É uma mistura de dança, luta e jogo que utiliza batida de bastões de madeira, e é dividida entre cantadores e dançadores.

Batem-se os bastões em ritmo forte e compasso bem marcado.

Os instrumentos utilizados para esta dança são: atabaques, pandeiros e violas.

A dança de Fitas, ou Pau-de-fitas, ocorre no período das festas juninas e é dançada ao redor de um mastro com fitas coloridas, conduzida por músicas com ritmo cadenciado, em que os participantes fazem coreografias que, aos poucos, vão realizando tranças com as fitas.

As cidades de Cunha, Natividade da Serra, Cotia, São Luiz do Paraitinga, Ubatuba, Taubaté e Iguape ainda preservam esta dança em suas festas.

Jongo é um folguedo de origem africana, que ocorre para comemorar o dia 13 de maio (Abolição da Escravatura) e nas festas juninas para homenagear São Benedito.

A coreografia é realizada em roda, e acontece em praças públicas, às vezes em torno de uma fogueira, com o toque de tambores.

Cidades que mantêm a tradição: Guaratinguetá, Lagoinha, Pirapora, Tietê, Piracicaba, Cunha, Pindamonhangaba, São Luiz do Paraitinga e Taubaté.

Tradicionalmente dançada por homens, é marcada pela batida dos pés e mãos dos dançarinos, os catireiros. Porém, hoje em dia muitos grupos já introduziram a participação de mulheres.

Violas e violões são instrumentos musicais da Catira.

Cidades que mantêm a tradição: Caconde, São Paulo, Barretos, Guarulhos, Holambra, Jaboticabal, Osasco, Palestina, Pederneiras, Santa Fé do Sul, Sorocaba, Votuporanga, entre outras.

A festa junina é a segunda maior festa realizada pelos brasileiros, e é associada aos santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Os instrumentos que fazem parte da música das quadrilhas caipiras são: a viola, o violão, a sanfona, o triângulo e a zabumba.

Curiosidade: o nome quadrilha tem origem na palavra quadrille, que se refere a uma dança francesa com quatro casais.

Dizem que a encenação do casamento nesta dança é uma crítica às famílias tradicionais: a noiva quer casar e seu pai obriga o noivo, que tenta fugir.

Em Campina Grande, na Paraíba, existem concursos que reúnem os melhores grupos de quadrilhas caipiras do Brasil.

O Bumba meu Boi, também chamado de Boi Bumbá, é uma dança tradicional brasileira que conta uma lenda que envolve a morte e a ressurreição de um boi.

Em 2012 o Bumba meu Boi foi incluído na lista de Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

No dia 30 de junho é comemorado o Dia Nacional do Bumba meu Boi.

Curiosidade: em cada Estado brasileiro, a dança possui um nome diferente:

Amazonas e Pará = Boi-Bumbá

Maranhão = Bumba meu Boi

Rio de Janeiro = Boi Calemba

Rio Grande do Norte = Cavalo-Marinho

Paraíba = Bumba de Reis ou Reis de Boi

Espírito Santo = Boi Pintadinho

O Frevo é uma dança de passos complicados e de muita improvisação, que mistura rodopios, gingados, passos e malabarismo. Os dançarinos utilizam uma sombrinha colorida aberta.

Ela foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A palavra frevo tem origem no verbo ferver, porque o frevo é uma dança rápida, de ritmo acelerado.

A dança desenvolve a confiança, eleva a autoestima, estabelece relações com os colegas e, além de propiciar maior conhecimento do corpo e seus limites, é uma forma de exercício físico divertida.

A dança melhora a postura e a respiração, elevando a qualidade de vida.