"É preciso eternizar as palavras
da liberdade ainda e agora…” Conceição Evaristo
Sim, temos que eternizar as palavras com o recordar das batidas dos tambores, das nossas meninas e dos nossos meninos, que vem da alma, do corpo e do viver, carregados com as vivências que o território ocupa nas suas vidas, nos ensinando aquilo que são, para compreendermos, as suas construções sociais, pois “quando toca o tambor acende a esperança” de um mundo melhor para todos.
O tambor é consagrado por uma força que perpassa diversas culturas e, é nessa força que agradecemos e respeitamos a Maria Augusta Clementino, que arrebenta suas mãos para que o cosmo possa ouvir e sentir a vibração de seus ritmos, nos presenteando, mais uma vez, com a sua ancestralidade.
“E quando toca o tambor
É festa, eu canto, eu danço
E quando toca o tambor
Acende a esperança”
Tambor (feat Afrika Bambaataa)