Alfabeto Móvel com a professora Isabel
Jogo da velha com a professora Rosângela
Receita de Mousse com a Professore Simoni
Jogo de matemática com baralho professora Edimara
1 OBJETIVO
Adesão à prática de leitura.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Apresentação
O livro das Mil e Uma Noites é uma das mais famosas obras da literatura árabe, composta por uma coleção de contos escritos entre os séculos XIII e XVI.
2.2 Comentário sobre a obra
Mais do que um rico repertório de contos fantásticos, é também uma homenagem à mulher e um reconhecimento a sua inteligência. Sua heroína, Sherazade, engrandece a obra com sua inclinação para contar histórias fantásticas e com a ideia de que só a palavra salva a humanidade.
2.3 Curiosidades
- Segundo alguns estudiosos, o título “As Mil e uma Noites” foi adotado por causa de uma superstição árabe em relação a números redondos que poderiam trazer azar.
- As narrativas não foram escritas por um único autor e sim por uma legião de narradores anônimos, cujas histórias foram reunidas durante séculos até formar a coletânea.
- Considera-se que a primeira versão conhecida seja o livro persa “Mil Lendas”, de 850, mas a história como o Ocidente a conhece, tomou forma entre os séculos XIII e XIV. A primeira tradução ocidental é a do francês Antoine Galland em 1704 e, só no início do século XXI, o estudioso Mamed Mustafa Jarouche traduziu pela primeira vez as histórias do árabe para o Português.
- Não há registro completo das histórias de Sherazade. O acervo mais famoso, guardado na Biblioteca Nacional de Paris, reúne 282 contos. Como cada conto se arrastou por mais de uma noite, o total de contos é impreciso.
- A história de Aladim é e não é uma história das Mil e Uma Noites. Embora não conste em nenhum manuscrito árabe de onde os contos foram retirados, foi acrescentada, junto com Ali Babá e os Quarenta Ladrões, por Antoine Galland e, desde então, passou a fazer parte do imaginário Ocidental.
-Texto (Como tudo começou)
- Vídeo (Animação- Aladim)
https://www.youtube.com/watch?v=gsWVukwk9o4&list=PL5yF1xZ5UozUPWfUoxQEL9On79NeXEjDF&index=2&t=0s
Como tudo começou
Conta a lenda que, na antiga Pérsia, o Rei Shariar descobriu que foi traído pela esposa, que tinha um servo por amante. O Rei, despeitado e enfurecido, matou os dois. Depois, tomou uma terrível decisão: todas as noites ele se casaria com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenaria a sua execução, para nunca mais ser traído. Assim procede ao longo de três anos, causando medo e lamentações em todo o Reino.
Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro, a bela e astuta Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com a barbaridade do Rei. Todavia, para aplicá-lo, necessitava casar-se com ele. Horrorizado, o pai tenta convencer a filha de desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterrorizava a cidade. E assim acontece, Sherazade casa-se com o Rei.
Terminada a breve cerimônia nupcial, o rei conduziu a esposa a seus aposentos, mas, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!”
Sem esperar resposta, a jovem abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou ao máximo para impedir a narrativa; resmungou, bufou, tossiu, porém, as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava sua estratégia, ele ficou quieto e começou a ouvir o relato de Sherazade, meio distraído no início, profundamente interessado após alguns instantes. A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando mentalmente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa. De repente, no momento mais empolgante, Sherazade silenciou. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!” “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar se deitou e logo dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse a história, mas não se deu por satisfeito. “Conte-me outra!”
Sherazade, com sua voz melodiosa, começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado.
Sem que Shariar percebesse, as horas passaram e o sol nasceu. Sherazade interrompeu uma história na melhor parte e disse:
- Já é de manhã, meu senhor!
O rei, interessado na história, deixou Sherazade no palácio para mais uma noite.
E assim, Sherazade fez o mesmo naquela noite, contou-lhe mais histórias e deixou a última por terminar. Sempre alegre, ora contava um drama, ora contava uma aventura, às vezes um enigma, em outras, uma história real. Dessa forma se passaram dias, semanas, meses, anos.
Certa manhã, ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um ruído lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo à porta! Deve ser o carrasco. Finalmente você pode me mandar para a morte!”.
Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela.
Assim, escreveu para seu irmão propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar esposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias.
Podemos concluir por essa história contada por Sherazade que, "A liberdade se conquista com o exercício da criatividade."
No outono, os dias começam a diminuir, Logo as noites começam a ficar mais longas. O clima agradável faz dessa a melhor época do ano. A brisa que sopra traz novos pensamentos à espera de inéditas emoções.
O outono é um tempo preguiçoso, em que o dia mantem um ar morno e um sol devagar, enquanto as noites esfriam e nos levam para a cama. É fácil sossegar neste clima ! Para alegrar nossos dias, vamos fazer algo diferente sobre o Outono ! Material que você vai precisar:
• Folhas secas, que já caíram das árvores.
• Uma folha de papel sulfite, caderno ou outra folha que você possa usar.
• Cola.
Fácil, não é?
Veja alguns exemplos para você se inspirar!