“Eu amo meu cabelo porque ele é denso que nem floresta, fofo que nem algodão doce e enroladinho que nem uma videira que serpenteia pro alto, toca o céu e vai escalando rumo ao espaço.”
Trecho do livro Amo o meu cabelo! Escrito por Natasha Anastasia Tarpley
Trançando momentos no nosso Encontro Precioso. Trançar cabelos é praticar um fazer artístico com agilidade, pois as trançadeiras desenham, modelam, transformam em artes os fios, produzindo belezas que rememoram as práticas ancestrais! São as mulheres negras, as principais interlocutoras desta herança, no entanto, quem trança conta uma história, quem trança conta os fios, o espaço, as dimensões, intercalam e intercruzam. É nesse intercalar e intercruzar que provocamos reflexões de pertencimento, fortalecimento a autoestima e a autoimagem positiva da comunidade.
Educar para a diversidade, é um desafio histórico que demanda escuta, atenção e compromisso com a equidade. É necessário reconhecer e valorizar as identidades e histórias das meninas e dos meninos do PMJ São José. Nesta valorização, relembraremos as nossas brincadeiras que, envolviam os nossos cabelos e também construiremos novas histórias.
Nesse contar fios, segue o agradecimento com muito afeto a Laís Fausto que, gentilmente, contribuiu de forma bela e empoderada em nosso vídeo!!