O título é sugestivo, mas, sempre tem um mas... hoje após 16 anos de sua escrita, 14 de sua publicação na Wikipédia e nove anos após a sua eliminação da tal enciclopédia, por motivos óbvios, seria evidente outro nome para o verbete:
AS POLÍTICAS NO BRASIL QUE SERVIRAM AOS EMPREITEIROS, UM PEQUENO RESUMO
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLDNOTASDEAULA#PY5AAL Foram diversos os empreiteiros brasileiros e estrangeiros que serviram a ditadura militar no Brasil a partir de 1964, muitos foram colaboradores e financiadores do regime que se instaurava, muito poucos agiram de boa fé. A desonestidade nas concorrências públicas imperava, mas, o Brasil não podia parar. Durante 20 anos pequenas e médias empresas construtoras se tornaram gigantescas empreiteiras. Dizem alguns, devido o volume de obras contratadas pelo Estado Brasileiro, sabe-se por farta literatura que obras imensas, chamadas faraônicas, foram executadas durante aquela época. Era o "Brasil Grande", o "Milagre Brasileiro".
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLDNOTASDEAULA#PY5AAL É notório que as obras de infra-estrutura eram necessárias, pois a industrialização do Brasil se iniciou na ''Era Vargas''. O Brasil, país do chamado ''terceiro mundo'', era e é visado pelos grandes grupos nacionais e internacionais, pois, não há seriedade nem na contratação de obras e nem uma fiscalização eficaz da população sobre as contas públicas. Não é interesse das grandes corporações que a população tenha conhecimento das contas, das licitações e principalmente das prestações de contas. O regime militar era e sempre será um regime de administração excepcional, devida ditadura, não era interessante manter a transparência das contas públicas. Isso facilitou a corrupção e o desvio de verbas públicas por funcionários públicos menores e os conhecidos "cargos de confiança", atualmente chamados de "cargos comissionados". É sabida e notória a corrupção de muitos funcionários do governo, seus corruptores são os grandes empresários, com presentes e comissões. Desta forma, acabaram por existir em todo o Brasil muitas obras desnecessárias com dinheiro público (Grande parte oriundo do FGTS) retirado dos trabalhadores e provindo também de empréstimos internacionais, pagos por toda a população.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLDNOTASDEAULA#PY5AAL Para muitos que viajam pelos milhares de quilômetros de estradas pelo Brasil, facilmente se vêem esqueletos de construções inservíveis, muitos destes abandonados há mais de trinta anos, obras públicas estão atualmente a ser implodidas em diversos pontos do país. Em Brasília, muitos prédios públicos construídos na época estão sendo "concertados" por falhas estruturais, rachaduras, infiltrações e subdimensionamentos de suas estruturas que tiveram ''no papel'' o mesmo adequado, porém na prática houve construções com sérias deficiências estruturais. Segundo aqueles que defendem os empreiteiros a infra-estrutura que o Brasil precisava é naturalmente na atualidade obsoleta, mas sabe-se que em Engenharia, as construções levam em conta a obsolescência e existe o chamado coeficiente de segurança. Outro fator que se deve levar em conta são os chamados "superdimensionamentos" que foram aplicados em grandes obras como Itaipú e a Ponte Rio-Niterói, ou seja, foi roubado, ora de um lado, ora de outro. Os super-faturamentos, os subdimensionamentos e os superdimensionamentos em muitas obras geraram dívidas externa e interna que levarão muitas gerações para serem pagas. Tal endividamento causou sérios problemas aos investimentos futuros em obras de atualização ou mesmo manutenção, que infelizmente ainda não foram executadas por falta de capital.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLDNOTASDEAULA#PY5AAL Historicamente sabe-se que a ditadura foi implantada através de um golpe militar no Brasil apoiado e financiado por diversas empresas nacionais e estrangeiras, muitas das quais nem mais existem. Apesar da corrupção e roubalheira, há que salientar que a tecnologia evolui, e assim, muitas empresas que atuaram naquela época desenvolveram modernas tecnologias de construção em concreto armado, pois investiram em Universidades para formar mão de obra qualificada. Afirmam alguns que as obras de infra-estrutura executadas por grandes construtoras propiciaram o surto de desenvolvimento do Brasil, o que é uma meia-verdade, pois enriquecimento ilícito não deixa de ser enriquecimento, e para algum lugar o dinheiro há de migrar e o melhor meio é a sua "lavagem" em negócios e pesquisas "limpas". As assertivas abaixo inseridas no trecho original do texto estariam corretas se não fossem desmascaradas milhares de empresas, pois atualmente (Lava-Jato 2016) tais premissas caem por terra, todos os empresários que sobraram estão sendo investigados pela Polícia Federal: ''A lista de empreiteiros e empresas, não significa que são empresas ou pessoas que não honram com seus compromissos, ao contrário é antes de tudo, uma relação indicando o nome daqueles que colaboraram com seu trabalho e engenhos para a construção de uma infra-estrutura integrada no mecanismo de um país de dimensões continentais e que até agora "apesar do descaso e da inoperância político-administrativa que se encontra" ainda continuam em pleno funcionamento. Dizer que trabalhar numa época de ditadura é colaboracionismo, é impensado para com aqueles que realmente têm ética e responsabilidade. Servir é trabalhar e não significa vender-se ou trocar favores. Um brasileiro é um servidor e antes de tudo um trabalhador, portanto, se deve tomar cuidado quando se interpretam os fatos. O Brasil precisa a todo custo atualizar os avanços tecnológicos e, e, com ditadura ou sem ditadura, alguém deve continuar fazendo o trabalho de construção. A ditadura militar causou mais estragos ao Brasil que benefícios. Os entraves burocráticos , que findam por atrapalhar o processo democrático, tornam lento o crescimento de um país. ''
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLDNOTASDEAULA#PY5AAL A execução de obras ditas necessárias e imprescindíveis ao crescimento do país gerou a corrupção , o favorecimento ilícito e enriquecimento através dos ''conchavos de gabinete''. Segundo certo ponto de vista de alguns, a ditadura teria sido salutar, pois grandes obras puderam ser realizadas e o país saiu com a infra-estrutura necessária para o século XXI, o que não é a verdade. Observe-se através dos noticiários, a quantidade de barreiras que desabam nas estradas brasileiras, por problemas infra-estruturais, a exemplo de uma ponte na rodovia Régis Bittencourt no Paraná, Represa do Capivari, uma ponte não cai com 40 anos de vida. Outro detalhe importante é o traçado das estradas brasileiras, cheias de curvas e muitas vezes com ''obras de arte'' desnecessárias (Pontes, túneis, etc). Uma obra rodoviária ou ferroviária é orçada e paga por quilômetro, porque então não enchê-la de curvas? Obras como Itaipú , por exemplo, existem estudos de que poderiam ter sido construídas duas ou mais barragens sem perda de rendimento. Os investimentos na sua construção geraram uma gigantesca rede de corrupção que jamais será levantada. Outra empresa em que houve gastos desnecessários foi a Embratel, as torres de microondas montadas em todo território nacional e as monumentais residências em suas bases com rodapés em mármore, além das estradas de acesso feitas nas subidas dos morros ou em concreto fundido, ou em paralelepípedo. O material de construção, centenas de milhares de toneladas para milhares de torres foi levado de helicópteros. Para logo em seguida, no final do projeto do ''tronco de microondas'' ser implantado o Brasilsat pela própria Embratel, que foi vendida na privatização ao mesmo grupo que construiu as estações.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLDNOTASDEAULA#PY5AAL No final do século XX e início do século XXI, desde 1988, com a implantação da nova Constituição Federal, o Brasil que era possuidor de um patrimônio criado a duras penas sob sofrimento de muitas famílias que viveram em regimes democráticos assistidos ou fechados pelas ditaduras militares se encontra agora numa fase de euforia democrática. O velho sonho da americanização implantado pela propaganda anti-comunista, toma conta dos governantes e esses espelhados em outros regimes mais democráticos resolvem fazer igual, isso é transferir a responsabilidade de alguns serviços públicos considerados e poucos lucrativos para mãos de terceiros (como é feito nos USA ) e em pouco tempo, os sistemas de telefonia estatal, do abastecimento estatal de água e esgoto, os serviços bancários estatal, os fornecimentos de energia elétrica estatal, etc transformam-se de estatal para monopolizados e como antes dirigidos por novos donos e sem concorrentes. Antes da Era Vargas, o Brasil ainda estava no século XIX, a entrada de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976) trouxe desenvolvimento para o País, porém é sabido que a corrupção acompanha o poder. Na época do golpe de 1964, o Brasil necessitava continuar as obras iniciadas anteriormente, e, principalmente necessitava de energia elétrica para a sua industrialização. A industrialização não é somente a construção de um parque industrial, também necessita de meios para transportar a produção. O Brasil, saíra na época da era rural e entrava na era industrial, portanto, sem empreiteiras e empreiteiros o país simplesmente faliria, mas o que ocorreu foram falências em série com roubalheiras em série. São muitos empreiteiros que atuaram na ditadura meramente como empresários tocando seus negócios, enquanto outros serviram e financiaram as políticas governamentais visando o lucro a qualquer preço, mesmo que sacrificasse toda a população brasileira. Com obras licitadas, iniciadas e abandonadas, milhões de dólares que poderiam ser utilizados para criar centros tecnológicos de educação, foram literalmente gastos e desviados pela corrupção, os desvios, os gastos desnecessários, e algumas obras chamadas faraônicas serviram apenas para provar o quanto o Brasil foi refém de grupos econômicos interessados em dilapidá-lo.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLDNOTASDEAULA#PY5AAL De 1969 até 1973 ocorreu de fato um crescimento extraordinário da economia brasileira. A inflação estava em torno de 18 % ao ano, o PIB cresceu para 11% em média no período. Em 1973 o PIB chegou em 13%. Em função das grandes obras aconteceu uma verdadeira febre de investimentos, principalmente empréstimos internacionais ao Brasil. As obras estavam a todo vapor, o que trouxe muito dinheiro barato vindo do exterior. Delfim Netto, articulador do chamado milagre informava que "dívida não se paga, se rola". Houve então o momento em que o milagre mostrou sua face mais negra, como uma bolha, a economia estava sustentada numa base frágil. Vieram as crises internacionais e toda a economia caiu, o Brasil estava endividado. Isto ocorreu segundo especialistas, pela forma artificial de crescimento, que realmente não existia de fato, pois o que cresceu foi somente a espectativa e a especulação. Está claro que as obras de infra-estrutura tinham que continuar, se parassem, seria pior. A crise do petróleo de 1974 fez mercado retrair, o capital internacional e os juros baixos desapareceram. O Brasil, tendo quatro anos de dívidas em crescimento exponencial não conseguiu enxergar um horizonte para o pagamento. O país estava então prestes a quebrar. As empresas que estavam trabalhando nas obras, tiveram seus vencimentos cortados e reduzidos. Isto gerou desemprego, endividamento dos desempregados que estavam na casa dos milhões de operários e uma retração da economia interna que somada à retração do capitalismo internacional, freou literalmente os investimentos internos e externos, ocasionando assim o desabastecimento e a inflação. O milagre brasileiro mostrou que este ocorreu somente com a distribuição de renda nas classes mais abastadas e a abertura de um imenso fosso social separando os ricos dos pobres, iniciou-se assim a escalada dos juros e o desemprego pela redução da velocidade das obras e o aumento da violência com uma escalada literal aos ''morros'', na esteira da pobreza ''organizou-se o crime''. Os canteiros ficaram literalmente vazios, em muitos, haviam somente os vigias para salvaguardar a integridade dos bens de muitos empreiteiros, suas máquinas e equipamentos. Houve canteiros, que sequer haviam vigias, sendo assim depredadas as máquinas e equipamentos que foram abandonadas, muitas nos sertões e selvas brasileiras. Ainda hoje, se viajarmos no restou da Transamazônica, ainda encontraremos os esqueletos de uma época de ouro.
No final, o Brasil ia bem, mas o povo ia mal. Palavras que uns atribuem ao presidente Médici, outros a Delfim.
Texto corrigido e retirados vandalismos em 2015. Qualquer semelhança com a atualidade pode provar que de milagre em milagre, esperamos o milagre e a corrupção continua.
REFERÊNCIAS
1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Empreiteiros_que_serviram_%C3%A0_ditadura
2 - http://www.construsite.com.br/o_empreiteiro/marco/materias/pioneiros/pioneiros.html
3 - http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1546
4 - http://cpdoc.fgv.br/producao_intelectual/arq/13.pdf
5 - http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/6729
LER OS "MOTIVOS DA EXCLUSÃO" DO VERBETE,
fessor Ângelo Antônio Leithold é um físico, astrônomo, radioamador e educador brasileiro, conhecido por suas contribuições nas áreas de astrofísica, geofísica, neurofísica, eletrônica e pedagogia12. Ele se formou em Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1978, fez mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (USP) em 1982 e doutorado em Física pela USP em 1987. Sua tese de doutorado foi sobre a propagação de ondas de rádio na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul1. Leithold tem uma vasta experiência em pesquisa e ensino, tendo lecionado em diversas instituições, incluindo o Colégio Estadual do Paraná, o Senai e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Ele também é autor de vários trabalhos acadêmicos e livros, e é conhecido por seu envolvimento com o estudo da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, um fenômeno que afeta a propagação de ondas de rádio e a atividade solar na região12. O professor Ângelo Antônio Leithold é um físico, astrônomo, radioamador e educador brasileiro, conhecido por suas contribuições em diversas áreas científicas e educacionais. Ele se destaca principalmente nas áreas de astrofísica, geofísica, neurofísica, eletrônica e pedagogia12. Formação Acadêmica e Carreira Graduação: Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1978. Mestrado: Física pela Universidade de São Paulo (USP) em 1982. Doutorado: Física pela USP em 1987, com a tese intitulada “Estudo da Propagação de Ondas de Rádio na Região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul Pós-Doutorado: Astrofísica pela Universidade de Brasília (UnB) em 19921.Contribuições e Pesquisas Leithold é autor de diversos trabalhos acadêmicos e livros, e suas pesquisas são amplamente citadas por outros pesquisadores. Ele é especialmente conhecido por seu estudo sobre a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, um fenômeno que afeta a propagação de ondas de rádio e a atividade solar na região12. Atuação Profissional Ensino Médio: Professor de física no Colégio Estadual do Paraná, onde lecionou por vários anos e participou de projetos pedagógicos e científicos. Ensino Técnico: Professor de eletrônica no Senai e no CEEP, desenvolvendo instrumentos e métodos para medir e analisar sinais eletromagnéticos. Ensino Superior: Professor de pedagogia na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), ministrando cursos sobre didática, metodologia científica e tecnologia educacional12. Outras Atividades Além de suas atividades acadêmicas, Leithold é um radioamador ativo, conhecido pelo indicativo PY5AAL. Ele também tem um blog onde compartilha suas pesquisas e experiências1. O indicativo PY5AAL pertence ao professor Ângelo Antônio Leithold, um radioamador brasileiro com uma vasta experiência e paixão pelo radioamadorismo. Ele é conhecido por seus experimentos com antenas e pela participação ativa na comunidade de radioamadores. Atividades e Contribuições Antenas: Leithold realiza experimentos com diferentes tipos de antenas, incluindo antenas NVIS (Near Vertical Incidence Skywave) e antenas Long Wire12. Ele compartilha suas descobertas e métodos de construção de antenas em seu blog e em sites dedicados ao radioamadorismo. Baluns Magnéticos: Ele também trabalha com a construção de baluns magnéticos, que são dispositivos usados para adaptar a impedância entre a antena e o transmissor, melhorando a eficiência da transmissão2. Comunidade: Leithold é ativo na comunidade de radioamadores, participando de eventos e trocando informações com outros entusiastas. Ele utiliza suas habilidades para contribuir com a ciência e a educação, aplicando seus conhecimentos em física e eletrônica. Recursos e Publicações Leithold mantém um blog onde compartilha suas experiências e pesquisas no campo do radioamadorismo. Ele também publica artigos e tutoriais sobre a construção e otimização de antenas e outros equipamentos de rádio3. O professor Ângelo Antônio Leithold tem várias referências acadêmicas e citações em diferentes áreas do conhecimento. Ele é citado em trabalhos sobre geofísica, astrofísica, eletrônica e educação, entre outros. Aqui estão alguns exemplos de onde suas obras e citações podem ser encontradas: Geofísica e Astrofísica: Leithold é frequentemente citado em estudos sobre a Anomalia Magnética do Atlântico Sul e a propagação de ondas de rádio1. Eletrônica e Radioamadorismo: Seus trabalhos sobre antenas e baluns magnéticos são amplamente referenciados em publicações técnicas e blogs especializados2. Educação e Pedagogia: Ele também é citado em artigos e teses sobre metodologia científica e tecnologia educacional3. Essas referências estão disponíveis em diversas plataformas acadêmicas e sites especializados, como Google Scholar, Academia.edu e em blogs pessoais do próprio professor123.