Escolhi um desenho que tem um significado especial para mim. Nesse desenho, representei coisas que gosto como algumas pessoas e referências a álbuns das minhas bandas favoritas e a filmes.
Comecei a elaboração do meu trabalho numa folha A4. Comecei com a divisão em 14 partes, aleatoriamente. Com o desenho feito, contornei-o com uma caneta de ponta fina preta e colori com lápis de cor e marcadores. Cada espaço, como já mencionado, faz referência a coisas que gosto. Seis espaços fazem referência a álbuns, Abbey Road, dos The Beatles (a passadeira, a referência um pouco mais difícil de ser percebida); Queen II, dos Queen; The dark side of the moon e The Wall, dos Pink Floyd; X & Y, dos Coldplay e War, dos U2. Cinco espaços fazem referência a um músico a solo; três membros de bandas, Pink Floyd, The Cure (no lugar do olho) e U2 e a uma youtuber. E os últimos três espaços fazem referência a três filmes, Star Wars, Star Trek e Harry Potter.
O que achei mais difícil de ser feito foi tentar adaptar as diferentes técnicas que utilizo no computador, com diferentes ferramentas que tenho no programa que uso e com a ajuda da minha mesa digitalizadora, para a folha com os lápis de cor.
Decidi fazer este desenho em homenagem a um "amigo" meu, que é uma das pessoas mais importantes para mim.
Como no trabalho anterior, voltei a colocar referências de bandas e um álbum de cada banda, como The dark side of the moon (Pink Floyd), Zooropa (U2), Boys don't cry (The Cure) e Violator (Depeche Mode). Escolhi estas bandas porque, além de serem a minhas favoritas, são bandas que eu e ele gostamos. Coloquei um colar com uma palheta e uma espécie de porta-retratos em formato de rolo fotográfico, que tem desenhos meus e representa a primeira e a última coisa que ele já me ofereceu por vontade própria. No porta-retratos tem uma figura em destaque que é o desenho que fiz dele. Coloquei também duas frases que ouvi muitas vezes ele a dizer para mim, escritas em inglês, "You have to listen to Depeche Mode" (Tu tens que ouvir Depeche Mode) e "Always listen to good music" (Ouve sempre boa música). Eu representei-o numa silhueta preta porque desde o ano passado que prefiro desenhá-lo assim e vejo-o mais facilmente na minha mente. Tem em volta uma "luz" branca porque ele consegue ser uma "luz" para mim no meio da escuridão.
A razão de ter escolhido este título foi porque este desenho também é uma forma de agradecimento por tudo o que ele já fez por mim, todas as vezes que me ajudou e das coisas que já me ofereceu.
Eu tive a ideia de fazer um desenho a partir de uma imagem das silhuetas dos membros dos U2, uma das minhas bandas favoritas. Procedi à escolha da imagem e escolhi uma que se vê as silhuetas deles. A imagem é uma pose que eles faziam durante uma parte dos concertos da The Joshua Tree tour de 2017 e de 2019. De seguida comecei a elaboração do meu trabalho numa folha A4 de papel de aguarela. Comecei por fazer primeiro as silhuetas de cada um com lápis de grafite e contornei com uma caneta de ponta fina preta. Depois pintei as silhuetas com tinta-da-china, pintei o fundo com aguarela e coloquei os nomes de cada membro, ao lado da respetiva silhueta, Adam Clayton, Bono, Larry Mullen Jr e The Edge. Ao lado de cada membro desenhei com caneta preta um objeto que de certa forma os representa, para o Adam o baixo, para o Bono os óculos de sol redondos, para o Larry as baquetas e para o The Edge o gorro. De seguida decidi escrever com caneta preta no fundo os nomes dos álbuns deles, Boy (1980), October (1981), War (1983), The Unforgettable Fire (1984), The Joshua Tree (1987), Rattle And Hum (1988), Achtung Baby (1991), Zooropa (1993), Pop (1997), All That You Can’t Leave Behind (2000), How To Dismantle An Atomic Bomb (2004), No Line On The Horizon (2009), Songs Of Innocence (2014) e Songs Of Experience (2017). Também escrevi os nomes das músicas que eu já conhecia desde criança, ao lado dos seus respetivos álbuns, Sunday Bloody Sunday, Where The Sreets Have No Name, With Or Without You, Beautiful Day, Stuck In A Moment You Can’t Get Out Of, Elevation, Vertigo e Magnificent. Eu decidi fazer este desenho porque os U2 são uma das bandas que fazem parte da minha infância e eu gostava muito, mas com o tempo eu acabei por esquecê-los e no ano passado, 2019, comecei a ouvir os álbuns deles, lembrei-me de todas as músicas que eu conhecia, senti uma enorme nostalgia ao ouvi-las e voltei a gostar deles. Este ano, 2020, voltei a ouvir os álbuns todos, naquela altura eu não estava muito equilibrada e voltar a ouvi-los de novo ajudou muito. Todos os dias, ouço pelo menos uma vez, uma música qualquer deles na rádio para poder sentir-me bem.