conductance) com precisão de 100μMHO (0,1mA/V)

3. Integridade do Filamento.

4. Verificação de curto-circuito entre o filamento e o cátodo.

5. Verificação de curto-circuito entre o Anodo e a grade screen.

6. Verificação de curto-circuito entre os eletrodos de alta tensão (Anodo / grade screen) em relação aos de baixa tensão (cátodo/supressor), situação muito rara, mas que ocorrendo, implica em danos ao aparelho onde a válvula for usada.

7. Teste de ruído, verificação com fone de ouvido.

8. Teste de gás (por meio da detecção eventual micro fluxo de corrente na grade de controle a partir de 1μA)

Documentos do projeto:   


Projetos Antigos de Amplificadores

Jacaré – Amplificador de guitarra 10W com dois canais, saída em configuração single ended com válvula de potência EL34


Tube Overdrive – Pedal de distorção valvulado semelhante ao Matchless Hot Box


 Bread Mould –  Cabeçote valvulado de 4W com saída em configuração single ended com válvula de potência EL84 montado em uma forma de pão. Circuito semelhante a alguns modelos modernos do Gibson Les Paul Jr. e Epiphone Vale Jr


Copperhead Deville – Cabeçote Valvulado com dois canais combinando características de diversos amplificadores como Fender Vibro King e Fender Hot Rod Deville


108GT+ – Amplificador Valvulado com saída PP EL84, montado no chassis e gabinete de um amplificador SS barato modelo Warm Music 108GT. Nesse projeto, os canais chaveados com Acopladores óticos handmade.


Diversos Bassman 5F6A Hioctane, unidade de reverb e distorção standalone


Experiências de Luthieria 

(construção, reparos e montagens)

Violino elétrico handmade

Construção completa

Fender Jazz Bass

Montagem completa utilizando partes originais Fender, modelos Standard e American Standard

Fender Stratocaster

Montagem completa utilizando partes originais Fender, modelos American Standard e American Special.


Fender Telecaster  American Standard 

Montagem completa com partes originais.



Fender Telecaster  American Special - Custom 

Montagem completa com partes originais.


Gibson Les Paul modelo Studio 

Montagem completa com partes originais.

Substitituição de toda parte elétrica incluindo captadores.

Ponte: Gibson Burstbucker

Neck: Gibson P94 

Violinos e cellos (produção em andamento num futuro próximo) 

Flauta YFL-281 -  Manutenção geral