Catalogação das Plantas Medicinais do IFPR

Campus Irati

Bem-Vindo(a)

Elaborado por Mariane Cristina Chasco

Apresentação!

O intuito deste catálogo é continuar com a cultura da comunidade e por consequência do Campus Irati, esse trabalha com plantas medicinais desde o início da instituição.

Tem como objetivo manter a quantidade de plantas e também quando alguém necessitar de alguma pesquisa sobre as plantas, tenha um material, tanto físico, que estará no acervo da biblioteca do Campus, quanto o virtual.

Descrição

As plantas selecionadas foram escolhidas a partir do questionário aplicado, as quais os alunos mais conheciam

Babosa

Nome científico: Aloe vera;

Pra o que serve: cicatrização e hidratação;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: do parênquima das folhas da babosa pode se extrair um gel incolor, pela presença das antraquinonas como aloenina, barbaloína e isobarbaloína em sua composição química, no parênquima de suas folhas mucilagem com ação cicatrizante.

Boldo

Nome científico: Peumus boldus;

Pra que serve: distúrbios hepáticos, colelitíase, propriedades diuréticas e anti inflamatórias.

Usada principalmente para promover maior circulação sanguínea no cérebro, indicada nas disfunções cerebrais, vertigens e para melhorar a concentração e a memória (LORENZI; MATOS, 2002);

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: óleos essenciais (ascaridol, cineol, ésteres, aldeídos, cetonas e hidrocarbonetos), alcalóides (boldina, isoboldina e outros), glicosídeos e outros (flavonóides, ácido cítrico, goma, açúcares, taninos, minerais, lipídeos, etc.);

Obs: há contra-indicações, pois possui efeitos tóxicos pela presença do ascaridol, que pode levar a complicações para a saúde do consumidor, como irritação renal, podendo ser prejudicial durante a gestação (NEWAL et al. apud MARQUES; PETROVICK, 2001). Além disso, o extrato das folhas de boldo, bem como a boldina, mostraram ação abortiva e teratogênica, e alterações dos níveis sangüíneos de colesterol, glicose e uréia em ratos (ALMEIDA et al., 2000).

Camomila

Nome científico: Matricaria recutita L.;

Para o que serve: atividade anti-inflamatória e espasmolítico gástrico suave ação calmante da camomila assim como suas atividades analgésica, carminativa, cicatrizante e emenagoga;

Parte utilizada: flor;

Princípio ativo: fenóis e flavonóides;

terpenóides (camazuleno, α-bisabolol) e flavonas (apigenina) (SCHULZ & TYLER, 1998) .


Hortelã

Nome científico: Mentha x villosa Huds;

Para o que serve: tosse, problemas estomacais;

Parte utilizada: folha;

Princípio ativo: são atribuídos propriedades desinfetante e cicatrizante.



CONFIRA O CATÁLOGO COMPLETO ABAIXO

Alcachofra

Nome científico: Cynara scolymus;

Para o que serve: diurético;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: flavonoides.


Alecrim

Nome científico: Rosmarinus officinalis L.;

Para o que serve: atividades fisiológica, antimicrobiana, estomacais, estimulantes, antiespasmódica e emenagogas;

Parte utilizada: flores e folhas;

Princípio ativo: antioxidantes, diterpenos e triterpenos, bem como flavonoides.


Alecrim Real

Nome científico: Rosmarinus officinalis L.;

Para o que serve: atividades fisiológica, antimicrobiana, estomacais, estimulantes, antiespasmódica e emenagogas;

Parte utilizada: flores e folhas;

Princípio ativo: antioxidantes, diterpenos e triterpenos, bem como flavonoides.

Alho

Nome científico: Allium sativum L.;

Para o que serve: controle das bactérias patogênicas e putrefativas existentes no intestino, alimento funcional rico em alicina que possui ação antiviral, antifúngica e antibiótica, tem considerável teor de selênio agindo como antioxidante e aliina que apresenta ação hipotensora e hipoglicemiante, melhorando a flora intestinal, resultando em alívio de constipação, melhoria da composição de lipídios do sangue e eliminação da produção de substâncias putrefativas no trato intestinal;

Parte utilizada: bulbo;

Princípio ativo: selênio e germânio.


Arruda

Nome científico: Ruta graveolens L.;

Para o que serve: na medicina popular, a espécie é tida como uma planta mágica, utilizada pelo homem desde muito tempo em rituais de proteção, principalmente em crianças contra o mal olhado, desordens menstruais, inflamações na pele, câimbras, dor de ouvido e dente. Ensaios farmacológicos comprovaram seu efeito como antihelmíntica, febrífuga, emenagoga e abortiva (Lorenzi & Matos, 2002);

Parte utilizada: folhas e flores;

Princípio ativo: alcaloides, ácido salicílico livre, álcool metilnonílico, matérias resinosas e pépticas, flavonoides, óleo essencial, pipeno, psoraleno, quercitina, ribalinidina, entre outros.

Arnica

Nome científico: Arnica montana;

Para o que serve: antiinflamatória, distensões, hematomas, inchação dolorosa, entorses e ferimentos em geral;

Parte utilizada: flores;

Princípio ativo: óleo do qual se isolam os ácidos linoléico, linolélico, mirístico e palmítico; e um princípio amargo e acre, cristalino e não azotado, conhecido por arnicina.

Foto:https://www.belezadaterra.com.br/Arnica-Silvestre-1kg-Space-Green

Artemísia/ Tanaceto

Nome científico: Tanacetum parthenium;

Para o que serve: profilaxia da enxaqueca, dores de cabeça, mal estar gástrico, diarreia, cólicas, reumatismo, câimbra e vermes (Lorenzi & Matos, 2002);

Parte utilizada: flores e folhas;

Princípio ativo: óleos essenciais (0,2 a 0,75%), responsáveis pelo seu forte aroma (alfa-pineno, ácido cóstico, alcanfor, tuiona, canfeno, beta-farnesina); Lactonas sesquiterpênicas {(crisantemonina, partenolídeo e derivados, como hidróxi-partenolídeo, artemorina, canina, santamarina (balcanina)}; Ácidos fenólicos, flavonóides, princípios amargos, fitosterina, ácido tânico, ácido antêmico e derivados acetilênicos na raiz.


Açafrão

Nome científico: Curcuma longa;

Para o que serve: culinária, ações digestivas, como carminativo, imunizante, antialérgico, antimicrobiano, estimulante, anti-inflamatório, cicatrizante, antioxidante, ou ainda pela sua atuação em doenças respiratórias (asmas, bronquites e alergias) e em outros transtornos, como anorexia, doenças hepáticas e sinusite;

Parte utilizada: rizoma;

Princípio ativo: felandreno, turmerona, curlona, curcufenol, terpineol, linalol.


Aveloz

Nome científico: Euphorbia tirucalli L.;

Para o que serve: cauterização de verrugas (LORENZI; MATOS, 2002); e muitas vezes é empregado para o tratamento de câncer; ação anti-inflamatória;

Estudos científicos: é importante ressaltar que não há estudos científicos que comprovem possíveis atividades anticancerígenas do aveloz;

Parte utilizada: látex dos ramos;

Princípio ativo: Euphol.


Avenca

Nome científico: Adiantum capillus-venerisL.;

Para o que serve: diurético e em tratamento de bronquite, encontrando boa aplicação contra tosse,catarro, afecções, rouquidão e queda de cabelos(Nakane et al., 1999);

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: possui compostos fenólicos como o ácido gálico, mucilagem, taninos,açúcares, carboidratos, diversos princípios amargos como a capilarina e pequena quantidade de óleo essencial (Teske & Trentini, 1997).

Foto: https://ciclovivo.com.br/mao-na-massa/horta/aprenda-cultivar-avenca-organica/

Bálsamo

Nome científico: Crassula argentea L.;

Para o que serve: estômago e dor de ouvido;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: mentol e salicilato de metila.


Bardana

Nome científico: Arctium minus;

Para o que serve: tratamento do diabetes como agente hipoglicemiante, atividade antioxidante (Lima et al., 2006) e inibidora da enzima conversora de angiotensina (Barbosa-Filho et al., 2006);

Parte utilizada: folhas e raízes;

Princípio ativo: possui inulina, fitoesterois e ácidos fenólicos.

Batata-Yacon

Nome científico: Smallanthus sonchifolius;

Para o que serve: colesterol alto, diabetes, prevenção do câncer de cólon, osteoporose, auxiliar na absorção de cálcio e de vitaminas;

Parte utilizada: Raízes;

Princípio ativo: frutano, ácido clorogênico e cafeico.



Boldo do Chile

Nome científico: Peumus boldus Molina;

Para o que serve: tratamento de desordens hepáticas e intestinais, anti-inflamatório e antiespasmódico;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: boltina, laurotsina, reticulina, isoboldina, N-metil-laurotetanine, laurotetanina, isocoridina, norisocoridina, pronuciferina, sinoacutina, 6a, 7-dehydroboldina, coclaurina, flavonóides e boldoglucina.

Calêndula

Nome científico: Calendula officinalis L.;

Para o que serve: cicatrização de tecido cutâneo, é também eficiente no tratamento de abscessos gástricos e inflamações vascular e glandular;

Parte utilizada: flor;

Princípio ativo: flavonoides.

Cânfora

Nome científico: Artemísia camphorata;

Para o que serve: dores musculares, contusões, picadas de insetos, problemas respiratórios; analgésica, antiinflamatória, calmante, descongestionante, sedativa, anti-reumática;

Parte utilizada: toda a planta;

Princípio ativo: terpenos, tais como canfeno, dipenteno, cadineno e álcoois como borneol, alfaterpinol e linalol.

Capim-Limão

Nome científico: Cymbopogon citratus;

Para o que serve: nervosismo, febre, tosse, dores diversas (dor de cabeça, abdominais, reumáticas) e alterações digestivas como dispepsia e flatulência. Também é aproveitada com finalidades agronômicas para composição de cercas-vivas e na contenção de encostas para evitar a erosão, mas a sua maior importância econômica reside na produção do seu óleo essencial, rico em citral e largamente utilizado na indústria de alimentos e cosméticos;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: óleos essenciais, contendo 75 a 85% de citral e seus isômeros geranial e neral, vários aldeídos, como citronelal, isovaleraldeído e decilaldeído, cetonas, álcoois como geraniol, nerol, metil heptenol, farnesol, terpenos como depenteno e mirceno, além de flavonoides, substâncias alcaloídicas, uma saponina esterólica, beta-sitosterol, n-hexacosanol e n-triacontano e triterpenóides isolados da cera que recobre as folhas, o cimbopogonol e cimbopagona.



Carqueja

Nome científico: Baccharis trimera;

Para o que serve: problemas hepáticos ou relacionados à digestão; infusão das folhas e ramos para tratamento da esterilidade feminina e da impotência masculina e atribuindo-a propriedades tônicas, febrífugas e estomáticas (Lorenzi & Matos, 2002);

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: hispidulina (flavonoides).

Catinga de Mulata

Nome científico: Tanacetum vulgare;

Para o que serve: utilizada no tratamento de diversas parasitoses intestinais, icterícia, dor de dente, inflamação ocular, otite e como auxiliar no tratamento da epilepsia. Tem ação antiespasmódica e anticonvulsivante;

Parte utilizada: folhas e flores;

Princípio ativo: na sua composição química, contém óleo essencial 70% de tuiona, tanacetina e terpenos (cânfora, borneol).



Cavalinha

Nome científico: Equisetum giganteum L.;

Para o que serve: dor, machucadura, gripe, problemas renais e antiviral;

Parte utilizada: talos estéreis, colhidos no final do verão;

Princípio ativo:: saponinas, flavonoides, taninos, traços de alcaloides, ácidos diversos, resinas, vitamina C, lignanos e sais minerais diversos (potássio, cálcio, fósforo, ácido silícico e compostos hidrossolúveis derivados do silício).

Celidônia (Iodina)

Nome científico: chelidonium majus L.;

Para o que serve: tratamento de verrugas, inflamações na garganta e problemas gastrointestinais como dor de estomago, disfunções intestinais e da vesícula biliar;

Parte utilizada: raiz, talos, folhas e flores na floração;

Princípio ativo: alcaloides.

Cipó-mil-homens

Nome científico: Aristolochia triangularis;

Para o que serve: internamente é usada como anti-helmíntica, sedativa, emenagoga e anti-febri. Externamente é usada como antiinflamatória, anti-reumática e antisséptica (SIMÕES et al., 1995);

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: as raízes e os caules contêm mono, sesqui e diterpenos, esteróides, lignanos e uma neo-lignana, gomas, mucilagem, taninos e alcalóides. Nas raízes também foi encontrado o ácido aristolóquico.

Confrei

Nome científico: Symphytum officinale L.;

Para o que serve: ação cicatrizante, anti-inflamatória, anti-reumática e antiulcerogênica;

Parte utilizada: raízes e folhas;

Princípio ativo: alcaloides (núcleo pirrolizidina), ácidos orgânicos, alantoína, saponinas triterpênicas, mucilagem e tanino.

Erva Cidreira/Melissa

Nome científico: Lippia alba;

Para o que serve: analgésica, antiespasmódica, calmante, sedativa e citostática;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: geraniol, niral, cariofileno, citronelol, alcalóides, flavonóides, saponina, tanino, mucilagem.



Erva Doce

Nome científico: Pimpinella anisum L.;

Para o que serve: antiespasmódica, inibidora da fermentação intestinal e carminativa (Brunetton, 1991). Controle de resfriados, tosse, bronquite, febre, cólicas, inflamações, digestão e perda de apetite;

Parte utilizada: sementes e folhas;

Princípio ativo: óleo essencial: anetol, metil-chavicol, p-metoxifenilacetona, gama himachaleno, neafitadieno. Cumarinas: umbeliferona, bergapteno, escopoletina, umbeliprenina. Lipídeos: ácidos graxos, beta-amirina, estigmasterol. Flavonoides: rutina, isorientina e isovitexina. Aminoácidos. Carboidratos. Terpenos.

Erva de Santa Maria/ Mastruz

Nome científico: Chenopodium ambrosioides;

Para o que serve: ação anti-helmíntica, principalmente para os parasitos do intestino delgado, tratamento de parasitoses em animais;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: alfa-pineno, Ascaridol, D-canfor, L-pinocarvona, Limoneno, P-cimeno, P-cimol, Saponinas, Terpinenos, Terpenil-acetato, Terpenil-salicilato.

Espinheira Santa

Nome científico: Maytenus ilicifolia;

Para o que serve: combater várias doenças, dentre as quais podem-se destacar, gastrites e dispepsias. Possui ações tônicas, analgésicas, anti-sépticas, cicatrizantes, diuréticas e laxativas (Coimbra, 1958). Cipriani et al. erva com ação contra úlcera e gastrite, por meio de seus estudos. Segundo Carlini & Frochtengarten (1988);

Parte utilizada: folhas e raízes;

Princípio ativo: triterpernos friedelina, friedelanol (freguentes), lupeol, lupenona, simiarenol,b-amirina, b-sitosterol, estigmasterol, campesterol, ergosterol, brassicasterol, alfa-tocofenol, esqualeno e ácido hexadecanóico, terpenóides (maitesina), polifenóis flavonóides (quercetínico e kaempferólico), Leucoantocianinas e proantocianinas, taninos (4'-metil epigalocatequina e seu epímero 4'-metil-ent-galocatequina), mucilagens, substâncias nitrogenadas, carotenóides, óleo essencial, sais minerais (ferro, enxofre, sódio, cálcio), matérias resinosas.

Folha-Gorda (Sião)

Nome científico: Kalanchoe brasiliensis Cambess ;

Para o que serve: tratamento de alterações estomacais, como indigestão ou dor de estômago, tendo também efeito anti-inflamatório, antimicrobiano, anti-hipertensivo e cicatrizante;

Parte utilizada: folha;

Princípio ativo: alcaloides; Triterpenos; Flavonoides; Glicosídeos: Esteróides; Ácidos orgânicos; Lipídeos; ácidos araccídico, bentônico, cafeico, cinâmico, cumarínico, ferúlico, oxálico, palmítico, succínico, siríngico e proto-catechuico. Astragalina, 13-amirina, benzennóides, 13-sitosterol, briofolenono, briofilina, briofilina A,B e C, bufadienolídeos, briofilol, briofinol, briotoxina C, campesterol, cardenolídeos, clorosterol, clionasterol, codisterol, epigalocatequinas, friedelina, glutinol, hentriacontano, isofucosterol, kaempferol, oxalo-acetato, patuletina, peposterol, piruvirato de fosfoeno, pseudotaraxasterol, quercetina, estigmasterol, taraxerol e triacontano, tanino; mucilagem; bioflavonoides (quercetina); ácidos orgânicos.

Gengibre

Nome científico: Zingiber officinalle;

Para o que serve: atividade antimicrobiana;

Parte utilizada: rizoma;

Princípio ativo: considerados antimicrobianos como o gingerol, zingibereno dentre outros.

Gervão

Nome científico: Stachytarpheta cayennesis;

Para o que serve: dores do peito e do estômago,bem como a de ser estimulante,febrífuga (Pio Corrêa, 1926), sudoríficae diurética (Almeida, 1993). Posteriormente, Caribé & Campos (1991) e Viegas (1996) relataram que o decoctodas folhas apresenta também propriedades inseticidas;

Parte utilizada: folhas e raízes;

Princípio ativo: estarquitarina, citral, geraniol,verbecalina, dextrina e ácido ascórbico.

Groselha/Hibisco

Nome científico: Ribes rubrum;

Para o que serve: é usada para molhos de carnes quer de carneiro ou aves, em compotas ou geleias, em sobremesas e em pastelaria para recheios ou decoração (OMAIAA).

É uma fonte de vitamina A, C, potássio, fibra e flavonoides, tendo a vitamina A benefícios para a visão, ossos, e manutenção dos tecidos corporais. Sendo rica também em vitamina C e compostos fenólicos, onde a sua função antioxidante ajuda a combater os radicais livres relacionados com o envelhecimento precoce, e alguns tipos de cancros (Somogyi et al., 1996).

O potássio ajuda na elasticidade dos vasos sanguíneos, no controlo da pressão arterial e batimentos cardíacos. A presença de fibra ajuda a descongestionar o aparelho digestivo, favorecendo o trânsito intestinal e contribuindo também na ajuda e prevenção de doenças como o colesterol e diabetes. Os flavonoides atuam como protetor cardíaco, analgésico, antialérgico e doenças cardiovasculares. Também tem sido demonstrado que os flavonoides previnem ou retardam o desenvolvimento de alguns tipos de cancro (Arabi, 2001).

A polpa deste fruto pode ser usada para queimaduras, cortes, traumatismos ou ainda para máscaras hidratantes e fortificantes para a pele. Nas folhas há uma grande concentração de taninos, podendo ser usado em artroses, reumatismo ou gota, devido à sua ação antiinflamatória (Somogyi et al., 1996);

Parte utilizada: flor e fruto;

Princípio ativo: ácido elágico, flavonoides.

Guaco

Nome científico: Mikania glomerata Sprengel;

Para o que serve: propriedades expectorantes e broncodilatadoras, sendo indicada no combate à tosse, asma, bronquite, rouquidão e outros sintomas associados a gripes e resfriados;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: cumarina.

Guiné

Nome científico: Petiveria alliacea;

Para o que serve: propriedade diurética, antirreumática, depurativa, anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana, abortiva, hipoglicemiante e anti-espasmódica;

Parte utilizada: folhas, raiz e caule ;

Princípio ativo: não encontrado.

Foto: https://banhospoderosos.info/banho-de-guine/

Ginseng

Nome científico: Pfaffia glomerata;

Para o que serve: medicamentos fitoterápicos à base de ginseng: Antidepressivos, Anticoagulantes orais, Estrogênios, Anti-hipertensivos, Anti-hipertensivos, Hipoglicemiantes, Vacinas para prevenção da gripe por influenza;

Parte utilizada: flor;

Princípio ativo: saponinas triterpênicas tetracíclicas e pentacíclicas (Liu & Xiao, 1992).



Laranja

Nome científico: Citrus sinensis;

Para o que serve: limitar o ganho de peso corporal principalmente abdominal, auxiliando no emagrecimento/manutenção do peso, melhora a sensibilidade à insulina, auxilia a reduzir os níveis séricos de triglicérides e de colesterol total. Apresenta atividades anticâncer, anti-inflamatórios, cardioprotetores, antioxidante e de modular algumas enzimas chave;

Parte utilizada: fruto;

Princípio ativo: antocianinas e flavanonas.

Losna/ absinto

Nome científico: Artemisia absinthium L;

Para o que serve: Cólicas e problemas do fígado;

Parte utilizada: Folhas frescas ou secas;

Princípio ativo: Constituintes químicos-> ácidos orgânicos (málico, succícnico, tânico, palmítico, nicotínico, tuiônico, isovaleriânico); fitosterol, quebrachital, substâncias carotenóides, flavonóides; lactonas sesquirtepênicas (anabsintina, absintina); óleo essencial (tuiona (32,4% a 34,6%), tuiol, camazuleno, felandreno e borneol (30%)); princípios amargos: absintina (mistura de artamarina, artamarinina e artamaridinina), anabsintina, artabsina e santonina; proazuleno, carotenos, pectina e mucilagens; resina, ceras, vitamina B6 e C.



Malva

Nome científico: Malva sylvestris;

Para o que serve: propriedades diuréticas e expectorantes, podendo também ser utilizada no tratamento de inflamações das mucosas;

Parte utilizada: folha;

Princípio ativo: taninos, óleos essenciais e flavonoides.

Manjericão

Nome científico: Ocimum basilicum L.;

Para o que serve: ornamental, condimentar, medicinal, aromático, na indústria de perfumaria e de cosméticos

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: óleo essencial rico em linalol.

Maracujá

Nome científico: Passiflora edulis;

Para o que serve: ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares e gastrointestinais, câncer de colón, hiperlipidemias, diabetes e obesidade, entre outras (Schweize & Wursch, 1991; Turano et al., 2002)

Parte utilizada: polpa;

Princípio ativo: flavonoides.

Macela

Nome científico: Egletes viscosa;

Para o que serve: antidispépticos,antidiarréicos e hepatoprotetores;

Parte utilizada: flores;

Princípio ativo: acetato de trans-pinocarveíla (quimiotipo A) e acetato de cis-isopinocarveíla (quimiotipo B), no óleo essencial (Silveira & Pessoa, 2005).

Margarida

Nome científico: Bellis perennis L.;

Para o que serve: adstringente, antiinflamatória, antitussígeno, calmante, depurativa, diurética, emoliente, expectorante, fortificante, hemostática, sudorífico, vulnerário (cicatrizante);

Alguns autores afirmam ser: citostático;

Parte utilizada: capítulos florais, folhas;

Princípio ativo: constituintes químicos-> ácidos orgânicos, antocianosídeos (cianina 3-malonilglucoronilglucosídeo), beta-sitosterol, óleos essenciais, pigmentos, princípios amargos, resina, saponosídeos (bellisaponosídeo, virgaureasaponosídeo), saponinas, substâncias mucilaginosas, taninos;

Foto: Rafael Zentil Buss.

Menta

Nome científico: Mentha x villosa;

Para o que serve: produz um óleo essencial de grande valor comercial, sendo usado na indústria para produção de produtos higiênicos, alimentícios, fármacos, cremes de barbear, e tendo função fungicida (Maia, 1998);

Planta digestiva, estimulante e tônica, com propriedades antiespasmódica, expectorante, anti-séptica, colerítica e vermífuga, além de ser uma boaalternativa de fonte de ferro (Martins et al., 2000);

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: óleo essencial rico em mentol, mentona, mentofurona,pineno, limoneno, cânfora, ácidos orgânicos,flavonóides e heterosídeos da histeolina, apigenina(Martins et al., 2000) e 1,2-epoxipulegona (Matos,1994)

Mil Folhas/ novalgina

Nome científico: Achillea millefolium;

Para o que serve: ação antiflamátoria, cicatrizante e vulnerária (cura feridas), reforçada pela presença de taninos. Possui um principio amargo (aquileína) de propriedades tonificantes sobre o aparelho digestivo, favonoides e outros glicosideos, que lhe conferem propriedades antiespasmódicas.

Também é sudorífica, antitérmica, expectorante, eupéptica, antidiarréica, anti-reumática, anti-hipertensiva, antitrombotica, hemostática, , emenagoga e analgésica

Parte utilizada: as sumidades floridas especialmente, usa-se tambem as folhas, coletadas em plena floração;

Princípio ativo: taninos, favonoides.

Ora-Pro-nóbis

Nome científico: Pereskia aculeata;

Para o que serve: planta indicada para o consumo com boa fonte de vitaminas, minerais e grande quantidade de proteínas, conseguindo assim auxiliar suplementação nutricional. Ela também contém antioxidantes que auxiliam na prevenção de doenças crônicas. É utilizada também em processos inflamatórios, como emoliente no caso de recuperação de pele em queimaduras, na cicatrização de úlceras e na redução do colesterol e diabetes. Além disso, apresenta um potencial antinociceptivo.

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: lisina, vitamina A,B e C, proteína.



Orégano

Nome científico: Origanum vulgare;

Para o que serve: tempero, dor de cabeça, óleo essencial tem propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e anestésicas, auxilia no tratamento de asma, previne o câncer, contra o envelhecimento precoce, fortalece o sistema imunológico, ajuda a diminuir cólicas menstruais, regula a menstruação, é digestivo, bom para o coração, possui efeito anti-inflamatório e combate fungos e bactérias;

Parte utilizada: folhas secas;

Princípio ativo: carvacrol.

Penicilina

Nome científico: Alternanthera brasiliana;

Para o que serve: anti-inflamatória, analgésica, e antiviral;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: triterpenóides, compostos fenólicos, e pigmentos da classe das betalaínas que são muito utilizados nos produtos alimentícios, fármacos, e cosméticos, devido às suas propriedades corantes e ausência de toxicidade (Salvador & Dias, 2004).

Poejo

Nome científico: Mentha pulegium;

Para o que serve: possui usos terapêuticos, propriedades digestivas, antissépticas, antioxidantes, entre outras;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: mentona, linalol, lippiona, diosmina e hesperidina, entre outros.

Pulmonária

Nome científico: pulmonaria officinalis;

Para o que serve: usada para o tratamento de diversas doenças pulmonares, como é o caso do enfisema pulmonar e da tuberculose, mas pode ser usada também para tratar doenças diversas que envolvem desde as respiratórias até as urinárias. Atua como um excelente expectorante, balsâmico, diurético e sudorífico, além de ser cicatrizante, fortalecedor dos ossos e dos tecidos, e combater infecções. É rica em sais minerais e por isso conta ainda com ação remineralizante. Excelente medicamento natural contra a gripe, e pode ser indicada ainda para combater problemas na bexiga, bronquite, cálculo renal, ferimentos, inflamações, problemas nos rins, rouquidão e tosse, tosse convulsiva, tuberculose, asma, catarro, enfisema pulmonar e faringite.

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: taninos, mucilagem, saponinas, ácido silícico, substâncias minerais, alantoína, vitamina C, flavonóides.

Quebra-Pedra

Nome científico: Phyllanthus niruri L.;

Para o que serve: diurética, litolítica, aperiente, analgésica, relaxante muscular, anti-infecciosa;

Parte utilizada: toda a planta;

Princípio ativo: alcaloides, ácidos carboxílicos, cimeno, ácido elágico, taninos elágicos, lignana, salicilato de metila, nirurim, nirurine, niruriside, quercetina, quercetol, quercitrina, rutina, entre outros.

Rubim

Nome científico: Leonurus sibiricus L.;

Para o que serve: diarreia, colesterol, gastroenterite, inapetência, hemorroidas, afecções do estômago, vômitos, cólicas abdominais, tosses, resfriados, bronquite, coqueluche, menstruação excessiva, sangramento pós parto, pressão alta, palpitações do coração, erisipela, doenças de pele, febre, feridas, abcessos, reumatismo, problemas renais, nevralgias, varizes, inflamações, corpo inchado, dores nas costas, asma...

Parte utilizada: toda a planta;

Princípio ativo: óleo essencial, alcaloides, heterosídeos,taninos, princípio amargo leonurina.

Sálvia

Nome científico: Salvia officinali;

Para o que serve: digestiva, Fígado, Infeções das amígdalas, tosse, dor de barriga, gases, gripes, febre, tensão, dor de cabeça, tontura;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: óleo essencial (1,2 a 2,5%): contendo pineno, salveno, cineol, salviol, um princípio amargo (picrosalvina), tanino (2 a 8%), mucilagens, resinas (5 a 6%). Óleo essencial: 1,8-cineol, cânfora, borneol, a-tujona e outros terpenos, ácido ursólico, taninos, flavonóides, saponina, esteróis, ácido rosmarínico, cariofileno, a-humuleno, a e b-pineno.

Tajujá (taiuiá)

Nome científico: Cayaponia tayuya;

Para o que serve: analgésica, diurética, depurativa, antinflamatória, cicatrizante, emoliente, antioxidante e anti reumática;

Parte utilizada: raízes;

Princípio ativo: lactona sesquiterpênica.

Tanchagem

Nome científico: Plantago major L.;

Para o que serve: adstringentes, Antibacterianas, Redutoras da irritação, Expectorantes, Analgésicas, Anti-inflamatórias, Desintoxicantes, Cicatrizantes, Depurativas – desintoxicação, eliminação de toxinas e combate a ação dos radicais livres, Descongestionantes, Digestivas, Tônicas, Sedativas, Laxativas, Diuréticas;

Parte utilizada: folhas;

Princípio ativo: fenóis, flovonoides, alcaloides, taninos, entre outros.

Tomilho

Nome científico: Thymus vulgaris;

Para o que serve: antidiarréica, antiespasmódica, antigripal, anti-helmíntica, antileucorréica, antimicrobiana, antioxidante, anti-reumática, anti-séptica, antivirótica, aperiente, aromática, béquica, broncoespasmódica, carminativa, cicatrizante, colerética, desinfetante, desodorante, desodorizante, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante, estomáquica, excitante das funções circulatórias e cerebrais, expectorante, hemolítica, preservativo de alimentosrefrescante, retardante da senilidade, revulsiva, sudorífica, tônica, tônico capilar;

Parte utilizada: sementes, flores, folhas, óleo essencial;

Princípio ativo: acetato de bornila, álcool borneol, borneol, carvacrol, cimeno, cineol, citral, esterpineol, fenol, fitosteróis, flavonóides, galactosídeo, geraniol, glicosídeos, hidrocarbonetos, limoneno, linalol, mentol, metnona, pectina, pineno, princípios amargos, resina, sais minerais, saposídeos, taninos, terpineno, timol, triterpenos, vitaminas B1 e C.

Urtiga

Nome científico: Urtica dioica L.;

Para o que serve: adstringente, anti-radicais livres, anti-seborréica, anti-séptica, antiescorbútica, antioxidante, bactericida, depurativa, estimulante, hemostática, hipoglicêmica, revitalizante, revulsiva, tônica, vasoconstritora, tonificante capilar;

Parte utilizada: toda a planta;

Princípio ativo: acetilcolina, acetofenona, ácido acético, ácido fórmico, ácidos graxos, ácido ascórbico, betaína, beta-sitosterol, carotenóides, clorofila, escopoletina, flavonóides (glicosídeos da quercetina), fitosterol, glicerol, histamina, lecitina, mucilagem, nicotina, óleos voláteis, quercetina, sais minerais (S, Si, K, Fe, Ca, Na), secretina, serotonina, sitosterol, substâncias histamínicas, taninos, a-tocoferol e violaxantina, vitaminas A, C, B2, B5.

Zedoária

Nome científico: Curcuma zedoaria;

Para o que serve: aromáticas, Antifúngicas, Antissépticas, Antiasmáticas, Antirreumáticas, Antidispéptica, Antiflatulenta, Antioxidante, Carminativas, Coléricas, Digestivas, Estimulantes, Estomáquicas, Emenagogas, Febrífugas, Hepatoprotetora, Hipocolesterolêmica, Renais;

Parte utilizada: rizomas;

Princípio ativo: os rizomas têm:1,0 a 1,5% de óleo essencial (alfa-pineno, cineol, D-cânfora, D-borneol, D-canfeno, ), álcoois sesquiterpenos e zingibereno, amido (50%), mucilagens, alcalóides, resina (3,5%), pigmento curcumina, guaieno, zedoalactona A e B, curcumenona (ciclopropanosisquiterpeno), 2 espirolactonas (curcumanolide A e curcumanolide B); abluminóides; vitaminas: B1, B2, B6; minerais: ca, Mg, Fe, P, Na, K.