PET FINAL AVALIATIVO


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Identidades e alteridades.

Crenças religiosas e filosofias de vida.


OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Relações e narrativas pessoais.

Crenças, convicções e atitudes.

Vida e morte.


HABILIDADE(S):

(EF09ER34MG). Reconhecer que na construção das identidades são importantes os princípios éticos e morais, pois dão qualidade às relações de amizade e afeto.

(EF09ER06) Descrever e reconhecer o exercício da convivência e de coexistência como possibilidades de uma ética de respeito à vida e à dignidade humana.

(EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.

(EF09ER04X) Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, resgatando memórias, por meio da análise de diferentes celebrações e ritos fúnebres.

(EF09ER05X) Conceituar, examinar e analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).


CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Construção de identidades: princípios éticos e morais.

Dignidade humana: respeito e convivência.

Sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas.

Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida.

Conceitos de imortalidade nas tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).


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PET VOLUME 7


ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Imanência e transcendência

Semana 2: Expressão de valorização e de desrespeito à vida

Semana 3: Expressão de valorização e de desrespeito à vida em diferentes mídias

Semana 4: Conceitos de imanência, transcendência e diversidade religiosa


SEMANA 1 (30/11--04/12)


UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Imanência e transcendência.

HABILIDADE (S):

(EF09ER02X) Listar e discutir as diferentes expressões de valorização e de desrespeito à vida, por meio da identificação e da análise de matérias nas diferentes mídias.

CONTEÚDOS RELIGIOSA:

Expressão de valorização e de desrespeito à vida em diferentes mídias.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa:

(EF69LP01X) Reconhecer a liberdade de expressão como princípio sócio comunicativo de direito e de respeito ao outro.

Ciências:

(EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.


TEMA: IMANÊNCIA E TRANSCENDÊNCIA

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje, vamos discutir sobre as diferentes expressões de valorização e de desrespeito à vida, analisando as diferentes ideias elaboradas nas tradições religiosas sobre a imanência e a transcendência, que procuram dar um sentido à vida. Leia com atenção.


IMANÊNCIA E TRANSCENDÊNCIA.

Os termos imanência e transcendência são opostos e designam aquilo que se encerra em si e aquilo que tem uma causa maior e exterior a si mesmo. Para melhor entendimento vejamos os conceitos de abaixo:

- A imanência refere-se a algo que tem em si próprio o seu princípio e o seu fim. Está ligada à realidade material, apreendida imediatamente pelos sentidos do corpo.

- A transcendência está relacionada a algo que possui um fim externo e superior a si mesmo. Está ligada à realidade imaterial, de uma natureza metafísica e puramente teórica e racional.

A discussão sobre a diferença entre imanência e transcendência pode ser compreendida no contexto religioso, podendo classificar algumas tradições, mesmo que de forma bem limitada.

- Imanência: relaciona-se às religiões panteístas, como algumas crenças africanas e indianas (certos grupos no Hinduísmo). A concepção da ideia de Deus do panteísmo compreende que Deus é tudo e tudo é Deus, não há separação entre Deus e o mundo, não se separa Deus da matéria, sendo ele parte integrante e indissociável dela. Deus está em tudo, permeia tudo e não é uma entidade criadora, mas, organizadora.

- Transcendência: as tradições judaico-cristã e islâmica são marcadas pela noção de um Deus transcendente (teísmo), ou seja, uma entidade primeira e separada da matéria foi responsável por criar a matéria. Para o cristianismo, porém, a figura de Jesus Cristo é a personificação imanente do Deus transcendente. Veja como os conceitos ficam complexos. Jesus assumiu a condição humana e, assim, na visão cristã, a Transcendência se fez Imanência. Leonardo Boff dirá que Deus se fez Transparente. Desta forma, o caso do cristianismo mescla imanência e transcendência.

A discussão envolvendo os dois termos é antiga. O filósofo Platão foi o primeiro a reconhecer a diferença entre uma realidade imanente e uma transcendente em sua filosofia, pois estabeleceu a distinção entre duas realidades: uma realidade material e sensível e outra realidade imaterial e suprassensível.

Mas esses termos não precisam ser compreendidos de forma separada. A realidade do mundo, a realidade material, é imanente. O ser humano, como ser no mundo, é um ser imanente, assim como as coisas e os outros seres. Além disso, o ser humano pode ir além dessa realidade, pode transcender pela fé, ou transcender de outra forma não religiosa. Ou seja, posso transcender a mim mesmo, posso sonhar, imaginar, isso significa transcender. A comunidade, por exemplo, transcende o indivíduo.

Fonte - Adaptado de: BRASIL ESCOLA. Filosofia. Imanência e Transcendência. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/imanencia-transcendencia.htm>. Acesso em: 8 out. 2020.


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SEMANA 2 (07/12--11/12)


UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Imanência e transcendência.

HABILIDADE (S):

(EF09ER02X) Listar e discutir as diferentes expressões de valorização e de desrespeito à vida, por meio da identificação e da análise de matérias nas diferentes mídias.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Expressão de valorização e de desrespeito à vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

(EF69LP01X) Reconhecer a liberdade de expressão como princípio sócio comunicativo de direito e de respeito ao outro.

(EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.


TEMA: Expressão de valorização e de desrespeito à vida.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje, vamos dar continuidade à discussão sobre o tema expressões de valorização e de desrespeito à vida, presentes nas tradições religiosas. Vamos analisar um mito oriental para exemplificar os conceitos de imanência e transcendência. Boa leitura!


LENDA DA FLOR DE LÓTUS NO HINDUÍSMO

Um dia, reuniram-se para uma conversa, à beira de um lago tranquilo cercado por belas árvores e coloridas flores, quatro lendários irmãos. Eram eles o Fogo, a Terra, a Água e o Ar.

Como eram raras as oportunidades de estarem todos juntos, comentavam como haviam se tornado presos a seus ofícios, com pouco tempo livre para encontros familiares. Mas a Água lembrou aos irmãos que estavam cumprindo a lei divina, e este era um trabalho que deveria lhes trazer o maior dos prazeres.

Assim, aproveitaram o momento para confraternizar e contar, uns aos outros, o que haviam construído – e destruído – durante o tempo em que não se viam. Estavam todos muito contentes por servirem à criação e poderem dar sua contribuição à vida, trabalhando em belas e úteis formas.

Então se lembraram de como o homem estava sendo ingrato. Construído ele próprio pelo esforço destes irmãos, não dava o devido valor à vida. Os irmãos chegaram a pensar em castigar o homem severamente, deixando de ajudá-lo. Mas, por fim, preferiram pensar em coisas boas e alegres.

Antes de se despedirem, decidiram deixar uma recordação deste encontro, ao planeta. Queriam criar algo que trouxesse em sua essência a contribuição de cada um dos elementos, combinados com harmonia e beleza. Sentados à beira do lago, vendo suas próprias imagens refletidas, cada um deu sua sugestão e muitas ideias foram trocadas. Até que um deles sugeriu que usassem o próprio lago como origem.

Que tal um ser vivo que surgisse da água e se crescesse em direção ao céu? Um vegetal, talvez? Decidiram-se, então, por uma planta que tivesse suas raízes rente à terra, crescesse pela água e chegasse à plenitude do ar. Ofereceram, cada um, o seu próprio dom. A Terra disse: “darei o melhor de mim para alimentar suas raízes”.

A Água foi a próxima: “Fornecerei a linfa que corre em meus seios, para trazer-lhe força para o crescimento de sua haste”. “E eu lhe cercarei com minhas melhores brisas, dando-lhe minha energia e atraindo sua flor”, disse o Ar. Então o Fogo, para finalizar o projeto, escolheu o que de melhor tinha a oferecer: “ofereço o meu calor, através do sol, trazendo-lhe a beleza das cores e o impulso do desabrochar”.

Juntos, puseram-se a trabalhar, detalhe a detalhe, na sua criação conjunta. Quando finalizaram sua obra, puderam se despedir em alegria, deixando sobre o lago a beleza da flor que se abria para o sol nascente. Assim, em vez de punir o ser humano, os quatro irmãos deixaram-lhe uma lembrança da pureza da criação e da perfeição que o homem pode um dia alcançar.

Fonte: JAPÃO EM FOCO. A lenda da flor de lótus. 17/07/2012. Disponível em: <http://www.japaoemfoco.com/a-lenda-da-flor-de-lotus/>. Acesso em: 10 out. 2020.


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SEMANA 3 (14/12--18/12)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofia de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Imanência e transcendência.

HABILIDADE (S):

(EF09ER02X) Listar e discutir as diferentes expressões de valorização e de desrespeito à vida, por meio da identificação e da análise de matérias nas diferentes mídias.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de finitude humana e transcendência e o sentido da vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa:

(EF69LP01X) Reconhecer a liberdade de expressão como princípio sócio comunicativo de direito e de respeito ao outro.

Ciências

(EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.


TEMA: EXPRESSÃO DE VALORIZAÇÃO E DE DESRESPEITO À VIDA EM DIFERENTES MÍDIAS.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos refletir sobre “as expressões de valorização e de desrespeito à vida, analisando matérias apresentadas nas diferentes mídias, buscando compreender que existem organizações religiosas baseadas na imanência e na transcendência.

Leia o texto abaixo, com atenção e faça as atividades. Bom Trabalho!


A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA EXPRESSÃO DE VALORIZAÇÃO E DESRESPEITO A VIDA

No contexto atual, a mídia exerce grande influência na vida das pessoas através dos canais de televisão, programas de rádio e canais na internet. Procuram levantar questões que envolvam discussões e debate, inclusive entre fé e religião. Alguns programas, a seu modo, buscam esclarecer temas polêmicos como a criação da Terra e do homem. Para isso, na maioria das vezes, se valem apenas do conhecimento religioso. A mídia tem uma oportunidade única de trazer luz ao assunto, bem como esclarecer e demonstrar racionalmente que existe, também, esperteza e enganação no que se refere à fé cristã. A religião está conectada à comunicação.

A ligação com as mídias aumentou a visibilidade pública das religiões, colocando indivíduos, comunidades e sociedades diante da necessidade de conviver com a diferença, com visões de mundo opostas, com o desafio de viver juntos.

Assim percebe-se que dos jornais e revistas e a aplicativos para smartphones, passando por filmes e programas de televisão, denominações religiosas estão em vários espaços no ambiente das mídias.

Fonte: Texto adaptado correntes filosóficas: mídia e religião 9º ano Ensino Religioso caderno de atividades.


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SEMANA 4 (21/12--22/12)


UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Imanência e transcendência.

HABILIDADE(S):

(EF09ER02X) Listar e discutir as diferentes expressões de valorização e de desrespeito à vida, por meio da identificação e da análise de matérias nas diferentes mídias.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Expressão de valorização e de desrespeito à vida em diferentes mídias.

INTERDISCIPLINARIDADE:

(EF69LP01X) Reconhecer a liberdade de expressão como princípio sócio comunicativo de direito e de respeito ao outro.

(EF09HI04X) Discutir a importância da participação da população negra na formação econômica, política e social do Brasil, identificando as lutas de resistência das comunidades quilombolas e movimentos negros no Brasil e em Minas Gerais contra o preconceito e a discriminação.


TEMA: Relembrar conceitos de imanência, transcendência e diversidade religiosa.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje apresentamos uma canção de Gilberto Gil. O músico lançou a canção em 1982, no álbum “Um Banda Um”, facilmente localizada nas plataformas de música como: Spotify, Deezer, YT Music, entre outras.

Por meio desta música abordaremos a multiplicidade de visões sobre o imanente e o transcendente e como o autor procura demonstrar as diversas perspectivas de fé. Leia e ouça a canção.


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PET VOLUME 6


ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Conceitos de imortalidade nas tradições religiosas: ancestralidade, reencarnação e ressurreição

Semana 2: Conceitos de imortalidade nas tradições religiosas: ancestralidade, reencarnação e transmigração

Semana 3: Finitude humana, transcendência e o sentido da vida

Semana 4: Conceitos de finitude humana e o sentido da vida.


SEMANA 1 (03/11--06/11)


UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE(S):

(EF09ER05X) Conceituar, examinar e analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de imortalidade nas tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).


TEMA: Conceitos de imortalidade nas tradições religiosas: ancestralidade, reencarnação e ressurreição.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos falar sobre os conceitos de imortalidade, analisando as diferentes ideias elaboradas nas tradições religiosas tais como: ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição. Assim, objetiva-se perceber que, diante das situações reais, as religiões sistematizaram explicações e procuraram dar um sentido à vida, tendo consciência de que é importante oferecer orientações sobre a questão da finitude humana.


O desafio de enfrentar a finitude humana: a crença na reencarnação, ancestralidade e na ressurreição

A caminhada de todos os seres vivos tem como objetivo principal garantir e preservar a vida e a sobrevivência.

Mas a existência impõe limites, pois todo o processo vital se dá pela dinâmica de nascimento, desenvolvimento e morte.

Uma questão presente nas religiões trata das perguntas quanto ao futuro. Para onde vamos? O que vem depois? As respostas são variadas e o ser humano segue, criando explicações para encontrar os sentidos para a vida, tanto aqueles que são religiosos quanto os que não têm fé religiosa. No fundo, o que se quer é enfrentar o grande desafio da morte. O ser humano, por mais que tenha fé, pensa que não é possível que todo o desejo de viver tenha um ponto final.

Nas tradições religiosas encontram-se ensinamentos sobre a crença na reencarnação, na ressurreição e na ancestralidade. A reencarnação é a crença de que a alma ou o espírito da pessoa, após a morte, possa renascer em outro corpo. Esse processo se dá como evolução, dependendo de como o indivíduo desenvolveu sua vida anterior. O Espiritismo é um exemplo de tradição religiosa que tem essa doutrina e preconiza a prática da caridade para esse processo evolutivo.

A ancestralidade tem como característica a crença da sobrevivência dos espíritos e que eles, os antepassados que já morreram, influenciam o destino dos vivos. Tal visão está presente em tradições religiosas de povos originários da África e Polinésia, mas há traços dessa crença entre povos originários brasileiros, com seus rituais para a valorização da vitalidade e dos antepassados, que continuam protegendo a tribo.

A ressurreição é entendida como a volta à vida, do mesmo indivíduo na sua totalidade, após a morte. Está presente nas tradições religiosas do judaísmo, cristianismo e islamismo. No judaísmo, acredita-se que Deus ressuscitará os mortos para que o corpo e a alma sejam julgados. Entendem que não há divisão entre corpo e alma e que juntas praticam boas e más ações. No cristianismo, a ressurreição é como um dom gratuito de Deus. Entendem que não será uma continuação da vida terrena, mas uma transformação, uma realidade diferente, uma revolução na evolução. Já no islamismo, entende-se que Deus é o responsável pela ressurreição. No dia do juízo, o corpo e alma serão ressuscitados para serem julgados pelas suas ações, pois cada indivíduo tem sua responsabilidade perante Deus.

Essas e outras concepções oferecem respostas aos enigmas sobre a morte e a finitude humana. E elas acabam influenciando como as pessoas vivem. As pessoas que não têm fé religiosa, podem ou não valorizar a vida e o tempo que lhes resta. Muitas pessoas religiosas agem ou não de determinada forma em função da crença que têm sobre o “pós-morte”: algumas, até de religiões diferentes, acham que devem fazer caridade para não sofrerem em outra vida na terra, ou irem para um lugar de sofrimento; outras vivem temerosas pensando se haverá algum tipo de punição ou castigo, de condenação e sofrimento; se poderão sofrer mais ou menos em outra vida e lugar; se devem ou não fazer rituais para garantir proteção... Mas apesar das diferenças entre essas visões, os seres humanos, religiosos ou não, não podem esquecer das responsabilidades que têm no mundo, na sociedade, e como devem cuidar da qualidade de vida para os viventes e para as futuras gerações. É agora, no presente que se constrói o futuro, e as nossas escolhas e atitudes garantem a sobrevivência, a dignidade de todos os seres, sejam os humanos, os animais e toda a biodiversidade.

Fonte: Texto adaptado de: LONGEN, Mario Renato. Redescobrindo o Universo Religioso. Ensino Fundamental, v. 9. ano. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 15-24.


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SEMANA 2 (09/11--13/11)



UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE(S):

(EF09ER05X) Conceituar, examinar e analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de imortalidade nas tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).


TEMA: Conceitos de imortalidade nas tradições religiosas: ancestralidade, reencarnação e transmigração.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos dar continuidade à discussão sobre o tema anterior, mas abordando agora a morte e o morrer. Leia o texto.


Sobre a morte e o morrer – Rubem Alves - 27/07/2009

O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O quê e quem a define?

Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: “Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver.” A vida é tão boa! Não quero ir embora…

Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara:

“Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?”. Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: “Não chore, que eu vou te abraçar…” Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.

Cecília Meireles sentia algo parecido: “E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega… O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias… Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto…”

Dona Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. “Minha filha, sei que minha hora está chegando… Mas, que pena! A vida é tão boa…”

Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

[...] Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. [...]

Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a “morienterapia”, o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a “Pietà” de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.

Fonte: ALVES, Rubem. A morte e o morrer. 27 jul. 2009. Rubemalvesdois.wordpress.com. Disponível em: <https://rubemalvesdois.wordpress.com/2009/07/27/sobre-a-morte-e-o-morrer/>. Acesso em: 08 set. 2020.


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SEMANA 3 (16/11--20/11)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofia de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE (S):

(EF09ER33MG): Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido de vida.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de finitude humana e transcendência e o sentido da vida.


TEMA: Finitude humana, transcendência e o sentido da vida.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos discutir sobre “os conceitos de finitude humana e transcendência e o sentido da vida”, mas destacando o respeito à diversidade cultural e religiosa presente no meio social.

Leia o texto abaixo com atenção e faça as atividades propostas. Bom Trabalho!


O sagrado humaniza a pessoa e a sociedade

A maneira de ver o mundo e de acreditar no que é certo e errado não é igual para todos. É muito importante para a construção de um mundo melhor reconhecer, preservar e valorizar a diversidade cultural.

Nas sociedades tradicionais e indígenas cabem aos ritos a incessante tarefa de dominar ou afastar o caos e estabelecer a ordem, por meio de dramatização coletiva. Os mitos representantes do sagrado e donos dos saberes perpetuam-se. Na dramatização ritual, garante-se a sobrevivência das sociedades e das racionalidades que as ordenam e contribuem para uma identidade coletiva. Na sociedade atual também. Muitos ritos diários se tornam hábitos: a maneira como nos levantamos, os hábitos de higiene...Temos também as festas, que são formas de ritual. Visitamos as pessoas que estão doentes. Há os funerais, os casamentos, a recepção e as festas quando nasce uma criança.

Nas sociedades indígenas, tudo é visto em estreita ligação: vida humana e natureza fundem-se numa única lógica. Esta forma de ensinamento e de valorização da vida nas tradições tribais pode ser exemplificada no texto abaixo.


As gotas de chuva enchem o rio

Os índios Pataxó usam uma bela comparação para ensinar aos filhos o valor de cada pessoa na Aldeia. Cada indivíduo é comparado a uma gota de chuva que cai do céu e junta-se a outras gotas, dentro do rio.

O rio corre e leva feridade por onde passa. Ele só vai parar quando se perder no mar. Assim cada gota de chuva, sozinha, evapora, mas unida às outras torna-se rio, depois mar.

Fonte: texto adaptado: CARNIATO, Maria Inês. Diversidade religiosa no mundo atual, vol.8. São Paulo: Paulinas, 2010.


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SEMANA 4 (23/11/27/11)


UNIDADE (S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofia de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE (S):

(EF09ER33MG: Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido de vida.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de finitude humana e transcendência e o sentido da vida.


TEMA: Conceitos de finitude humana e o sentido da vida.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos dar continuidade no tema finitude humana e o sentido da vida. Vamos refletir sobre os sentimentos que nos ajudam na construção de um mundo melhor e o apoio encontrado nas tradições religiosas e nas diversas situações da vida. Leia o texto e responda as questões com atenção.


A busca do sentido da vida

Existem muitas razões que nos motivam a viver. Nesse processo, todos estão em busca; talvez este seja um dos sentidos da vida: estar insatisfeito, sempre, e continuar buscando, pesquisando, questionando, criando e agindo. Assim, percebemos que cada descoberta abre inúmeros outros caminhos. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. O que sabemos é que não estamos sozinhos nesta caminhada, na busca que nos leva ao encontro do outro. Por isso devemos respeitar e ser respeitado, construindo juntos um mundo melhor, percebendo a diversidade cultural.

Mito de Narciso

Na mitologia grega, Narciso era um jovem de extrema beleza. Quando ele nasceu, o adivinho Tirésias afirmou que viveria por muito tempo, desde que não contemplasse sua própria imagem.

A ninfa Eco, que fora privada de falar por Hera, a esposa de Zeus - o imortal deus do Olimpo – apaixonou-se pelo belo jovem. Por falar apenas as últimas sílabas das palavras, Eco não conseguia expressar o seu amor. Com isso não foi correspondida e morreu de desgosto. As demais ninfas, condoídas com o acontecido, imploraram à deusa da justiça para vingar Eco. Aconteceu, então, que Narciso, ao sentar-se ao lado de um lago, viu sua própria imagem refletida na água, da qual ficou perdidamente enamorado por causa de sua beleza. Envolveu-se tanto que se recusou a abandonar o local, onde ficou até morrer debilitado. No local nasceu uma linda flor.


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PET VOLUME 5


ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas

Semana 2: Concepções de vida e morte em diferentes filosofias de vida

Semana 3: Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e celebrações

Semana 4: Concepção de vida e morte nas tradições religiosas e nas diferentes celebrações e ritos fúnebres


SEMANA 1 (05/10--09/10)


UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE(S):

(EF09ER04X) Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, resgatando memórias, por meio da análise de diferentes celebrações e ritos fúnebres.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre origem da Terra, do Sol ou sistema solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial e temporal etc.).

(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais.


TEMA: Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos falar sobre as concepções de vida e morte nas diferentes culturas e tradições religiosas, analisando e resgatando memórias através das celebrações e dos ritos. Leia o texto abaixo, em seguida responda às questões.


O SENTIDO DA VIDA, AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS E AS FILOSOFIAS DE VIDA

O ser humano, em sua busca incessante de resposta e de felicidade, questiona os grandes mistérios de sua existência. E, neste contexto, as tradições religiosas, assim como as Filosofias de vida, contribuem para oferecer explicações que o auxiliem a encontrar os sentidos para a sua vida, sejam fundamentados na sacralidade da vida, sejam numa visão secular, ambas buscando garantir a proteção e a dignidade da vida.

As diferentes tradições religiosas procuram orientar as pessoas para que observem todas as dimensões da vida, a fim de cuidarem e preservarem-na na sua totalidade. Para cada dimensão as tradições religiosas concedem atenção especial, oferecendo orientações e realizando ações que auxiliam na em sua preservação. O corpo é considerado uma expressão do sagrado, sendo tratado com cuidados e restrições, a fim de que contribua na realização da experiência religiosa e na construção da felicidade humana. Do mesmo modo, as Filosofias de vida sem partir da visão do sagrado querem que o ser humano seja feliz, solidário e justo. Para todos, o sentido da vida é um sentimento que nos impulsiona a seguir em frente:

“O sentido da vida é algo que se experimenta emocionalmente, sem que se saiba explicar ou justificar. Não é algo que se construa, mas algo que ocorre de forma inesperada e não preparada, como uma brisa suave que nos atinge, sem que saibamos donde vem nem para onde vai, e que experimentamos como uma intensificação da vontade de viver ao ponto de nos dar coragem para morrer, se necessário for, por aquelas coisas que dão à vida o seu sentido.”

FONTE: ALVES, Rubem, O que é religião. São Paulo: Loyola, 1999, p. 120.


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SEMANA 2 (12/10--16/10)


UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE(S):

(EF09ER04X) Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, resgatando memórias, por meio da análise de diferentes celebrações e ritos fúnebres.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre origem da Terra, do Sol ou sistema solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial e temporal etc.).

(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais.


TEMA: Concepções de vida e morte em diferentes filosofias de vida.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos dar continuidade à discussão sobre o tema “concepções de vida e morte nas diferentes tradições religiosas e filosofias de vida”. Vamos destacar a importância das decisões na vida de todos nós. Leia o texto:

DECISÃO DE VIDA

As tradições religiosas e filosofias de vida procuram lidar com os mistérios da liberdade e do sofrimento. A liberdade requer reflexão sobre tudo que o que a sociedade oferece e firmeza na conquista dos ideais sonhados.

Leia o texto e responda:


OS FALCÕES PEREGRINOS (Fábula do Tibete)

Perdidas nos uivos do vento gelado em plena cordilheira do Himalaia, ouviam-se duas fracas vozes:

⎯ Puxa que noite fria!

⎯ Se piorar podemos até morrer.

⎯ Minhas patas estão congeladas.

Se tivéssemos procurado um ninho, em vez de voar o dia todo sob os raios do sol...!

Eram dois falcões peregrinos adolescentes em sua primeira viagem pelo mundo. Encolhidos na saliência de uma rocha, fincavam as unhas na neve para não serem levados pelo vento.

⎯ Acho que vamos morrer desta vez.

⎯ Se aguentarmos até amanhã, vamos procurar um ninho abandonado que nos sirva de abrigo, está bem?

⎯ Vamos mesmo. Não podemos passar mais uma noite como está.

Tremendo de frio, os falcões resistiram até o amanhecer. Já estavam quase congelados quando um raio de sol os despertou.

⎯ Já é dia! Disse um deles.

⎯ É verdade? Então nós não morremos?

⎯ Não. Vamos voar bem alto. Precisamos aquecer as nossas asas.

⎯ Mas... Não vamos esquecer de procurar um ninho como combinamos.

⎯ Esta bem, mas há o dia todo para isso. Venha, vamos atacar uma presa em pleno voo. Já é hora do almoço.

Os jovens falcões passaram horas em voos altíssimos e mergulhos velozes. Na brincadeira, não demorou a ficar frio outra vez. O sol desapareceu e eles se viram sem abrigo:

⎯ Nossa! Está anoitecendo! Onde vamos dormir?

⎯ O frio é ainda pior do que ontem!

⎯ Devíamos ter procurado um ninho abandonado para passar a noite.

⎯ Amanhã bem cedo vamos procurar.

⎯ Agora é tarde! Não sei se vou resistir. Minhas patas já estão congeladas.

E assim viviam os jovens falcões, brincando no céu ao calor do sol e se arrependendo amargamente ao cair da noite, jurando tomar uma decisão certa pela manhã e sempre a deixando para depois, sem nunca pensar no que poderia acontecer a qualquer momento.

Fonte: CARNIATO, Maria Inês. Nossa opção religiosa. 9º ano. São Paulo: Paulinas, 2001, p. 42-43.


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SEMANA 3 (19/10--23/10)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofia de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE (S):

(EF09ER04MG) Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, resgatando memórias, por meio da análise de diferentes celebrações e ritos fúnebres.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre origem da Terra, do Sol ou sistema solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial e temporal etc.).

(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais.


TEMA: Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e celebrações.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos continuar refletindo sobre “concepções de vida e morte nas diferentes tradições e suas celebrações”, mas destacando o respeito e a solidariedade.

Leia o texto abaixo com atenção e faça as atividades. Bom Trabalho!


ENQUANTO HÁ VIDA, HÁ ESPERANÇA

Povos de todos os tempos cultivaram algum tipo de esperança que a vida vai além da morte. Parece que existe algo muito forte no ser humano dizendo, no fundo do coração, que algo tão precioso e mágico como a vida não pode simplesmente acabar, assim sem mais nem menos. O ser humano busca superar seus limites a cada momento da sua existência. Por isso, diferente dos animais, criou a cultura, o seu mundo humano. Através dela é expressa sua energia de viver e sua esperança.

O ser humano que tem consciência de estar vivo e não se conforma com a ideia de não existir. Há algo misterioso que vai além do corpo e dos sentidos. Por isso, é preciso repensar sempre a maneira de ser e de estar no mundo, não ignorando o que se tem, mas redirecionando o olhar, a energia e as forças para questões fundamentais referentes à vida no planeta em seus diferentes aspectos. E também repensar as relações consigo mesmo, com os outros e com o mundo e a natureza. Para melhor entendimento dessa ideia, ensina Gandhi:

“Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar dentro de si mesmo a resposta e a força para sempre encontrar uma saída. ” (Marathama Gandhi).

Fonte: texto adaptado de CRUZ, Terezinha M. L. da. Descobrindo novos Caminhos. 9º. Ano. São Paulo: FTD, 2010.


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SEMANA 4 (26/10--30/10)


UNIDADE (S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofia de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE (S):

(EF09ER04MG) Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, resgatando memórias, por meio da análise de diferentes celebrações e ritos fúnebres.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre origem da Terra, do Sol ou sistema solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial e temporal etc.).

(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais.


TEMA: Concepção de vida e morte nas tradições religiosas e nas diferentes celebrações e ritos fúnebres.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje, na continuidade de nosso tema, vamos refletir sobre os sentimentos que nos ajudam na construção de um mundo melhor. Leia o texto e responda as questões com atenção.


RITUAL HETOHOKY

O ritual Hetohoky, que significa Casa Grande, ocorre todo ano entre os índios Karajá, que vivem na Ilha do Bananal. Marca a passagem dos meninos (momento do Weryryhykỹ) para a fase de Jiré, ou seja, simboliza a passagem dos meninos para a idade adulta. “Os meninos, que passarão pelo ritual de iniciação, receberão o nome de Jiré, que significa literalmente ariranha. Samuel Yriwana Karajá, pai de uma criança Jiré, explica: ‘é ariranha por ser um animal ágil! A criança nessa fase tem que ser esperta e ágil para crescer rápido. Ele não perde tempo, isso é ensinamento pra ele. A pessoa parada não cresce rápido, por isso tem que estar sempre se movimentando’.

O Jiré tem seu corpo inteiramente preto, pintando de jenipapo de baixo para cima, ‘como a árvore de jenipapo, que cresce de baixo para cima’, diz Samuel. Favorecer o crescimento saudável das crianças é um dos pontos centrais do ritual. [...] Na fase de Jiré, os meninos recebem instruções que serão importantes por toda a vida. Eles aprendem a confeccionar os adornos que são feitos exclusivamente pelos homens e utilizados no ritual, além de outros artesanatos e artefatos utilizados no cotidiano. Também são ensinadas a eles a arte da caça e da pesca, e sobretudo, valores morais e espirituais, além valorização dos bens da natureza de onde a aldeia tira o sustento para a família.” (AXA, 2020).

Pode-se dizer que esse ritual representa uma passagem, é um rito de passagem, como tantos outros como o batismo e acolhida dos recém-nascidos, a união entre pessoas como o casamento, as festas de formatura, os rituais fúnebres, dentre outros. Passa-se de um momento a outro, algo “morre” para “nascer”, renascer ou começar de outra forma. Assim é a vida. Para que nasça a planta, a semente deve “morrer”. Nesse sentido, “a morte é uma invenção da vida” (Leonardo Boff), pois nessa passagem a vida se renova. Isso não significa que deixaremos de sofrer com a morte das pessoas, especialmente àquelas que nos são próximas, como os familiares e amigos, e de forma mais significativa ainda, não podemos deixar de ficar indignados quando ela é fruto da violência, da injustiça, do preconceito, da discriminação e da desigualdade. Quantas vidas de jovens nos são tiradas todos os anos.

Não podemos nos conformar e nem achar natural que mais de 100 mil pessoas tenham morrido de Covid-19 no Brasil. Esse vírus faz parte da natureza e viveu por milhares ou milhões de anos em animais.

Alguma coisa o ser humano fez para mudar essa história desse vírus. Há estudos sobre isso. Apesar disso, a inteligência, a ciência e a ação dos agentes públicos, contando com a participação de toda a sociedade, poderia ter minimizado essa tragédia, que cresce a cada dia.

Celebrar a vida é dar graças a esse mistério incrível e manter a memória de todos os que viveram, mas também tirar as lições, as aprendizagens do que foi bom e do que não foi, do que pode ser mantido e daquilo que precisará ser mudado. Por isso, o amor, a saudade, o respeito, a confiança, o companheirismo, a empatia e a solidariedade, dentre muitos outros sentimentos, são fundamentais na vida, no sofrimento, diante da morte, e quando se celebra os rituais de passagem, como fazem os Karajá.

FONTE: AXA – Articulação Xingu Araguaia. Notícias. Hetohoky, o povo Karajá em festa. Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:QNka8YQSbSwJ:axa.org.br/2014/04/hetohoky-povo-karaja-em-festa/+&cd=7&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 13 ago. 2020.


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PET VOLUME 4


ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas

Semana 2: Sentidos do viver e do morrer nas culturas e tradições religiosas

Semana 3: Finitude e transcendência e seus sentidos para a vida:o amor e o tempo mecanismos para nos comunicar

Semana 4: Finitude e liberdade e o sentido da vida


SEMANA 1 (07/09--11/09)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO(S) DO CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE(S):

(EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: Sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje, vamos discutir sobre os sentidos do viver e do morrer nas diferentes culturas.

De forma diferenciada, o ser humano busca respostas sobre si mesmos, sobre sua existência, na tentativa de explicar o sentido da vida e o entendimento sobre a finitude. Leia o texto e com atenção e responda às questões.

O SENTIDO DA VIDA E A VIDA APÓS A MORTE

Desde as suas origens, o ser humano vive envolto em perguntas relacionadas a sua existência e entre essas perguntas a que mais se destaca é sobre o sentido da vida. De maneiras diferenciadas entre os seres vivos, os seres humanos constroem o seu conhecimento e encontram inúmeras possibilidades para alcançar as respostas para a sua realização.

Diante da vida, o ser humano não é mero espectador, mas aprendiz e protagonista da sua própria história, aprendendo a ser, a conviver, a conhecer e a fazer. No mundo em que vive cercado por diversos meios de comunicação, o indivíduo tem a tarefa de selecionar informações que o ajudem na tarefa de construção da identidade individual e social.

Mas, qual é o sentido ou quais são os sentidos da vida? Pergunta difícil com muitas respostas possíveis. Para uns, quem dá sentido à vida é Deus, para outros os sentidos vão sendo criados durante o amadurecimento das pessoas, as vivências, convivências, aprendizagens, conhecimentos e experiências: família, filhos, amor, trabalho, lutar por uma causa... Há ainda quem entra em crise e chega a pensar que a vida não tem sentido. As religiões buscam explicar e apresentar sentidos e, dessa forma, oferecem conforto, esperança, bem-estar, felicidade, otimismo e ações positivas.

Um dos questionamentos mais comuns é contrapor o sentido da vida com seus limites: o sofrimento e a morte. Muita gente não gosta de pensar na morte. Mas, se pensarmos bem, quando nascemos podemos ter a certeza que morreremos um dia. Ter essa consciência nos leva a pensar também como é importante viver cada dia, nossas escolhas, ações, relações, palavras, enfim, tudo o que fazemos ganha sentido a cada momento.

As religiões tentam explicar o sentido da vida diante da finitude. E mesmo apesar de todo o avanço tecnológico, a questão do sentido para a existência além da vida ainda encontra respostas na religião. Entre os seres humanos é comum o desejo de superação dos limites. A morte, além de ser entendida como um limite, também traz consigo sentimentos de dor e até de solidão. Nas tradições religiosas podem ser encontradas a linguagem própria de esperança e solidariedade para explicar o sentido da vida e a vida a após a morte. Assim, as diversas tradições religiosas comunicam a esperança e a crença na vitória da vida. Mas também há pessoas que não são religiosas e encontram profundos sentidos de viver. E esses sentidos dão significado também para a morte, pois a ação humana não se esgota na pessoa, seus frutos atingem e afetam muitas pessoas e a própria história.

Fonte: Texto adaptado — LONGEN, Mario Renato. Redescobrindo o universo religioso, 9º ano do Ens. Fund. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 9-11.


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SEMANA 2 (14/09--18/09)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO(S) DO CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE(S):

(EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: Sentidos do viver e do morrer nas culturas e tradições religiosas.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos dar continuidade à discussão sobre o tema: sentidos do viver e do morrer em diferentes tradições religiosas. As múltiplas culturas possibilitam diversas respostas do sentido da vida. Leia o texto abaixo e faça as atividades com atenção.

O SENTIDO DA VIDA E A CRENÇA NA VIDA APÓS A MORTE

A existência de vida após a morte é uma crença que existe desde os tempos antigos e se expressa por meio das mais diversas formas. Algumas levam a crer que a morte é o fim de tudo. Outras professam a crença na ressurreição dos mortos. Outras creem na reencarnação ou na ancestralidade.

Cristãos, islâmicos e judeus acreditam na ressurreição. Espíritas e umbandistas creem na reencarnação e que o espírito retorna em um novo corpo humano para dar continuidade à sua evolução. Por isso, é importante a prática do bem e da caridade.

Na tradição judaica, compreende-se a morte como uma limitação humana, porém não como um ponto final. Assim como foi dada a vida, o ser humano é revitalizado pelo Ruah, pelo sopro divino.

No judaísmo, a concepção quanto à superação da morte e a vitória da vida está relacionada à celebração da Páscoa. Essa concepção judaica sobre a vida possibilita a compreensão da crença cristã na ressurreição dos mortos. Essa crença não tem a possibilidade de ser compreendida científica ou racionalmente, pois é uma herança obtida pelo testemunho de pessoas.

Na tradição religiosa cristã, a crença na ressurreição contribui para que se compreenda o valor da vida no aqui e no agora, que o amor vence todo limite, inclusive a morte, buscando entender o sentido da dor e do sofrimento humano a partir da experiência que Jesus passou, não se conformando com a injustiça e com a violência. A esperança da vida após a morte é concretizada pela prática de boas ações no cotidiano, junto a seus semelhantes e até frente àqueles que nos odeiam.

Na tradição islâmica, a crença em Deus e na promessa de vida após a morte é bastante presente nos ensinamentos, por meio de uma linguagem que faz apelos à consciência moral, estética e racional das pessoas.

O Candomblé tem uma visão bem complexa, que inclui a ancestralidade, e compreende que quando a pessoa que morreu recebe as homenagens rituais (Sirrum, Axexê e Mukundu ou Ntambi), pelos familiares e amigos, ela não ficará sozinha, pois as divindades a receberão e lhe darão conforto, iniciando um processo de recomeço e de reintegração.

Povos e civilizações antigas como os egípcios, gregos, celtas, hindus, chineses têm suas concepções de vida, morte e pós-morte. E ainda há diversas e ricas formas de compreensão sobre a vida e morte em grupos nativos, como cada tribo e etnia dos índios no Brasil e de outros povos originários que habitam diversos países e continentes.

Fonte: Texto adaptado — LONGEN Mario Renato. Redescobrindo o universo religioso, 9º ano do Ens. Fund. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 13-16.


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SEMANA 3 (21/09--25/09)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DO CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADES:

(EF09ER33MG) Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido para a vida.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de finitude e transcendência e seus sentidos para a vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA — Finitude e transcendência e seus sentidos para a vida: o amor e o tempo.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje, vamos refletir sobre o sentido da vida na perspectiva da finitude e transcendência e seus sentidos para a vida como o amor frente ao tempo. E vamos usar uma canção muito conhecida.


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SEMANA 4 (28/09--02/10)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO(S) DO CONHECIMENTO:

Vida e Morte.

HABILIDADE(S):

(EF09ER33MG) Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido para a vida.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de finitude e transcendência e seus sentidos para a vida.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: Finitude e liberdade e o sentido da vida

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje, vamos concluir nossas reflexões sobre o sentido da vida e da morte com um mito indígena, dos karajá. Leia o texto com atenção o texto e responda às perguntas a seguir.

A ORIGEM DOS KARAJÁ: A FINITUDE E A LIBERDADE

“O mito de origem dos Karajá conta que eles moravam numa aldeia, no fundo do rio, onde viviam e formavam a comunidade dos Berahatxi Mahadu, ou povo do fundo das águas [viviam como peixes]. Satisfeitos e gordos, habitavam um espaço restrito e frio. Interessado em conhecer a superfície, um jovem Karajá encontrou uma passagem [proibida], inysedena, lugar da mãe da gente (Toral, 1992), na Ilha do Bananal. Fascinado pelas praias [belezas] e riquezas do Araguaia e pela existência de muito espaço para correr e morar, o jovem [voltou], reuniu outros Karajá [...].” (POVOS INDÍGENAS NO BRASIL, 2020) e lhes falou da beleza do mundo que encontrara. Todos ficaram encantados. Resolveram, então, conversar com o criador, Kananciué, pois eles eram imortais e não queriam desobedecer à proibição de passar pelo buraco luminoso como o jovem havia feito.

O criador, Kananciué, então, lhes disse: “Entendo que vocês queiram passar pelo buraco luminoso que os levará a um mundo de beleza, de cores variadas, de diversidade de plantas, de flores, de frutos e de animais. Contemplarão, sim, a majestade do céu estrelado, o esplendor do sol e a suavidade da lua. Divertir-se-ão nas águas claras do Araguaia e rolarão de alegria em suas praias alvíssimas. Mas eis que vos revelo o que vocês não sabem e não veem. Toda essa beleza é efêmera [passageira], como a borboleta das águas, conhecida de vocês, que nasce hoje e desaparece amanhã. Todos nascem, crescem, maduram, envelhecem e morrem. Todos são mortais. Todos caminham para a morte... Irresistivelmente para a morte. Vocês querem isso para vocês? Cabe a vocês decidirem.” (BOFF, 2001, p. 70).

Os karajá pensaram, pensaram, olharam para o jovem karajá e responderam:

“— Sim, Pai. Sim, queremos conhecer aquele mundo. Queremos morar naquele paraíso dos mortais. O Criador ainda lhes falou pela última vez: — Aceito a decisão de vocês porque aprecio acima de tudo a liberdade. Mas saibam que de hoje em diante serão mortais. Continuarão livres, não deixem jamais que lhes roubem a liberdade, mas deverão morrer como todos os seres daquele mundo radiante. Lembrem-se que trocaram o dom supremo da imortalidade pelo dom precioso da liberdade. A história é de vocês. E todos os karajá passaram entusiasmados pelo buraco luminoso do fundo do rio. Chegaram ao mundo dos mortais, da beleza efêmera e das alegrias finitas.” (BOFF, 2001, p. 70-71).

Fontes: POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Karajá. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Karaj%C3%A1>. Acesso em: 13 jul. 2020.

BOFF, Leonardo. Aceitar a morte para ser livre. In: BOFF, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra: contos dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. p. 68-71.


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PET VOLUME 3


ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Dignidade humana: respeito e convivência

Semana 2: Dignidade humana: convivência, coexistência e seus desafios

Semana 3: Dignidade humana: coexistência e sinais de interculturalidade

Semana 4: Dignidade humana: convivência e respeito na diversidade cultural


SEMANA 1 (03/08--07/08)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Princípios e valores éticos.

HABILIDADE(S):

(EF09ER06X) Descrever e reconhecer o exercício da convivência e de coexistência como possibilidades de uma atitude ética de respeito à vida e a dignidade humana.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Dignidade humana: respeito e convivência.


TEMA: Dignidade humana: respeito e convivência.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá, pessoal!

Na aula de hoje, vamos falar sobre a dignidade humana, respeito e convivência. Essas realidades nos ajudam a crescer, a aprender a conviver com as diferenças e a experimentar a vivência dos valores humanos. A grandeza das pessoas se manifesta na capacidade de se relacionarem com os outros, com o mundo, com a natureza e com o transcendente.

A LUNETA DISTORCIDA

Há muito tempo, quando os óculos se chamavam “luneta” e eram usados só por intelectuais e cientistas, um garoto comprou um par de lunetas para impressionar a namorada.

Ele chegou à casa da menina, tocou a campainha e acomodou a luneta diante dos olhos. Para seu desapontamento, veio abrir porta uma mulher desconhecida e esquisita, que parecia com a mãe dela, mas não podia ser, porque tinha algo de estranho e repugnante.

O rapaz entrou na sala, que era o lugar para namorar naquele tempo. Quando a garota apareceu na porta, ele não pôde acreditar: ela parecia ter saído de “um planeta inferior”! Tudo nela estava diferente e insuportável! Sem forças e com o mundo girando à sua volta, ele se deixou cair no sofá, sem dizer uma única palavra.

Ao ver o namorado, branco e sem voz, a menina gritou pelo pai, que era médico. A porta se abriu e o garoto viu um monstro que se aproximava: estetoscópio na mão, já ia tocá-lo com suas garras, quando ele deu um salto e foi parar no outro lado da sala. No percurso, a luneta mágica saltou longe e espatifou-se no chão.

Então, tudo voltou ao normal e o rapaz viu a garota e os pais dela, simpáticos e amistosos como sempre, ainda que bem assustado.

Fonte: CARNIATO, Maria Inês. Nossa opção religiosa, 9º ano. São Paulo: Paulinas, 2001, p. 28-29.


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SEMANA 2 (10/08--14/08)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Princípios e valores éticos.

HABILIDADE(S):

(EF09ER06MG). Descrever e reconhecer o exercício da convivência e de coexistência como possibilidades de uma atitude ética e de respeito à vida e à dignidade humana.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Dignidade humana: respeito e convivência.

TEMA: Dignidade humana: convivência, coexistência e seus desafios.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá, pessoal!

Na aula de hoje, vamos continuar a refletir sobre a dignidade humana, e também sobre a convivência, a coexistência e seus desafios. Como nos ensinou o filósofo brasileiro Juvenal Arduini no livro “Diferença é fertilidade criadora”, “saber conviver com as diferenças é sinal de maturidade”.

A coexistência

O ser humano depara-se constantemente com novas descobertas e novas criações científicas e tecnológicas, que visam atender às mais diversas necessidades humanas. Elas são resultado de sua criatividade e capacidade de inovação. A raça humana é única, no entanto, os grupos sociais são compostos por pessoas que apresentam uma grande diversidade de culturas, a qual tem origem nas diferentes características das etnias.

A coexistência entre essas diversas culturas é um desafio com o qual nos deparamos diariamente. Constantemente vemos a raça humana mostrando sinais de desenvolvimento, de felicidade e de realização. Embora haja inúmeras situações positivas que proporcionaram o crescimento e o bem-estar, há também grandes desafios que o ser humano ainda não conseguiu superar, tais como: pobreza, violência, a fome, a desigualdade social e outros. Para promover a coexistência entre as diversas culturas, surgiram inúmeras iniciativas, muitas delas relacionadas ao mundo do esporte, da religião e da arte.

A convivência com o outro oportuniza conhecê-lo melhor, possibilita importantes aprendizagens, mesmo que ele seja diferente. Assim, a coexistência está relacionada com o dia a dia do ser humano e é vivenciada por meio de buscas comuns no mundo esportivo, artístico, religioso, cultural, em suas múltiplas dimensões. Coexistir é existir simultaneamente lado a lado, buscando a garantia da dignidade da vida e os direitos dos seres humanos.

A palavra coexistência, significa a existência simultânea. Significado esse que embasa todos os esforços empreendidos para apaziguar os conflitos e promover o valor de uma convivência pacífica entre os povos. Como exemplo, podemos citar os jogos olímpicos e seus símbolos. A confraternização, a paz e a amizade entre os povos são os principais princípios das Olimpíadas.

Fonte: Texto adaptado de POZZER, Adecir. Redescobrindo o universo religioso, 8º ano do Ens. Fund. Petrópolis: Vozes, 2015, p. 30.


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SEMANA 3 (17/08--21/08)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Princípios e valores éticos.

HABILIDADE(S):

(EF09ER06) Descrever e reconhecer o exercício da convivência e de coexistência como possibilidades de uma ética de respeito à vida e à dignidade humana.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Dignidade humana: respeito e convivência.

TEMA: Dignidade humana: coexistência e sinais de interculturalidade.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá pessoal!

Na aula de hoje, vamos refletir sobre a coexistência como uma atitude ética de respeito à vida e à dignidade humana, percebendo os sinais de interculturalidade, na busca do diálogo com os outros. Leia o texto e responda às perguntas com bastante atenção. Sua participação é muito importante!

COEXISTÊNCIA E SINAIS DE INTERCULTURALIDADE

Ter consciência das próprias ações é uma busca incessante de cada ser humano. Conquistá-la não é mérito individual, mas coletivo. É uma construção que se dá com o outro. Assim, a coexistência é uma possibilidade importante no reconhecimento do direito do outro existir em sua dignidade.

A perspectiva intercultural desafia para a interação, para o diálogo que gera envolvimento e compromisso com o mundo do outro, sem dominação. Implica oportunizar aos que foram colocados às margens, acesso às oportunidades de dignidade e reconhecimento, a fim de que sejam tratados em igualdade de direitos. Essa perspectiva torna-se intercultural, a partir do momento em que as culturas têm voz em todos os setores da sociedade, dentre eles, o educacional e o religioso.

No âmbito educacional, conduz à valorização dos diversos saberes de cada cultura para que, ao serem socializados, despertem atitudes de respeito e compromisso com o direito do outro ser diferente. No campo religioso, contribui significativamente no processo de reconhecimento da diversidade no conjunto de suas manifestações.

Para entendermos o que é interculturalidade, vejamos a ideia desenvolvida por Fornet-Betancourt (2001). Segundo ele, a interculturalidade é uma “qualidade” em que todas as pessoas e culturas poderão obter a partir das relações que estabelecem no seu cotidiano com a sua e com outras culturas.

É fundamental identificar como se estabelecem as relações entre os seres humanos e as culturas entre si. Isso implica perceber as motivações, valores e interesses que perpassam e definem os mode-los de relações. Para tanto a interculturalidade requer outros olhares, mudanças nas formas de estabelecer as relações consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

Fonte: POZZER, Adecir. Redescobrindo o universo religioso, 8º ano do Ens. Fund. Petrópolis: Vozes, 2015, p. 26.


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SEMANA 4 (24/08--28/08)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Princípios e valores éticos.

HABILIDADE(S):

(EF09ER06) Descrever e reconhecer o exercício da convivência e de coexistência como possibilidades de uma ética de respeito à vida e à dignidade humana.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Dignidade humana: respeito e convivência.

TEMA: Dignidade humana: convivência e respeito na diversidade cultural.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá, pessoal!

Na aula de hoje, vamos utilizar os conhecimentos que já aprendemos sobre princípios e valores éticos, dignidade humana e sua importância para a convivência e respeito com as outras pessoas e com a diversidade cultural.

Leia o texto abaixo com atenção e responda às perguntas da melhor forma!

A ÉTICA: PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO DA VIDA.

O ser humano, ao longo da história das diferentes culturas, sentiu a necessidade de proteger e preservar a vida e, ao mesmo tempo, garantir uma convivência harmoniosa. As diferentes culturas desenvolveram e desenvolvem sistemas de regras, códigos, leis, princípios e valores que, com o passar do tempo, tornaram-se padrões de comportamentos que servem de parâmetros para discernir o que é correto ou não em uma organização social. Os princípios éticos contribuem para que a sociedade e os indivíduos tenham a oportunidade de refletir e gerar transformações.

As tradições religiosas devem propor a ética da alteridade, princípio que permite estabelecer uma relação respeitosa, fundada na acolhida, na liberdade e na responsabilidade, influenciando o modelo de convivência que a pessoa vive e o respeito que é capaz de expressar em relação a si mesmo e ao próximo.

POZZER, Adecir. Redescobrindo o universo religioso. 7º ano do Ensino Fund. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 46.

Por isso, a regra de ouro de várias culturas, sejam elas religiosas ou não, é que não se deve fazer ao outro aquilo que não queremos que façam conosco, ou dizendo de forma positiva, devo tratar os outros como eu gostaria de ser tratado. E isso não se refere só às pessoas, mas também a todos os seres: animais, vegetais e à natureza em geral, como os rios, as montanhas, os mares... No fundo, o que se quer é cuidar e preservar a vida. Essa é a ética da reciprocidade, a ética da alteridade, ou seja, essa palavra alteridade vem de “alter = outro”. É a ética de respeito ao outros, aos diferentes de nós, sejam as pessoas ou a natureza e sua diversidade de formas e seres.

Numa situação de pandemia como a que estamos vivendo, temos a chance de aprender coisas novas. Estão surgindo novos hábitos e costumes que irão se integrar com a cultura.O objetivo de tudo isso é preservar a vida, garantir que as pessoas tenham saúde, não adoeçam e corram riscos. Há pessoas, no entanto, que não entendem isso e não se cuidam. Com isso, acabam fazendo com que o vírus conta-mine outras pessoas, produzindo um aumento no número de mortos.


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PET VOLUME 2

ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Identidades e alteridades

Semana 2: Identidades e alteridades

Semana 3: Identidades e alteridades

Semana 4: Identidades e alteridades


SEMANA 1 (29/06--03/07)


UNIDADE (S) TEMÁTICA(S):

Identidades e alteridades

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Relações e narrativas pessoais

HABILIDADE(S):

(EF09ER34MG) Reconhecer que na construção das identidades são importantes os princípios éticos e morais, pois dão qualidade às relações de amizade e de afeto.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de valor, moral e ética.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

(D6) Identificar o tema de um texto

(D5) Interpretar texto com auxílio de material gráfico diversos (propaganda, quadrinhos, fotos etc.)


TEMA: Construção de identidades: princípios éticos e morais.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)


Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos relembrar os princípios éticos e morais que constroem as identidades do ser humano e que dão qualidade às relações pessoais.

De todos os seres vivos, o ser humano é o único capaz de estabelecer para si e para os seus uma escala de valores culturais e religiosos a serem observados para que a convivência se estabeleça pacificamente, agindo de acordo com os princípios éticos e morais. Leia o texto e reflita respondendo as questões abaixo.


A JUSTIÇA DO REI

Há um tempo, em um reino distante, governava um jovem rei muito bondoso. Nenhum habitante do reino passava fome porque seu palácio estava sempre aberto para dar comida aos súditos. E oferecia sempre a água mais cristalina e as frutas mais frescas. Certa vez, um mensageiro do rei anunciou que no dia seguinte haveria uma comemoração de aniversário para Sua Majestade e que, ao final de um esplêndido banquete, todos receberiam um presente. O rei só pedia em troca que os convidados trouxessem um pote de barro com água, que deveria ser deixado na entrada do palácio. O povo concordou que o desejo do rei era fácil de cumprir, que era muito justo corresponder à sua generosidade. E se ele ainda lhes daria um presente, tanto melhor.

No dia seguinte, apareceu no palácio uma multidão levando potes cheios de água. Cada um era de um tamanho: alguns grandes, outros pequenos. Houve ainda aqueles que, confiando na bondade do rei, chegaram de mãos vazias.

O rei recebeu a todos carinhosamente. O banquete foi maravilhoso, ainda melhor do que nos outros dias. Não houve quem não saciasse o apetite e apreciasse o sabor da comida. Acabada a sobremesa, todos se olharam na expectativa de receber os presentes. Até que, no final da refeição, o rei despediu-se. Os convidados ficaram sem fala, porque esperavam ansiosamente o presente E já que o rei se ia, não havia presente nenhum.

Alguns faziam comentários maldosos, outros perdoavam o esquecimento do rei, porque sabiam que ele era justo. Muitos ficaram felizes e orgulhosos de não terem levado nem um potinho de barro com água para aquele rei que não cumpria as suas promessas. Um a um, todos saíram e foram pegar seus recipientes de volta. Que surpresa tiveram! Suas vasilhas estavam cheias de moedas de ouro. Que alegria sentiram os que haviam levado grandes baldes! E que arrependimento e vergonha sentiram os que levaram recipientes pequenos ou chegaram de mãos vazias.

Fonte: texto Adaptado de CARRERAS, L.L. Carreras. Caderno de valores humanos.

Projeto Mec/Nestlé de valorização de crianças e adolescentes, 2005, p.34.



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SEMANA 2 (06/07--10/07)


UNIDADE (S) TEMÁTICA(S):

Identidades e alteridades

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Relações e narrativas pessoais

HABILIDADE (S):

(EF09ER34MG). Reconhecer que na construção das identidades são importantes os princípios éticos e morais, pois dão qualidade às relações de amizade e afeto.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Construção de identidades: princípios éticos e morais.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

(D6) identificar o tema de um texto.

(D5) interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propaganda, quadrinhos, foto, etc.)

(D3) Inferir o sentido de uma palavra ou expressão


TEMA: Princípios éticos e morais e sua influência (familiares, religiosos e culturais

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)


Olá Estudante!

Na aula de hoje, vamos discutir sobre a influência dos princípios éticos na vida das pessoas. E como esses princípios podem alicerçar a construção da formação de identidades. Leia com atenção o texto abaixo e responda as questões. A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e éticos.

ÉTICA

O termo ético deriva do grego Ethos, teria sido traduzido em latim por mos ou mores (no plural), sendo essa a origem da palavra moral, (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais, costumes e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social e cultural. A ética pode se definir como sendo a ciência do comportamento moral, uma vez que estuda e determina a forma que as pessoas devem agir.

CÓDIGO DE ÉTICA.

Cada sociedade e cada grupo possuem os seus próprios códigos de ética. Num país por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, está atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisa biológica é denominada bioética. Um código de ética fixa normas que regulam os comportamentos das pessoas dentro de uma empresa ou organização. Apesar de a ética não ser coativa (não implica penas legais), o código de ética supõe uma normativa interna de cumprimento obrigatório. Assim, consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta.

ANTIÉTICA.

Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

Fonte: Texto adaptado de BRASIL ESCOLA. Filosofia. Diferença entre Ética e Moral. Brasilescola.uol.com.br, 11 maio 2020. Disponível

em: <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/diferenca-entre-etica-moral.htm>.Acesso em 15 maio 2020.


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SEMANA 3 (13/07--17/07)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Identidades e alteridades

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Relações e narrativas pessoais.

HABILIDADE (S):

(EF09ER34MG). Reconhecer que na construção das identidades são importantes os princípios éticos e morais, pois dão qualidade às relações de amizade e afeto.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Construção de identidades: princípios éticos e morais.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

D6 - Identificar o tema de um texto.

D5- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc).

D3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão


TEMA: Construção de identidades: princípios e valores éticos.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)


Olá pessoal!

Na aula de hoje vamos discutir sobre o posicionamento ético dos líderes nas religiões e a influência que podem ter na vida de uma pessoa.

Leia o texto, e responda as perguntas com bastante atenção. Sua participação é muito importante!

LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES.

A ÉTICA NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

O estudo da ética envolve diretamente temas relacionados com a vida individual e social. Não são poucas as vezes em que são veiculadas informações e notícias estimulando as pessoas, pertencentes às mais diversas classes sociais, a agir de forma ética. Existem também parâmetros éticos que regem o relacionamento entre diversos países, seja em âmbito econômico, político ou outros.

Podemos entender que a ética é maior, transcende o sentido da moral. Diante disso é possível compreender a ação dos líderes religiosos, sejam os que fundaram as tradições religiosas, tais como confucionismo, cristianismo, judaísmo, budismo e islamismo, sejam os que agiram imbuídos da inspiração de um desses legados espirituais.

Fonte: POZZER, Adecir. Redescobrindo o universo Religioso, Ensino Fundamental — 9º ano . Petrópolis: Vozes, 2010, p..43-44.


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SEMANA 4 (20/04--24/07)


UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Identidades e alteridades

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Relações e narrativas pessoais.

HABILIDADE (S):

(EF09ER34MG). Reconhecer que na construção das identidades são importantes os princípios éticos e morais, pois dão qualidade às relações de amizade e de afeto.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Construção de identidades: princípios éticos e morais.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

D6- identificar o tema de um texto.

D5- Interpretar o texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto et.).

D3- inferir o sentido de uma palavra ou expressão.


TEMA: Os princípios éticos e morais na construção do projeto de vida.

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)


Olá Estudante!

Na aula de hoje vamos utilizar os conhecimentos sobre princípios éticos e morais e sua importância para os relacionamentos pessoais, na construção de um projeto de vida.

Leia o texto com atenção, e responda as perguntas da melhor forma!


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PET VOLUME 1


ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO – 9º ANO - 1ª SEMANA

1- Há muita coisa no país e no mundo a ser consertada – isso todo mundo sabe! Na hora de agir, no entanto, as desculpas são muitas. Nem todos, porém, são acomodados. Observe a seguinte parábola:

Havia um homem que sentia que o país devia mudar. Era decidido, falava bem e começou a discursar na praça. Muitos paravam para escutar. Então ele lhes disse que eles precisavam também mudar, agir, fazer algo. O pessoal, acomodado, foi se afastando até ele ficar sozinho. Mas ele continuou falando, discursando... Depois de insistir por vários dias, alguém lhe perguntou:

- Por que você ainda fala se eles não escutam? Você não está conseguindo transformá-los.

Então sua voz soou ainda mais força:

- Se eu me calar, eles é que terão me transformado.

Assinale a alternativa em que a definição do texto foi empregado incorretamente. A parábola quer dizer que:

A- ( ) Desistir é dar a vitória a quem está errado.

B- ( ) É se conformar em ser cúmplice da injustiça.

C- ( ) Pequenas transformações as pessoas podem fazer sozinhas.

D- ( ) Transformações maiores não precisamos da união de muitos em ações políticas .

Justifique:

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2- Políticos têm um poder mais amplo. Com isso deveriam sentir também uma responsabilidade maior, porque as consequências de suas ações atingem muita gente em aspectos importantes. O problema aparece quando entra em cena a tentação de abuso do poder. Qual relação pode estabelecer a tirinha com o texto acima.

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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO - 9º ANO - 2º SEMANA


Meios de Comunicação e redes sociais

Texto 1: Mafalda/Quino

TUFANO, Douglas. Estudos de língua portuguesa. São Paulo: Moderna, 1990.

Texto 2: Calvin

TUFANO, Douglas. Estudos de língua portuguesa. São Paulo: Moderna, 1990.

Responda:

a) Quais seus programas favoritos na televisão? Por quê?

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b) Você acha que a televisão faz com que as pessoas não pensem mais?

Em que sentido?

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c) Sabemos que não é só a televisão que vem trazendo prejuízos à vida das pessoas. Nomofobia é o nome que se dá para as pessoas que são viciadas em celular. Esse vicio faz com que os celulares precisem estar em mãos a todo o momento. Registre algumas consequências relacionada ao excesso de Meios de Comunicação e redes sociais.

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d) Em vez de ver televisão, que outras atividades você poderia praticar,

que fossem mais proveitosas?

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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO- 9º ANO – 3º SEMANA

Fim do emprego

Para o professor Ricardo Antunes, da UNICAMP, a sociedade atual se pauta numa lógica destrutiva, pois o que importa, para aqueles que detêm os meios materiais que estruturam esta sociedade, é a valorização dos capitais. E isso passa a ser buscado de qualquer forma, desde que se atinja o maior índice de produtividade com o menor número de trabalhadores. Assim, o resultado será a informalidade, a diminuição do trabalho e o desemprego estrutural que tem se ampliado em todo o mundo.

De acordo com o escritor William Bridges, "a visão de emprego com a qual fomos educados - expediente de trabalho das 8 às 18 horas, 12 meses por ano, promoções e uma pensão aos 65 anos - parece estar se desvanecendo." Segundo ele, essa ideia de "emprego" foi criada no período da Revolução Industrial, e não é mais adequada às necessidades da sociedade atual. O autor acrescenta que a má notícia é que, de fato, os empregos estão desaparecendo; a boa é que um emprego não é mais a única maneira pela qual as pessoas podem ganhar a vida. Bridges profetiza: num futuro próximo, as pessoas vão viver num mundo desprovido de empregos.

De fato, o emprego não é a única forma de trabalho. No entanto é o emprego de cada indivíduo (e também de toda uma coletividade que vive dele e para ele) que determina nossos horários, nosso sistema de transporte, o conteúdo programático de nossas escolas, o que se convencionou ser a hora do almoço, ou do jantar e até do lazer.

Vivemos em uma sociedade industrial e, desta forma, o emprego formal que limita fronteira de tempo e espaço, não pode desaparecer de uma hora para outra sem ser substituído de forma ordenada e pensada. De forma alguma se pode justificar as manobras utilizadas pelas empresas com relação a tipo variado dos contratos de trabalho que burlam os direitos dos trabalhadores e utilizam-se dessa força de trabalho de forma desrespeitosa e vil, descartando-a quando lhe convier, impunemente.

Marileide da Silva Mota, professora de Sociologia. Universidade Federal de Campina Grande, PB.

1. Que mudanças estão ocorrendo no trabalho e no emprego?

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2. Como enfrentar o desemprego? Que alternativas estão sendo criadas na sua região?

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3. Como se preparar adequadamente para esta nova realidade do trabalho?

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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO -9º ANO – 4 º SEMANA

1- A reportagem do jornal “O globo” ilustra como a pandemia de Covid-19 se mostra mais letal em áreas de periferia e de desigualdade sócio- econômica. Descreva os aspectos relevantes para comprovar a informação citada pelo jornal. Justificando sua resposta:

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2- Como as Ciências Sociais estão trabalhando para ajudar no combate à pandemia de Covid-19?

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