Nísia Floresta
Coletivo de Juízas de Mato Grosso do Sul
Nísia Floresta: Construindo um Judiciário Equitativo e Inclusivo!
A Resolução n. 525/ 2023 do CNJ é um marco revolucionário pois se trata de ação afirmativa que visa reverter uma realidade histórica patriarcal: a ausência sistemática de mulheres nos cargos mais altos da estrutura do Judiciário.
Duas conquistas marcaram o mês de julho de 2024 no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul: uma maior representatividade feminina no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul
Em 24/07/2024 foi realizada a primeira votação por merecimento de listra tríplice exclusiva de mulheres atendendo a Resolução 525/23.
Em 25/07/2024 foi designada a terceira juíza para compor a administração do tribunal no cargo de Juíza Auxiliar da Corregedoria-Geral
Elisabeth Rosa Baisch.
É a primeira juíza a ser promovida por merecimento ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul em lista tríplice exclusiva de mulheres, elevando para 8,10% a representatividade feminina no 2º grau no TJMS
Helena Alice Machado Coelho
É a terceira juíza designada para atuar junto à administração do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, elevando para 42% a representatividade feminina nos cargos de direção do TJMS
Melyna Machado Mescouto Fialho
é a primeira juíza de Mato Grosso do Sul autora de livro publicado que trata de questões doutrinárias envolvendo a Apuração de Ato Infracional de Adolescente Indígena.
A obra explora a complexidade da diversidade cultural e a necesidade de reconhecer a existência de diversas "adolescências" em diferentes culturas. Enfrenta a falta de orientação no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para lidar com casos envolvendo adolescentes indígenas e propõe a realização de um diálogo intercultural como uma ferramenta para uma intervenção socioeducativa culturalmente adequada.
Mariana Yoshida
Dia 07/08 às 17h (horário de Brasíllia), 16h (MS), a Escola Nacional da Magistratura (ENM) apresentará uma palestra sobre a Participação Feminina na Magistratura, abordando diagnóstico, avanços e desafios enfrentados pelas mulheres na profissão e contará com a participação da Juíza Mariana Yoshida de Três Lagoas/MS.
Além da Juíza Mariana do TJMS, o evento contará com a participação da Desembargadora Paula Cunha e Silva, Desembargadora Salise Monteiro Sanchotene e da professora Flávia Portella Puschel.
Mariel Cavalin dos Santos
é eleita Vice-Presidente da AMB (Associação dos/das Magistrados/Magistradas Brasileiros/as
No último dia 07/08 o Conselho de Representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) elegeu por unanimidade a Presidente da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amamsul), Mariel Cavalin dos Santos, como Vice-Presidente de Justiça e Inovação do Conselho Executivo da entidade.
JUÍZAS DE MS PARTICIPAM COMO CO-AUTORAS DO LIVRO ELLAS
O livro Ellas traz textos e relatos de várias mulheres inseridas em diversas áreas da sociedade e suas experiências pessoais e profissionais, mostrando a multiplicidade de "ser mulher", e a diversidade de pautas.
Participam como co-autoras as Juízas Jacqueline Machado e Tatiana Dias Said.
Os valores da venda dos livros serão revertidos às instituições APAE e GAAM de Coxim/MS.
Juíza Tatiana Dias Said
Vara Criminal de Coxim/MS
Jacqueline Machdo
Juíza Auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça
Juíza Cíntia Xavier Letteriello
Sandra Regina da Silva Ribeiro Artioli
DUAS JUÍZAS SÃO CONVOCADAS PARA ATUAR NO 2º. GRAU DE JURISDIÇÃO
Em sessão extraordinária realizada em 30 de outubro, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul convocou duas juízas para atuarem no 2º grau de jurisdição, Cíntia Xavier Letteriello e Sandra Regina da Silva Ribeiro Artioli. Essa composição evidencia o compromisso com a paridade de gênero preconizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A seleção equilibrada promove a representatividade igualitária no Poder Judiciário, garantindo não apenas a continuidade, mas também a diversidade e a representação plural nos órgãos julgadores.
Princípios do Coletivo
O coletivo de juízas é orientado por princípios constitucionais e internacionais, como igualdade substancial, direitos humanos, não discriminação, democracia e dignidade humana. Também valoriza união, lealdade, diálogo, empatia, solidariedade, horizontalidade, respeito, transparência e ética. Seu objetivo fundamental é promover a paridade de gênero no Poder Judiciário em Mato Grosso do Sul com uma abordagem interseccional.