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Factos morais: realismo vs. anti-realismo

Os realistas morais defendem a existência de factos morais independentes de quaisquer atitudes de quaisquer agentes. Alguns deles, os realistas naturalistas, consideram que os factos morais, sendo naturais, podem ser descobertos empiricamente. Outros, os realistas intuicionistas, afirmam que os factos morais são irredutíveis a factos naturais e que os conhecemos por intuição.

No campo anti-realista, as posições mais extremas, como a teoria do erro, negam a existência de factos morais, sendo assim niilistas. Os demais anti-realistas são construtivistas: afirmam a existência de factos morais, mas alegam que estes dependem de certas atitudes de certos agentes, reais ou ideais.

Questões

• Será que, por não existirem factos morais, os juízos morais não são verdadeiros?

• Será que os factos morais se deixam reduzir a factos naturais?

• Será que o darwinismo desacredita o realismo moral?

• Serão os factos morais relativos à cultura?

• Serão os factos morais relativos ao indivíduo?

• Será que os factos morais dependem da vontade Deus?

• Como podemos conhecer factos morais?

Ligações

Michael Huemer

Leituras recomendadas

• Huemer, Michael. 2008. Cap. 9 de Ethical Intuitionism. Palgrave Macmillan.

• Mackie, John L. 1977. The Subjectivity of Values, Cap. 1 de  Ethics: Inventing Right and Wrong. Londres: Penguin Books.

• Street, Sharon. 2006. A Darwinian Dilemma for Realist Theories of Value. Philosophical Studies 127(1): pp. 109-166.

• Sturgeon, Nicholas L. 2006. Ethical Naturalism. The Oxford Handbook of Ethical Theory, org. por David Copp. Oxford: Oxford University Press.

• Wong, David B. 1995. Pluralistic Relativism. Midwest Studies In Philosophy 20(1): 378-399.

• Quinn, Philip L. 2006. Theological Voluntarism. The Oxford Handbook of Ethical Theory, org. por David Copp. Oxford: Oxford University Press.

Leituras suplementares