Os não-cognitivistas pensam que, apesar das aparências, os juízos morais não são estados cognitivos (grosso modo, não são crenças); são antes estados conativos, como desejos, preferências ou sentimentos de aprovação ou reprovação. Assim sendo, o discurso moral não visa representar as coisas deste ou daquele modo, sendo antes fundamentalmente expressivo. Os cognitivistas rejeitam estas alegações.
Os juízos morais são crenças?
A linguagem moral é fundamentalmente expressiva?
R. M. Hare
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