O consequencialista das regras aplica directamente o padrão da promoção imparcial do bem não a actos particulares, mas a conjuntos de regras ou princípios que prescrevem ou proíbem tipos de actos. A seu ver, devemos agir segundo os princípios optimíficos, isto é, segundo o código moral cuja aceitação geral resultaria nas melhores consequências. Esse código tem um carácter deontológico: contempla direitos morais, que o consequencialista dos actos repudia.
Os princípios morais correctos são aqueles cuja aceitação geral resultaria no maior bem?
O consequencialismo das regras fundamenta apropriadamente os direitos morais?
Brad Hooker
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