Você está inserido no setor alimentício, um dos ramos mais importantes da economia. Porém, já ouviu falar em segurança alimentar? Sabe o que esse conceito significa e como ele pode ser inserido na sua padaria? Se não, está na hora de descobrir!

Neste artigo você vai entender tudo que sempre quis saber sobre segurança alimentar, desde o seu conceito até os principais desafios. Também vai descobrir como aplicar a segurança alimentar na sua padaria e quais são as vantagens que isso pode trazer para o negócio e a sociedade como um todo.

Ficou curioso? Então, continue a leitura e descubra agora mesmo!

O que é segurança alimentar?

Segurança alimentar é um termo que se refere ao acesso a alimentos de qualidade e com composição nutricional adequada para uma boa saúde e qualidade de vida. Mas, o que isso significa na prática?

Na prática, a segurança alimentar é um conceito que deve ser implementado e fomentado por empresas do setor alimentício, governo e sociedade no geral. Ela está ligada ao compromisso que esses diversos setores devem assumir com a qualidade dos alimentos que estão sendo fornecidos à população, tanto no que se refere aos ingredientes utilizados quanto à composição nutricional e garantia de higiene na fabricação.

Como surgiu a segurança alimentar?

A fome é, há anos, um grande problema das sociedades e do mundo como um todo. O direito à alimentação de qualidade é um dos direitos universais do homem, mas, mesmo com esse reconhecimento, ainda é difícil garantir que todas as pessoas tenham acesso à comida.

É dessa preocupação que surge o termo segurança alimentar. Ele aparece no contexto das suas grandes guerras — 1ª e 2ª Guerra Mundial — e, inicialmente, se refere à autonomia e capacidade que determinado país tinha de oferecer alimento para a sua população. Isso porque, em um contexto de guerra mundial, não eram apenas as armas e a capacidade bélica de um país que faziam a diferença, mas também a sua capacidade de manter a população alimentada mesmo em momentos de crise.

Dessa forma, a segurança alimentar era um termo militar. Diversos países investiram em formas de efetivamente promover a segurança alimentar em seus territórios, ou seja, de garantir que a sua população tenha acesso a alimentos nutritivos e adequados ao longo do tempo.

Porém, após o fim das guerras, a segurança alimentar continuou a ser uma preocupação. Afinal, o problema da fome foi reconhecido pelo mundo e os diversos líderes começaram a perceber que não basta fornecer alimento à população, mas sim alimentos de qualidade, capazes de nutrir e dar energia, permitindo o bem-estar e a saúde das pessoas.

Com isso, o termo segurança alimentar deixou de ser apenas militar, atingindo diversos outros setores da sociedade, como governos, empresas e organizações não governamentais.

Por que a segurança alimentar é importante?

A segurança alimentar, como você já deve ter percebido, é um conceito que vem ganhando espaço devido à sua importância, tanto para as empresas quanto para a comunidade e o mundo como um todo.

Pensar em segurança alimentar é uma forma de buscar meios para combater um dos maiores problemas sociais da atualidade: a fome. Quando um governo investe em formas de garantir a segurança alimentar da sua população, ele está investindo também em meios de combater a fome e garantir condições de qualidade de vida para a sua população.

Mas, e para a padaria, por que a segurança alimentar é importante? Quando se fala em comércios e no setor alimentício, a segurança alimentar está muito relacionada à capacidade que você tem de garantir uma boa procedência dos alimentos que fornece aos clientes, assim como as condições de higiene da produção e equilíbrio nutricional.

Se, por alguns anos, o fast food era uma tendência, hoje, a realidade é outra. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde e boa alimentação. Buscam por produtos orgânicos, naturais, que utilizam matérias-primas adequadas e fornecem não apenas uma boa refeição, mas também nutrição para o corpo.

Na padaria, investir em segurança alimentar é sinônimo de investir também em alimentos de qualidade. Com isso, além de contribuir para o combate à má alimentação, você é capaz de atrair mais clientes e atender às expectativas do seu público, garantindo que alimentos de excelência cheguem à mesa das pessoas.

Quais são os principais desafios da segurança alimentar?

Apesar de ser um conceito extremamente importante, a segurança alimentar ainda enfrenta alguns desafios. Veja agora quais são os principais deles!

Desperdício

Um dos grandes desafios quando se fala em segurança alimentar é o desperdício. Afinal, enquanto diversas pessoas não têm acesso a alimentos de qualidade, outras pessoas ou empresas podem cometer desperdícios daquilo que poderia servir de matéria-prima para outros produtos.

Em uma padaria, esse é um desafio que precisa ser combatido. A perda de alimentos acontece por uma série de motivos como, prazo de validade, desperdício de matéria-prima, produtos assados de forma inadequada, entre outros. Cada um desses alimentos que vai para o lixo está indo contra os princípios da segurança alimentar, sendo que esse é um dos principais desafios desse conceito na atualidade.

Escolha dos insumos

Uma outra questão muito importante no que se refere à segurança alimentar é a escolha dos insumos. Afinal, esse conceito não se refere apenas ao fornecimento de alimentos à população, mas ao acesso a alimentos de qualidade, nutritivos, capazes de gerar bem-estar e saúde para quem consome.

Dessa forma, a escolha dos insumos é um outro desafio. Muitos fornecedores não se preocupam com a procedência dos seus produtos e, dessa forma, podem estar comprometendo a segurança alimentar da sua padaria como um todo. Receitas que valorizam produtos orgânicos, naturais e nutritivos também devem ser valorizadas para que esse desafio seja superado.

Questões políticas

Apesar de o foco ser os desafios que a sua padaria enfrenta no que se refere à segurança alimentar, vale lembrar que o governo tem grande influência nesse aspecto. Afinal, essa preocupação não pode ficar restrita às empresas e sociedade, precisando de apoio do poder público para que efetivamente seja colocada em prática.

Dessa forma, as questões políticas também têm uma grande influência na segurança alimentar da população. É preciso que os governos invistam em políticas públicas de diversos tipos para que isso efetivamente seja colocado em prática. É necessário, por exemplo, investir em formas de garantir alimentação de qualidade para a população como um todo. Incentivos a empresas e organizações que promovem a segurança alimentar também é uma forma de combater esse desafio.

Manipulação de alimentos

A segurança alimentar também está muito relacionada à higiene na hora de manipular os produtos. Afinal, para garantir que os produtos são de qualidade, é essencial ter certeza de que não há nenhum tipo de contaminação ao longo do processo.

Esse desafio reflete, portanto, a necessidade de as empresas se preocuparem com a higiene no momento de manipular os seus produtos e alimentos. É necessário estar atento a todo o processo, assim como ao ambiente físico da organização, de forma a garantir que os produtos não sofreram nem um tipo de contaminação e estão em níveis ótimos de qualidade.

Escassez de recursos

Quando se fala em segurança alimentar a nível nacional e, inclusive, global, a escassez de recursos entra como um outro desafio a ser superado. Afinal, diante das mudanças climáticas e da degradação dos recursos naturais, alguns recursos básicos que podem garantir a segurança alimentar estão em risco.

Esse é o caso, por exemplo, dos solos. Afinal, sem solos férteis, não é possível produzir alimentos de qualidade. O problema é que a agropecuária, por muito tempo, não se preocupou com a preservação do solo e, com isso, hoje muitos deles estão degradados, sendo necessário revitalizá-los para que a produção seja retomada.

O mesmo acontece com os recursos hídricos. Apesar de o planeta ser rico em água, a água potável está cada vez mais escassa. Sendo ela também um dos recursos mais importantes para o ser humano, inclusive no que se refere à segurança alimentar, é essencial preservar os recursos ainda disponíveis.

Como inserir a segurança alimentar na rotina da sua padaria?

Agora que você já sabe o que é a segurança alimentar e os seus principais desafios, é hora de entender como colocar esse conceito em prática na sua padaria. Veja agora alguns dos elementos que merecem a sua atenção ao longo desse processo.

Fique atento aos seus fornecedores

O primeiro elemento que você deve ter atenção é aos seus fornecedores. Afinal, você já se questionou sobre a origem da matéria-prima que utiliza na sua padaria? Se não, está na hora de começar a fazer isso.

Segurança alimentar está muito relacionada à qualidade do alimento produzido e isso está diretamente ligado ao insumo que você utiliza na sua padaria. Isso significa que o ideal é que você invista em produtos orgânicos e de qualidade, capazes de realmente agregar saúde e qualidade de vida à quem consome.

Porém, também vale lembrar que um dos desafios da segurança alimentar é a escassez de recursos, não é mesmo? Dessa forma, também é importante que você conte com fornecedores que visem a preservação do meio ambiente, de forma a contribuir com a preservação do planeta e, consequentemente, com a segurança alimentar.

Invista na produção sustentável

Por falar em preservação do planeta, a produção sustentável surge como uma outra forma de colocar a segurança alimentar na rotina da sua padaria. Para isso, você pode adotar uma série de práticas que têm como objetivo garantir a preservação do meio ambiente, tanto dentro quanto fora da indústria.

Pensar nos ingredientes e fornecedores é uma forma de adotar uma produção sustentável. Você pode estender essa reflexão também para as embalagens utilizadas nos produtos. Afinal, quando você utiliza muitas embalagens plásticas, está contribuindo para a geração de resíduos não biodegradáveis. Investir em outros tipos de embalagens, que não poluam o meio ambiente, é uma forma de ter uma produção mais sustentável dentro da padaria.

Também invista na reciclagem de resíduos, separando aqueles que podem ser enviados para a coleta seletiva dos que são orgânicos. Diminuir o uso de plástico na produção e valorizar a utilização de todos os ingredientes, sem desperdício, são outras práticas sustentáveis que você pode adotar.

Evite desperdícios

Como você pode perceber, o desperdício é um dos grandes vilões da segurança alimentar. Afinal, quando você joga alimentos no lixo, está tirando de circulação um produto que poderia ser trabalho e consumido por uma outra pessoa, servindo de nutriente para alguém.

Portanto, que tal revisar os seus processos de forma a evitar todo o desperdício dentro da padaria? Investir em um preparo de qualidade, evitando que os produtos sejam queimados, é uma forma de evitar que alimentos vão para o lixo. Além disso, revise o cálculo de produção de forma a evitar que os alimentos percam o prazo de validade na prateleira.

Por fim, vale revisar também as suas receitas. Algo muito comum em padarias é ter receitas que usam apenas partes de determinado alimento, como o ovo. Ou seja, você pode precisar de 5 gemas para fazer determinado produto e, com isso, as claras desses 5 ovos ficam à disposição. Portanto, organize a rotina de produção para que uma outra receita utilize essas claras de forma a não jogá-las no lixo.

Cuide da logística

Quando se fala em segurança alimentar, nem todos entendem qual a relação que ela tem com a logística de alimentos. Mas vale lembrar que o transporte é parte fundamental do processo.

Portanto, revise a logística da sua padaria. Isso significa que é necessário repensar os processos de transporte que você utiliza, de forma a garantir que os produtos não se perderão devido a acidentes ou armazenamento inadequado durante o transporte. Pensar também na poluição emitida por esse meio de locomoção, de forma a buscar meios menos poluentes, é uma outra forma de investir na preservação do planeta e, consequentemente, na segurança alimentar.

Vale destacar também que é possível criar uma política de logística reversa na sua padaria, o que pode trazer grandes benefícios no que se refere à segurança alimentar. Isso significa que você pode investir em embalagens retornáveis e aproveitar a entrega de alimentos para coletá-las, descartando-as de forma adequada para que sejam recicladas.

Tenha cuidados durante a produção

Como você percebeu, a segurança alimentar está diretamente relacionada à higiene no momento de produção e manipulação dos alimentos. Afinal, para garantir alimentos de qualidade e seguros para os consumidores, é essencial que você evite qualquer tipo de contaminação dos produtos.

Dessa forma, é importante investir em procedimentos que garantam a higiene de todos os seus produtos ao longo do processo de produção. Veja abaixo algumas dicas de higienização.

Conscientize a sua equipe

A sua equipe precisa ter hábitos de higiene adequados de forma a evitar qualquer tipo de contaminação dos produtos. Dessa forma, capacitar e conscientizar o time sobre esse aspecto é essencial.

Conscientize a todos sobre a importância de lavar as mãos de forma adequada todas as vezes que forem manipular os produtos da padaria. Além disso, o uso de uniformes adequados, incluindo proteção para os cabelos e máscara, é essencial. Também é importante que a equipe troque os uniformes diariamente, garantindo que estarão sempre com as roupas limpas e adequadas para a manipulação de alimentos.

Higienize os equipamentos e máquinas

As máquinas e equipamentos da padaria também precisam ser higienizados constantemente e de forma adequada. Isso porque é essencial que eles estejam preparados para receber os alimentos sem oferecer nenhum risco ao preparo dos produtos.

Dessa forma, verifique a melhor forma de limpar os equipamentos e crie uma rotina de higienização na padaria. Além disso, é essencial que você invista em máquinas que sejam fáceis de serem limpas, de forma a garantir que elas estarão nas melhores condições de uso.

Higienize o ambiente e bancadas

Manter o ambiente da padaria sempre limpo, tanto dentro quanto fora da cozinha industrial, é essencial para garantir a segurança alimentar dos seus produtos. Dessa forma, é importante que você também invista em uma limpeza diária e adequada de acordo com o uso de cada um dos ambientes e bancadas.

Criar um checklist de limpeza pode ser uma ótima opção nesse aspecto. Aproveite e capacite a equipe para que todos se tornem responsáveis por esse processo, atuando de forma a garantir que os alimentos que saem da indústria e chegam à loja estejam sempre nas melhores condições para o consumo.

Descubra formas de atuar na comunidade

A segurança alimentar é um conceito que vai além da sua padaria, sendo algo que deve ser adotado na comunidade como um todo. Dessa forma, para atuar nesse sentido, é importante que você descubra também formas de atuar na comunidade, contribuindo para garantir a segurança alimentar de todos ao redor.

Para isso, você pode investir em projetos sociais. Tente entender qual a melhor forma de contribuir com a comunidade, oferecendo alimentos de qualidade para a população ao seu redor. Você pode, inclusive, buscar projetos sociais que já atuam nesse aspecto e perguntar formas de ajudar, encontrando meios para gerar benefícios para quem está ao redor e contribuindo para a segurança alimentar da sociedade como um todo.

Quais são as vantagens de aplicar a segurança alimentar na padaria?

Aplicar a segurança alimentar pode trazer uma série de benefícios para a sua padaria e, inclusive, para a comunidade ao seu redor. Veja agora quais são as principais delas!

Garante a qualidade dos seus alimentos

O primeiro benefício de investir na segurança alimentar se refere à qualidade dos alimentos que você produz na sua padaria. Isso porque, quando você investe nesse conceito, fica mais atento tanto à matéria-prima e receitas dos seus produtos quanto à qualidade final e apresentação das mercadorias.

Dessa forma, você garante produtos de excelência para o seu consumidor final. Com a segurança alimentar, você consegue oferecer produtos gostosos e ricos nutricionalmente para os seus clientes.

Melhora a comunidade como um todo

A segurança alimentar traz benefícios para a padaria e clientes, mas também para a comunidade. Afinal, esse é um conceito que deve ser considerado tanto por empresas que atuam na indústria alimentícia quanto por governos e sociedade.

Dessa forma, quando você investe em segurança alimentar, é capaz de propagar esse conceito. Você chama a atenção para a importância de garantir alimentos de qualidade para todos. Além disso, atua diretamente nesse processo, mostrando que se importa com a comunidade que está ao seu redor.

Atrai mais clientes

Por fim, vale lembrar que a segurança alimentar ainda pode ser um conceito que traz mais clientes para a sua padaria. Isso porque os consumidores da atualidade estão cada vez mais preocupados com o valor nutricional dos alimentos que consomem, assim como a qualidade dos produtos.

Dessa forma, quando você investe nesse conceito, mostra para os clientes que se importa com eles, melhorando a experiência de consumo deles no seu negócio. Com isso, eles ficam mais satisfeitos e você é capaz, inclusive, de atrair ainda mais consumidores para a sua padaria.

Como bons equipamentos podem ajudar nesse processo?

Agora que você já sabe o que é e a importância da segurança alimentar, é hora de entender como bons equipamentos podem ajudar você a colocar esse conceito na rotina da sua padaria.

O primeiro ponto no qual os equipamentos podem ajudar se refere ao processo de limpeza e higiene dos equipamentos. Isso porque bons equipamentos geralmente são aqueles que possuem um sistema simples de higienização. Dessa forma, você é capaz de garantir que a sua equipe será capaz de manter os equipamentos sempre nas melhores condições de uso, evitando qualquer tipo de contaminação dos seus alimentos.

Porém, os benefícios de contar com boas máquinas vão além da limpeza. Quando você conta com bons fornos ou câmaras de fermentação, por exemplo, é capaz de garantir a alta qualidade dos seus produtos. Você evita perder mercadorias devido à fermentação inadequada ou queimar pães e doces nos fornos, por exemplo.

Dessa forma, os bons equipamentos também evitam o desperdício, um dos maiores vilões da segurança alimentar. Além de reduzir as perdas na padaria, você ainda contribui com o bom aproveitamento de todos os alimentos que são produzidos na sua padaria.

Como você pode perceber, a segurança alimentar é um conceito muito importante para a indústria alimentícia da atualidade, fortalecendo a empresa e contribuindo com a sociedade. Negócios que atuam nesse setor precisam se preocupar com esse conceito, investindo em alimentos com valor nutricional e de qualidade, capazes de trazer bem-estar e saúde para os consumidores e a comunidade como um todo!

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Saiba o que é melhorador de farinha e como ele funciona

Os clientes que frequentam a sua padaria querem encontrar pães macios, bonitos e gostosos, não é mesmo? Mas, mesmo com todos os processos corretos, você sabe como deixar os seus produtos ainda melhores?

Se você quer oferecer os melhores produtos aos consumidores, conheça o melhorador de farinha. Ele é uma categoria de ingredientes capazes de trazer uma série de benefícios para a fabricação dos seus pães, podendo reduzir o tempo de fermentação, melhorar a textura da massa, deixar os pães mais macios e bonitos, entre outros pontos.

Quer saber mais sobre o que é e como funciona o melhorador de farinha? Então, continue a leitura deste post e descubra!

Funcionamento do melhorador de farinha

Antes de entender como funciona esse produto, é importante que você saiba que existem diversos tipos de melhorador de farinha. Cada um deles tem um funcionamento específico, sendo mais adequado para determinados objetivos. Os principais são:

Os melhoradores de farinha complementam a receita do seu pão, mudando algumas propriedades da farinha de forma a torná-la mais adequada a todo o processo de fabricação. Alguns deles facilitam, por exemplo, a integração da gordura com a água. Com isso, a sua massa fica mais uniforme e homogênea, além de haver uma maior retenção de água no pão, deixando-o mais macio e volumoso.

Outros melhoradores também ajudam na quebra dos açúcares do pão. Dessa forma, a levedura fermenta de forma mais rápida e eficiente, o que faz com que o tempo de fermentação seja reduzido e o pão fique mais fofo. Também há aqueles que servem para melhorar a coloração do produto após assado e os que são capazes de aumentar a durabilidade dos seus pães, aumentando o prazo de validade dos produtos.

Mitos e verdades sobre o melhorador de farinha

Agora que você já sabe quais são e como funcionam os melhoradores de farinha, é hora de descobrir quais são os principais mitos e verdades que rondam esse ingrediente. Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto.

Todos os melhoradores de farinha são artificiais

Mito. Muitas pessoas acreditam que todos os melhoradores de farinha são produtos totalmente artificiais, que não podem ser encontrados na natureza. Porém, esse é um grande mito sobre esse ingrediente.

Na verdade, muitos melhoradores são naturais, sendo derivados de grãos e de outros produtos do mundo vegetal. Esse é o caso da lecitina de soja, que é um subproduto desse grão. O ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, é um outro caso de melhorador natural que pode ser utilizado nos seus pães.

Os melhoradores ajudam a melhorar o sabor e a textura das massas

Verdade. Um dos grandes objetivos do uso de melhoradores de farinha é elevar a qualidade do produto que chega na mesa dos clientes. Dessa forma, há aqueles que são capazes de melhorar o sabor e a textura das suas massas, gerando bons resultados e deixando os pães mais atrativos.

O melhorador reduz o tempo de fermentação

Verdade. Alguns dos melhoradores têm como principais funções a facilitação e a agilização da fermentação. Eles fazem isso ao auxiliar na quebra do açúcar da farinha em outros tipos de açúcares mais simples.

Melhoradores de farinha fazem mal à saúde

Mito. Os melhoradores de farinha não fazem mal á saúde, principalmente quando se fala em ingredientes naturais. Esse é um outro grande mito que impede alguns padeiros de utilizar esses produtos, perdendo uma grande oportunidade de deixar os seus pães mais gostosos e atraentes para o público.

Vantagens de usar o melhorador de farinhas no preparo de massas

Os melhoradores de farinha ainda trazem uma série de benefícios para o preparo das massas e os seus produtos. Quer saber quais são eles? Então, é só continuar a leitura!

Reduz o tempo de preparo

Um dos grandes benefícios do uso de melhoradores de farinha na sua padaria é a redução do tempo de preparo dos pães. Isso porque, além de facilitar o manuseio da massa, eles também são capazes de reduzir o tempo de fermentação dos produtos. Com isso, a sua equipe é capaz de fabricar mais pães e outros produtos em menos tempo, se tornando mais produtiva e eficiente.

Melhora a aparência e a qualidade dos produtos

Os seus clientes querem encontrar pães de excelência dentro da sua padaria. Se você quer atingir esse nível de qualidade, utilizar o melhorador de farinha é uma boa opção.

Isso porque esse ingrediente é capaz de deixar os pães mais macios, saborosos, bonitos, leves e até mesmo com um aroma mais agradável. Também vale lembrar de que esses produtos são capazes de aumentar a durabilidade dos pães na casa dos seus clientes. Com isso, você aumenta a satisfação dos consumidores, atraindo ainda mais pessoas para o seu negócio e potencializando as vendas da sua padaria.

Economiza tempo e esforço da sua equipe

Por fim, é importante ressaltar que o melhorador de farinha é capaz de facilitar a integração dos outros ingredientes que fazem parte da receita dos seus pães. Com isso, os seus colaboradores precisam sovar menos a massa para chegar ao ponto adequado.

Isso significa que a sua equipe economiza tempo e esforço na produção das suas mercadorias, o que faz com que se sintam mais satisfeitos com o trabalho e menos desgastados. Além disso, é possível aumentar a produtividade do time, que pode dedicar mais tempo à fabricação dos outros produtos que serão comercializados.

Agora você já sabe o que é um melhorador de farinha e como funciona esse produto. Como você percebeu, ele é um ingrediente que faz toda a diferença na fabricação das massas dos seus pães.

Eles trazem uma série de benefícios para o seu negócio, melhorando a qualidade e a aparência dos seus pães e atraindo mais clientes para o estabelecimento. Portanto, aproveite para pesquisar mais sobre o assunto e inclua esse ingrediente nas suas receitas.

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Qual é a diferença entre produtos acabados e semiacabados? Veja!

Você já ouviu falar em produtos acabados e semiacabados? Esses dois tipos de mercadoria são muito comuns no mercado alimentício e cada um deles tem especificidades próprias, assim como benefícios e desvantagens.

Entender mais sobre esses dois tipos de produtos pode ajudar você a tomar decisões melhores no negócio, planejando a produção de forma a aumentar a produtividade e reduzir custos. Afinal, dependendo do perfil dos seus clientes e das características do negócio, um ou outro pode ser mais indicado.

Ficou curioso? Então, leia o artigo e descubra mais sobre o assunto!

O que são produtos acabados?

Produtos acabados são, basicamente, aqueles vendidos já prontos para o consumo. Ou seja, quando você vende o pão francês assado, a pizza pronta para consumo ou um bolo de aniversário pronto para a festa, esses são exemplos de produtos acabados da indústria alimentícia. Portanto, esse tipo de produto pode ser adquirido e já consumido pelos clientes. Eles estão, como o próprio nome já indica, prontos para serem usados.

O que são produtos semiacabados?

Os produtos semiacabados são aqueles comercializados antes de estarem prontos para o uso do cliente. Parece estranho, não é mesmo? Entretanto, saiba que, se você parar para pensar, isso é bastante comum na indústria alimentícia. Uma pizza congelada, por exemplo, é um produto semiacabado. Afinal, ele é vendido para o cliente, mas ainda precisa ser finalizado antes de ser consumido. O mesmo acontece com o pão pré-assado, o pão de queijo congelado, entre outros alimentos.

Contudo, você também pode considerar como produtos semiacabados aqueles que só são finalizados na hora de serem vendidos. Portanto, o pão que está na geladeira, pronto para ser assado, é um produto semiacabado. O pastel ou salgado armazenado, para ser frito na hora que o cliente solicita, também é considerado um produto semiacabado.

Quais são as principais diferenças entre produtos acabados e semiacabados?

A principal diferença entre o produto acabado e semiacabado é o estágio no qual a produção é interrompida. Existem produtos cuja produção é iniciada e finalizada em um único ciclo. Esse é o produto acabado. Isso significa que o processo é iniciado e conduzido até que o produto esteja totalmente pronto para o consumo do cliente.

O bolo, por exemplo, pode ser um exemplo de produto acabado. Isso porque, muitas vezes, o padeiro inicia a produção do bolo, juntando todos os ingredientes, e só a interrompe quando o bolo já está assado, pronto para ser embalado e consumido.

Por outro lado, o produto semiacabado é aquele cuja produção é interrompida antes de estar totalmente finalizado. A pizza vendida congelada é um ótimo exemplo. Isso porque a produção se inicia, mas é interrompida antes que o produto esteja totalmente pronto para ser consumido. Assim, ela é considerada um produto semiacabado.

Quais são os benefícios e as desvantagens de produtos acabados e semiacabados?

Existem benefícios e dificuldades diferentes quando se fala em produtos acabados e semiacabados. Entenda agora quais são eles!

Produtos acabados

O produto acabado já é vendido totalmente pronto para o consumo. Dessa forma, ele pode ser mais atrativo para os clientes. Afinal, eles não precisam concluir o processo, podendo adquirir o produto e usá-lo sem nenhuma dificuldade. Isso acontece em outros setores como, por exemplo, o mobiliário. O cliente que compra uma mesa pronta, já montada, pode dar preferência para esse tipo de produto quando comparado com aquele que ainda precisa ser montado pelo próprio consumidor.

Assim, o produto acabado é mais cômodo para os clientes. No caso da indústria alimentícia, isso pode ser ainda mais importante. Dependendo do perfil dos clientes com os quais você lida, é essencial que o produto já esteja pronto, uma vez que ele será consumido na hora.

O cliente pode não querer esperar o fim do preparo na hora de adquirir. Entretanto, ele também tem desvantagens. No caso da indústria alimentícia, o produto acabado tem um prazo de validade menor. Dessa forma, é importante controlar a produção, para garantir que não haverá perdas e desperdícios.

Produtos semiacabados

A grande vantagem dos produtos semiacabados é o fato de que ele pode ser customizável. Isso porque, por não estar finalizado, o cliente tem a possibilidade de adicionar ou retirar elementos, de acordo com a sua preferência. Isso acontece quando, por exemplo, você abre espaço para que o cliente finalize a pizza antes do consumo, deixando todo o produto semiacabado antes da venda. O cliente pode escolher quais elementos retirar ou colocar e a pizza é finalizada na hora da compra.

Outra vantagem é fato de que o cliente pode consumir alimentos quentes e no conforto da sua própria casa. Há padarias que vendem, por exemplo, pães pré-assados. Esse tipo de produto é interessante para consumidores que valorizam o pão quentinho, uma vez que eles podem finalizar o processo na sua casa e consumi-lo imediatamente após sair do forno. Há pizzarias que também passaram a vender pizzas pré-assadas, que beneficiam o cliente dessa mesma forma.

A maior desvantagem aqui é o armazenamento dos produtos, o que aumenta o custo do estoque. Isso porque, quando você deixa produtos semiacabados — principalmente no caso daqueles que serão finalizados na hora da compra, dentro do seu próprio estabelecimento — o estoque pode ter um preço elevado, uma vez que exige o resfriamento do produto e equipamentos especiais para isso.

Como os produtos acabados e semiacabados se inserem no processo produtivo?

A classificação entre produtos acabados e semiacabados está intimamente relacionada com o processo produtivo da sua empresa. Afinal, é importante saber quando finalizar a produção, de acordo com o tipo de produto e objetivo de venda. Isso porque, na hora de gerenciar a produção, é importante ter consciência de quais são as etapas que serão levadas até o fim e quais são os produtos cuja produção será interrompida antes. Assim, é possível planejar a produção de forma a aumentar a produtividade do time e adequá-la às características do produto.

Entretanto, outro elemento que é preciso considerar nesse processo, no caso da indústria alimentícia, é o volume de produção de cada um desses produtos. Como você já sabe, a data de validade da mercadoria varia de acordo com o estágio da produção na qual ela é interrompida. Dessa forma, para evitar desperdícios, é importante que você tenha consciência do volume de vendas e da quantidade que deve ser produzida, para que o produto não atinja a data de vencimento na prateleira.

O processo produtivo depende de diversos fatores e um deles é o estágio no qual a produção será interrompida, para que o produto seja comercializado. Assim, é essencial que você entenda o que são produtos acabados e semiacabados, assim como as diferenças, vantagens e desvantagens de cada um. Com isso, você será capaz de planejar melhor a produção e tomar as melhores decisões, de acordo com as especificidades do seu negócio.

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Entenda o que é o indicador OEE e por que ele é importante!

Contar com uma gestão industrial eficiente é fundamental para garantir que seu negócio esteja estrategicamente preparado para enfrentar os desafios do mercado. Nesse sentido, o indicador OEE está diretamente ligado a esse assunto.

Sendo um mecanismo utilizado para garantir a efetividade dos equipamentos, é fundamental quando se deseja contar com a eficácia dos processos. E é justamente por esse motivo que ele é utilizado largamente dentro desse setor.

Sua ideia inicial surgiu graças a Seiichi Nakajima, uma das principais pessoas dentro da história da Engenharia de Produção. Seu objetivo era focar na performance de um equipamento e continua sendo aplicado até hoje.

Afinal de contas, o que significa esse indicador? Bem, se você deseja trabalhar melhor com ele, mesmo que já o conheça, neste artigo explicaremos os principais pontos que envolvem o KPI. Vamos lá!?

O que é indicador OEE e para que serve?

Antes de mais nada, vamos começar explicando o que significa esse dado e o porquê de ele ser considerado tão importante. Em resumo, é a sigla para Overall Equipment Effectiveness. Que na tradução livre seria eficácia global do equipamento.

Ele é um dos principais indicadores quando falamos dos sistemas TPM (Total Productive Maintenance). Ou seja, visando manter a produtividade e funcionamento de todos os pontos que envolvem a produção.

Basicamente, seu objetivo é garantir que uma linha de produção atenda aos principais conceitos desenvolvidos dentro de uma produção enxuta (lean manufacturing). Quanto menos desperdícios existirem, mais produtiva será uma indústria.

Podemos generalizar que ele envolve três importantes pontos de atenção de uma produção: disponibilidade, performance e qualidade. E é justamente por esse motivo que praticamente toda indústria deve adotar esse indicador como uma forma de visualizar o desempenho de seus processos.

Qual a importância do OEE?

Assim como qualquer outro indicador, esse tem como objetivo suportar a gestão industrial na sua performance. Hoje, as indústrias são altamente cobradas para serem mais estratégicas e enfrentar os grandes desafios do mercado.

Sejam fatores internos ou externos, as influências que podem impactar no resultado do negócio são enormes. Por exemplo, uma produção que tem muitas perdas pode ter muitos prejuízos financeiros e mais, provavelmente, não vai conseguir atender a expectativa da sua demanda.

Nesse sentido, precisamos identificar quais são os gargalos que impactam nesse baixo desempenho. Mas isso não deve ser feito baseado em achismos. É justamente nesse momento que entra o indicador OEE, que avalia três diferentes frentes dentro da sua produção.

Mas afinal de contas, como ele pode ser calculado? Antes de mais nada, é preciso entender quais são essas três áreas, calculá-las e somente após isso, analisar o OEE. Quer saber mais? Então, confira o próximo tópico.

Como ele é calculado?

Bem, uma grande das dúvidas quando falamos de KPIs é entender corretamente o modelo de cálculo e o que aquele indicador quer dizer. Em resumo, ele envolve as três importantes respostas ligadas a produção:

OEE = disponibilidade x produtividade x qualidade 

Em resposta, esses são três indicadores que são considerados fundamentais para uma boa performance industrial. Quando cada um deles operam fora da margem, podemos desestruturar toda a cadeia produtiva, infringindo nos resultados dos processos. 

Sabendo da importância em tornar uma empresa mais estratégica e os desafios analisados dentro de uma matriz SWOT, é necessário mais do que nunca, ser eficiente dentro da produção.

Disponibilidade

Dentro desse indicador, estamos entendendo qual o tempo que realmente foi utilizado para uma produção tangível. Ou seja, paradas de manutenção, setup e limpeza não devem ser contabilizadas, no caso, sem desperdícios de tempo.

Além disso, também consideramos o tempo total de programação para realizar uma determinada produção. Nesse momento, vamos considerar tudo, incluindo as paradas consideradas anteriormente.

Em um exemplo de panificadora que utilizaremos a seguir, para produzir 500 unidades de pães em uma hora, foi programado 8.000 unidades em 10 horas. Considerando que dentro desse período há uma hora para setup e limpeza, teremos como tempo total, 9 horas.

% Disponibilidade = 9 horas de produção real / 10 horas de produção programada

% Disponibilidade = 0,9 ou 90%

Isso significa que, dentro do tempo total disponibilizado para sua linha de produção trabalhar, tivemos um desempenho de 90%. Sabendo que é praticamente impossível garantir 100% de tempo, quanto mais alto for esse indicador, mais enxuta devem ser seus processos.

Produtividade

Temos como foco analisar o ritmo da produção. Vamos considerar a velocidade e comparar com a agilidade que os processos foram entregues. Ainda com o exemplo que estamos trabalhando, considerando o indicador de disponibilidade 90%, a produção real é de 4.500 pães.

Para encontrar a eficácia da produtividade, vamos comparar com aquilo que era esperado realmente dentro do período de 10 horas. Sendo assim, a quantidade desejada era de 5.000 unidades (500 unidades por hora vezes o tempo programado de produção).

Sendo assim, temos:

% Produtividade = 4.500 / 5.000  

% Produtividade = 0,9 ou 90%

Em resumo, a sua produtividade está bem próxima do que tem sido real acerca da disponibilidade de produção. Ambos operam com 90% da sua expectativa inicial. Para concluir, agora é preciso entender a qualidade dos seus processos.

Qualidade

Considerando que estamos trabalhando com um segmento alimentício, é fundamental que seu produto final atenda todas as expectativas esperadas dentro dos órgãos de segurança alimentar, que é um grande desafio do setor.

Entretanto, é comum que percamos algumas unidades de produção por estarem fora da conformidade, por exemplo. Sendo assim, devemos eliminá-las e desprezá-las do cálculo. Supondo que nesse caso foram desprezadas 200 unidades fora do padrão, temos então 4.300 pães como resultado. 

A partir disso, encontramos a performance qualitativa da sua produção:

% Qualidade = 4.300 / 4.500

% Qualidade = 0,955 ou 95,5%

Considerando isso, temos uma eficácia da sua produção de quase 96%. Ainda seguindo os conceitos do lean manufacturing, quanto menor for o desperdício, mais rentável são seus processos produtivos. 

Analisando os três indicadores acima, finalmente podemos calcular o resultado final do indicador OEE. Confira:

OEE = disponibilidade x produtividade x qualidade

OEE = 90% x 90% x 95,5%

OEE = 77,3%

A grosso modo, no caso destinado acima, a eficácia dos seus processos produtivos não é consideravelmente rentável. Quanto mais próximo de 100%, mais alinhada com a efetividade de processos estaremos.

É de responsabilidade dos gestores industriais acompanhá-lo e traçar medidas para otimizar seus resultados. Uma produção com 77% de eficácia é passível de prejuízos consideráveis, o que impacta diretamente na receita e na saúde do negócio.

Quais são as vantagens de trabalhar com indicador OEE?

Em resumo, no exemplo listado anteriormente, trabalhamos com três indicadores que são fundamentais quando desejamos ter um processo efetivo. Isso significa que analisamos toda a cadeia produtiva e identificamos quais são as possíveis dentro de um eventual processo falho.

Sendo assim, alguns benefícios importantes serão atingidos ao final da análise desse indicador de performance. Confira quais são eles.

Acompanhamento da eficácia produtiva

Sem sombra de dúvidas, esse é o principal benefício que temos ao trabalhar com o indicador OEE. Por analisar três diferentes frentes primordiais, conseguimos enxergar de maneira ampla o desempenho dos seus processos.

Por exemplo, se uma produção apresenta muitas paradas significativas, seja para limpeza, manutenção, organização do chão de fábrica ou eventuais situações, ela está dispersando seu tempo destinado a produzir sua meta desejada.

Com o passar do tempo, tais momentos limitam sua capacidade de entrega, o que é fator de impacto negativo para o seu resultado. Com um KPI conseguimos analisar precisamente a origem dos principais fatores que influenciam na sua efetividade e proporcionar o desenvolvimento de planos de ação de melhoria, como o programa 5S, por exemplo.

Otimizar sua qualidade 

Nada adianta trabalhar com o máximo de tempo disponível se seu produto está aquém do desejado. É primordial diminuir ao máximo suas perdas e, para isso, devemos analisar quais são os fatores que influenciam na qualidade.

Equipamentos com baixa performance, mão de obra não desqualificada, insumos avariados, entre outros fatores de influência: tudo é incluído como uma causa para baixa qualidade.

Ao analisar o OEE, teremos a confirmação de quais são as possíveis causas e o que precisa ser corrigido. 

Melhoria contínua

Uma premissa básica para uma indústria efetiva é a sua melhoria contínua. Nunca teremos um processo eternamente produtivo. Isso porque, ao longo do tempo, alguns fatores que envolvem a produção se tornam obsoletos.

A partir de uma análise bem-aprofundada do indicador OEE conseguimos enxergar essas variáveis de impacto e podemos entender o que deve ser substituído ou não. Um bom exemplo disso é uma máquina que, com o passar do tempo, não entrega a quantidade desejada de produto de acordo com as mudanças das demandas.

Considerando que o mercado está em constante mudança, é primordial acompanhar quais são as novidades e tendências do mercado. E a análise da eficácia da sua produtividade traduzirá quais são os pontos a serem desenvolvidos.

Uma gestão industrial eficiente precisa contar com dados precisos — e o indicador OEE é um deles. Ele deve estar presente nas rotinas dos gestores industriais, seja da área de qualidade, de resultados, de estoque, de processos ou de manutenção. Afinal de contas, ele é um KPI que envolve toda sua produção e pode demonstrar seus pontos de desenvolvimento.

Quer saber o que mais pode te ajudar a ter um bom desempenho no OEE? Então, aproveite para entrar em contato conosco e veja como nós da Massa Madre podemos te ajudar.

Veja o que é lead time no processo produtivo e qual sua importância!

Se você é gestor de produção, talvez já tenha se perguntado o que é lead time. O questionamento é muito pertinente, visto que essa variável consegue indicar gargalos do processo produtivo ou uma logística defasada. Tudo que impacta no tempo de fabricação de um produto é considerado para chegar no cálculo correto, para que, posteriormente, o indicador possa ser melhorado.

Este artigo fala exatamente sobre o impacto que o lead time tem em um processo de produção e como ele pode ajudar a melhorá-lo. No presente texto, você encontrará a definição correta do termo. Mais ainda, saberá por que ele é tão importante em um ambiente organizacional. Por fim, entenderá como seu cálculo deve ser feito de maneira apropriada.

Pronto para o conhecimento? Então, prossiga!

O que é lead time?

Comandar um processo produtivo significa tomar parte de um sistema de transformação. Em linhas gerais, essa é a atividade de qualquer planta fabril, na qual os insumos são transformados e se tornam em um produto consumível. Assim, podemos afirmar que um lead time é o tempo necessário para que essa mudança de matéria-prima em produto acabado se dê por completo.

No entanto, o lead time pode ser observado sob duas óticas distintas. A primeira delas é o ponto de vista da organização responsável por disponibilizar um produto ao mercado consumidor. Nesse caso, todo o tempo de execução de cada tarefa necessária deve ser contabilizado. Diferentes fases do trabalho, desde a recepção dos materiais até a expedição do produto finalizado precisa ser contabilizado.

Já pela ótica de um cliente, o mesmo processo pode ser observado de uma forma muito mais simples. Basta que se considere o tempo necessário para fazer um pedido (ou clicar no botão de confirmar a compra) e receber o produto. Ou seja, nessa situação também tem-se um lead time, só que de forma muito mais breve, porque o consumidor vê sua aquisição com mais simplicidade.

Essa explicação é necessária para entender que o grau de satisfação de um cliente não significa, obrigatoriamente, que o lead time encontra-se otimizado o bastante. Essa análise precisa ser feita pela organização produtora do bem em questão, de modo que cada procedimento que envolve sua fabricação possa ser aperfeiçoado ainda mais, até alcançar um grau máximo de excelência.

Qual é a importância do lead time em um processo produtivo?

Vários fatores contribuem para que o lead time seja uma variável de alta importância dentro de um processo produtivo. Isso quer dizer que se uma empresa demora para produzir e entregar seus itens, provavelmente será ultrapassada pela concorrência. Acompanhe a seguir os principais tópicos que tornam o lead time relevante para uma organização.

Aperfeiçoamento de processos

A busca pela melhora do lead time de produção otimiza a própria capacidade de gestão da empresa sobre todos os seus processos organizacionais. Esse empenho possibilita fazer uma análise apurada e identificar os pontos fortes e fracos de cada fase.

Isso traz uma visão mais ampla sobre o modo de operação da empresa e permite melhorar todos os procedimentos existentes. Pode-se extinguir etapas improdutivas e custosas, além de reforçar o planejamento estratégico do negócio, com uma visão de futuro mais acertada.

Qualidade de produção

Uma das consequências diretas de se debruçar na melhora dos processos é exatamente alcançar uma maior qualidade em cada etapa de produção. Entenda-se por essa afirmação que o detalhamento no momento do estudo permite identificar o que realmente potencializa a performance e aquilo que atrapalha.

Vale ressaltar que isso vale para tudo: capital humano, maquinário usado, insumos comprados e tecnologias de apoio. Tudo pode ser melhor analisado e o resultado disso é um lead time muito mais otimizado. A entrega para o cliente final pode decorrer em um prazo muito menor.

Aumento de produtividade

Como fruto da implementação dos tópicos anteriores, a empresa passa a apresentar uma produtividade mais alta. Com profissionais mais comprometidos, insumos melhores e maquinário mais moderno, os índices de produção avançam e o lead time é reduzido.

Os benefícios indiretos também ficam bastante evidentes. Podemos citar economia de tempo e recursos, equipes mais comprometidas com a entrega de seus resultados e maior qualidade do produto final. Tudo isso contribui de forma significativa para um aumento expressivo no faturamento.

Contenção de prejuízos

Um lead time desajustado possivelmente traz prejuízos ao negócio e alguns deles são visíveis e outros não. No campo destes últimos, podemos citar a perda para a concorrência, ainda que o produto concorrente seja de qualidade inferior. A explicação disso se dá por ocasião de alguma urgência do cliente.

Caso ele tenha pressa em adquirir o que quer comprar (o que quase sempre acontece), é provável que a mercadoria escolhida seja aquela que fica pronta em menos tempo. Assim, otimizar o lead time evita que sua empresa perca essas vendas, afirmando-se no mercado conforme mais negócios são fechados.

Como o lead time deve ser calculado?

Calcular o lead time não é uma tarefa de alta complexidade. O esforço maior deverá ser concentrado na melhora de todos os processos ligados ao setor de compras, logística e, claro, produção. Dessa forma, pode-se iniciar a tarefa listando todos os insumos necessários no processo produtivo.

Em seguida, é preciso estimar seus prazos de entrega, considerando sempre se os fornecedores trabalham em dias corridos ou úteis. Destaque os itens com maior prazo de entrega e lembre-se de prever que podem ocorrer imprevistos.

A tarefa seguinte deve se debruçar sobre o processo produtivo. É necessário estudar a fundo e entender quanto tempo leva para todo o ciclo ser completado. Por fim, considere a logística de entrega do produto adquirido pelo cliente. Essa é a parte na qual a logística precisa ser analisada e, se for o caso, melhorada.

Saber o que é lead time certamente é um importante passo rumo a uma maior eficiência no processo produtivo. A razão disso é que todas as etapas necessárias à fabricação de um produto precisam ser analisadas e melhoradas. Falamos desde a aquisição de matéria-prima até a entrega do produto acabado, passando pela logística de entrega. Imprimir esforços nesse sentido pode aumentar consideravelmente o faturamento da organização, ao passo que a produtividade é aumentada.

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Veja os principais erros na administração da produção e como evitar!


A administração da produção é o setor que trabalha com as melhores técnicas e estratégias para a produção de bens na sua empresa. Na indústria alimentícia, esse é o setor responsável pela confecção de todos os produtos, sendo que o gestor de produção é quem controla o trabalho dos colaboradores da indústria, as demandas de produção e a compra de matéria-prima.

Por ser um setor tão complexo, ele também está sujeito a uma série de erros que podem comprometer a qualidade dos produtos e as finanças da empresa. Mas você sabe quais são esses erros? Entende qual a melhor forma de lidar com eles e eliminá-los do seu estabelecimento? Se não, está na hora de descobrir!

Leia nosso artigo e aprenda, agora mesmo, os principais erros da administração da produção e como evitar cada um deles!

Qual é a importância de uma boa administração do processo produtivo?

Em qualquer segmento, a administração da produção é um setor central para o bom funcionamento do negócio. Na indústria alimentícia, isso não é diferente. Afinal, é ali que todos os produtos que serão comercializados por você são fabricados.

Uma boa administração da produção é essencial nesse processo. É ela que garante que toda a demanda será atendida da melhor forma possível. Além disso, é ela que garante a qualidade dos produtos, controlando a produção para que exista padronização e excelência nos procedimentos.

Além disso, essa é a área responsável pelo estoque. Portanto, ter uma boa administração do processo produtivo permite que a matéria-prima esteja disponível para que os produtos sejam fabricados. Ela também garante que os produtos em estoque não sejam perdidos por armazenamento inadequado ou perda do prazo de validade.

Como é possível ter uma boa administração no setor de produção?

Existem várias estratégias e ações que permitem que você estabeleça uma boa administração da produção na sua indústria. Veja agora quais são as principais delas:

Quais são os principais erros na administração da produção e como evitar ou minimizá-los?

Agora que você já sabe o que é e qual a importância de manter uma boa administração da produção, é hora de descobrir os erros que pode estar cometendo e como minimizá-los. Continue a leitura e veja quais são os principais!

Comunicação ruim

Um dos grandes erros na administração da produção são as falhas na comunicação. Essas falhas podem estar em diversos âmbitos, como entre o gestor e os trabalhadores da produção ou mesmo dentro da mesma equipe, entre os membros do time.

Pode ser, por exemplo, que o trabalhador não saiba exatamente quais os produtos que devem ser confeccionados em determinado dia. Também pode haver problemas relacionados às mudanças que não são repassadas à equipe, dificuldades e erros que não são relatados, até problemas na hora de acessar documentos e informações importantes para a realização das atividades.

As consequências desse tipo de erro podem ser observadas diretamente na produção. Na indústria alimentícia, você consegue perceber que produtos não foram feitos da forma como deveriam, a quantidade foi equivocada ou a receita não foi seguida à risca. Além disso, a comunicação ruim também pode fazer com que os trabalhadores não conversem entre si, não sendo capazes de coordenar suas ações e trabalhar em conjunto para produzir as mercadorias necessárias.

Pode ser também que algumas instruções se percam no processo de produção e, dessa forma, mudanças não são implementadas como deveriam. A produção pode sofrer bastante com essas falhas de comunicação, reduzindo a produtividade do time e a qualidade dos alimentos.

Como minimizar ou evitar esse erro

Para minimizar esse erro, é importante que você crie um processo de comunicação que seja eficaz. Mapeie toda a comunicação do time, ou seja, quem deve falar o que e com quem. A partir disso, crie canais e formas de comunicação eficazes para que isso aconteça.

O gerente de produção precisa, por exemplo, repassar informações para os colaboradores. Dessa forma, você pode criar um quadro no qual, no início do dia, o gerente insere todas as informações necessárias para que a produção seja realizada.

Os colaboradores também devem repassar os problemas de produção ou possíveis falhas para os gerentes. Para isso, você pode criar um canal de comunicação específico, como um telefone, por meio do qual os colaboradores entram em contato com o gestor imediatamente.

Máquinas obsoletas

A produção de produtos alimentícios exige o uso de diversas máquinas e equipamentos. São necessárias batedeiras, refrigeradores, fornos, entre outros. Quando eles ficam obsoletos ou inativados, a sua empresa está perdendo dinheiro e sua produção fica comprometida.

Isso porque uma máquina é um capital da empresa. Quando ela está parada, ocupa espaço e se torna um capital ocioso, sem uso. Todo o seu potencial fica desperdiçado quando a máquina não está sendo utilizada, seja por problemas técnicos ou por não existir a necessidade de utilizá-la.

Além disso, quando uma máquina necessária para a produção está obsoleta e quebra ou perde o seu potencial de uso, ela também traz prejuízos para a produção. Os colaboradores têm dificuldades na hora de confeccionar os produtos a produtividade cai, o que gera prejuízos para a indústria.

Como minimizar ou evitar esse erro

Existem alguns cuidados que você precisa tomar para minimizar ou evitar as máquinas obsoletas.

Em primeiro lugar, faça um levantamento de todos os equipamentos utilizados na sua indústria. A partir disso, veja qual o estado de cada um, buscando entender quais estão em pleno funcionamento e quais precisam de conserto ou manutenção. Também entenda quais são aqueles que, mesmo que estejam em pleno funcionamento, são antigos e poderiam ser substituídos por máquinas mais modernas.

Por fim, vale observar se há algum equipamento que não está sendo utilizado por não estar envolvido em nenhuma das etapas de produção. Esse equipamento pode ser vendido, liberando espaço na sua cozinha industrial e devolvendo recursos financeiros para a empresa.

Faça também um planejamento de manutenção periódica e de substituição dos equipamentos antigos. Converse com os colaboradores e veja o que pode ser melhorado de forma a potencializar a produtividade da sua empresa.

Colaboradores ociosos

Também pode acontecer de você perceber que, na sua empresa, há colaboradores que estão ociosos ou não estão colocando todas as suas potencialidades em prática. Isso é um erro de gestão, uma vez que traz uma série de prejuízos e problemas para a equipe.

Em primeiro lugar, caso um colaborador esteja ocioso por conta própria, ou seja, por escolha, isso pode fazer com que o time fique sobrecarregado. Afinal, os outros membros da equipe precisam compensar o trabalho que não está sendo realizado por esse funcionário. As consequências dessa sobrecarga são o aumento de erros na produção e falta de motivação e engajamento do setor como um todo.

Porém, também pode acontecer de você ter mais colaboradores do que realmente precisa. Dessa forma, a equipe é subutilizada, com os colaboradores ociosos porque não têm mais atividades a serem realizadas ou não sabem o que precisam fazer.

Isso traz prejuízos financeiros para a empresa como um todo. Afinal, você está investindo nos colaboradores, mas não tem o retorno que gostaria.

Como minimizar ou evitar esse erro

Há diversas formas de minimizar a ociosidade da equipe na sua empresa. O primeiro passo aqui é entender quais são os motivos que levam os colaboradores a ficarem ociosos.

Para isso, mapeie os seus processos e entenda quais são aqueles que devem ser realizados. Entenda qual o potencial de produção do time, buscando identificar se os colaboradores que você tem hoje são capazes de realizar todas as atividades. Caso perceba que há mais colaboradores que atividades, revise e realoque o time para garantir que todos trabalhem da melhor forma possível.

Também é importante investir na melhoria da gestão de pessoas da sua equipe. Entenda se há problemas de clima organizacional ou de motivação que levam os colaboradores a ficarem ociosos. Caso identifique algum, estruture planos de ação para solucioná-los.

Manutenção inapropriada

Quando se fala em máquinas e equipamentos, muitas empresas acabam negligenciando a manutenção. Isso porque há um mito de que manutenção é sinônimo de despesa, sendo que muitos gestores consideram a manutenção preventiva como um processo desnecessário e oneroso para a organização.

Essa crença traz uma série de prejuízos para a organização. Afinal, quando a manutenção é feita com desleixo ou quando não é realizada, há uma redução na vida útil do seu maquinário. Além disso, ela pode apresentar defeitos que interferem diretamente na qualidade das mercadorias produzidas na sua empresa.

Como minimizar ou evitar esse erro

Para minimizar esse erro, é importante que você invista em manutenções preventivas. Para isso, crie um cronograma de revisão para cada uma das suas máquinas, organizando-o de acordo com o tempo de vida de cada uma, nível de operação e necessidades específicas. Mantenha a manutenção sempre em dia.

Também é essencial que você solicite aos colaboradores que confiram se o equipamento está funcionando corretamente antes de usá-lo. Todos os dias, antes de iniciar as atividades, tenha em mãos um checklist para conferir os equipamentos, de forma a evitar que qualquer erro passe despercebido.

Por fim, vale lembrar que é essencial contar com empresas especializadas para realizar a manutenção. Afinal, esse processo é essencial para prolongar a vida útil do seu equipamento e, dessa forma, precisa ser realizado com cuidado e atenção, e por profissionais capacitados e especializados.

Falta de treinamento

Para que a sua equipe seja produtiva e realize as tarefas com excelência, é essencial que os colaboradores tenham as competências necessárias para tal. Isso significa que o time deve estar atualizado e capacitado para produzir as mercadorias que serão comercializadas pela sua empresa.

Dessa forma, a falta de treinamento é um grande erro da administração da produção. Afinal, a ausência de capacitações faz com que o seu time não seja capaz de colocar todas as suas potencialidades em prática. Além disso, isso também faz com que eles se sintam despreparados para realizar as atividades solicitadas, gerando desmotivação e insatisfação com o trabalho.

Como minimizar ou evitar esse erro

Para eliminar esse erro, é importante que você invista em treinamentos e capacitações. Porém, esse processo deve ser feito de forma planejada e estratégica, potencializando o que cada um dos colaboradores têm de melhor.

Portanto, comece mapeando as competências da equipe. Entenda quais são as especialidades de cada funcionário e quais são seus pontos fortes e fracos. Não se esqueça de analisar também as competências comportamentais de cada um. Afinal, na indústria alimentícia, os colaboradores trabalham em equipe e, dessa forma, ter competências comportamentais bem-desenvolvidas é essencial.

A partir dessa análise, busque cursos de capacitação e atualização. Você pode, inclusive, criar um Plano de Desenvolvimento Individual para cada um dos colaboradores. Monitore os resultados e perceba como o desempenho deles pode melhorar a partir de treinamentos de qualidade e bem-aplicados.

Estoque mal gerido

Outro grande erro da administração de produção é a falta ou ineficácia na gestão do estoque. Ou seja, quando você não controla os produtos que entram e saem, não sabe como organizar e administrar o estoque, a empresa e a produção podem sofrer prejuízos.

Isso porque um estoque mal gerido pode fazer com que você perca muitas mercadorias, seja por comprometimento devido ao armazenamento inadequado ou, até mesmo, vencimento do prazo de validade.

Você não sabe exatamente o que tem em estoque e pode comprar mais mercadorias que deveria e, com isso, perdê-las antes de utilizá-las. Além disso, também pode ser que os produtos sejam armazenados de forma inadequada, fazendo com que a qualidade da mercadoria seja comprometida ao longo do tempo, deixando-a indisponível para o uso.

Porém, esses não são os únicos problemas de um estoque mal gerido. Estoque é um custo para a empresa, dessa forma, quando você não realiza uma gestão eficiente, pode ser que o espaço ocupado seja maior que o necessário. Além disso, produtos parados por muito tempo também trazem prejuízos, fazendo com que os custos da empresa aumentem.

Como minimizar ou evitar esse erro

Para minimizar esse erro, é importante que você crie um processo específico para a gestão de estoque na empresa. É preciso fazer um levantamento de todos os produtos que estão disponíveis, assim como data de entrada, quantidade e prazo de validade.

Também é essencial um bom planejamento da produção de forma a entender quais são os produtos que precisam ser adquiridos e as quantidades adequadas. Isso evita que você tenha um estoque maior que o necessário, evitando também a perda dos prazos de validade.

Por fim, vale lembrar que a organização do espaço físico do estoque também é importante nesse aspecto. Compreenda a melhor forma de otimizar essa área e a alocação correta de cada um dos produtos, assim como técnica para emilhamento e o local adequado para armazená-lo.

Falta de controle de processos

Não ter controle dos processos de produção da sua indústria é um outro grande erro na administração. Isso porque tanto o gestor quanto os colaboradores podem ficar perdidos em relação a melhor forma de realizar os processos e conduzir a fim de garantir a qualidade dos produtos.

A falta de controle dos processos pode estar localizada em diversos âmbitos. Pode ser que você não saiba quais são os processos que são realizados na empresa ou, talvez, não entenda o passo a passo de cada um deles. Porém, também é um erro a falta de controle ao longo da produção.

Ou seja, pode ser que você tenha um entendimento dos processos mas, na prática, não seja capaz de controlar as atividades dos colaboradores para que eles sejam colocados em prática da melhor forma possível.

Como minimizar ou evitar esse erro

Há algumas ações que podem ser tomadas para minimizar ou evitar esse erro. Em primeiro lugar, o mapeamento e revisão dos processos é uma ótima forma de controlá-los ao longo da sua produção.

Isso significa que você deve fazer um levantamento de todos os processos realizados na indústria. A partir disso, faça um mapa elencando cada etapa da produção, responsáveis, número de colaboradores necessários e padrões de qualidade dos produtos que resultarão desse processo.

A partir disso, é a hora de realizar o controle da produção em si. Crie indicadores para entender se os processos estão sendo conduzidos da melhor forma possível. Também conscientize e capacite a equipe para que o trabalho seja realizado dessa forma. Acompanhe a produção de perto e corrija possíveis erros que possam aparecer ao longo da produção.

Como um sistema tecnológico pode ajudar nesse quesito?

Como você pode perceber, o setor de administração da produção é bastante complexo e sujeito a uma série de erros. Uma estratégia que pode ajudar você a minimizá-los é a implementação de um sistema tecnológico. Afinal, hoje, existem uma série de softwares e plataformas que podem servir como grandes aliados de uma gestão de qualidade na sua empresa como um todo.

Você pode, por exemplo, contar com um software dedicado ao controle de estoque da sua empresa. Esses sistemas são capazes de registrar toda a matéria-prima que entra na organização, catalogando-a segundo os códigos de barras. Ele armazena informações como quantidade, tipo de produto, prazo de validade, preço de compra e data de entrada. Esse tipo de sistema também é capaz de registrar todas as saídas, indicando quando há a necessidade de realizar novas compras.

Também há softwares capazes de auxiliar na gestão de pessoas e processos. Eles armazenam informações relacionadas aos colaboradores e à produtividade da empresa. Eles conseguem armazenar dados sobre demandas, produtos fabricados, qualidade das mercadorias, preço de custo e de venda, entre outros.

Dessa forma, fica claro que a tecnologia é uma grande aliada da boa administração da produção. Com o uso de softwares e plataformas desse tipo, você é capaz de automatizar uma série de atividades, além de registrar todo tipo de informações sobre a produção dentro da sua empresa.

A partir desses dados, é possível tomar decisões mais precisas e conscientes em relação à produção de mercadorias. Você também pode identificar erros ao analisar essas informações e, com isso, corrigi-los o mais rápido possível para garantir a melhoria contínua dos processos da sua empresa.

Quais os benefícios de corrigir esses erros?

Identificar e corrigir os erros de administração de produção na sua empresa traz uma série de benefícios, tanto para o setor quanto para a organização e os clientes. Descubra agora quais são os principais deles!

Como você pode perceber ao longo do artigo, a administração da produção é um processo extremamente complexo e importante em qualquer indústria. No setor alimentício, por lidar com produtos que possuem prazo de validade e padrões de qualidade elevados, ela se torna ainda mais importante.

Entender quais são os erros que você pode estar cometendo é o primeiro passo para melhorar esse processo. Portanto, aproveite o artigo e faça um diagnóstico da sua área, buscando formas de corrigir os erros da administração da produção agora mesmo!

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Política de estoques: qual a importância e como elaborar para sua panificadora?

Você toma os devidos cuidados com a política de estoques em sua padaria? O setor em que são armazenados os produtos e matérias primas necessitam do máximo de cuidado e atenção. Tanto por parte do empresário quanto do gerente de produção.

Um erro na gestão desse setor pode acarretar problemas em produtos e financeiros muito graves. Além de correr os riscos de perder em qualidade, também é possível ocorrer o perecimento de alguns itens sem que eles sejam efetivamente utilizados.

Pensando na importância desse assunto, resolvemos escrever este artigo. Nele, mostraremos o conceito de política de estoques, sua importância e como elaborá-la em uma padaria. Acompanhe!

O que é a política de estoques e qual a sua importância?

A política de estoques é um conjunto de ações e princípios que servem como base para o trabalho relacionado ao armazenamento e saída de produtos. Existem os que defendem que esse conceito se confunde com a definição de estoque máximo ou mínimo. Contudo, isso é um grande equívoco. O elemento discutido neste artigo tem um grau de complexidade um pouco maior.

Trata-se de algo mais denso e detalhado. Ele contém todas as orientações e aspectos sobre como deve ser feita a armazenagem de produtos da padaria, bem como a identificação da necessidade de compra. Todo negócio depende desse tipo de plano para sobreviver e garantir a satisfação de seus clientes. A política de estoque também afeta os interesses empresariais, especialmente a sua rentabilidade.

Quando ela é bem-feita ocorre o casamento perfeito entre a satisfação do cliente e a manutenção da competitividade da empresa. Isso ocorre da seguinte forma: no primeiro caso, seus consumidores terão acesso a produtos feitos com materiais de qualidade. Já com relação à empresa, ela ganha em maior número de vendas e, principalmente, evitando perdas no estoque.

Esse objetivo é atingido a partir do equilíbrio entre o sucesso do negócio e a satisfação dos consumidores. Se a empresa trabalha com itens perecíveis, ela pode perder dinheiro com o vencimento deles. A política de estoques bem-elaborada surge para evitar esse tipo de problema, garantindo que a sua padaria utilize insumos de ótima qualidade.

Como elaborar a política de estoques em uma padaria?

Estamos tratando de uma ferramenta poderosíssima e que contribui para que a empresa atinja as suas metas. Para que isso ocorra, é fundamental que todo negócio esteja alinhado.

Desde a equipe, gestão empresarial e, até mesmo, os softwares utilizados devem trabalhar com o mesmo pensamento. Nesse sentido, é fundamental que todos os setores estejam preparados para a implementação desse processo. A falha de um participante pode colocar tudo em risco. Por exemplo, imagine que o setor de compras esteja desalinhado e faça a aquisição de um produto perecível que já consta em estoque.

Esses materiais podem nem sequer serem utilizados, atingindo a data de vencimento, o que geraria a obrigação do descarte. Ou seja, isso significa que há dinheiro da empresa indo para o ralo. Outro erro que pode acontecer é faltar algum produto ou insumo para a produção, o que gera a perda de receita.

Sendo assim, tudo deve estar muito bem-alinhado para funcionar em perfeita harmonia. Nos próximos tópicos, mostraremos como deve ser elaborado esse processo de política de estoques. Continue lendo!

Fazer a curva ABC

Uma das principais tarefas desse processo é a elaboração da curva ABC. A política de estoques tem por objetivo direcionar a manutenção dos pontos fortes e a possibilidade de corrigir as fraquezas da empresa. Nesse sentido, o passo principal deve ser o levantamento das informações do sistema de armazenagem da padaria. Em outras palavras, isso consiste em entender como o seu estoque está no momento.

Uma das formas de fazer isso é por meio de um conceito chamado curva ABC. Trata-se de uma ferramenta capaz de identificar o grupo de produtos que traz mais retorno em vendas para a padaria. Assim, o empresário entende quais são os itens estratégicos que nunca podem faltar na rotina da operação.

Assim, eles devem ser acompanhados com mais atenção. A curva ABC é um indicador facilmente encontrado em sistemas de gestão para padarias. Contudo, o próprio gestor pode fazer essa análise verificando os itens com mais volume de vendas e os insumos essenciais para a sua produção.

Analise relatórios de vendas para identificar tendências

Outra forma preciosa e simples de analisar o seu estoque é retirar um relatório de vendas. Com ele, é possível avaliar as tendências de produtos que saem da sua empresa ao longo do tempo. Por exemplo, se no Natal existe uma saída maior de determinados itens, é possível fazer uma observação na política de estoques.

Ou seja, nessa época que coincide com os festejos de fim de ano, os pedidos quanto aos itens elencados deve ser reforçado. Assim, a gestão sobre eles também deve ser mais robusta e precisa, evitando compras desnecessárias ou o desabastecimento de estoque.

Faça o mapeamento de fornecedores

Outra dica importantíssima para a política de estoques é ter bons fornecedores trabalhando com você. Nem todos estão preocupados com a qualidade do atendimento oferecido para algumas empresas.

Logo, é importante ter parceiros de negócios do seu lado. Não se trata apenas de qualidade de produtos, mas também da capacidade de esses fornecedores atenderem a sua necessidade. Nesse caso, vale a pena ter uma lista de empresas que fornecem cada tipo de material que a sua padaria precisa.

Também é importante ter uma lista com várias empresas que fornecem o mesmo produto. Assim, você pode elaborar um ranking dos melhores parceiros e não corre o risco de depender de apenas um fornecedor de determinado material.

Definir quantidades mínimas e máximas de estoques

As definições de estoques mínimos e máximos são um dado valiosíssimo para um bom controle e política de estoque. Quando eles estão inferiores, pode ocorrer a perda por falta de mercadorias. Por outro lado, estoques altos geram custos elevados e não trazem retorno — isso sem esquecer da possibilidade de perda de mercadorias.

Por esse motivo, a determinação de estoques mínimos e máximos para cada item é fundamental. Por exemplo, imagine que ao analisar a sua necessidade você percebe que a quantidade mínima de trigo da sua padaria é de 5 kg. Quando esse volume é alcançado, deve ser ligado um sinal de alerta. Ou seja, é hora de fazer um pedido.

O cálculo para essa definição é individualizado e deve considerar uma série de fatores, tais como as quantidades utilizadas diariamente, tempo necessário para concluir a compra, prazo de entrega etc. O contrário também é válido.

Por exemplo, imagine que o mesmo produto está com 50 kg em estoque. Nesse caso, vamos determinar que esse é o volume máximo que seu negócio deve manter e é preciso que nenhuma compra do mesmo insumo seja feita pelos próximos dias. Esse é um trabalho que deve ser feito diariamente, mas, atualmente, existem sistemas capazes de controlar esses dados com muita eficiência e precisão.

Quanto ao estoque mínimo, é preciso ter cuidado com um detalhe: você precisa estabelecer um número mínimo dos insumos de segurança com bastante cautela. Isso é fundamental para evitar problemas graves relacionados a imprevistos.

Considere que você precise acionar o seu fornecedor quando chegar aos 5kg de trigo que falamos mais acima. Contudo, ele foi surpreendido com uma manifestação que fechou todos os acessos à sua cidade. Se ele ficar parado por dias, em quanto tempo o seu estoque mínimo acabará? Esse é um aspecto que deve fazer parte do seu planejamento.

Mapeie as funções de cada colaborador

O próximo passo é definir o que cada colaborador vai fazer na gestão de estoque. É preciso identificar aqueles que ficarão responsáveis pelas compras, saídas de produtos, recepção de aquisições e a contagem dos itens estocados.

Cada um deles precisa ter plena consciência das suas tarefas. Além disso, também é interessante investir em treinamentos de reciclagem para esses colaboradores.

Documente a política de estoques

Após passar por todos esses pontos, você já deve ter a sua política de estoques muito bem-definida. O próximo passo é escrever todo esse processo. Basicamente, é preparar um documento com uma espécie de passo a passo que cada membro da equipe deve executar durante o expediente.

Reveja a política de estoques

Por fim, é importante entender que a política de estoques não deve ser algo imutável. A medida que o tempo passa, novas necessidades surgem e é necessário promover alterações nos processos que foram documentados.

Portanto, periodicamente é importante fazer uma revisão de todos esses pontos. Assim, você deve avaliar de forma crítica se eles estão gerando o resultado esperado. Caso isso não ocorra, é o momento de promover mudanças nos processos de estocagem.

Por fim, podemos concluir que ter uma boa política de estoques está diretamente relacionado ao sucesso de uma padaria. Agora que você conhece todos os aspectos dessa ferramenta, não perca mais tempo. Comece a colocar em prática agora mesmo as dicas que trouxemos aqui, especialmente a parte que trata da definição de estoques mínimos, máximos e de segurança.

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Guia prático sobre higiene em cozinhas industriais!

A cozinha industrial é um ambiente extremamente delicado quando se fala na indústria alimentícia. Afinal, é lá que são produzidos todos os alimentos que chegarão até os seus clientes. Dessa forma, preocupar-se com a limpeza desses ambientes é essencial, tanto para garantir a qualidade dos produtos quanto para proteger os seus consumidores de contaminações.

Mas, diante de um ambiente tão complexo, como garantir a higiene em cozinhas industriais? Quais são os pontos de atenção? Como fazer um planejamento de limpeza para a sua cozinha? Se você compartilha de uma ou todas essas dúvidas, este guia é para você!

Nele, você vai descobrir tudo sobre a higiene em cozinhas industriais. Então, continue a leitura e comece, agora mesmo, a revisar os processos de limpeza do seu estabelecimento.

Por que é importante manter a higiene em cozinhas industriais?

Já dizia o ditado que a cozinha é o coração da casa e, na indústria alimentícia, o cenário é parecido. Afinal, é nesse ambiente que todos os produtos são preparados e, dessa forma, é onde tudo acontece.

Esse é um dos motivos para ter atenção extra quando se fala em higiene de cozinhas industriais. Isso porque, caso a higiene não seja levada a sério, há grandes riscos tanto para os clientes quanto para os colaboradores e o estabelecimento como um todo.

Quando não há preocupação com a higiene, microrganismos nocivos podem se reproduzir e contaminar os alimentos. Isso, além de gerar sérios riscos para os clientes, também pode fazer com que o negócio perca sua reputação no mercado e, até mesmo, sofra um processo judicial.

Além disso, limpeza na cozinha industrial é importante para manter insetos e animais longe. Isso porque ratos, baratas e outros animais semelhantes são atraídos pelo cheiro de comida do ambiente. Dessa forma, apenas uma higienização impecável, juntamente da dedetização, é capaz de garantir que eles não se aproximem, evitando a contaminação dos alimentos.

A irresponsabilidade com a limpeza do ambiente também pode trazer sérios prejuízos financeiros para a organização. Isso porque os órgãos de vigilância sanitária possuem regras rígidas em relação à higiene. Dessa forma, quando você não mantém a cozinha limpa, corre o risco de receber altas multas e, inclusive, ter que fechar as portas.

Portanto, a higiene na cozinha industrial não é apenas uma necessidade, mas uma obrigação do seu estabelecimento. É uma responsabilidade que você assume com os clientes, garantindo a qualidade de todos os produtos que são comercializados no local.

Quais são as dificuldades que podem surgir em relação a isso?

Porém, apesar da importância desse processo, sabemos que existem desafios que precisam ser superados quando se fala em higienização de cozinhas industriais. São eles:

Como manter a higiene em cozinhas industriais?

Agora que você já sabe como é importante manter a higiene em cozinhas industriais e quais são os principais desafios que você pode enfrentar nesse processo, é hora de entender como realizar essa atividade. Continue a leitura e veja algumas dicas e pontos de atenção nesse sentido.

Limpeza de equipamentos

Na cozinha industrial, você utiliza uma série de equipamentos, como fornos, refrigeradores, máquinas de cortar salgados, entre outros. Alguns são utilizados com mais ou menos frequência e podem ser contaminados, tanto durante a utilização quanto em momentos nos quais estão vazios.

Dessa forma, esse deve ser um ponto de atenção na hora de realizar a higienização desse local. Equipamentos que têm contato direto com os alimentos precisam ser higienizados sempre que forem usados. É importante realizar a limpeza entre os usos, mesmo que eles aconteçam no mesmo dia.

Também vale lembrar que muitos dos equipamentos têm partes móveis. Elas precisam ser retiradas e lavadas com produtos específicos, indicadores pelo fabricante.

No caso de equipamentos que não têm um contato tão direto com o produto, como os fornos ou refrigeradores, a higienização pode ser mais periódica. Porém, ainda sim é essencial mantê-los sempre limpos e ter uma rotina específica de limpeza para esses equipamentos.

Limpeza de utensílios

A cozinha industrial também tem uma série de utensílios, como rolo, colheres, espumadeiras, facas, entre outros. O cuidado com a higienização desses materiais também precisa ser constante.

Eles precisam ser lavados após cada uso. Isso porque, mesmo que utilizados por pouco tempo, pode haver contaminação com microrganismos que comprometem a qualidade dos seus produtos e, inclusive, a saúde dos consumidores.

Vale lembrar que há muitas pessoas com intolerância ou alergia alimentar. Dessa forma, fique muito atento para que também não haja a contaminação dos produtos com esses alimentos que podem desencadear reações alérgicas nos seus consumidores.

Dessa forma, após o uso de uma batedeira, por exemplo, a higienização precisa ser completa, garantindo que todos os microrganismos nocivos foram eliminados, assim como traços de alimentos que podem ser alergênicos, como amendoim, leite, nozes, entre outros.

Cuide da limpeza do ambiente

Não adianta higienizar as máquinas e utensílios se as paredes, bancadas e chão estiverem sujos, não é mesmo? Portanto, é essencial que você cuide também da limpeza correta do ambiente da sua cozinha industrial.

Tudo deve ser lavado com produtos adequados. Vale lembrar que, quando se trata de paredes, é importante garantir um revestimento que permita esse tipo de higienização, como azulejos.

Além disso, é preciso ter um cuidado especial com as bancadas, uma vez que é nelas que os trabalhadores fabricarão os produtos. Na maioria dos casos, inclusive, o alimento entra em contato direto com a bancada, como é o caso da fabricação de pães.

Portanto, escolha produtos adequados de acordo com o material com o qual ela é fabricada. Remova toda a sujeira sempre que ela for utilizada, entre a produção de uma mercadoria e outra. Dessa forma, você evita a contaminação dos alimentos na hora do manuseio.

Faça o descarte correto de resíduos

O lixo de uma cozinha industrial, por ser composto por produtos orgânicos, pode atrair uma série de insetos ou animais. Dessa forma, é essencial que você tome cuidado com esse elemento de forma a realizar o descarte correto dos resíduos.

Delimite o local nos quais serão instaladas as lixeiras, de forma a garantir que elas não estarão perto dos alimentos e nem do estoque de produtos da sua cozinha. Também pense no tipo de lixeira que será utilizada. O ideal é que o trabalhador não precise usar as mãos para acioná-la para garantir que ele não se contamine na hora de jogar produtos no lixo. Portanto, vale investir em lixeiras com pedais.

Por fim, vale lembrar que a separação do lixo orgânico pode ser importante. Separe lixeiras específicas para materiais recicláveis e outras para os restos de alimentos. Também cuide para que o lixo seja retirado diariamente de forma a garantir que não atrairá insetos durante a noite, tanto o orgânico quanto o reciclável.

Use produtos e equipamentos adequados

Você já pensou que os seus alimentos podem ser contaminados com os produtos que você utiliza para higienizar a cozinha? Isso porque muitos dos produtos de limpeza mais comuns são tóxicos para os seres humanos e, dessa forma, é essencial que você entenda quais são os mais adequados para higienizar cada um dos seus equipamentos, utensílios e superfícies.

Pesquise sobre as normas e os melhores produtos para higienizar cada um desses equipamentos. Também cuide para que o enxágue seja completo, de forma que não reste resquícios de produtos de limpeza em nenhum deles.

Alguns equipamentos podem ser úteis nesse aspecto. Há lavadoras profissionais de utensílios, por exemplo. Elas utilizam água quente e garantem a higienização correta. Dessa forma, pesquise também por equipamentos que podem ser utilizados.

Fique atento à ordem de limpeza

Imagine que você limpou o chão da sua cozinha mas, quando terminou, percebeu que as bancadas não foram higienizadas. Dessa forma, você corre o risco de comprometer a higiene do piso na hora de lavar a bancada, não é mesmo?

Portanto, fique atento à ordem da limpeza, uma vez que ela faz muita diferença na higienização de uma cozinha. Sempre comece pelos lugares mais altos e com maior contaminação, de forma a deixar tudo limpo e não correr o risco de que, enquanto você higieniza um local, o outro seja contaminado.

Conscientize os trabalhadores sobre higiene pessoal

Quem trabalha em cozinha industrial precisa estar atento à higiene pessoal. Isso porque os trabalhadores podem ser um risco de contaminação para os alimentos que estão sendo produzidos.

É importante manter as unhas sempre cortadas e limpas. Também não é permitido o uso de acessórios como anéis e pulseiras, uma vez que eles podem armazenar microrganismos e dificultam a higienização completa das mãos e braços.

Vale lembrar que há uma série de equipamentos que precisam ser utilizados para se trabalhar em uma cozinha industrial, como luvas, toucas, aventais, entre outros. Tudo deve ser de cor clara e os uniformes precisam ser trocados e lavados todos os dias.

Também é importante conscientizar a equipe sobre a necessidade de realizar a higienização das mãos com frequência. Indique a forma certa de realizar essa lavagem e garanta que eles tenham todos os produtos disponíveis para isso.

Faça inspeção dos equipamentos

A melhor pessoa para verificar quando determinado equipamento precisa ou não ser higienizado é o trabalhador que o utiliza todos os dias. Isso porque, mesmo que você determine que a máquina precisa ser lavada semanalmente, pode ser que alguma situação excepcional demonstre a necessidade de reduzir esse tempo.

Dessa forma, antes de iniciar cada um dos turnos de atividades na cozinha, é importante que o colaborador faça a inspeção dos equipamentos. Ele precisa verificar não apenas o bom funcionamento da máquina, mas também a sua limpeza.

Garanta que ele verifique cada um dos cantos e sulcos dos equipamentos a fim de identificar caso haja acúmulo de sujeira nesses locais. No caso de identificação da necessidade de higienização, é necessário que o equipamento seja limpo antes mesmo de se iniciarem as atividades.

Tenha uma boa organização da cozinha

A higienização não se refere apenas à limpeza, mas também à organização. Afinal, sem a organização adequada da cozinha, não é possível realizar uma limpeza correta dos equipamentos e ambiente.

Portanto, crie uma metodologia de organização da cozinha. Uma dica é utilizar o programa 5S para organizar todos os equipamentos, maquinário e utensílios do local. Também vale cuidar da manutenção dessa organização, de forma que nada fique espalhado ou no lugar incorreto durante as atividades.

Faça uma limpeza geral periodicamente

Na hora de planejar a higienização da sua cozinha industrial, cada área ou equipamento precisa ser higienizado em um determinado momento. Porém, de tempos em tempos, é importante realizar uma limpeza geral de tudo que faz parte da cozinha.

Nesse momento, é importante verificar todos os cantos do local de forma a identificar e eliminar qualquer acúmulo de sujeira. Arraste móveis, bancadas e máquinas para realizar a limpeza embaixo delas e aproveite para revisar a higienização de todos os utensílios.

Também use esse momento para verificar pontos de melhoria na limpeza diária do local. Caso identifique o acúmulo de sujeira em lugares nos quais isso não deveria ocorrer, revise o planejamento da limpeza para que seja incluído um processo de maior atenção a esses locais.

Não esqueça do estoque

O estoque faz parte da cozinha e, dessa forma, é importante que você também tenha atenção a esse local na hora de realizar a higienização. Isso porque, devido à quantidade de alimentos armazenados, ele pode ser foco de insetos e ainda pode conter pontos nos quais há o acúmulo de sujeira.

Portanto, inclua o estoque no processo de higienização da sua cozinha industrial. Crie um planejamento para a limpeza desse local e mantenha a organização. Também tome cuidado com produtos que acabam caindo no lugar, como farinha ou restos de alimentos.

Como fazer um planejamento de higienização de ambiente?

Com os principais cuidados em mente, é hora de entender como criar um planejamento de higienização para a cozinha industrial. Descubra o passo a passo para estruturar esse processo!

Faça um levantamento do que precisa ser higienizado

O primeiro passo para criar um planejamento de higienização da sua cozinha é entender o que precisa ser higienizado no local. Portanto, comece listando todas as bancadas, máquinas e utensílios.

Você pode, inclusive, criar uma planta da cozinha com uma legenda, de evidenciando o que precisa ser limpado. Isso facilitará o seu planejamento uma vez que, a partir dessa planta, você poderá criar processos específicos para garantir a limpeza de todos os locais, evidenciando quais são, quando e como precisam ser higienizados.

Estruture uma frequência para a limpeza

Após determinar o que precisa ser limpo, é hora de entender qual a frequência da higienização de cada um desses locais. Portanto, estude as características e frequência de uso das máquinas e utensílios para começar a estruturar esse elemento.

A partir disso, descreva qual a frequência de limpeza de cada um deles. À frente, vamos mostrar o que deve ser limpo diariamente e semanalmente, para ajudar você com esse processo.

Defina os produtos a serem utilizados

Você já determinou o que precisa ser higienizado e a frequência. Portanto, agora é a hora de descrever os produtos que serão utilizados para limpar cada um desses objetos e locais.

Nesse momento, lembre-se de que os produtos precisam ser adequados ao material do qual é feito o equipamento ou bancada, por exemplo. Dessa forma, você evita o desgaste e, inclusive, fissuras, que poderiam acumular microrganismos e contaminar os alimentos.

Também pense nos produtos adequados para locais que têm contato com alimentos. Afinal, como já foi dito, alguns não podem ser usados nas bancas e utensílios que tem contato direto com o alimento.

Identifique pontos críticos

Existem pontos que são críticos para a higienização. São locais muito utilizados, cantos nos quais a sujeira pode acumular com facilmente ou utensílios que podem ser contaminados com maior facilidade, como é o caso da tábua de cortar.

Esses elementos precisam ser determinados e, no planejamento de higienização, eles precisam estar em destaque. Dessa forma, o profissional responsável pela limpeza poderá tomar mais cuidado ao realizar a higienização desses locais.

Faça um mapa do processo de higienização

O processo de higienização deve ser bem descrito para garantir que todos sigam os mesmos procedimentos. Afinal, existe a possibilidade de que você tenha mais de um profissional responsável pela limpeza. Dessa forma, o mapeamento do processo ajuda a garantir o padrão de qualidade, independentemente do profissional responsável pela tarefa.

Portanto, descreva todo o processo. Aqui, você deve estar atento aos detalhes, mostrando inclusive a ordem na qual as máquinas e áreas da cozinha precisam ser higienizadas. Reúna todas as informações que você já levantou em um mesmo documento.

Você pode, inclusive, criar um fluxograma do processo. Dessa forma, fica ainda mais fácil passar para a equipe quais são os procedimentos de limpeza.

Crie um checklist diário

Existem coisas que precisam ser observadas e inspecionadas diariamente. Algumas inclusive precisam ser higienizadas todos os dias Além disso, antes de o colaborador deixar a cozinha, ele precisa organizar as máquinas e utensílios que utilizou ao longo da jornada de trabalho.

Portanto, é importante ter um chacklist diário de higienização. Nele você deve inserir todos os procedimentos relacionados à limpeza e manutenção que devem ser realizados, assim como os pontos que precisam ser inspecionados. Na hora de entrada e saída dos colaboradores, confira se todos os itens da lista foram cumpridos.

Capacite os colaboradores

Não são só os colaboradores da limpeza que precisam se responsabilizar pela higienização do ambiente. Esse deve ser um compromisso de todos que trabalham na cozinha.

Dessa forma, é essencial que você invista na capacitação e, inclusive, conscientização dos colaboradores. Isso deve fazer parte do seu plano de higienização uma vez que eles precisam ter os conhecimentos e habilidades necessários para realizar todos os procedimentos relacionados à limpeza do ambiente e, inclusive, garantir a higiene pessoal dos funcionários.

O que deve ser higienizado diariamente e semanalmente?

Você já sabe que a frequência de higienização dos equipamentos, utensílios e ambiente da sua cozinha industrial variam de frequência. Afinal, alguns elementos precisam ser limpos todos os dias, enquanto outros podem ser higienizados uma vez por semana.

Para ajudar nessa tarefa, preparamos uma lista do que precisa ser higienizado diariamente e semanalmente. Algumas coisas dependem das características da sua cozinha, mas essa lista pode servir de norte para que você tome essas decisões.

Os processos de higienização que precisam ser feitos diariamente são:

Os itens que precisam ser higienizados semanalmente são:

Quais são os benefícios de ter um planejamento de higienização?

Existem diversos benefícios relacionados à higienização da sua cozinha industrial. Conheça agora os principais deles:

Neste guia prático, você descobriu tudo sobre a higiene em cozinhas industriais. Identificou algum problema nos processos que você realiza hoje? Percebeu pontos de melhoria e mudanças que precisam ser feitas? Então comece agora mesmo a rever todos os seus processos e garanta uma limpeza de excelência no seu estabelecimento!

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Conheça os tipos de contaminação de alimentos e como evitá-las

Quem atua no segmento alimentício sabe que um dos grandes desafios é garantir a segurança da produção. Nesse sentido, entre os tópicos ligados ao assunto, os diferentes tipos de contaminação de alimentos seguem como prioridade nas indústrias.

Isso porque dentre os processos produtivos existem diferentes variáveis que afetam diretamente a qualidade do produto, isto é, desde o formato de armazenamento dos insumos à limpeza dos equipamentos, ao tempo de preparo, entre outros.

Quando não há uma gestão eficiente da indústria, fatores como esses colocam em risco a matéria-prima e, por consequência, os alimentos produzidos. Então, o que podemos fazer para garantir a segurança desse setor?

Este conteúdo é um guia completo para você entender sobre a contaminação de alimentos e o que fazer para proteger seus consumidores e a imagem da sua marca. Afinal de contas, ninguém quer lidar com uma crise de alimentos contaminados, certo? Então, vamos à leitura!

O que é contaminação? 

Antes de mais nada, vamos iniciar entendendo o que significa a contaminação alimentar. Apesar de parecer um assunto muito amplo, compreendemos essa situação como qualquer presença de microorganismos nos alimentos.

Sendo assim, trata-se de produtos que contenham bactérias, fungos, leveduras e vírus que prejudiquem o cheiro, o sabor e as propriedades dos alimentos. Uma informação importante é que nem sempre é possível visualizar com facilidade quando há contaminação.

Sabendo disso, entenda que esse tipo de ocorrência tem duas formas diferentes: direta e indireta. A primeira é quando o alimento é contaminado por algum agente no seu preparo, enquanto na segunda algum material, ferramenta, máquina está contaminada e repassa para o alimento.

A ingestão de alimentos que apresentam algum micro-organismo é prejudicial para a saúde. Existem várias maneiras de infectar a comida, desde o momento de preparo, ao armazenamento, o transporte e o manuseio. Sendo assim, é um cuidado que deve ser tomado em todas as etapas até chegar o momento de consumo.

É muito comum encontrar pessoas com infecção alimentar no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, cerca de 40% da população não tem saneamento básico. Como consequência, temos alimentos mal higienizados que geram diferentes doenças ligadas ao sistema digestivo.

É justamente por esse motivo que as empresas do segmento industrial que produzem alimentos devem ter essa preocupação dentro da sua gestão de qualidade. Afinal de contas, elas precisam garantir ao máximo a qualidade e a preparação das suas produções.

Quais são os tipos de contaminação de alimentos? 

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, existem cerca de 250 doenças causadas por alimentos contaminados. Na grande maioria das vezes, são vírus e bactérias que se alojam nos alimentos que não têm o preparo ideal.

Isso não significa que apenas países como o nosso estão sujeitos a passar por grandes problemas ligados à contaminação de alimentos. Na Europa, em 2011, a Alemanha passou por um surto da bactéria E.Coli, presente em feijões, que deixou mais de 14 mortos no país.

Por esse motivo, é muito importante entender quais são os tipos de contaminação de alimentos. Quando lidamos com produção voltada para esse segmento, diversas medidas de segurança devem ser tomadas dentro dos processos a fim de evitar cada um deles, preservando a saúde dos consumidores.

Contaminação cruzada

Esse tipo é a principal causa para ocorrência de Doenças Transmitidas do Alimentos, as DTAs. Na grande maioria das vezes, os sintomas são brandos, mas em idosos, crianças e grávidas, se apresentam de maneira mais agressiva.

Ela ocorre quanto contaminantes do tipo biológico, físico e químicos entram em contato com alimentos de maneira indireta ou direta de maneira acidental. Em outras palavras, acontece quando algo que está contaminado passa para o condimento que não está.

A maneira mais comum é quando acessórios e equipamentos não foram higienizados corretamente, assim como o profissional que faz o manuseio dos insumos e alimentos. As medidas de higienização devem ser seguidas à risca dentro de uma produção, evitando que os alimentos sejam contaminados.

A Resolução Nº 216 de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária prevê todas as medidas de segurança e de higienização hidrossanitárias dentro do segmento alimentício.

Contaminação biológica 

Alimentos contaminados por micro-organismos patogênicos ou substâncias que eles produzem recebem a classificação de contaminação biológica. Nesse caso, consideramos os coliformes fecais como agentes causadores de DTAs. São os casos de vírus, bactérias e, principalmente, parasitas. Além das fezes, saliva e sangue podem ser os causadores da contaminação. 

Por estar ligada aos seres vivos, é fundamental que, ao utilizar esses insumos na produção dos alimentos, estejam bem preparados. Em caso de animais venenosos, como moluscos, peixes e mexilhões, os cuidados devem ser redobrados.

Isso também vale quando falamos de insumos vegetais. Eles estão presentes em diferentes formas na produção de alimentos. Entretanto, quando são utilizados de qualquer maneira, podem apresentar algum impacto no alimento, contaminado e trazendo reações para quem o consumir.

É justamente pensando nisso que algumas indústrias contam com um time de engenharia de alimentos. Essa área entenderá como a combinação desses compostos interfere em um produto que você deseja produzir sem afetar a qualidade.

Contaminação química 

Outro tipo de contaminação muito comum é a química. Como o próprio nome já diz, está diretamente ligada à presença de compostos químicos ou micro-organismos que produzem toxinas nos alimentos.

Por esse motivo, o consumo desses alimentos gera diferentes problemas à saúde dos consumidores. Entre as principais fontes, estão o uso de produtos de higienização com alto teor de toxinas, metais pesados, corantes, medicamentos e aditivos que não estão autorizados pela Anvisa.

Sendo assim, é um grande ponto de atenção estar atento às recomendações do órgão em processos de higienização de equipamentos. Da mesma forma, é necessário ter cuidado com insumos orgânicos utilizados na produção, que podem ser afetados por inseticidas e outros elementos tóxicos na agricultura.

Contaminação física 

Por fim, outra contaminação de alimentos que também é muito comum é a física. Ela geralmente acontece em restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos que lidam com alimentos.

Por exemplo, a queda de cabelos é uma ocorrência muito comum em produtos adquiridos nesses comércios. Outros itens como pedras, madeiras, pregos e fragmentos de insetos também são causadores de doenças alimentares.

Além disso, esse tipo de contaminação pode estar acompanhado da biológica, uma vez que normalmente traz micro-organismos para os alimentos. Seguir regras de higiene como toucas ajuda a evitar o problema, assim como adquirir insumos de fornecedores que oferecem produtos de qualidade.

Mais um cuidado que devemos tomar para evitar esse tipo de contaminação é substituir ferramentas e acessórios de cozinha com o passar do tempo. A deterioração deles pode contaminar alimentos e causar o tipo químico, dependendo da matéria-prima utilizada na fabricação.

Quais são os alimentos mais suscetíveis à contaminação? 

Mas, afinal de contas, todos os alimentos podem ser contaminados da mesma maneira? A resposta é sim, entretanto existem alguns deles que são mais suscetíveis e que precisam de um cuidado maior.

Isto é, não basta que eles sejam eficientes para a qualidade da sua produção. Por exemplo, adquirir matéria-prima de fornecedores que não tenham segurança para diminuir os custos. Esse caso é algo recorrente que gera diversos prejuízos à saúde física dos clientes.

Entretanto, não somente o preparo é um ponto de atenção, mas o armazenamento, a estocagem, a higienização e, até mesmo, as embalagens que farão parte do seu produto. Confira quais são os insumos mais comuns de sofrerem algum tipo de contaminação a seguir.

Ovos

Para iniciar a lista, nada mais justo que um insumo animal. Os ovos são matérias-primas de grande parte da indústria panificadora, por exemplo. Sendo assim, ao ser utilizado, eles devem ser de qualidade, evitando que contenham agentes patogênicos.

A salmonella, por exemplo, é uma doença ligada a esse alimento. A bactéria causadora dessa contaminação biológica se chama Salmonellose. Em casos mais severos da DTA, pode levar à morte do paciente.

Leite

Ainda sobre a utilização de insumos de origem animal, destacamos o leite como grande causador de problemas nas indústrias e panificações. Isso porque ele contém propriedades orgânicas e, quando mal armazenado, facilmente surgem micro-organismos causadores de DTAs.

Por exemplo, quando esse insumo é utilizado em panificação, afeta diretamente a qualidade de pães, roscas, biscoitos e outros produtos que o utilizam. A Salmonella também pode estar presente nele.

A bactéria Bacillus cereus é outra que pode causar diversos problemas após o consumo de leite não pasteurizado ou de alimentos que foram feitos com ele. Sempre que possível, adquira-o de fornecedores que possuem selo da Anvisa, ou seja, que cumprem todas normas sanitárias.

Água

Essa matéria-prima é, sem sombra de dúvidas, a mais universal de todas. E é justamente por esse motivo que é uma grande preocupação. Quando em más condições, podem estar presentes micro-organismos causadores de agentes patológicos.

Ainda falando sobre a água, destacamos a importância de garantir que os equipamentos e as tubulações que elas percorrem estejam higienizados e não apresentem nenhuma forma de torná-la impura.

Isso também vale para máquinas em que ela é armazenada. A higienização deve ser feita com produtos específicos, pois desse modo há a garantia de que ela não se misture nem faça alguma reação química que gere algum tipo de contaminação de alimentos.

Panificação

Não basta ficar atento à matéria-prima, pois os alimentos finais podem ser fonte de alguma DTA. Isso porque na panificação utilizamos diferentes tipos de farinha, que são ambientes favoráveis para proliferação de fungos. O processo bioquímico que é feito na panificação pode gerar fungos que causam leveduras e bolores. A partir disso, micotoxinas elevam as chances de contaminação química.

Folhas, verduras e legumes

Quando o assunto é matéria orgânica, esses três itens compõem frequentemente o setor industrial, incluindo a área de panificação. É muito importante que eles passem por um processo assíduo de higienização e que cheguem até a cozinha sem nenhum micro-organismo causador de DTA.

Outro ponto importante a ser revisto ligado a esse tipo de insumo é o envelhecimento. Por ser uma matéria orgânica, com o passar do tempo, passa a se decompor. Em caso de uso na cozinha industrial, é imprescindível comprá-los de fornecedores de qualidade.

Qual é a importância de evitar essas contaminações?

Acima de tudo, citamos a saúde dos consumidores. Ninguém quer ser a razão de um problema de saúde e, na pior das hipóteses, de um óbito. Infelizmente, não é impossível que essa situação venha a ocorrer.

Além disso, empresas que foram autuadas ou expostas por terem seus produtos alimentícios contaminados estão severamente fadadas ao fracasso. Isso porque a exposição negativa é extremamente rápida, enquanto o processo de recuperação de imagem é lento e doloroso, muitas vezes afetando diretamente a saúde financeira do negócio.

Outro ponto que destacamos é a saúde dos funcionários, que, ao passar muito tempo em contato com as toxinas presentes em algumas reações dos micro-organismos, também podem desenvolver diferentes tipos de patologia.

Sendo assim, é fundamental que empreendimentos do segmento alimentício, como panificadoras, tenham um processo de gestão de qualidade que garanta o cumprimento de todos os métodos de cuidados sanitários. Desse modo, todos envolvidos no negócio estarão imunes aos problemas causados pela contaminação de alimentos.

Quais perigos a contaminação de alimentos gera?

Como já adiantamos, o principal perigo está diretamente ligado à saúde dos consumidores e dos colaboradores que trabalham na produção dos alimentos. Em um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde em 2015, 420 mil pessoas já morreram por algum tipo de infecção intestinal.

Na grande maioria das vezes, os alimentos estavam contaminados com algum agente patogênico. Mesmo que os consumidores tenham mais acesso à segurança dos seus alimentos e à prática de cuidados alimentares, é de responsabilidade dos fornecedores garantir um produto de qualidade e em conformidade com os padrões sanitários.

O Center For Diease Control (CDC), equivalente à Anvisa nos EUA, definiu alguns critérios para confirmar que uma doença transmitida por alimentos se trata de um surto, tais como:

Um caso recente nacionalmente foi o de uma cervejaria em Minas Gerais que ocorreu em 2019. Na situação, quem fez o consumo da mesma cerveja foi acometido de envenenamento de mono ou dietilenoglicol. Foram 34 casos confirmados, sendo 6 o número de óbitos.

Na vistoria realizada pelo inquérito policial, foram destacados os agentes químicos que podem estar diretamente ligados ao uso de produtos de limpeza nos tanques de armazenamento. Ainda em 2021, existe investigação sobre o caso para encontrar a solução e a origem do caso.

Nesse triste exemplo, entendemos a sensibilidade que a falta de preparo e de cumprimento de normas gera à saúde dos consumidores. De qualquer forma, independentemente do segmento, todas as empresas que lidam com alimentação devem ter atenção redobrada aos processos de qualidade.

Em relação aos riscos aos colaboradores, destacamos outro caso no Brasil, mais precisamente no Distrito Federal, também em 2019. Apesar de o problema não ter sido diretamente ligado aos alimentos, mas a uma falha no motor de um dos equipamentos, pode ser avaliado o risco na produção dos alimentos.

Cerca de cinco funcionários de uma panificadora foram identificados desmaiados na área de produção. Além do risco à vida, a emissão do monóxido de carbono pode gerar a contaminação de alimentos ou, até mesmo, da matéria-prima da produção.

Quando o assunto é segurança dos alimentos, os processos de manutenção também estão diretamente ligados. É de responsabilidade do time de Planejamento e Controle da Produção desenvolver um cronograma de atualização e verificação dos maquinários.

Em resumo, avaliamos que uma indústria que não se preocupa com a qualidade dos seus alimentos corre grandes riscos de sobrevivência no mercado. Infelizmente, falhas geradas nessa área tendem a causar desde demissões até fechamento de portas e óbitos de consumidores.

Quais as principais causas da contaminação de alimentos? 

Em suma, problemas ligados à contaminação de alimentos estão diretamente relacionados à qualidade dos processos produtivos. Empresas de panificação, por exemplo, devem estar atentas à fábrica, garantindo que todos os procedimentos previstos em normas e políticas sejam seguidos à risca. Do contrário, é provável que alimentos passem por algum tipo de contaminação.

Em tese, podemos definir desde o momento que uma matéria-prima é adquirida até o momento de transporte. Ou seja, toda a cadeia produtiva interfere na qualidade do produto. Sendo assim, o recomendável é que a empresa conte com um departamento voltado apenas para isso — ou pelo menos um responsável que acompanhe e revise esses processos.

Por exemplo, alimentos devem conter embalagens adequadas. Não dá para deixar pães, roscas e biscoitos em locais que não o protejam de agentes naturais. Esse tipo de falha possibilita a proliferação de fungos, que trarão toxinas que afetam a qualidade do produto.

Outro ponto fundamental é a manutenção de equipamentos. Com o passar do tempo, é compreensível que maquinários deixem de performar da maneira correta. A falta de atenção a isso prejudica a qualidade do produto, uma vez que ele será produzido por uma máquina que pode estar enferrujada, por exemplo.

Além disso, devemos estar atentos aos insumos que fazem parte da produção. Eles devem ser seguros para participarem dos processos que vão formar seu produto. Ao exemplo do leite e da água que listamos anteriormente. Sem uma certificação de qualidade, estamos a risco de falhas que levaram à contaminação de pães.

Como evitar contaminações durante o processo produtivo? 

Diante das causas listadas no tópico anterior, a principal forma de evitar a contaminação de alimentos é garantir que todos os processos sejam executados adequadamente. Por isso, a panificação deve contar com uma gestão de qualidade, que vai avaliar e mapear todos os processos que podem gerar algum tipo de contaminação. Veja algumas das práticas a serem feitas periodicamente:

A partir disso, uma indústria pode executar todos seus processos produtivos com mais segurança. Entretanto, sempre que possível, eles devem ser reavaliados. Afinal de contas, tendem a se tornar obsoletos e defasados. Logo, é fundamental acompanhar as novas tendências de qualidade na produção.

Sabendo da importância desse assunto, novas tecnologias surgem com o objetivo de trazer melhorias contínuas para o setor industrial, inclusive no que diz respeito à área de qualidade.

No mesmo sentido, o treinamento de profissionais deverá ser feito com frequência, pois, com as novas soluções e tendências do mercado, precisamos adaptar a mão de obra para a entrada das tecnologias que farão parte dos processos produtivos.

Além disso, devemos estar atentos aos insumos que fazem parte da produção. Eles precisam estar em conformidade para participarem dos processos produtivos, como o leite e da água que já listamos. Sem uma certificação de qualidade, há risco de falhas que levaram à contaminação de pães.

A preocupação com gestão de pessoas vai muito além de um simples treinamento, sendo a garantia de que os padrões de qualidade sejam mantidos e adequados às novas realidades. 

Em conclusão, entender que os diferentes tipos de contaminação de alimentos são um dos principais riscos quando avaliamos esse setor industrial. Afinal de contas, são várias matérias-primas em constante contato com ferramentas, equipamentos e pessoas. Por esse motivo, é fundamental ter uma gestão eficiente de qualidade que acompanhe todos seus processos e saiba como garantir um produto saudável ao consumidor.

E aí, ficou com alguma dúvida? Se sim, não tem problema! Deixe um comentário abaixo que nós da Massa Madre vamos conversar mais sobre esse assunto com você!


Clean label: descubra o que é essa tendência de consumo!

É notória a mudança dos hábitos da população mundial. Principalmente após a pandemia, a preocupação com a saúde se tornou prioridade. Nesse sentido, a indústria alimentícia vem incluindo o conceito Clean Label no seu dia a dia, visando atender a essa nova demanda.

Mas, afinal de contas, o que isso significa? A ideia é promover mais saúde, qualidade e respeito aos consumidores. É uma tendência que vem ganhando atenção em países da Europa, Ásia e América do Norte e vem chegando a passos curtos no Brasil. 

O objetivo do “rótulo limpo” visa oferecer produtos naturais e mais saudáveis para a população. Essa, por sua vez, entendeu que a saúde deve ser colocada em primeiro lugar.

Se o seu intuito é entender mais sobre esse assunto e saber como aplicá-lo na sua indústria, este artigo é especial do clean label. Aproveite para ler e conhecer mais sobre ele agora mesmo!

O que é o clean label?

Então, como o próprio nome já diz, a tradução significa rótulo limpo. Em resumo, a ideia aqui consiste em trabalhar com alimentos mais orgânicos e saudáveis — e isso deverá ser informado claramente, além de oferecer fácil acesso à essas informações para os consumidores.

Sendo assim, o objetivo é trazer clareza sobre aquilo que vem sendo consumido em sua composição ao expor seus ingredientes. Considerando que a panificação, por exemplo, é um segmento que utiliza diferentes insumos para sua produção, todos eles devem ser expostos e compreendidos pelos seus consumidores.

O propósito do clean label é aproximar o conhecimento alimentar em relação a produtos industrializados. Sem termos técnicos, sem informações que não serão interpretadas. Os clientes terão consciência de quais são os — poucos — ingredientes presentes em seu alimento.

O que muda com o clean label?

Assim como qualquer mudança cultural, nada acontecerá da noite para o dia. Entretanto, a promessa do clean label é erradicar diversos hábitos que já não são mais considerados saudáveis para a população.

Sabendo disso, separamos algumas claras mudanças que serão identificadas com esse novo conceito:

Quanto mais natural, melhor

Basicamente, deixamos de trabalhar com uma produção artificial e aproximamos temperos naturais, alimentos orgânicos, vegetais e integrais no dia a dia dos consumidores. É uma aposta que veio para ficar.

Assim, com o conceito presente no dia a dia dos brasileiros, dificilmente será possível que eles consumam qualquer coisa. Afinal de contas, a ideia é aproximar a culinária simples e da região, mesmo que isso seja em alimentos industrializados.

Mudança nos ingredientes

Outra forte mudança que podemos destacar é o abandono de aditivos, corantes, conservantes, saborizantes e aromatizantes na mesa do brasileiro. Sabemos que eles influenciam nossa saúde, então, a tendência é que parte do país deixe de procurar alimentos ricos nessas propriedades.

Apesar de ser considerada uma mudança disruptiva, a passos curtos, já podemos encontrar essas novidades nas prateleiras de supermercados. E é justamente por essas mudanças do mercado que devemos ter atenção aos novos hábitos dos consumidores.

Mais orgânico e menos modificação genética

Mais um fator que pode ser desconsiderado com esse conceito é o uso de alimentos modificados geneticamente. Ou seja, ingredientes de origem vegetal e animal produzidos com suporte de alterações sintéticas devem ganhar menos espaço.

O natural e orgânico ganha a mesa do brasileiro. E engana-se quem pensa que isso significa necessariamente atender apenas uma demanda que está disposta a pagar a mais por isso. Com a popularização desse tipo de alimento, a tendência deve ser a redução considerável dos insumos.

Processos industriais

Na indústria, o que muda vai desde a compra de matéria-prima até os processos produtivos. A embalagem sofrerá um dos primeiros impactos, sendo mais objetiva e trazendo as informações mais claras para o público.

Quanto às rotinas industriais de alimentos, consideramos as técnicas de processamento e armazenamento menos agressivas. Isso garantirá que o alimento chegue até a mesa de maneira mais saudável e com as propriedades orgânicas.

Foco na sustentabilidade

Por fim, mas não menos importante, é a percepção da marca que os produtores vêm conquistando em relação aos consumidores. Não basta apenas apresentar alimentos saudáveis. A mudança é algo cultural, é uma preocupação com nosso ecossistema, não somente com a saúde.

Se uma indústria atualiza seus processos produtivos, ingredientes, armazenamento, estoque, mas continua sendo prejudicial ao meio ambiente, nada adianta. Afinal de contas, sabemos o impacto que ele pode gerar em nossas vidas.

Um exemplo bem claro disso é a própria embalagem. Devemos dar, cada vez mais, atenção a toda cadeia produtiva. Isto é, observar se a empresa que produz suas embalagens não tem nenhuma responsabilidade com descarte, decomposição e reaproveitamento delas, por exemplo.

A transparência da indústria deve ser considerada aqui e pode se tornar um fator decisivo para o consumidor adquirir ou não de você. Sendo assim, busque entender quais são as melhores maneiras de armazenar e estocar seus produtos, bem como fazê-los chegar ao seu consumidor final.

Por que devemos investir em alimentos clean label?

O principal objetivo desse novo conceito é entregar uma alimentação mais saudável, com menos fatores que podem prejudicar nossa saúde. O nutrólogo fundador do Instituto Mineiro de Nutrologia, Juan Bernard, destacou o impacto que alimentos de baixa prioridade causam para o organismo, podendo gerar diversos problemas.

Entre as doenças crônicas, podemos destacar as cardiovasculares. À medida que esses hábitos de consumo se transformam, é fundamental que empresas do segmento de produção alimentícia conheçam e se adaptem à nova realidade do público-alvo.

Isso não significa que alimentos como frituras, doces e alcoólicos vão sumir do mercado. Entretanto, agora uma nova linha de alimentação ganhará tanta importância quanto aqueles que são considerados não-saudáveis.

Além disso, podemos destacar a correlação existente entre alimentos e doenças patológicas. Por exemplo, a intolerância à lactose é uma das principais pautas em consultórios de gastros, endócrinos, alergologistas, nutrólogos e nutricionistas.

Cada vez mais pessoas apresentam sinais de rejeição a esse tipo de açúcar presente no leite animal. Sabendo os riscos que essa propriedade do alimento pode gerar, é comum encontrar leites e seus derivados sem a lactose nas gôndolas de supermercados.

Em contrapartida, destacamos as mudanças em alimentos que usam esse tipo de insumo. Novos alimentos, como bolos, pães e roscas já são encontrados especificamente para atender essa população que está mais preocupada com a sua saúde.

Quais são os benefícios dos alimentos clean label?

Bem, antes de mais nada, devemos destacar que o principal impacto está diretamente ligado à nossa saúde. Entretanto, quando avaliamos os benefícios, podemos ir além e sermos mais detalhistas em relação a esse resultado para o organismo humano.

Confira alguns dos principais benefícios que a cultura clean label pode gerar:

Alimentos mais saudáveis

Quem nunca parou para pensar em quais são as consequências do consumo excessivo de alimentos com poucos nutrientes e possíveis resultados negativos para nossa saúde? Então, a ideia desse novo conceito é minimizar a participação deles e incluir algo mais orgânico, rico nutricionalmente e eficiente para nosso corpo.

Maior segurança para alérgicos e intolerantes

Como destacamos no exemplo acima, a lactose presente no leite hoje é uma das principais alergias e intolerâncias vistas em consultórios médicos. Sendo assim, fica mais fácil ter controle das restrições e não ficar se preocupando em evitar determinados alimentos. 

Maior segurança na alimentação fora de casa

A alimentação fora de casa (AFL) também é uma grande tendência quando o assunto é refeição e saúde. Assim, com mais supermercados, restaurantes, lanchonetes e panificadoras preocupadas com esse assunto, mais fácil será estar presentes nesses locais e evitar algum tipo de restrição.

Mais prazer em alimentos saudáveis

Afinal de contas, quem não vai preferir um belo sanduíche? Todo mundo. E dizer que o clean label vai mudar isso não é verdade. A proposta desse conceito é promover mais saúde e prazer nesses alimentos, como um pão de fermentação natural, por exemplo.

Sendo assim, é possível adaptar produtos como esse para ingredientes mais saudáveis. Assim, nenhuma mudança disruptiva na cultura precisará ser feita da noite para o dia. Em contrapartida, garantimos uma alimentação mais saudável.

Mais autonomia para os consumidores

Os rótulos limpos, ou seja, a tradução do clean label, é garantir que os consumidores saibam o que estão ingerindo. Assim, é possível que esse novo conceito traga mais garantia para a população saber o que está colocando em casa e recusar aquilo que não seja considerado saudável.

Em contrapartida, empresas e indústrias devem estar atentas a essa nova possibilidade. Por isso, quem não buscar entender essa novidade, pode ser engolido pelo mercado, gerar um valor negativo para o público-alvo e ficar para trás na sua concorrência. Que é algo que ninguém quer.

Tendências novas sempre vão surgir ao longo do tempo. E na grande maioria das vezes, principalmente aquelas ligadas a hábitos de consumo, são irreversíveis. Por esse motivo, é preciso entender como o mercado vem executando determinadas frentes.

O clean label é um claro exemplo deste tópico de desafios da indústria de alimentos. Empresas que não se atualizam a esse novo conceito estão fadadas a perder uma importante fatia do seu mercado. Assim, a melhor maneira de garantir que seu negócio não fique para trás é acompanhar as tendências industriais. 

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Biotecnologia de alimentos: entenda o que é e quais são seus impactos!

A biotecnologia de alimentos é mais um dos trabalhos da ciência que podem colaborar com a permanência da humanidade no planeta por muitos anos. Isso porque ela pode evitar o risco da falta de abastecimento no setor alimentício. Da mesma maneira que a medicina usa microrganismos para nos proteger de doenças, a indústria de produtos alimentícios pode usar a biotecnologia a seu favor. Com isso, ela pode aumentar a sua produção e desenvolver alimentos considerados mais nutritivos.

Então, elaboramos este artigo para falarmos da importância da biotecnologia de alimentos na indústria e na humanidade. Leia este material e fique por dentro desse assunto, que faz parte do nosso dia a dia e das empresas desse setor.

 Vamos lá!

O que é biotecnologia?

A biotecnologia, ou biotech para os íntimos, basicamente, é a união da biologia com a tecnologia, para criar produtos geneticamente modificados. O lado biológico trabalha com o auxílio de organismos vivos a níveis celulares e biomoleculares. A tecnologia aproveita essa matéria-prima biológica e, com o seu conhecimento técnico em equipamentos e softwares, trabalha fazendo alterações para melhorias ou criando soluções mais eficientes para a sociedade. 

Ao usar o termo tecnologia, temos a impressão de que tratamos de algo desenvolvido nos tempos modernos. No entanto, podemos dizer que algumas atividades semelhantes à biotecnologia de hoje já eram usadas em épocas antigas. Relatos históricos, datados de seis mil anos, indicam que os nossos antecessores sumérios e babilônios já usavam organismos vivos para fermentação de alimentos. O pão e o vinho são exemplos de produtos feitos com uso da manipulação biológica na época.

O pão e o vinho são exemplos de alimentos que se beneficiam por meio do uso de fungos e leveduras. Esses organismos proporcionam fermentação, crescimento da massa e transformam cereais em álcool. O uso do termo biotecnologia foi usado inicialmente em 1919, atribuído ao engenheiro Karl Ereky, ao citar essa palavra em um livro de sua publicação. No entanto, foi definida oficialmente na Convenção sobre Diversidade Biológica, em 1992.

A biotecnologia moderna teve o seu marco quando os biólogos moleculares, James Watson e Francis Crick, descobriram a estrutura do DNA, em 1953. A partir dessa época, ela é conhecida com essa denominação. Isso porque, a partir de suas descobertas, os genes passaram a ser manipulados, copiados e isolados pelo homem. Ainda, permitiu que os pesquisadores fossem muito além das experiências convencionais de reprodução de organismos. 

Como ela funciona?

Podemos dizer que o seu funcionamento é específico e depende do uso ao qual se destina. Com uma atuação mais ampla — diferentemente dos povos antigos que, pelas suas limitações, se beneficiavam dessa técnica só na produção de alimentos —, a biotecnologia está presente nas principais atividades humanas. 

Tamanha é a diversificação de áreas de atuação que a biotecnologia, até o momento, é dividida por meio de dez cores. Para ser melhor entendida e identificada, cada uma representa um ramo de atuação. No início eram apenas três.  

Veja quais são as cores da biotecnologia:

Com exceção da biotecnologia de cor preta, que não é bem-vista pela sociedade, pois emprega o seu tempo no desenvolvimento de armas, todas as outras são positivas e trabalham para o bem da humanidade e do planeta. 

Como a biotecnologia é multidisciplinar, usa a competência de diferentes profissionais. Podemos descrever que ela precisa de geneticistas, médicos, biomédicos, veterinários, engenheiros, analistas de sistema, nutricionistas, nutrólogos e outros, de acordo com o produto a ser desenvolvido. 

Qual a relação da biotecnologia com a indústria alimentícia?

Para contextualizar essa relação, lembremos de que as primeiras manipulações de organismos vivos da humanidade estão relacionadas ao uso na produção de alimentos e bebidas, com o uso de fungos e leveduras. Para acompanhar as necessidades da população, a indústria de produtos alimentícios precisa entregar alimentos tanto em volume quanto em qualidade. Portanto, não há como evitar mecanismos que aceleram essa cadeia de suprimentos.

Afinal, setores como a agricultura, a pecuária, a piscicultura, entre outros, precisam do equilíbrio ambiental e de extensas áreas para as suas atividades. Entretanto, mesmo que isso aconteça, podem não conseguir acompanhar o grande volume de habitantes em todos os continentes. Estudos da ONU indicam que, até 2050, atingiremos cerca de 9 bilhões de habitantes. Tudo isso graças a fatores como melhoria no saneamento básico, avanço da medicina e boa alimentação. 

Além desse crescimento demográfico, o controle de doenças crônicas faz com que as pessoas vivam mais. Ou seja, a expectativa de vida é cada vez maior. Diante disso, imagine que todas essas pessoas precisam se alimentar. Então, para resolver isso, as indústrias alimentícias devem produzir com mais eficiência, para acompanhar as necessidades da população. Nesse contexto, elas devem se associar à biotecnologia. 

Quais os impactos da biotecnologia na indústria de alimentos?

Os impactos da biotecnologia na indústria de alimentos provocam benefícios de caráter econômico e social para a sociedade. Veja quais são os mais relevantes!

Redução de perdas na agricultura

Quando são geneticamente modificados, as plantas e os grãos são mais resistentes. Com isso, não há tantas perdas nas lavouras por ataques de pragas e pelas intempéries do ambiente. A indústria de alimentos é dependente do setor agrícola, portanto, o sucesso ou o fracasso de uma reflete diretamente na outra. Sendo assim, a redução de perdas na agricultura proporciona o fornecimento eficiente dos insumos para o setor de produtos alimentícios. 

Melhores preços para os consumidores

As perdas menores nas lavouras, proporcionadas pelas práticas da biotecnologia, favorecem a redução dos preços dos alimentos para o consumidor final. Fazendo com que sejam mais justos e acessíveis até para as populações com menores recursos financeiros.

Desenvolvimento de alimentos mais nutritivos

Por meio da técnica da biofortificação, podem ser acrescentados micronutrientes, como as vitaminas e os minerais, nos alimentos em suas fases de semente. Essa iniciativa pode combater a anemia, por exemplo, quando há a administração de ferro. Outro exemplo clássico de falta de micronutrientes é a falta de zinco na alimentação, que pode comprometer o sistema imunológico e atrasar o crescimento no caso das crianças. Portanto, esse mineral é indispensável nas dietas de jovens e adultos. 

Produção de alimentos mais atrativos

A biotecnologia permite que a indústria de alimentos manipule os alimentos de maneira que eles se tornem mais atrativos, principalmente para visão e paladar. Isso é feito com acréscimo de ingredientes que dão melhor textura e cor aos produtos. 

Aumenta a durabilidade dos alimentos

A sintetização de alguns ingredientes usados nas receitas prolonga a vida dos alimentos. Isso permite que eles não estraguem no transporte e no armazenamento nas fábricas e nas residências. 

Alimentos mais saudáveis

A redução do uso de defensivos agrícolas, popularmente conhecidos como agrotóxicos, proporciona a fabricação de alimentos mais saudáveis. Pois, os grãos, as frutas, as verduras e os legumes considerados como matéria-prima da indústria são produzidos com menos toxinas.  

Qual a importância de investir na biotecnologia de alimentos?

O Brasil é um grande exportador de produtos alimentícios. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), no primeiro semestre de 2020, houve um crescimento de 20% nas exportações.  

Falamos de um ano de crise na saúde, quando diversos países acusaram queda na produção e nas vendas. Portanto, percebemos que esse é um setor que parece ter andado na contramão da recessão. Isso mostra que a indústria de alimentos no Brasil é um ramo de negócios que vale a pena empregar esforços e capital. Contudo, para podermos atender ao mercado interno e externo, devemos trabalhar com produtos de qualidade e garantia de alta produção. 

Isso porque, além do aumento das exportações, o consumo dos produtos dessa indústria também aumentou em nosso país. Sendo assim, precisamos investir nos benefícios que a biotecnologia de alimentos pode proporcionar para as nossas fábricas. O Brasil leva a biotecnologia a sério. Desde a década de 1980, já começaram investimentos na biotech. Nessa época foi criado o Fundo setorial de Biotecnologia. Em 2007, foi instituída a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, com o decreto n.º 6.041.

Conquistando e ampliando o seu espaço, a biotecnologia também encantou os empreendedores de startups, que são empresas de inovação e tecnologia que buscam crescimento rápido, com intenção de se tornarem milionárias e conhecidas no internacional. Então, não faltam indícios para entender que a biotecnologia já construiu o seu legado no Brasil e que vale a pena investir nessa ciência nas indústrias de alimentos, para não perder as vantagens oferecidas.

Diante disso, a biotecnologia de alimentos é uma atividade que vem de uma tradição milenar. Assim, percebe-se que já está enraizada na humanidade. Portanto, empresários e gestores desse setor, que quiserem continuar nesse ramo, precisam seguir todos os avanços dessa tecnologia para tomar decisões acertadas e bem-sucedidas. 

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5 motivos para fazer investimento em tecnologia na indústria alimentícia!

A indústria alimentícia, assim como tantos outros setores da economia, está cada vez mais competitiva. Diante desse cenário, para que seu negócio continue trilhando um caminho de sucesso, é importante buscar formas de inovar e se destacar.

A tecnologia pode ser a solução nesse aspecto. Em um mundo cada vez mais conectado, o uso de inteligência artificial e de máquinas modernas e automatizadas pode ser uma ótima forma de reduzir custos, inovar os processos produtivos e ficar mais próximo do seu público.

Você ainda não se convenceu da importância de fazer investimento em tecnologia na indústria alimentícia? Então, continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

Motivos para investir em tecnologia na indústria alimentícia

Existem diversos benefícios e vantagens relacionados ao investimento em tecnologia na indústria alimentícia. Veja quais são os principais deles!

1. Permite a redução de custos

Uma das formas de aumentar o lucro e permitir maiores investimentos na sua indústria é focar na redução de custos. Nesse aspecto, a tecnologia pode ser sua grande aliada.

Com máquinas mais modernas, você consegue aumentar a produção sem a necessidade de aumentar os custos. Isso vale tanto para a produção em si quanto para as atividades administrativas e burocráticas que esse setor exige.

Portanto, ao investir em tecnologia, você enxuga os custos de produção, permitindo aumento na lucratividade do negócio e ainda o oferecimento de produtos de alta qualidade a preços mais competitivos no mercado.

2. Diversifica produtos e serviços

As necessidades dos consumidores vem mudando ao longo dos anos. Eles estão cada vez mais conectados e exigentes, valorizando a personalização dos produtos e excelência dos serviços prestados.

No setor alimentício a situação não é diferente. Os consumidores querem ter acesso a maior variedade de produtos. Além disso, desejam a automatização dos serviços, tanto na loja física, com caixas de pagamento automáticos, por exemplo, quanto em lojas virtuais e serviços de delivery.

Portanto, quando você investe em tecnologia, também abre portas para a diversificação dos produtos e serviços que oferece aos clientes. Dessa forma, aumenta a competitividade da indústria e a satisfação dos consumidores.

3. Aumenta a qualidade dos produtos

A tecnologia pode estar tanto dentro do setor produtivo quanto na loja e no atendimento ao cliente. Nesse primeiro espaço de inserção, é possível aumentar, além da quantidade, a qualidade dos produtos oferecidos.

Isso porque o maquinário mais moderno permite que você garanta que todos os produtos seguirão os mesmos processos, garantindo a padronização em altos níveis de excelência. Além disso, você também reduz os riscos de contaminação, aumentando também a segurança para seus clientes.

4. É estratégica para os negócios

A tecnologia também pode ser utilizada para aumentar a comunicação e interação entre você e os clientes. Isso é extremamente estratégico para os negócios, permitindo que você capte informações importantes para adequar os produtos e serviços oferecidos às necessidades dos consumidores.

Ao utilizar a tecnologia nesse aspecto, você tem acesso a dados e informações valiosas. Você pode acompanhar indicadores da sua indústria com precisão, criando metas e identificando problemas com antecedência. Além disso, também é capaz de interagir com os clientes e descobrir quais são as melhores estratégias para aumentar suas vendas.

5. Otimiza a produção

Por fim, outro motivo para realizar investimentos em tecnologia na indústria alimentícia é a possibilidade de otimizar a produção do seu negócio.

Com a utilização de máquinas e softwares de produção, é possível aumentar a produtividade dos seus colaboradores, permitindo a produção de maior número e diversidade de produtos em menos tempo. Além disso, você é capaz de controlar toda a produção de perto, identificando problemas e acompanhando os indicadores de forma simples e eficiente.

Tendências tecnológicas para a indústria alimentícia

A tecnologia pode ser utilizada em diversos setores da indústria alimentícia. Entenda agora quais são as principais tendências tecnológicas para esse ramo!

Atendimento ao cliente

Você pode implementar a tecnologia no atendimento ao cliente dentro da sua loja física. Isso inclui, por exemplo, o atendimento automático para os clientes que desejam pagar suas compras com cartão de crédito e de débito. Nesse caso, você pode implementar caixas nos quais o próprio cliente registra os produtos e realiza o pagamento, sem a intervenção humana.

Além disso, você pode utilizar a tecnologia para oferecer cardápios virtuais, sugestões de receitas com os produtos, tabela nutricional e dicas para os clientes que entram na sua loja. Tudo isso ainda pode ser alinhado com a captação de dados sobre os consumidores, de maneira a garantir que você irá oferecer um atendimento personalizado e de qualidade.

Loja virtual

Uma grande tendência da indústria alimentícia são lojas virtuais, nas quais os clientes não precisam sair de casa para fazer suas compras. Nesse caso a tecnologia é imprescindível.

Você pode criar uma loja virtual e rede social na qual oferece ao cliente todas as opções de produto. A tecnologia também pode ser utilizada para a comunicação com o consumidor, organização dos pedidos e gestão de toda a logística do delivery.

Setor produtivo

Por fim, uma grande tendência é a utilização de maquinários modernos e tecnológicos no setor produtivo da sua indústria alimentícia. Isso gera maior segurança para os consumidores, assim como eficiência para a produção.

Você pode investir em fornos e refrigeradores modernos, que controlam uma série de variáveis para garantir que o produto será feito da melhor forma possível. Esse tipo de máquina possui painéis interativos que permitem que você controle o cozimento ou refrigeração dos produtos, garantindo excelência.

A indústria alimentícia está cada vez mais competitiva e, para se destacar, é essencial o investimento em tecnologia. Agora, você já sabe quais são as principais vantagens de investir em tecnologia nesse setor e, ainda, descobriu as tendências que podem agregar valor ao seu negócio. Portanto, comece a planejar mudanças na sua empresa e aproveite todos os benefícios que a tecnologia pode trazer para você e seus clientes!

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Guia prático de como definir metas de produção na sua empresa!

Saber como definir metas de produção deve ser um mantra para todas as organizações. A razão disso é que o norte a ser seguido é dado por elas. Sem orientação, fica difícil chegar a algum lugar e muito tempo e trabalho pode ser perdido. A solução mais eficaz é gastar tempo no planejamento para que o trabalho possa ser bem-executado quando chegar a hora.

Neste artigo você verá exatamente como definir as metas de produção em uma organização. Você saberá quais são as metodologias mais utilizadas no momento para proceder a essa definição. Além disso, lhe será explicado os procedimentos necessários para definir as metas de produção. Por fim, você aprenderá como fazer o cálculo da meta de produção.

Não perca mais tempo e leia agora mesmo!

Qual é o significado de metas de produção?

Em um ambiente organizacional, o ponto a se chegar deve ser sempre muito claro. Essa afirmação pode parecer muito vaga, mas o fato é que quando não se sabe onde quer chegar, qualquer caminho que se toma é válido — e normalmente, enveredar por trilhas desconhecidas pode levar a enganos e frustrações.

Essa ideia também vale para pessoas jurídicas. Ou seja, se uma empresa não é guiada por um plano específico, dificilmente ela alcançará algum propósito. É nesse ponto que entra a definição de metas em uma corporação, pois elas significam a quebra de uma tarefa maior (geralmente conhecida como a missão da empresa) em tarefas menores, palpáveis e mais tangíveis aos seres humanos envolvidos em todo o processo.

Em termos práticos, as metas de produção estão relacionadas a tudo aquilo que se pretende fazer com os recursos que já estão disponíveis naquele momento. Ou seja, não pode haver aumento de custos no processo, pois os resultados financeiros precisam ser otimizados. No final das contas, as metas de produção podem estar relacionadas à fabricação de um número maior de componentes ou mesmo ao aumento de atendimento de clientes por parte das equipes destinadas a isso.

Por que a definição de metas é importante no setor produtivo?

Conforme já foi mencionado, sem um mapa de percurso ideal qualquer empresa pode se perder no meio do próprio mercado em que atua. É necessário existir um plano maior que seja capaz de mostrar qual a posição ocupada em determinado instante e qual o patamar almejado que se deseja alcançar. Ponto crucial de tudo isso é definir o tempo que levará para que isso aconteça.

Você já viu o discurso de alguma empresa que menciona querer ser a maior de seu setor, agradando todos os clientes no espaço de cinco anos. Pois é, esse seria um objetivo maior a ser alcançado. No entanto, ele precisa ser desmembrado em metas palpáveis que digam aos funcionários o que deve ser feito para chegar nesse ponto. Trata-se da gestão estratégica.

Serão essas metas que nortearão as ações de cada departamento dentro de uma organização. Sem isso, não haveria um propósito claro na execução de tarefas de cada ser humano envolvido no processo. Todos iriam ao trabalho apenas para ser apertadores de botão, receber um salário ao final do mês e esperar pelo próximo período.

Com a definição de metas, o trabalho de cada um ganha mais sentido, e a própria existência da empresa também. Não esqueça de que pessoas jurídicas também cumprem um papel social frente ao ambiente no qual estão inseridas. As metas ajudam a tornar isso muito mais claro, fazem-na crescer e, ao expandir suas operações, lhes é permitido fazer a contratação de muito mais pessoas. Ter um planejamento bem-descrito é benéfico para todos que participam dessa construção sadia.

Quais são as metodologias que podem ser usadas para definir as metas?

Para traçar um planejamento de metas eficiente, é imprescindível que você escolha uma metodologia com a qual mais se identifique. Existem inúmeras formas de desenvolver esse trabalho e o recomendável é que a escolha esteja alinhada com os objetivos da empresa.

Com o objetivo de listar algumas opções, três metodologias são descritas a seguir. A primeira delas tem tido muito destaque no cenário corporativo atualmente. Já a segunda explicação diz respeito a um método muito preciso no desdobramento de metas, enquanto a última metodologia ja é usada por várias empresas e pessoas há bastante tempo. Acompanhe.

SMART

A metodologia SMART de definição de metas é um método bastante claro e objetivo, capaz de proporcionar versatilidade ao processo decisório. A explicação de seu significado e modelo de aplicação pode ser conhecido traduzindo cada uma das letras de seu nome. Isso permite criar metas claras e objetivas, em vez de determinações vagas e imprecisas.

A primeira letra "S" vem do termo em inglês specific, e quer dizer específico. Na prática, isso quer dizer que no momento de definir uma meta as generalidades devem ser deixadas de lado. Nada de "faturar mais" ou "aumentar as vendas". A especificidade deve prevalecer e se uma meta como a anterior for elencada, deve-se buscar o modo como isso será alcançado. Por exemplo, aumentar as vendas com a aquisição de vinte novos clientes a cada mês.

Quanto à segunda letra do acrônimo (M), a consideração diz respeito ao fato da meta ser mensurável (measurable, do inglês). Ou seja, não é eficiente que uma meta tenha seu objetivo aberto, amplo demais, sem qualquer medida palpável. A intenção a ser alcançada deve permitir um monitoramento por meio de números, pois somente assim é possível conhecer o progresso rumo ao objetivo central. Saber se em determinado momento a empresa está aquém ou além do pretendido.

Já a letra "A" vem de attainable, e quer dizer atingível. Isso quer dizer que toda meta de produção que vier a ser traçada precisa ter um patamar plausível de atingimento se valendo dos recursos disponíveis no momento em questão. Definir metas inalcançáveis pode acabar desmotivando uma equipe de funcionários e os resultados certamente serão piores. Em contrapartida, objetivos concisos permitem seu alcance e paulatinamente os funcionários estarão mais satisfeitos.

No entanto, de nada vale manter as características já explicadas até aqui se a meta estipulada não tiver relevância para um negócio. É daí que vem a quarta letra da palavra designada pela letra "R" de relevant. O objetivo deve ter um significado forte para a empresa e que faça a diferença no empreendimento em questão. Se isso não for devidamente identificado, a meta discutida precisa ser deixada de lado e deve ser buscada outra meta para imprimir os esforços do time.

Por fim, o time based representado pela letra "T" tem o significado de temporalidade. Dessa forma, entende-se que a meta estipulada precisa de prazo definido para que seja superada. Metas abertas e sem definição de prazo para que sejam alcançadas acabam drenando muito tempo e energia da equipe. Pode ficar a impressão de trabalhar sem ver o resultado. Portanto, uma meta SMART precisa de tempo concreto para que o objetivo seja alcançado.

OKR

A sigla vem da expressão em inglês "objectives and key results" e tem o significado de "objetivos e resultados-chave". Ela está muito ligada à inovação tecnológica e tem a premissa de auxiliar no desdobramento de metas tendo um agrupamento de objetivos como alvo. Com isso, indicadores de desempenho são elencados para fazer o acompanhamento do trabalho inicialmente planejado.

Isso faz com que o foco acerca dos objetivos propostos se torne muito mais aguçado. Com isso, a gestão das metas da organização podem se tornar muito mais transparentes e alinhadas com a missão institucional. Os indicadores funcionam como uma espécie checklist, atuando na verificação constante em como os objetivos estão sendo alcançados ou não, medindo o desempenho da equipe frente aos desafios propostos.

Para pôr em prática esta metodologia, é necessário entender que suas duas definições devem atuar de forma complementar. Os objetivos juntamente dos resultados-chave devem ser relacionados, de forma que cada meta definida pelos objetivos pode conter no máximo cinco diferentes resultados-chave. Assim, primeiro será descrito o que se quer alcançar e depois é necessário desenhar as rotas para atingir esse patamar.

5W2H

Essa ferramenta de produtividade é bastante buscada por empresas e profissionais de todos os setores. Isso se dá por conta de sua grande versatilidade, pois ela pode ser aplicada tanto para alcançar objetivos maiores como também em atividades simples do dia a dia. O 5W2H é capaz de ajudar na organização e produtividade de pessoas com rotinas muito corridas e bastante atarefadas.

Isso é alcançado por meio de um conjunto de sete diretrizes. Um ponto interessante é que todas elas estão dispostas na própria sigla da ferramenta. Os 5 Ws dizem respeito a perguntas em inglês que iniciam todas com a letra w. A primeira pergunta é what, ou seja, o quê. A ideia é saber sobre o que exatamente se trata o trabalho proposto. Logo após temos o why, que significa "por quê?". É importante saber o motivo pelo qual o que está sendo feito está.

A próxima pergunta da lista é where, ou seja, onde. Isso definirá o local de execução das atividades estabelecidas na definição das metas. Logo após temos o who que pergunta "quem" a fim de saber quais serão os envolvidos no processo. Por fim (e não menos importante), é questionado o when, para que se chegue a conclusão de quando será feito o que foi planejado.

Já os dois H

s da sigla são o how e how much. Respectivamente, significam "como fazer" e "qual será o custo associado". O primeiro fala a respeito de quais ações e etapas precisarão ser executadas para alcançar a meta proposta. Já o segundo remete a um planejamento financeiro, a fim de que se tenha a exata noção de quanto dinheiro será investido durante todo o procedimento efetuado.

Como definir as metas de produção?

O processo de definição de metas é uma etapa muito importante para que se tenha um planejamento eficiente e alcançável ao longo do tempo. Objetivos mirabolantes não devem fazer parte dessa etapa, e para isso existem etapas previamente definidas que devem ser seguidas.

Para ajudar melhor na compreensão, elencamos abaixo algumas etapas para definição do projeto que podem servir como referência para que você acerte em seu planejamento. Acompanhe a seguir e fique mais bem-informado.

Elabora o planejamento estratégico

É importante que se saiba que as metas são derivadas em sua essência do planejamento estratégico de uma empresa. Vem daí sua grande importância. É esse plano que define os rumos da companhia e o faz a partir de três premissas básicas e muito objetivas. Lembre-se que ela deve ser clara a todos os colaboradores que fazem parte do empreendimento.

O primeiro ponto diz respeito à missão institucional da empresa, ou seja, a razão pela qual a organização existe e por que ela permanece atuando no mercado no qual está inserida. Isso diz muito sobre a função social que uma empresa pode vir exercer.

O segundo tópico elencado em um planejamento estratégico é a visão da empresa. Isso está diretamente relacionado com os objetivos dos fundadores da organização quando de sua constituição. Apesar de estar relacionada com inspirações, a visão deve ser fundamentada em métricas que sejam realmente alcançáveis.

Por fim, vêm os valores da companhia. Existem organizações que não dão a devida atenção a esse ponto, mas o fato é que são esses pontos que acabam espalhando-se por todo o ambiente e se transformam na cultura organizacional. Os membros da equipe passarão inevitavelmente a exercê-los no dia a dia com os companheiros de time e com os clientes também. É importante que sejam valores dignos de serem apresentados no meio social. O marketing deve ajudar na divulgação.

Atribua metas palpáveis

No momento de escrever as metas, é importante considerar que elas devem ser alcançáveis. Isso não quer dizer que devam ser fáceis ou que não apresentem nenhum desafio. Se assim for, não existirá superação de fato e apenas um disfarce estará sendo apresentado para um determinado setor ou equipe de colaboradores.

Por outro lado, as metas não podem ser de uma dificuldade tal que nunca sejam atingidas. Algumas organizações fazem isso de fato, traçam metas impossíveis e trabalham com a margem conseguida de forma que sempre exaurem todas as forças dos funcionários. Isso pode causar uma desmotivação generalizada e acaba tendo o efeito inverso: a produção acaba por cair vertiginosamente.

Portanto, tente balancear o desafio quando fizer seu plano de metas. Uma boa recomendação é pautar os próximos objetivos baseados nas metas recém-conquistadas. Isso mostra que o objetivo é factível, ao mesmo tempo que se estiver fácil demais de ser alcançada, se tornará mais difícil com o tempo. Isso acontece naturalmente quando os resultados são escalados.

Faça a maior individualização possível

Para alcançar o aumento real da produção, é preciso que o planejamento se aproxime mais ainda da realidade de cada setor, equipe e colaborador. Isso significa que a estratégia deve ser composta de dois outros planos essenciais para o atingimento dos objetivos: tratam-se dos planos de cunho tático de caráter operacional.

O primeiro planejamento, o tático, deve ter o propósito de guiar as decisões gerenciais da organização. Isso quer dizer que seu nível de atuação se concentra no médio e no longo prazo. Devem, portanto, ter conhecimento restrito dentro da empresa.

Já o planejamento operacional, como o próprio nome diz, é destinado para as equipes que realizam os trabalhos na ponta da linha, como se costuma dizer. Uma organização simplesmente não evolui sem isso, e as equipes devem ser norteadas por esse plano para que possam dar o melhor de si e ajudar a empresa no cumprimento de metas. Geralmente esse plano é de conhecimento geral e se aplica às decisões de curto ou curtíssimo prazo.

Uma boa recomendação é fazer um mapa estratégico dos objetivos da empresa a partir desses dois planejamentos, sempre com aquelas informações que podem ser divulgadas a todos. O mapa será uma representação dos objetivos globais desenhados pelos gestores e deve ser exposto em um formato gráfico, de fácil compreensão.

Recompense

Uma das formas de incentivar que os funcionários atinjam as metas de produção é o uso de mecanismos de recompensa para aquelas equipes que de fato fizerem um bom trabalho. No entanto, existe polêmica a respeito da bonificação em dinheiro, visto que em muitas empresas já existe o programa de participação de lucros e resultados.

Nesse sentido, existem artifícios que podem ser usados para driblar essa situação. Um exemplo disso é o reconhecimento público. Ele não custa nada para a empresa e tem um valor muito grande para a pessoa que é reconhecida entre seus pares. Isso pode inclusive funcionar melhor que prêmios financeiros.

Outra dica é que as pessoas que ocupam cargos de liderança dentro da empresa estejam presentes e participem do evento de premiação. Isso dá um respaldo muito grande para o acontecimento e ajuda a fortalecer a premiação como algo percebido com muito valor.

Faça um acompanhamento constante

Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos no sentido de alcançar as metas é tão importante quanto traçar as próprias metas. Para isso, devem ser usados meios que permitam a mensuração de indicadores, pois serão eles os guias dessa jornada.

Nesse sentido, existe uma técnica de ampla utilização para demonstrar alta eficiência em seu propósito. Trata-se do balanced scorecard. Ele traça indicadores de acompanhamento para cada meta estipulada e são capazes de promover o acompanhamento durante todo o ano. Isso permite agir preventivamente em caso de ser percebido que alguma meta não será alcançada. Então os planos podem ser refeitos para que tudo dê certo.

Ou seja, as metas não são rígidas nem imutáveis. Deve haver bom senso nesse momento para reajustar qualquer plano que seja necessário caso o andamento do planejamento indique que as coisas não vão bem.

Indique um líder consultivo

O item liderança deve ter especial atenção no processo de atingimento de metas. Ele é um aspecto muito importante quando o assunto é aumento de produção. Antigamente, um líder apenas dava ordens, mas hoje em dia eles devem estar totalmente integrados à equipe como se fosse um deles, sem distinção hierárquica.

Sendo assim, essa importante figura deve estar presente nos mais diversos momentos, seja quando é necessário traçar metas, seja para participar da elaboração de projetos complexos, além de oferecer feedbacks constantes à equipe e tomar importantes decisões no âmbito organizacional.

Como calcular a meta de produção?

Inicialmente, o cálculo de metas de produção deve ser feito considerando os resultados encontrados com o que está disponível no momento com aquilo que foi previamente definido no início do planejamento. Além disso, pode ser considerado também alguma vantagem competitiva que porventura a empresa tenha, pois isso pode agregar valor em seus produtos ou serviços.

Existe também uma fórmula que pode ser usada no cálculo da produção realizada em uma hora:

produção = número de clientes que foram atendidos / horas que foram trabalhadas no período

Além do mais, pode ser usado também um importante ativo intangível em todo esse cálculo, que é a carteira de clientes. A produção pode ser medida de acordo com a percepção de valor dos clientes. Isso tem relação com a qualidade do serviço prestado.

Como uma boa definição de metas pode otimizar os lucros da empresa?

Ter um norte para se guiar faz completa diferença no desempenho de uma empresa. Um objetivo maior quebrado em metas palpáveis torna o trabalho da equipe muito mais dinâmico e é assim que a evolução acontece.

Isso se traduz em maior dinamicidade de trabalho e grande eficiência. A mão de obra é otimizada assim como os recursos gastos e, a médio e longo prazo, a tendência é de ganhos exponenciais rumo ao planejamento estratégico da organização.

A tarefa de como definir metas de produção deve ser levada a sério e seu desenho deve ser feito antes mesmo do trabalho iniciar. Do contrário, corre-se o risco de velejar sem qualquer rumo. Um trabalho orientado tem maiores chances de dar certo, pois otimiza o tempo de trabalho da equipe e torna os objetivos alcançáveis muito mais tangíveis. Certamente, esse é o caminho para alcançar grandes níveis de produção, ou seja, definindo metas e acompanhando seu andamento.

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Como a tecnologia pode ajudar na segurança de alimentos? Entenda!

A tecnologia proporcionou grandes benefícios para as empresas. Inicialmente, sua atuação era limitada à questão da comunicação e da integração de dados. No entanto, atualmente, existem outras funções muito interessantes, entre elas, a segurança de alimentos. Nesse caso, o objetivo é garantir que os produtos se mantenham protegidos quanto à ação do tempo, bem como evitar o seu vencimento. Pensando na importância desse assunto, resolvemos escrever este artigo.

Nele, você descobrirá o conceito de segurança de alimentos e como ela pode ser implementada em seu negócio.

Acompanhe!

O que é a segurança de alimentos?

Esse é um processo que garante a higienização e a qualidade dos produtos, sejam eles oriundos de processos produtivos, colheitas ou compras para revenda. Ela ganhou muita expressividade após a mudança nos hábitos de consumo, que ganhou força em 2020.

Como as pessoas passaram a ser obrigadas a usar o delivery de alimentos, surgiu a necessidade de se preocupar ainda mais com a segurança dos alimentos. Isso visa evitar a contaminação de produtos, o vencimento e garantir a qualidade original dos mesmos.

Nesse cenário, graças à necessidade da preocupação com a segurança dos alimentos, muitos empresários passaram a se atentar a esse detalhe. Mais uma vez, a tecnologia surge para resolver o problema dos empreendedores, sendo ela uma das maiores aliadas nesse processo.

Atualmente, é possível contar com recursos capazes de otimizar procedimentos de segurança. Isso melhora a qualidade dos mesmos, contribuindo para a análise dos prazos de validade dos itens produzidos pela sua empresa.

Quais são os benefícios da tecnologia aplicada à segurança de alimentos?

Entendido o conceito de segurança de alimentos e o papel da tecnologia nesse processo, mostraremos os principais benefícios que podem ser conquistados.

Acompanhe!

Controle de processos e operações

Inicialmente, temos o melhor controle de processos e operações que visam a segurança dos alimentos. A tecnologia é capaz de fornecer dados precisos sobre a situação de cada um de seus produtos. Isso evita a comercialização de itens com problemas relacionados à segurança.

Operações padronizadas

Ao usar a tecnologia nesse processo, também se facilita a padronização das operações. Esse benefício impacta tanto as análises quanto a própria execução de processos que garantem a segurança de alimentos.

Maior velocidade

Além disso, a tecnologia também favorece a velocidade na execução dos processos relacionados à segurança de alimentos. A rapidez na execução de ações e, principalmente, na análise dos fatores que colocam em risco os produtos.

Como a tecnologia pode ser usada na segurança de alimentos?

Entendidos os conceitos e os benefícios que a tecnologia pode proporcionar à segurança de alimentos, mostraremos como ela atua na prática.

Confira!

Controle de qualidade

Um dos pontos da tecnologia para a segurança de alimentos é o controle de qualidade. Um levantamento publicado pelo G1 apontou um crescimento de 30% no número de reclamações por produtos alimentícios estragados. Esse dado é de um local isolado, mas ele demonstra uma realidade comum em todo o Brasil.

Nesse contexto, a tecnologia surge com um fator primordial no controle de vencimentos. Além disso, ela também colabora para que os danos causados pela contaminação de microrganismos sejam minimizados. Existem recursos que colaboram em muito para esse fator.

Para você entender de forma prática, imagine o uso do forno da sua padaria com um equipamento capaz de manter um alimento em um ambiente único com a temperatura controlada. Outro exemplo é o uso de um congelador responsável pela reprodução rápida de uma temperatura no núcleo do alimento. Essa tecnologia faz com que o produto saia de uma temperatura que possibilita a proliferação de bactérias, por exemplo.

Uso de softwares para a análise de prazos

Outro ponto importante na segurança de alimentos é o uso de softwares que promovem esse processo. Ele é ainda mais importante em estabelecimentos que trabalham com produção, como padarias e lanchonetes. Basicamente, são sistemas cujo objetivo é informatizar e integrar um estabelecimento. A tecnologia permite que o seu estoque esteja devidamente organizado. Isso evita a perda de ingredientes e, principalmente, não compromete a sua cadeia produtiva.

Ao usar um sistema, você pode fazer o controle de produtos que devem ser adquiridos e a saída de cada um deles do seu armazém. Fazer esse trabalho na mão pode ser muito custoso e, principalmente, ineficiente. Durante anos, essas tecnologias eram restritas apenas a um perfil de empreendedor. Ou seja, aquele que tinha o maior poder aquisitivo para investir em ferramentas e softwares.

Por outro lado, isso mudou significativamente. Atualmente, a maior parte dos empresários brasileiros consegue ter acesso a tecnologias de ponta. Além de favorecer a gestão do seu negócio, elas também contribuem para a melhora na segurança alimentar.

Preservação de nutrientes, texturas e sabores

Por fim, a segurança de alimentos deve garantir a preservação da maior parte dos nutrientes presentes em um produto, bem como a sua textura e o sabor. Manipulação, mistura, aquecimento ou congelamento de alguns alimentos pode mudar a sua forma e prejudicar os nutrientes que existem nele. Por outro lado, atualmente, existem tecnologias que solucionam esse problema. Um exemplo é a microencapsulação, um processo que está cada vez mais fácil de ser executado nas empresas.

Contar com recursos tecnológicos desse tipo permite a criação de alimentos que preservam os seus valores nutricionais e, ainda, pode criar outras propriedades. Isso permite o surgimento de alimentos mais saudáveis e seguros para os seus consumidores.

Outro ponto importante de ser mencionado é a garantia da textura e do sabor. É preciso usar tecnologias que protejam os produtos, porém, evitando que esses dois itens sejam prejudicados. Afinal, a tentativa de aumentar a segurança de alimentos não pode prejudicar a qualidade dos mesmos. Nesse caso, a empresa poderia perder receita. O foco principal da tecnologia nesse processo é manter a qualidade, a segurança e o valor nutricional, porém, com o máximo de segurança possível e viável.

Por fim, podemos concluir que garantir a segurança de alimentos é essencial para o sucesso de um negócio. Portanto, usar a tecnologia nesse processo pode torná-lo mais simples, rápido e, principalmente, eficiente.

Se você quiser saber mais sobre o assunto, entre em contato conosco. Assim, explicaremos melhor como isso funciona.


6 linhas de crédito para pequenas empresas que você deve conhecer

Quando você vê oportunidades de crescimento e identifica que chegou o momento de expandir a sua padaria, é preciso planejamento. Além do estudo de mercado, um dos principais passos é definir a linha de crédito para pequenas empresas adequada ao seu objetivo.

Além disso, você ainda precisa entender quais são os requisitos para esse crédito, de maneira que possa organizar as finanças do seu estabelecimento. Nos últimos anos, o mercado tenta facilitar a contratação das linhas de crédito para impulsionar o crescimento dos negócios. Com isso, é importante saber diferenciá-las e identificar a melhor para você.

Neste artigo, você conhecerá as principais modalidades de crédito para empresas e como elas funcionam.

Acompanhe!

1. FINEM

O FINEM é uma linha de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento, o BNDES. Esse é um financiamento voltado para valores acima de R$20 milhões e que sejam usados em projetos de investimentos, como a expansão de um negócio.

Por se tratar do BNDES, um dos critérios é a análise do impacto que o investimento causará na sociedade, ou seja, o quão benéfico ele será e como pode melhorar a vida da sociedade onde a sua padaria atua. Além disso, o BNDES determina alguns requisitos que estão relacionados às suas prioridades de apoio.

Apesar de o FINEM ser uma das opções, o BNDES disponibiliza outras linhas de crédito. Esse é um banco que prioriza micro, pequenas e médias empresas que precisam de crescimento e consolidação.

Para isso, ele considera a receita bruta para definir a melhor linha de crédito, sendo os seguintes valores:

2. Cartão BNDES

Essa é uma linha de crédito para pequenas empresas, que funciona por meio de um cartão com limite pré-aprovado de até R$2 milhões por banco emissor. Com ele, você pode comprar tudo o que sua empresa precisa e pagar em até 48 meses, podendo ser em parcelas fixas ou iguais.

No cartão BNDES existem duas principais taxas: os juros e a TAC (Taxa de Abertura de Crédito). A taxa de juros é determinada todos os meses e atualizada no Portal de Operações do Cartão BNDES. A alíquota é definida no momento da sua contratação, sendo que é avaliada a taxa atual e ela se mantém até você quitar o financiamento. 

Já a Taxa de Abertura de Crédito é um custo administrativo cobrado pelo banco emissor do crédito para repor despesas operacionais. Contudo, ela não pode ultrapassar 2% do valor disponibilizado e o próprio BNDES não recebe nem exige a cobrança de qualquer valor administrativo por meio de bancos emissores.

3. Microcrédito Produtivo Orientado Caixa

O Microcrédito Produtivo Orientado Caixa é voltado para empreendedores de baixa renda. Oferecida pela caixa, essa linha de crédito varia de R$300 a R$21 mil, com prazo de quitação de 4 a 24 meses sem carência.

A taxa de juros desse tipo de financiamento fica em torno de 3,49% ao mês. Um dos principais requisitos para ser aprovado é ter faturamento de, no máximo, R$360 mil ao ano. Os outros requisitos são:

Os pagamentos das parcelas do Microcrédito Produtivo Orientado Caixa podem ser pagos das seguintes maneiras:

4. BB Giro Digital

O BB Giro Digital é uma linha de crédito para pequenas empresas do Banco do Brasil voltada para o capital de giro das empresas. Esse é um financiamento para negócios com faturamento de até R$1 milhão ao ano.

O diferencial desse crédito é a facilidade e a praticidade de contratação. Você pode solicitar o valor diretamente em um caixa eletrônico do Banco do Brasil, no Gerenciador Financeiro ou pelo site, sem sair casa. Caso aprovado, o dinheiro vai direto para a sua conta no BB ou do fornecedor que você precisa pagar.

A forma de pagamento é você quem escolhe no momento da solicitação. Essa é uma linha de crédito com carência de até três meses, ou seja: você tem até três meses para começar a quitar e pode parcelar em até 24 meses. Além disso, você pode definir a melhor data de pagamento.

Contudo, é importante ter em mente que o Banco do Brasil solicita uma garantia como segurança e como forma de melhorar as condições do seu financiamento. Alguns exemplos de garantias que podem ser aceitas são:

5. BB Giro Empresas

Essa também é uma linha de crédito facilitada do Banco do Brasil, com o objetivo de ajudar o seu fluxo de caixa. A diferença entre o BB Giro Digital é que você tem até 36 meses para quitar o crédito. Você pode usar o dinheiro conforme as necessidades de capital de giro da sua empresa, como no estoque, na expansão do negócio e no pagamento de fornecedores. Além disso, também é necessário disponibilizar uma garantia.

6. Antecipação de recebíveis

A antecipação de recebíveis é uma linha de crédito na qual você somente adianta os próprios valores que a sua empresa já tem a receber. Esse é um crédito mais fácil de conseguir, por ser menos burocrático. Normalmente, é uma opção usada para capital de giro e como financiamento mais barato, pois as taxas de juros são consideravelmente menores.

Esse processo é feito por meio da contratação de uma instituição financeira, como factorings, bancos, financeiras, fintechs e operadoras de cartão de crédito. Como você estará somente antecipando os valores que já tem a receber, os juros são menores e a contratação é mais rápida.

Entretanto, essa é uma linha de crédito de curto prazo, ou seja, você não terá longos meses para quitar. Então, costuma ser usada em situações de emergência ou para compra de equipamentos, por exemplo.

Como vimos, o mercado financeiro disponibiliza diferentes e diversos tipos de linhas de crédito para pequenas empresas. Por isso, é importante entender e estudar cada uma delas. Assim, você contrata a melhor para os seus objetivos e evita prejudicar as finanças da sua padaria.

Além da linha de crédito ideal, é preciso adquirir equipamentos de qualidade para a expansão a sua padaria. Entre em contato conosco e conheça toda a linha de fornos, estufas de fermentação e câmaras de frio da Ramalhos.


Como fazer o treinamento de equipe após compra de novo equipamento produtivo?

Sempre que um novo equipamento chega na empresa é preciso investir em treinamento de equipe. Afinal, os colaboradores devem aprender a manusear a nova ferramenta, de modo a extrair todas as suas vantagens e garantir um bom tempo de vida útil. Por outro lado, existem dúvidas quanto à forma de se fazer isso. Inclusive, alguns empresários ou gestores negligenciam essa etapa tão importante do processo. Pensando nisso, resolvemos escrever este artigo.

Com ele, você descobrirá a importância do treinamento de equipe e como implementar esse processo na sua empresa.

Acompanhe!

As principais dificuldades no treinamento de equipe nesse aspecto

A chegada de um novo equipamento na produção é aguardada por muitos colaboradores e pelo gestor do negócio. Afinal, ele contribuirá para a agilidade no processo produtivo, bem como para a qualidade dos produtos comercializados pela panificadora.

Contudo, juntamente a essas vantagens surgem algumas dificuldades marcantes. A principal delas é o aprendizado quanto ao manuseio do novo equipamento. Por mais que a sua equipe seja experiente, é necessário um tempo para que eles se adéquem à nova rotina de trabalho.

Essa curva de aprendizado pode gerar certo impacto negativo na produção, por um pequeno espaço de tempo. Toda mudança de padrões e processos gera certo desconforto para os envolvidos. Portanto, seu papel é manter os colaboradores motivados e oferecer a eles os treinamentos necessários para atuar com o novo equipamento.

Como treinar a equipe para usar o equipamento novo

Entendidos os desafios da chegada de um novo equipamento, mostraremos como você pode treinar a sua equipe para usá-los.

Acompanhe!

Entenda os pontos que necessitam de treinamento

O primeiro passo é traçar um planejamento com todos os pontos que precisam ser demonstrados aos colaboradores. Eles precisam ter uma noção geral do funcionamento mecânico do equipamento e, mais específico, da forma que será usado no dia a dia.

Evite gastar tempo explicando questões mecânicas e tecnológicas relacionadas ao funcionamento da máquina. O ideal é que você apenas passe por esses pontos rapidamente, para que os colaboradores entendam os processos básicos e quando será necessário recorrer à assistência técnica para fazer reparos.

Apresente a forma de uso do maquinário

Feito isso, é preciso apresentar como a nova máquina deve ser usada. Nesse aspecto, são demonstrados todos os pontos e funcionalidades do equipamento, sua forma de uso e cuidados que devem ser adotados para garantir a segurança, principalmente, do funcionário e do maquinário. Nessa fase, também é importante destacar os EPIs que serão usados — se forem necessários — e demais acessórios essenciais para o trabalho.

Ofereça treinamento prático com os colaboradores

Após fazer a explanação teórica, é preciso partir para a prática. O ideal é que cada um dos colaboradores que usarão a máquina passe por esse processo. Enquanto um executa o trabalho, os demais devem observar para extrair dicas do que deve ou não ser feito. A parte teórica de um treinamento de equipe é importante. Por outro lado, quando o processo parte para a prática, tudo muda e é exatamente nesse momento que os colaboradores aprendem a manusear o novo equipamento.

Conte com o auxílio do fornecedor do equipamento

Em muitos casos, você precisará da ajuda do fornecedor do equipamento. Ele será o responsável por elaborar os manuais de uso e os cuidados que devem ser adotados quando a máquina estiver em operação. Equipamentos mais complexos, inclusive, demandam a presença física de um treinador para fazer esse processo de formação da sua equipe.

Mesmo que não seja possível receber um profissional do fornecedor do equipamento, ainda é importante estar em contato com ele. Assim, você pode obter dicas sobre a melhor forma de fazer esse treinamento de equipe, solicitando ao fornecedor os principais pontos que devem ser abordados para garantir o máximo de aproveitamento da máquina.

Revise o processo de treinamento depois de um tempo

Também, é preciso revisar todo o processo de treinamento periodicamente. Essa revisão serve para verificar se os colaboradores usam o maquinário de forma correta. Além disso, ela evita o uso indiscriminado, que pode gerar problemas com o equipamento ou colocar em risco a integridade de algum colaborador.

O ideal é que esse processo de revisão ocorra com mais frequência no início da operação. Depois de algumas semanas, ela pode ser feita em momentos mais espaçados. Afinal, os colaboradores já terão entendido a forma de uso do equipamento.

Crie um documento com o passo a passo do treinamento

Por fim, é interessante que você crie um passo a passo de treinamento e transforme ele em um guia. Isso será muito útil na hora de treinar um novo colaborador para a sua empresa. Assim, você cria um padrão de formação que possibilitará que todos os funcionários recebam o mesmo tipo de treinamento.

Além disso, com essa rotina bem definida, você também pode eleger algum colaborador mais experiente para cuidar do treinamento. Nesse caso, seu papel será o de gerenciar o processo e não de executar o treinamento em si.

A importância do treinamento da equipe nesses casos

Por fim, é importante que você entenda a importância de investir em treinamento de equipe quando um novo equipamento é adquirido. Primeiramente, a formação de seus colaboradores é o que determinará o sucesso do investimento em termos de qualidade e quantidade produtiva.

Além disso, treinamentos eficazes auxiliam os funcionários a manusear o equipamento da forma correta. Isso evitará que você tenha problemas e gastos com manutenções frequentes no maquinário. Contudo, o trabalho não se encerra no último dia de treinamento. Como você já sabe, o manuseio das máquinas novas deve ser acompanhado de perto. Se você detectar alguma falha no uso, é preciso rever os métodos de treinamento e aplicar outros mais eficientes.

Por fim, concluímos que o treinamento de equipe é um procedimento imprescindível para uma empresa quando chega um novo equipamento usado na produção. Além de auxiliar o trabalho dos próprios colaboradores, esse processo também contribuirá para garantir que o maquinário funcione pelo tempo determinado sem sofrer danos.

Se você quer saber mais sobre como esse procedimento de treinamento funciona, entre em contato conosco. Assim, o auxiliaremos de forma mais precisa e específica nesse aspecto.


Saiba como usar a previsão de demanda para otimizar as entregas!

A eficiência operacional é um objetivo comum a todas as empresas, independentemente do segmento de atuação. Para tanto, o uso de metodologias e estratégias de gestão é essencial, principalmente a previsão de demandas. Trata-se de um processo que analisa informações relevantes para projetar cenários futuros e, assim, auxiliar a tomada de decisões — além de contribuir para ter planejamentos mais eficientes, direcionar ações e otimizar os resultados do negócio.

Quando se fala na logística e nas entregas, a previsão de demandas é indispensável para obter maior eficiência e garantir uma ótima experiência aos clientes. Pensando nisso que desenvolvemos este post, para ajudar profissionais como você a entender como a estimativa de demandas favorece a sua empresa.

Continue a leitura e confira!

O que é a previsão de demandas?

A previsão de demanda é uma metodologia que avalia informações do mercado e do histórico da empresa para prever a procura por determinados produtos. Consiste em um processo que considera fatores controláveis ou não, baseados na interpretação de tendências e nas oscilações do cenário econômico e político.

Em outras palavras, a previsão de demanda contribui para estimar o que pode acontecer no futuro e o que pode afetar diretamente as estratégias do negócio. Ou seja, é um prognóstico que estima situações e auxilia a tomada de decisões empresariais.

Sendo assim, a previsão de demandas pode ter duas abordagens, que são:

Quais são as metodologias usadas?

A previsão de demandas não é um processo simples e exige a participação de especialistas para avaliar os fatores mercadológicos, financeiros e econômicos. Entretanto, esses profissionais podem usar diferentes metodologias para prever o cenário mais próximo da realidade da empresa.

Saiba quais são as principais informações que podem ser avaliadas nos estudos da previsão de demandas!

Pesquisa de vendas

A pesquisa de vendas é um método qualitativo para fazer a previsão. Por ele, a equipe de vendas contribui com informações valiosas, de acordo com a experiência no setor, e a previsão acontece com base na estimativa de quanto os vendedores planejam vender em um cenário futuro.

Médias móveis

Por sua vez, as médias móveis são metodologias quantitativas para fazer a previsão de demandas e um dos processos mais usados pelos profissionais. Consiste no cálculo da média das demandas nos períodos anteriores, em todas as categorias de produtos comercializados pela empresa.

Pesquisa de clientes

Outro método qualitativo para obter a previsão de demandas é por meio da pesquisa de clientes. Nesse processo, é conduzida uma pesquisa com os clientes para entender o que pode influenciar a demanda pelos produtos no futuro. Sendo assim, os gestores avaliam os dados das pesquisas, que geralmente contam com questões sobre a renda dos clientes, preços do produto e prospecção de compra para estimar a demanda para a empresa em um determinado período.

Como o gerente de produção usa a previsão de demandas?

O gerente de produção precisa de dados precisos para programar as atividades do setor produtivo, que afetam diretamente o controle de estoque e a logística. É um trabalho relevante e exige uma gestão eficiente para promover resultados satisfatórios para a empresa.

Nesse contexto, as informações obtidas na previsão de demandas são decisivas para orientar as ações, desde o controle do fluxo produtivo ao gerenciamento do estoque. Ou seja, é fundamental para antecipar as decisões e equilibrar a produtividade com a redução de custos e desperdícios.

Portanto, a previsão de demandas é uma metodologia essencial para implementar estratégias eficientes e buscar a melhoria contínua dos processos. Um recurso importante e que contribui para agregar diferenciais para a empresa se destacar no mercado.

Entretanto, cabe salientar que a previsão de demandas não é um processo exato. O principal objetivo é fornecer uma visão sobre o cenário futuro mais próximo da realidade, para a empresa direcionar as ações e o planejamento interno de uma maneira mais eficiente e objetiva.

Quais os benefícios de usar a previsão de demandas?

Prever quais produtos serão mais procurados pelos clientes no futuro é uma informação valiosa. Além de garantir que os principais itens não vão faltar, auxilia a aperfeiçoar e estar sempre à frente da concorrência.

Uma ferramenta de gestão que proporciona benefícios exclusivos, saiba quais são!

Diminuição de perdas

As perdas representam prejuízos consideráveis e comprometem as receitas do negócio. Quando a metodologia da previsão de demandas é aplicada, os gestores vão ter a ciência de que quais serão os produtos mais requisitados pelo público-alvo. Assim, evita excessos e controla a produção para itens com maiores possibilidades de sair.

Melhora nas entregas

Um dos maiores benefícios de prever cenários futuros é a oportunidade de trabalhar com proatividade e reduzir o tempo dos processos. Nesse sentido, ao saber quais os produtos que serão mais vendidos, o setor logístico também pode planejar as rotas e otimizar as entregas, cumprindo todos os prazos com perfeição.

Facilita o planejamento

Por fim, a previsão de demandas é determinante para facilitar o planejamento estratégico da empresa. Seja para direcionar as ações de marketing, seja para otimizar custos, melhorar a gestão, ter maior eficiência operacional, ganhar produtividade e alcançar a qualidade e a excelência do produto.

Ou seja, é considerado um grande investimento para o negócio, capaz de proporcionar a clareza necessária para tornar a experiência dos clientes única. Esse aspecto é essencial para o crescimento e o sucesso do negócio em um mercado repleto de disputas acirradas.

Como você percebeu neste artigo, a previsão de demandas é uma metodologia imprescindível para impulsionar os resultados da empresa, principalmente no setor alimentício. Afinal, saber qual será a procura pelos produtos vai ajudar muito a melhorar a gestão e a oferecer qualidade total para o consumidor.

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Aprenda como fazer um ótimo planejamento de compra de matéria prima!

Adquirir insumos e produtos para a produção na sua empresa pode ser bastante desafiador. Saber as quantidades exatas, bem como os itens que precisam ser adquiridos faz toda a diferença. Nesse sentido, é preciso saber fazer um bom planejamento de compra de matéria-prima.

Afinal, ninguém quer sofrer com o prejuízo causado pelo vencimento ou deterioração de um material adquirido há muito tempo. Além de correr o risco de perder esses itens, você também pode prejudicar a qualidade do seu produto. Neste artigo, mostraremos como funciona esse processo. Além disso, apresentaremos dicas para você implementar na sua padaria.

Acompanhe!

Qual a importância de fazer boas compras de matérias-primas?

Afinal, por que você deve se preocupar com a aquisição dos itens usados em sua padaria? Antes de pensar em fazer um planejamento, é importante entender a necessidade desse processo. Para tanto, é preciso imaginar situações muito simples.

Primeiro, com um bom planejamento de compras, você evita a falta de matérias-primas e, até mesmo, de produtos para revenda em seu estabelecimento. Não há nada mais prejudicial para uma empresa que parar a produção pelo simples fato de faltar algum insumo ou material necessário.

Apenas algumas horas podem gerar um grande prejuízo em um processo produtivo. Ainda, temos outro problema que muitas pessoas esquecem. Além de evitar a falta de produtos, é fundamental evitar que sejam feitas compras em altas quantidades, que ficarão estocadas sem uso.

Com isso, é provável que esses produtos se deteriorem dentro da sua empresa. Gerando ainda mais custos que a falta de alguns tipos de matérias-primas. Portanto, esses dois pontos são os principais que fazem os empresários cuidarem do planejamento de compras desses elementos.

Como fazer o planejamento de compras de matérias-primas?

Entendida a importância desse processo, mostraremos como fazer um planejamento de compras de matérias-primas eficiente.

Acompanhe!

Conheça as necessidades do seu negócio

O planejamento de compras de matérias-primas deve iniciar com o conhecimento das necessidades do seu negócio. Não há como pensar em começar esse processo sem conhecer a fundo quais são os produtos e demais materiais que a sua empresa precisa.

O primeiro passo desse processo é analisar dados passados do seu negócio. O ideal é que seja dentro de um mês ou uma semana. Não é recomendado usar informações muito ultrapassadas, tendo em vista que muitos dos produtos adquiridos podem perder a validade.

Com os dados passados em mãos, você deve traçar a necessidade de matérias-primas para a semana ou mês seguinte. No planejamento também deve conter a previsão de uso de cada item, evitando que eles vençam ou se deteriorem com o passar do tempo.

Faça um bom monitoramento de estoque

Outro ponto importante é investir em um monitoramento de estoque. Após conhecer a necessidade do seu negócio é importante fazer um controle eficiente desse setor. Muitos investidores, independentemente do segmento, costumam negligenciar essa área da empresa.

O que eles não sabem é que o estoque mal organizado pode ser o principal fator de risco para o seu negócio. Afinal, os produtos da sua padaria que são armazenados são os responsáveis para que a produção possa acontecer. Além disso, alguns itens podem ser perdidos com o tempo.

Se as entradas e as saídas de estoque não forem bem controladas, é possível ter prejuízos consideráveis. Sem esse processo, fica complicado para o gestor entender a ordem na qual os itens precisam ser retirados do estoque.

Conte com o auxílio de seus colaboradores

Outro ponto importante é contar com o auxílio de seus colaboradores. Eles conhecem bem a necessidade da sua empresa e podem ser muito úteis na hora de elaborar um bom planejamento de compra de matéria-prima.

Contudo, é preciso ter cuidado com esse processo. Você deve ouvir os seus funcionários para entender a entrada, a saída e a necessidade de compra de produtos e insumos. Nesse caso, é importante verificar o que são dicas para melhorar esse processo e reclamações quanto a alguns pontos que não têm relação com a aquisição de materiais para seu negócio.

Use sistemas de gestão

Por fim, o planejamento de compra de matéria-prima deve usar um bom sistema de gestão. Principalmente, quando tratamos do controle de estoque. Você precisa ter uma ferramenta capaz de mostrar a necessidade de produtos na sua empresa de forma automática. O uso de um bom software agiliza o processo e, principalmente, evita erros que podem causar a compra desnecessária e a perda de produtos.

Como colocar esse planejamento em prática?

Entendido os elementos necessários para fazer o planejamento de compra de matéria-prima, mostraremos a parte prática desse processo. Portanto, o primeiro passo é fazer o levantamento. Reúna seus colaboradores e verifique a necessidade de produtos para o próximo período, podendo ser um mês ou uma semana.

Feito isso, é preciso observar o seu controle de estoque para verificar os produtos de necessidade que já estão estocados. Nessa etapa, é preciso analisar se os itens armazenados são capazes de suprir a necessidade da empresa pelo período constante no planejamento.

Por exemplo, imagine que você precise de 100 unidades de um item X para ser usado em mês. No entanto, você verifica que no estoque já existem 20 itens, porém, eles precisam ser usados nos próximos dias. Assim, mesmo com a quantidade sobrando, ainda é preciso pensar na aquisição para não ficar sem o item em específico. Feito o levantamento da necessidade de produtos, é preciso proceder com a compra.

Finalmente, é necessário fazer a alimentação do seu sistema com os dados de compras feitas. Assim, o controle de estoque também será alimentado. Nesse sentido, o último passo seria fazer as retiradas do armazenamento de acordo com o vencimento de cada um deles, fazendo os devidos registros todas as vezes que um item for usado.

Por fim, podemos concluir que um bom planejamento de compra de matéria-prima para padarias pode impactar diretamente seus resultados. Portanto, não perca mais tempo e comece a usar essas dicas em sua empresa ainda hoje.

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Como ter melhor controle sobre a linha de produção? Saiba!

A linha de produção deve ser um ponto central na estratégia de qualquer empresa, pois diz respeito aos processos por meio dos quais os produtos são fabricados. Trata-se de uma parte essencial da operação, capaz de influenciar a qualidade dos produtos e a satisfação dos consumidores.

Nesse contexto, o controle da linha de produção é decisivo para otimizar etapas produtivas e impulsionar os resultados – o que exige uma gestão eficiente, redução de falhas e desperdícios e foco total na melhoria contínua dos serviços e produtos.

Quando o assunto é a indústria de panificação, o planejamento e controle produtivo é indispensável para atingir os objetivos e produzir com excelência. Para ajudá-lo a aperfeiçoar a gestão do seu negócio, confira neste post como ter controle da linha de produção e gerar excelentes resultados!

O que é linha de produção?

A linha de produção consiste em uma forma de produzir em série, modelo difundido no Fordismo, desenvolvido por Henry Ford em 1913, época da Segunda Revolução Industrial. Assim, seu desenvolvimento envolve uma sequência de procedimentos e métodos específicos e repetitivos para gerar um produto final com qualidade e de maneira produtiva.

Em outras palavras, no modelo de linha de produção, os funcionários executam tarefas distintas e padronizadas, de forma manual ou com auxílio de máquinas e equipamentos. Dessa forma, as etapas que compõem o ciclo produtivo são cumpridas e o resultado é a fabricação de produtos em larga escala e prontos para serem comercializados.

A partir de 1913, a linha de produção ficou popular no mundo, tornando-se parte das atividades de diversas empresas, de todos os segmentos da economia. Além disso, o modelo é determinante para a movimentação econômica nacional e mundial.

Ao longo dos anos, esse modelo evoluiu bastante devido ao avanço tecnológico e o desenvolvimento de metodologias de gestão. Sendo assim, todo o processo pôde ser otimizado, resultando em produções que trabalham de forma inteligente e otimizada, reduzindo custos e desperdícios sem comprometer a qualidade.

Nesse cenário, as indústrias que investem em uma linha de produção bem controlada têm maior facilidade para alcançar a melhoria contínua e se destacar da concorrência. Portanto, o processo produtivo é considerado chave para o crescimento do negócio.

Quais as etapas da linha de produção?

A indústria de panificação conta com diversos produtos, desde o tradicional pão francês até os bolos e doces. Em outras palavras, são diversos processos e etapas produtivas que devem ser cumpridas com excelência para fabricar alimentos de qualidade.

Nesse sentido, o ciclo produtivo pode variar bastante de acordo com as particularidades das empresas e dos produtos, embora sempre exista alguma etapa semelhante. A seguir, veja como é a linha de produção típica de uma panificadora!

Preparo da massa

O ponto de partida da linha de produção em uma panificadora é o preparo da massa. Com o uso de equipamentos específicos, todos os ingredientes são misturados, formando uma massa homogênea, de acordo com a receita do produto.

Divisão da massa

Em seguida, a massa é dividida respeitando o peso ideal para cada unidade do produto, que pode ser um processo manual ou com uso de uma balança. A divisão é a etapa que vai garantir que os produtos sejam produzidos de maneira uniforme, evitando excessos que possam se transformar em desperdícios.

Descanso da massa

O descanso da massa é uma etapa importantíssima, pois consiste no momento em que a massa ganha tamanho e fica mais leve. Vale ressaltar que o tempo ideal para descanso depende da temperatura ambiente e da quantidade de massa produzida.

Modelagem

A modelagem é a etapa que cria o formato tradicional dos produtos, ou seja, o processo que desenvolve a imagem do alimento. Esse processo pode ser feito de forma manual ou com o uso de equipamentos modeladores, que aumentam o desempenho.

Fermentação

A fermentação é um dos processos mais importantes das atividades de uma indústria panificadora, pois é o momento em que o produto cresce, ganha maciez e sabor. Para garantir bons resultados, é imprescindível contar com uma estufa de fermentação de pão, que contribui significativamente para produzir com qualidade total.

Assamento

Quando a fermentação for concluída e o produto estiver com suas características formadas, a próxima etapa é levá-lo ao forno em um equipamento que deve estar com a temperatura adequada e em condições de controle.

Esse é um processo decisivo em que não podem acontecer falhas, pois o risco de perda do produto é elevado. Sendo assim, é essencial contar com equipamentos confiáveis que contribuam para a qualidade do resultado, como o forno de lastro.

Embora as etapas da linha de produção de uma panificadora possam variar, algumas atividades são comuns, havendo apenas diferença na matéria-prima que compõe a massa. Portanto, conhecer o processo de forma criteriosa é fundamental para desenvolver uma gestão eficiente.

Qual a importância da linha de produção na indústria de panificação?

Produtividade e qualidade são aspectos indispensáveis para a indústria da panificação, e unir esses fatores é um grande desafio. No entanto, pode-se dizer que fazer isso é parte essencial de uma estratégia de fidelização de clientes e consequente melhoria dos resultados do negócio.

Para tanto, a melhor forma de alcançar a eficiência operacional é ter uma linha de produção bem planejada e gerenciada. Essa medida, além de evitar perdas, proporciona vantagens importantes, como:

A linha de produção é a base para a indústria da panificação atuar de maneira consistente e bem direcionada. Fazer uma boa gestão desse processo é fundamental para desenvolver tarefas diárias dentro das especificações e evitar a perda de matéria-prima ou tempo.

Sendo assim, esse é um fator determinante para alcançar os objetivos e metas da gestão. Ao conhecer e definir a linha de produção, desenvolver estratégias para controle e otimização das atividades se torna mais fácil, sendo decisivo para a melhoria contínua e ganho de competitividade no mercado.

Como ter melhor controle sobre a linha de produção na indústria de panificação?

A gestão eficiente e proativa na indústria da panificação gera produtos com sabor e qualidade, capazes de conquistar o público-alvo. Essa é, sem dúvidas, uma grande vantagem competitiva, principalmente no segmento alimentício.

Para atingir esse objetivo, controlar a linha de produção deve ser uma das prioridades para a gestão da indústria que deseja produzir com custos menores e qualidade.

Entretanto, implementar esse modelo é uma medida desafiadora que exige a aplicação de estratégias para alcançar a melhoria contínua, justamente por contar com uma grande concentração de mão de obra.

A seguir, entenda como controlar a linha de produção na indústria panificadora com eficiência!

Elimine desperdícios

Os desperdícios são os grandes responsáveis pelos prejuízos na indústria, por isso, eliminá-los é uma das principais estratégias para reduzir custos. É preciso evitar todo tipo de desperdício, seja de matéria-prima ou de mão de obra.

O primeiro passo é avaliar e conhecer bem toda a linha de produção para identificar pontos que possam ser melhorados. O segundo é investir na capacitação e treinamento dos funcionários que executam as atividades na produção.

Após o conhecimento da linha de produção, você vai ter maior clareza para definir o padrão produtivo ideal e identificar os pontos críticos. Dessa forma, será possível desenvolver estratégias mais precisas para eliminar os desperdícios mais comuns de forma consciente e sem afetar a qualidade do produto.

Tenha bons fornecedores

Os fornecedores têm um papel importantíssimo nas atividades da indústria de panificação, pois a qualidade da matéria-prima é decisiva para o sucesso do processo produtivo. Sobretudo, esse fator contribui consideravelmente para a redução de desperdícios e a melhoria dos resultados da empresa de uma forma geral.

Contar com insumos de qualidade e fornecidos de acordo com as necessidades da empresa é decisivo para o controle da linha de produção — tanto para atender aos padrões de qualidade quanto para produzir no tempo certo.

Portanto, os gestores precisam ter atenção especial e contar com fornecedores confiáveis, que ofereçam um custo-benefício satisfatório e cumpram os prazos definidos. Além disso, é essencial manter um bom relacionamento com o fornecedor, garantindo que a indústria será atendida quando precisar.

Invista em comunicação interna

A comunicação é a base para as relações humanas, e no ambiente empresarial não é diferente. Para que os objetivos sejam devidamente cumpridos, é indispensável ter uma boa comunicação entre todos os níveis da indústria, desde a gestão até os funcionários da produção.

Sendo assim, uma comunicação humanizada e agradável é capaz de favorecer o entendimento sobre os procedimentos internos, facilitando a execução das tarefas. Por isso, os gestores devem se certificar de que as informações estão sendo transmitidas com clareza.

Além de garantir maior controle da linha de produção, investir em metodologias para aperfeiçoar a comunicação contribui para melhorar o clima organizacional. Esse é um aspecto imprescindível para aumentar a produtividade e o controle das etapas da produção.

Capacite colaboradores

A capacitação dos trabalhadores em funções específicas da linha de produção é a garantia de que os padrões serão bem aplicados. Trata-se de uma forma eficiente de aperfeiçoar cada tarefa do ciclo produtivo, promovendo a melhoria contínua.

Além disso, a capacitação profissional melhora o engajamento dos funcionários e contribui para diminuir custos. Isso ocorre porque cada trabalhador estará atualizado e saberá exatamente qual é a sua função e como desenvolver as atividades com excelência.

Para tanto, você deve oferecer treinamentos internos, cursos, palestras e outras formas de capacitação. Assim, a equipe vai compreender com clareza os objetivos da empresa, o que auxilia o trabalho dos gestores no controle da linha de produção.

Invista em processos automatizados

A automatização de processos é uma forma inteligente e intuitiva de gerar produtividade em larga escala e de forma controlável. Essa medida ajuda a potencializar o trabalho e otimizar o tempo da equipe de produção e dos gestores.

Dessa forma, os indicadores de desempenho da produção serão elevados enquanto os erros operacionais e os atrasos serão menores. Por meio da automatização, a indústria pode alcançar seus objetivos com maior facilidade, já que a medida influencia de forma positiva todos os setores do negócio.

Conte com a tecnologia

Muitos gestores ainda se perguntam por que investir em tecnologia é tão importante. A resposta é evidente: o avanço tecnológico proporcionou benefícios essenciais para melhorar o desempenho profissional, facilitando a execução de tarefas que antes eram complexas e exigiam muito tempo e esforço.

Nesse contexto, a tecnologia é uma grande aliada da indústria de panificação, pois oferece recursos e equipamentos modernos, capazes de elevar a qualidade da produção. Investir no setor tecnológico se tornou uma necessidade no cenário atual, em que a indústria 4.0 é uma grande tendência.

Seja com o uso de softwares ou equipamentos desenvolvidos com alta tecnologia para o setor da panificação, a tecnologia favorece a gestão completa — desde a organização de estoque até a qualidade na fabricação de produtos.

Utilize ferramentas de gestão

As metodologias de gestão, como Kaizen, Lean Manufacturing e o Kanban, já demonstraram ser excelentes para a produção enxuta e bem planejada. A união dessas ferramentas pode ajudar os gestores a entender melhor os processos e a aproveitar os recursos disponíveis.

Em outras palavras, as metodologias de gestão contribuem para que os processos sejam mais produtivos e custem menos, fator essencial para ter lucratividade. Na prática, escolher a metodologia certa é determinante para ter controle total da linha de produção e evoluir em qualidade e eficiência.

Sendo assim, busque conhecer mais sobre esses sistemas e criar métodos para colocá-los em prática. Mesmo que isso exija um esforço inicial, esse é um grande passo para a indústria. Afinal, esses são modelos consagrados de gestão, que proporcionam resultados surpreendentes.

Como minimizar falhas na linha de produção?

As falhas, retrabalhos e problemas na linha de produção podem atrapalhar o processo produtivo e comprometer os resultados do negócio. Por esse motivo, é indispensável se atentar a todos os detalhes e focar em eliminar erros na gestão.

Em um mercado extremamente competitivo, aperfeiçoar as atividades internas e evitar falhas faz uma grande diferença para a indústria. Afinal, reduzir os gastos e oferecer um produto final de qualidade é um requisito básico para o sucesso de qualquer empresa.

Diante disso, saiba como reduzir as falhas na indústria da panificação e dê mais um passo rumo à excelência!

Utilize bons equipamentos

O primeiro passo para reduzir as falhas no processo produtivo é utilizar equipamentos de qualidade e desenvolvidos por um fornecedor reconhecido e confiável. Por lidar diretamente com a matéria-prima e produtos, os equipamentos têm uma influência significativa.

Na indústria panificadora, os equipamentos são ainda mais importantes, pois contribuem para evitar falhas que podem causar a perda de produtos. Sendo assim, é preciso garantir fornos, estufas, câmaras de frios e outros equipamentos de ótima qualidade.

Estabeleça um cronograma de treinamentos

Os treinamentos são essenciais para o controle da linha de produção, como você pôde perceber. Assim, para evitar falhas de forma definitiva, é preciso definir um cronograma periódico para reforçar os procedimentos corretos das atividades internas.

Elabore um cronograma para treinar não apenas os funcionários novos, mas organize também uma reciclagem para os profissionais antigos. Assim, você garante que eles estarão atualizados e atuarão da forma correta, evitando falhas e retrabalhos.

Monitore as atividades

A linha de produção é um processo cíclico e repetitivo. Com isso, erros humanos e falhas mecânicas podem comprometer a qualidade do produto final. Essa situação é muito comum em todas as indústrias e exige atitudes pontuais dos gestores.

A melhor forma de agir preventivamente e evitar problemas é monitorar as atividades diariamente, por meio de indicadores e da avaliação de cada etapa da produção. Além de facilitar a identificação de erros de maneira precoce, essa medida agiliza a resposta e a tomada de decisões para corrigir as possíveis falhas.

Integre os setores

Uma maneira inteligente de reduzir as falhas é por meio da integração entre os setores produtivos e gerenciais. A comunicação entre as partes é fundamental para gerar um trabalho em sintonia, e para que os processos estejam uniformes e dentro dos parâmetros definidos.

A integração dos setores facilita a implementação de estratégias para alcançar a melhoria contínua. Nesse sentido, a medida ajuda a lidar melhor com questões de estoque, compras, qualidade do produto e operações logísticas.

Faça manutenções preventivas

Mesmo que os equipamentos sejam de última geração, as manutenções preventivas são imprescindíveis para evitar falhas. Elas envolvem medidas que garantem o bom funcionamento das máquinas e evitam problemas sérios, além da perda de tempo e prejuízos financeiros.

Sendo assim, invista em um cronograma de manutenções preventivas rigoroso, contemplando todos os equipamentos da indústria. As manutenções devem incluir a análise do nível de lubrificação, da parte elétrica e da estrutura dos equipamentos, de acordo com as especificações do fabricante.

Utilize matéria-prima de qualidade

Por fim, a matéria-prima e os insumos utilizados merecem atenção especial para evitar falhas na linha de produção, além de serem decisivos na qualidade do produto final. A qualidade deve ser o ponto principal para definir os fornecedores para a indústria de panificação.

O uso de matéria-prima de boa procedência proporciona vantagens além da redução de falhas, garantindo resultados importantes para o negócio. Por se tratarem de produtos alimentícios, oferecer sabor e qualidade é essencial para se destacar da concorrência e fidelizar os clientes.

Portanto, a redução de falhas na linha de produção é determinante para a sobrevivência do negócio em um cenário repleto de disputas acirradas, em que qualquer detalhe, por menor que seja, pode fazer grande diferença.

Quais os benefícios do controle sobre a linha de produção para a indústria de panificação?

Não é difícil entender que planejamento e controle de produção proporcionam inúmeros benefícios para a indústria da panificação. Além do ganho de competitividade, esses são elementos capazes de impulsionar resultados.

Quando há falta de uma boa gestão, problemas e falhas se tornam evidentes e causam prejuízos que podem ser irreversíveis. Por isso é que o papel do controle da produção é tão relevante para o negócio.

A seguir, entenda os principais benefícios de investir no controle do processo produtivo na sua panificadora!

Produtividade com economia

O benefício mais notável de controlar a produção é a produtividade com economia. Por meio das metodologias de gerenciamento, é possível reduzir os custos operacionais sem interferir na qualidade do produto final.

Com maior controle, os gestores terão um conhecimento apurado sobre o processo de produção. Assim, poderão estabelecer diretrizes para aumentar a produtividade sem exceder os custos, melhorando a lucratividade da empresa.

Maior organização

Outro fator relevante é a organização da linha de produção. Quando você tem controle das operações, elas se tornam mais organizadas, diminuindo o número de acidentes e aumentando a produtividade e o engajamento dos funcionários.

Ambientes organizados são mais produtivos e apresentam menos falhas e menor desperdício de materiais. O controle do ciclo produtivo contribui para que a organização seja permanente, refletindo diretamente nos resultados.

Capacidade de produção

A capacidade de produção da indústria panificadora envolve a matéria-prima, equipamentos, máquinas e a equipe de trabalho. Com o controle da linha de produção bem estabelecido, haverá harmonia entre esses fatores, contribuindo para uma produção de qualidade e capaz de suprir as demandas do negócio.

Produção eficiente e que cumpre prazos

Produzir com eficiência é o objetivo de toda indústria, pois é isso que ajuda a alcançar os resultados esperados. Sendo assim, a principal estratégia para ter excelência e alta performance é controlar a linha de produção.

De certa forma, controlar o processo produtivo na indústria de panificação promove a eficiência necessária para cumprir todos os prazos, fortalecendo o relacionamento com os clientes e garantindo a solidez e um ótimo posicionamento de marca.

Atingir um alto nível de excelência nesse sentido é possível, mas requer um bom planejamento. Além de contar com equipamentos desenvolvidos especificamente para indústria de panificação, o controle do ciclo produtivo e o clima organizacional são indispensáveis.

Todos esses fatores influenciam diretamente a criação de uma rotina de trabalho eficaz, que produz alimentos de qualidade e reconhecidos no mercado. Por isso, explorar todas as possibilidades para ter o controle da linha de produção é crucial para ter retornos sólidos dos investimentos realizados.

Como você percebeu neste artigo, o controle da linha de produção em uma indústria de panificação é determinante para o crescimento da empresa. Afinal, investir em estratégias para melhorar a gestão interna é o segredo para oferecer qualidade e atender às reais necessidades e expectativas dos consumidores.

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O melhor guia para estruturar a gestão contábil da sua padaria!

A gestão contábil é uma das obrigações administrativas de todo empreendedor. Infelizmente, não basta que o dono de uma padaria saiba sobre a panificação. Mesmo que ele tenha um contador para auxiliar nesses processos, é necessário que você conheça ao menos o básico das suas obrigações fiscais. 

Será por meio desse acompanhamento que você garantirá a saúde financeira do seu empreendimento. Afinal, problemas fiscais e tributários podem levar a multas, e outras penalidades graves — tanto em âmbito financeiro quanto em imagem perante o mercado e concorrência. 

INSS, Cofins, ICMS, Imposto de Renda. São diversas obrigações e muitos empresários têm dificuldades em saber por onde começar a gestão contábil do negócio. Por isso, elaboramos este guia. Acompanhe e entenda a importância da gestão contábil nas padarias e como fazer na sua. 

É possível estruturar uma boa gestão contábil na padaria? 

Sim. Em primeiro momento, a gestão contábil pode parecer um assunto extremamente técnico e complicado para a panificação. Porém, ela pode ser feita sem grandes complicações se for organizada, planejada e acompanhada pelos gestores. 

Essa é uma etapa essencial e obrigatória a qualquer negócio, pois é preciso cumprir leis e prestar contas ao governo. No entanto, o Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo. Segundo o Banco Central, o empresário brasileiro é o que mais gasta tempo pagando impostos — em comparação com todo o mundo. São cerca de 1.501 horas, ou 62,5 dias. 

Devido a isso, é preciso organização financeira. Caso contrário, a sua padaria terá problemas fiscais que podem até mesmo impedir o seu funcionamento. Então, sim, é possível estruturar uma boa e correta organização contábil e financeira na sua padaria, porém requer muito planejamento. 

Afinal, do que se trata esse gerenciamento e o que ele abrange? A gestão contábil é o processo onde o gestor organiza e acompanha as finanças, presta contas aos órgãos fiscais competentes e identifica problemas. 

Dentro dessas atividades, o gerenciamento contábil é responsável por calcular impostos, definir o regime tributário do seu negócio, levantar receita, lucro, despesas e cumprir toda a legislação fiscal. A gestão fiscal e contábil também permite ter uma série de relatórios e dados que serão transformados em decisões estratégicas para, de forma legal, pagar menos impostos. 

Por que a gestão contábil é tão importante em uma padaria? 

Na verdade, a gestão contábil não é, necessariamente, uma escolha. Ela faz parte de um conjunto de obrigações que os empresários devem cumprir para manter o negócio em conformidade com as leis. 

Além da sua obrigatoriedade, cuidar das finanças e dos impostos da sua padaria é importante para que possa fazer um bom gerenciamento de riscos, reduzir custos e focar no crescimento. A seguir, entenda, a fundo, a importância dessa gestão estratégica de questões fiscais para a sua padaria. 

Adequação ao fisco 

Um dos principais pontos da gestão contábil é assegurar que o empresário está de acordo com as leis e normas fiscais. Como dissemos, a carga tributária e as questões fiscais no Brasil são complexas. Além das obrigações fundamentais, você ainda precisa atender às obrigações acessórias. 

As obrigações fundamentais são aquelas relacionadas às contribuições do seu estabelecimento, dos impostos, taxas e outros tributos. Já as acessórias são as obrigações relacionadas à prestação de contas do empreendedor aos órgãos fiscais, como as declarações anuais, mensais e trimestrais. 

Portanto, a organização desses documentos e processos é fundamental para ficar em dia com o fisco, evitando autuações e outras penalidades que venham a afetar a sua padaria. Um dos riscos relacionados à desorganização e ausência de informações é a sonegação fiscal. 

Sendo assim, para a adequação ao fisco, a boa gestão contábil permite que você fique a par de:

Além disso, um dos pilares da gestão de padaria para a adequação aos órgãos fiscalizados é se manter atualizado. Frequentemente são aprovados novos decretos e leis passam por modificações, então é necessário acompanhar constantemente aqueles que o seu negócio se enquadra. 

Sustentabilidade fiscal 

A sustentabilidade fiscal é a condição que permite a manutenção das contas e tributos de uma empresa. Ou seja, é a característica que a faz ficar em dia com as suas obrigações. Além disso, uma empresa fiscal e tributariamente sustentável pode buscar maneiras de incentivo fiscal, de forma que se consiga pagar menos tributos de maneira legal e consiga se autossustentar por um longo período. 

O conceito de uma empresa com sustentabilidade fiscal também abrange estratégias para o crescimento dos negócios. Porém, isso só é possível quando a empresa está com todas as suas questões tributárias e fiscais em dia. 

Redução de custos 

Falhas na gestão podem levar a gastos altos e desnecessários. Em âmbito fiscal isso pode ocorrer pelo enquadramento inadequado e multas por atraso nas declarações, por exemplo. A organização dos seus processos fiscais pode reduzir custos das seguintes maneiras:

A redução dos impostos pode ser alcançada por meio da elisão fiscal. Essa é uma manobra dentro da lei que, permitindo que a sua padaria se adeque ao formato mais vantajoso a ela. Ou seja, você paga menos, mas sem sonegar. Você ficaria impressionado com a quantidade de empresas que pagam impostos e alíquotas desnecessárias pela falta de informações. 

Outra forma de reduzir custos com a gestão fiscal é programando os custos do seu negócio. Porém, isso deve ser feito considerando o regime da sua padaria. No Lucro Real, por exemplo, a empresa pode optar por pagar os tributos uma vez ao ano ou a cada trimestre. 

Apesar de parecer uma escolha simples e que não muda muita coisa, a periodicidade e o planejamento dos seus impostos permite mais organização. Assim, você reduz custos principalmente porque há épocas do ano ou cenários em que a sua padaria pode ter menor margem de lucro. 

Os incentivos ou benefícios fiscais são formas que o governo isenta alguns impostos dependendo das atividades da empresa. No caso das padarias, elas podem ter o chamado “benefício fiscal financeiro” sobre as vendas de produtos com PIS e Cofins monofásico — regime em que as indústrias são obrigadas a recolherem os impostos no ato da sua venda. 

Exemplos de produtos usados em padarias com impostos monofásicos

Para resgatar esse benefício, é necessário ter todos os documentos fiscais dos produtos e solicitar a restituição. Geralmente, é indicado que você conte com um especialista em contabilidade para auxiliar nesse processo. Por fim, ao adequar o regime tributário (depende do seu faturamento e atividades) você evita pagar impostos e alíquotas que não precisa. 

Compliance fiscal 

O setor contábil de uma padaria enfrenta diversos desafios e normas que precisam ser atendidas, principalmente se tratando do setor alimentício. Por meio da gestão contábil você terá a organização e os dados necessários para implementar o compliance fiscal. 

Trata-se de uma estratégia preventiva para manter o seu estabelecimento de acordo com as legislações, em especial aquelas relacionadas ao Sistema Público de Escrituração Digital, o SPED. Esse sistema é separado em SPED contábil e SPED fiscal. No contábil, as informações que você precisa transmitir são:

Já no SPED fiscal, é preciso enviar: 

Maior acesso ao crédito

Não é raro encontrar empresas que têm empréstimos e financiamentos negados porque as informações contábeis não estão em dia. Mesmo que o caixa da empresa esteja operando no azul, em algum momento, você pode precisar de crédito para crescer ou fazer melhorias nos equipamentos, por exemplo. 

Nesse sentido, além das burocracias para obtenção de crédito, é preciso ter o controle das suas contas e questões fiscais para que a sua solicitação seja aprovada. Caso contrário, a instituição financeira entende que a sua empresa não está em dia com o fiscal e acaba reprovando o valor.

Isso acontece porque os bancos e as instituições financeiras têm acesso a todas as informações fiscais, contábeis e administrativas das empresas. 

Como fazer uma boa gestão contábil? 

Para fazer a gestão contábil na sua padaria é preciso paciência, com uma rotina diária de organização e registro. Qualquer informação faltante ou errada pode gerar problemas. Sabia que desde de 1988 já foram publicadas cerca de 5,4 milhões de normas legislativas — segundo o Instituo Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). 

Exatamente por isso que é necessário começar por um bom planejamento, de forma que você separe o “joio do trigo”, ou seja, aquelas normas que a sua empresa está enquadrada e aquelas que não está. Afinal, com tantas leis fica fácil para o empreendedor se perder e ser penalizado. Se você está um pouco perdido, acompanhe as dicas a seguir e entenda os principais passos para fazer a sua gestão contábil. Vamos lá. 

Comece por um bom planejamento tributário 

O ideal é que a sua gestão contábil comece por um planejamento tributário. Esse é o gerenciamento de todos os tributos a serem pagos pelo seu estabelecimento, incluindo a revisão de impostos pagos e do regime. 

Dessa forma, você analisa e programa todos os impostos ou obrigações da sua padaria. Além disso, frequentemente é indicado que você avalie a possibilidade de trocar o seu regime tributário — já que ele é escolhido de acordo com faturamento — e revise os seus processos financeiros. 

No seu planejamento, você precisa levantar todas as informações que devem ser prestadas ao fisco, a periodicidade, os impostos e valores a serem repassados. O mais indicado é que você monte uma agenda fiscal para não perder nenhuma data. 

O planejamento tributário é separado em dois tipos. São eles:

O planejamento tributário também o ajudará a organizar a maneira como as obrigações acessórias da sua padaria devem ser cumpridas. Dessa forma você garante que cumprirá os prazos e que todas as informações serão prestadas. 

Conte com uma consultoria especializada 

O acompanhamento profissional é a melhor maneira de se manter em dia com os órgãos fiscais. Por mais que você estude e se planeje, podem existir termos e impostos que você desconhece, afinal não é um especialista contábil. 

Por isso, sempre é indicado contar com um contador, podendo ser terceirizado ou apenas uma assessoria periodicamente. Assim você garante que a sua gestão contábil está correta e que os impostos estão em dia. 

Um contador poderá ajudar a sua padaria de diferentes maneiras, tanto na sua rotina quanto em situações específicas, como as declarações. Esse profissional poderá ajudar no controle de contas a pagar e contas a receber, prestando consultoria para traçar metas de redução de custos e mudanças que podem ser benéficas para o seu estabelecimento. 

Além disso, um especialista poderá indicar melhores caminhos e decisões que talvez você desconheça, como os próprios benefícios fiscais, e evitará que você caia na famosa malha fina, ou leão, do Imposto de Renda.

Faça o registro de todas as entradas e saídas 

Será impossível manter a sua padaria em dia com o fisco se o seu fluxo de caixa não está em dia, pois é dessas movimentações que saem os seus impostos, declarações e base para a definição ou alteração do seu regime tributário. 

Diante disso, é necessário que todas as entradas e saídas sejam registradas, por menores que sejam. Essas informações devem ser cruzadas com o seu estoque e com o seu controle financeiro, para certificar de que a conta está fechando. No entanto, você não conseguirá fazer isso por meio de uma planilha ou livro de caixa, é preciso investir em um bom software. As inovações tecnológicas serão as suas maiores aliadas nesse controle. 

Com o seu fluxo de caixa em dia terá informações atualizadas sobre os custos operacionais, como os fornecedores, máquinas, investimentos e os custos fixos (salários, aluguel, por exemplo).

Esses dados também serão a base para identificar setores que precisam reduzir custos. Além de acompanhar o fluxo de caixa, é importante definir um controle orçamentário. Por meio dele, você definirá um padrão para os gastos da padaria, de forma que consiga balancear receita e custos. 

Por que um software especializado é tão importante?

Conforme as empresas passaram a ter processos mais complexos, perceberam a importância de investir em tecnologia. O controle de caixa e de impostos passou de folhas de caderno para planilhas e, posteriormente, para softwares de gestão. 

Com a complexidade de informações, dados e valores da sua padaria, dificilmente terá uma gestão contábil em dia sem a ajuda de sistemas para coletar dados, informatizar o negócio e automatizar os registros. 

Os softwares ERP são os mais utilizados, independentemente do setor do seu negócio. Além de integrar setores e informações, ajudar na gestão financeira e contábil, ele ainda serve para a gestão estratégica de pessoas.

Isso porque a equipe também precisa ser gerida, alinhada e atualizada. Caso contrário, de nada adiantará ter a melhor tecnologia se as pessoas não estão aptas a operá-la. Na hora de escolher a tecnologia, é preciso avaliar algumas características, pois nem todas serão funcionais para a sua padaria.

O primeiro quesito é se o sistema é em nuvem. Você perceberá como muitos problemas de acessibilidade, conexão e perda de dados serão evitados. 

Depois, avalie se os módulos do software atuam em todos os setores e informações que você precisa na sua gestão contábil, como 

Quais erros devem ser evitados na gestão contábil de uma padaria 

Além da produção de pães e outros produtos, conferência, recebimento de matéria-prima e relacionamento com o cliente, ainda é necessário cuidar da contabilidade do negócio. Com tantas tarefas e obrigações, os gestores acabam cometendo alguns deslizes e erros na gestão contábil. 

Pensando nisso, separamos os erros mais cometidos na gestão fiscal e tributária das empresas para que aprenda com eles. Entenda. 

Falta de padronização 

A despadronização de processos é uma das principais causas do descontrole e erros nas informações. Se cada pessoa exerce as suas funções e registros da maneira que acha melhor, podem ocorrer falhas. 

A padronização requer alinhamento com toda a equipe, treinamentos e feedbacks constantes. Além disso, uma maneira fácil de padronizar os processos na sua padaria, sejam eles contábeis ou não, é por meio da tecnologia. Isso porque os softwares automatizam muitas tarefas. 

Descontrole com os prazos 

Perder ou erras os prazos dos seus impostos e declarações também é um dos erros que não podem ser cometidos na gestão contábil. Além de custo extra com multas e outras penalidades, você pode sofrer com autuações graves. 

A perda dos prazos também pode acarretar uma série de outros problemas, como retrabalhos nos cálculos, entrega de declarações erradas e a necessidade de revisões que toma ainda mais tempo do gestor ou do contador. 

Para evitar perder os prazos, mantenha o seu planejamento contábil com uma agenda de impostos e declarações atualizadas. Uma dica é colocar lembretes algumas semanas antes do prazo final do pagamento ou da prestação de contas. Assim você evita errar a data e não faz as suas obrigações em cima da hora. 

Falta de integração 

Uma empresa funciona de maneira integrada e linear, como um jogo de dominó. A sua produção interfere nas vendas, que interfere no estoque e que impacta o caixa, e assim por diante. Isso quer dizer que para uma boa gestão, os departamentos precisam conversar entre si e se manter integrados. 

A falta de integração pode prejudicar a gestão contábil uma vez que os valores e informações podem estar desatualizados. Além disso, esse desalinhamento tomará ainda mais tempo do gestor e aumenta as chances de erros nas declarações. 

Aqui, mais uma vez, ressaltamos a importância do uso da tecnologia. Os sistemas ERP, principalmente, atuam nessa integração de informações. Porém, além de soluções eficientes, é imprescindível que toda a equipe esteja a par dos processos. Também vale ressaltar a importância da comunicação entre o contador. Se você terceiriza a sua gestão contábil, não basta entregar todos os registros para ele. O profissional precisa entender o que está acontecendo no negócio.

Defasamento tecnológico 

A ausência de tecnologias nas empresas é um dos erros contábeis mais simples de serem resolvidos, mas que causam sérios problemas. Controles manuais são mais propensos a erros e coleta de informações desatualizadas, além de demandarem mais tempo. 

Diante disso, é preciso que os negócios encarem as tecnologias como investimentos e melhorias, não como um gasto. Para que tenha uma ideia, a resistência tecnológica é mais comum do que você imagina, mesmo em um mercado totalmente digitalizado. Além de prejudicar a sua gestão contábil, a falta de inovações e tecnologias prejudica, indiretamente, o seu relacionamento com o cliente. Isso acontece porque estabelecimentos com atrasos e manuais são menos eficientes. 

A gestão contábil da sua padaria é tão importante quanto os seus processos de produção. Afinal, de nada adiantará ter os melhores ingredientes e padeiros, se você está devendo impostos, pagando multas e correndo o risco de ter problemas, mais cedo ou mais tarde, com o seu CNPJ. Então, mantenha os registros de contas em dia, conte com a tecnologia e, se necessário, não hesite em buscar ajuda especializada.

As nossas dicas ajudaram você a entender por onde começar a sua gestão contábil? Aproveite para compartilhar este guia nas suas redes sociais e ajude outros gestores a ficarem em dia com o fisco! 


Gestão de equipes: como gerenciar sua equipe? Descubra!

Como andam os resultados da sua equipe? Sente a necessidade de estruturar os processos produtivos para melhorar os resultados? Pois, saiba que a gestão de equipes tem papel fundamental nisso.

As práticas aplicadas pelos gestores guiam os funcionários da maneira correta, evitando os temíveis gargalos. E isso melhora a qualidade dos produtos, o trato com os clientes e muitos outros aspectos.

Se você quer saber como gerir sua equipe nas rotinas de panificação, gastronomia e indústria alimentícia, este conteúdo foi feito para você. Basta continuar a leitura!

O que é gestão de equipes?

Os funcionários são essenciais dentro de um negócio, mas, o gestor também. Pois, ainda que você contrate pessoas altamente capacitadas, não terá grandes resultados se não souber direcioná-las.

Entenda a seguir qual o papel do gerente dentro de uma empresa!

O significado

Gestão de equipe trata-se de um conjunto de práticas para obter o máximo de desempenho dos funcionários dentro de um setor. Sendo assim, existe um objetivo em comum, com metas, instruções e tarefas a cumprir, e cabe ao gestor direcionar, analisar e acompanhar essas ações.

Por isso, além de gerir a si mesmo, você precisa desenvolver competências que facilite e impulsione os funcionários a realizar as funções do cargo. É preciso conhecer sobre as operações, saber trabalhar em equipe, dialogar e influenciar as pessoas à sua volta.

As funções desenvolvidas

Para alcançar o objetivo do cargo, o gestor de equipes tem algumas responsabilidades, que são:

Diante disso, é preciso saber contratar as pessoas certas, fazer a supervisão operacional e checar rotinas que podem impactar no completo funcionamento do empreendimento, como estoques, produção e compras. Ele precisa assegurar a entrega da produção, evitando surpresas e transtornos indesejados.

Além de todas essas funções que devem ser seguidas, o gestor também precisa lidar com as dificuldades do cargo, como veremos a seguir.

Os maiores desafios

Junto das responsabilidades, a gestão de equipes da área alimentícia também têm muitos desafios. É pressão diária para garantir o funcionamento dos equipamentos, o abastecimento dos insumos, o preparo dos materiais e a qualidade final, além de cumprir com os prazos de produção.

Tudo isso enquanto desenvolve suas próprias competências e aprende com erros e acertos. Por isso é tão importante investir na eficiência dos equipamentos, qualidade dos produtos e buscar crescimento profissional continuamente. Ainda bem que você está aqui!

Como gerenciar uma equipe de produção?

Agora que você já sabe qual é o seu papel enquanto gestor de equipes, e para que serve essa função dentro do negócio, vamos conversar sobre como fazer isso na prática. Acompanhe!

Conheça o perfil dos seus liderados

Quando falamos de perfil estamos nos referindo a alguns traços de comportamento e personalidade que podem, e devem, ser mais bem explorados. Existem diversos tipos, como ser mais comunicativo, ter facilidade em criar coisas novas, valorizar o comprometimento, controlar com rigor a execução dos processos, e muitos outros.

Analise essas características em cada funcionário. Assim, você poderá identificar como eles conseguirão colaborar dentro da equipe, e em quais áreas onde conseguirão proporcionar ainda mais resultado. Em resumo, é conhecer os talentos dos trabalhadores.

Tenha uma comunicação clara

Os ruídos de comunicação podem comprometer seriamente a rotina da equipe, pois, enquanto uns entendem "A" outros podem entender "B" ou "C". Então, acontecem as falhas operacionais, conflitos entre os funcionários (ou entre liderado e gestor) e vários outros problemas que podem comprometer a satisfação do cliente final.

Algumas dicas que podem ajudar neste sentido é melhorar a forma como se transmite a mensagem, além dos meios que você utiliza. Faça essa escolha com cuidado e garanta que todos os envolvidos entendam as suas instruções. Além disso, mantenha sempre um canal aberto para ouvir sua equipe também.

Invista na capacitação da equipe

Não adianta exigir conhecimentos da sua equipe que você não capacitou. A falta de treinamento pode comprometer o resultado do trabalho, porque as pessoas tendem a cometer erros e apostar no "achismo". Porém, ao capacitá-los, você garante que eles mantenham o padrão de qualidade que a marca oferece, e em cada detalhe.

O primeiro passo para capacitar seus funcionários é entender onde eles podem melhorar. Identifique quais são os gaps nos processos, como executam as tarefas e pergunte suas dificuldades. Depois disso, fica mais fácil definir treinamentos que desenvolvam as competências necessárias.

Reconheça o trabalho desenvolvido

O reconhecimento profissional é o combustível para a sua equipe continuar em busca dos resultados. Como o funcionário se sente acolhido e visto por seus esforços, por consequência, sua produtividade e performance também aumentam. Além disso, estimula os colegas, favorecendo um clima harmonioso no setor.

Cada indivíduo tem uma maneira particular de se sentir motivado. Isso acontece porque eles podem ter prioridades diferentes, segundo suas crenças, pensamentos e modo de vida. O ideal é perguntar o que cada um valoriza e testar alguns incentivos para descobrir.

Crie programas de incentivos

Os programas de incentivo são uma extensão do reconhecimento profissional. É aqui que você influencia sua equipe a não desanimar. A vantagem de criar essa estratégia é que os funcionários ficam motivados, desenvolvem espírito criativo e fortalecem as relações no ambiente de trabalho.

Alguns exemplos de incentivos:

Faça avaliações de desempenho

A avaliação de desempenho é uma prática importante para mensurar o desenvolvimento da equipe. Ela serve para entender se o funcionário alcançou os resultados esperados, quais são os pontos de melhoria e, até mesmo, como você, enquanto gestor, pode ajudá-lo. É uma ótima chance de saber como melhorar a rotina de processos.

Na prática, ela funciona como uma pesquisa de avaliação. As perguntas são relacionadas a performance que o funcionário exerce nas atividades diárias, além do comportamento no ambiente de trabalho. O objetivo é entender o quanto e de que maneira ele alcançou o resultado esperado.

Quais resultados isso pode trazer?

Como vimos, essas práticas de gestão de equipes são fundamentais para melhorar os resultados das suas operações. Mas que resultados são esses? E como podem impactar no negócio? Listamos os principais a seguir!

Melhoria da performance

Uma equipe de alta performance é aquela que tem todas as competências necessárias para manter um bom funcionamento das suas operações. Isso faz toda diferença entre os concorrentes. Quer um exemplo?

Pensa num profissional que se destaca na sua concorrência, como um bom atendente ou confeiteiro, por exemplo. Ele tem maneiras pessoais e únicas para fazer o que faz, com base nas suas habilidades. Isso é um grande diferencial competitivo, porque atrai e fideliza os clientes.

Quando você aplica práticas de gestão de equipes, consegue desenvolver essas competências nos funcionários e criar um processo estruturado e eficiente. Sua equipe precisa do seu apoio e da sua orientação.

Engajamento com o negócio

Um funcionário engajado é aquele que reconhece a missão, valor e propósito do negócio no mercado, e se sente estimulado a contribuir para alcançá-lo. Por se identificar com a proposta da empresa ele tem senso de pertencimento.

Sendo assim, as práticas de gestão de equipes definem metas claras e coerentes, estimulando uma rotina produtiva. Por consequência, isso ajuda na melhoria do clima organizacional e influencia no relacionamento entre os colegas, com os clientes e fornecedores.

Essas práticas trazem repercussões significativas para a marca, porque os próprios funcionários se tornam os embaixadores da empresa de forma voluntária e natural.

Aumento da satisfação

Outro benefício que a gestão de equipes proporciona para a empresa é o aumento da satisfação profissional. Dado a diversos fatores que já explicamos aqui, como os programas de reconhecimento, capacitação e a organização nos processos, essas questões influenciam na sua percepção com o trabalho.

Assim, você ganha uma equipe mais produtiva, que não mede esforços para atingir as metas de produção e se preocupa com a qualidade do que entregam. Além do mais, diminui a rotatividade entre os colaboradores, e a quantidade de faltas e atrasos.

Por consequência, essas práticas de gestão de equipe trazem mais lucro para o empreendimento, porque a empresa gasta menos produzindo mais (e com qualidade e eficiência).

Percebeu como é possível melhorar seus processos produtivos? Com uma gestão de equipes eficiente, você ajuda no aumento da qualidade, promove a redução de custos e favorece fortemente a competitividade do negócio. Por isso, comece ainda hoje a repensar suas práticas de gerenciamento.

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Aprenda como fazer a instalação de equipamentos de produção!

É muito comum que cada vez mais realizemos investimentos em maquinários inovadores que permitem otimizar o sistema de produção alimentício e desenvolver estratégias. Além de ser uma grande necessidade, a instalação de equipamentos torna o negócio mais efetivo, eliminando gargalos na linha produtiva.

Entretanto, a etapa de inclusão e implementação dessas inovações tecnológicas são fundamentais para absorver o máximo possível dos resultados. Do contrário, além de prejudicar o desempenho do maquinário, pode prejudicar diretamente na qualidade do produto final.

Antes de mais nada, é necessário conhecer especificamente quais são as funcionalidades e os requisitos para a instalação das mesmas. Infelizmente, muitas empresas, sejam pela falta de experiência ou desejo de incluir rapidamente a nova aquisição na produção, implementam máquinas incorretamente.

Certamente não é algo que você deseja para sua indústria, correto? Então, este artigo será fundamental para garantir o máximo possível de sucesso na hora de fazer as instalações na sua produção. Confira!

Qual a importância da etapa de instalação de equipamentos de produção?

Analisar os processos, identificar gargalos, construir plano de ação. São essas umas das principais preocupações de indústrias de alimentos que estão à frente do mercado. E é justamente nesse momento que identificamos possíveis ruídos em equipamentos.

Apesar da realização de manutenções preventivas ou preditivas, certos tipos de máquinas se tornam obsoletas com o tempo e aí requer a necessidade de substituição. Também podemos encontrar momentos que levam a demanda de trazer novas soluções, mais rápidas, mais efetivas e necessárias para o negócio.

E a felicidade de quando o equipamento é entregue pode ser um grande risco. A ansiedade de fazer a implementação, na maioria das vezes, é um erro fatal. Seja por desconhecimento da parte técnica ou até mesmo falta de atenção levam empresas a perder os resultados da sua nova aquisição.

Além de existir a possibilidade de anular a eficácia da ferramenta, pode prejudicar diretamente na qualidade da produção, o que é um grande risco quando estamos falando sobre a entrega do produto final.

Outros gerenciamentos de riscos ligados à instalação estão como a danificação do próprio equipamento, danificação no sistema elétrico e outras partes da infraestrutura industrial, acidentes no trabalho, contaminação de alimentos, entre outros. Além do problema em si, geram custos desnecessários.

Em suma, é importante se preocupar com o momento de instalação e não colocá-lo à mercê de problemas. Para isso, separamos algumas dicas e pontos de atenção, que você, gestor industrial, deverá ter no momento que chegar novos equipamentos.

Quais são os principais cuidados a serem tomados na instalação de equipamentos de produção?

Como você já verificou, é muito arriscado fazer a implementação de qualquer maneira. Na grande maioria das vezes, temos suporte das empresas que fabricam ou vendem as ferramentas. Todavia, é uma etapa que deve ser acompanhada de perto pela indústria.

Veja algumas práticas importantes que devem ser adotadas para o seu negócio:

Conheça o equipamento a ser instalado

Encabeçando os grandes cuidados, está o conhecimento sobre sua nova aquisição. Quando estamos em fase de compras, é de praxe que o time comercial da fornecedora explique as funcionalidades que as máquinas oferecem.

Todavia, não é apenas necessário compreender sobre o que elas fazem, mas também o que são e como operacionalizam. Em outras palavras, é fundamental conhecer a parte técnica.

Alguns questionamentos devem ser realizados nesse momento, como entender quais são as necessidades elétricas, qual o tamanho que ela tem, quais são os requisitos para operacionalizá-la e claro, obviamente, avaliar completamente como ela funciona.

Ignorar esses auto-questionamentos faz com que tornamos propensos os erros que listamos anteriormente. Obviamente, você não quer afetar sua produção, gerar novos custos e colocar sua equipe em risco. Em suma, garanta que você saiba tão bem do equipamento como a própria empresa que o produziu.

Peça auxílio de profissionais capacitados

Podemos ser bastante detentores de conhecimento sobre a área de produção de alimentos, mas não significa que somos profissionais especializados em equipamentos industriais. Por mais que tenhamos experiência em operacionalizá-los, não necessariamente significa que sabemos como é feita sua instalação.

Pessoas capacitadas e conhecimentos técnicos sobre controle, automação e instalação que são profissionais recomendados para execução dessa etapa. Afinal, sua linha de trabalho é justamente isso.

Para que exista uma instalação de equipamentos correta, contrate ou peça auxílio desses profissionais. Além de entender quais serão os desempenhos gerados na produção, eles devem executar sem erros que coloque em prol o resultado da nova máquina.

Caso você não conheça, até mesmo a empresa fornecedora pode fazer uma indicação ou outros colegas profissionais da área. Mas não faça isso de maneira amadora, contrate alguém que também tenha experiência e expertise com aqueles equipamentos.

Evite improvisos

Falando em execução de processos de maneira amadora, um grande erro praticado por pequenas — e, até mesmo, grandes empresas — é recorrer ao “famoso” improviso. Fazendo parte da nossa cultura, o que estimula a frase “jeitinho brasileiro para tudo” é o que gera mais resultados negativos na instalação de equipamentos de produção.

Se não é do seu conhecimento ou de qualquer outro profissional da sua indústria, evite fazer esse momento de qualquer maneira. Afinal, estamos falando de investimentos de alto custo, então nada mais justo que finalizar a aquisição de maneira correta e concluir essa etapa adequadamente.

Os benjamins — conhecidos como adaptadores ou “tês” — são auxiliadores durante a etapa, mas devem ser usados com cautela. O exagero deles compromete o sistema elétrico, sobrecarregando e podendo, até mesmo, criar panes, gerando incêndios. Os amperes e plugs elétricos também devem ser avaliados durante esse momento.

Utilize materiais de qualidade

Caso você opte por seguir a instalação por conta própria ou até mesmo quando tiver suporte de profissionais, garanta que as ferramentas utilizadas sejam de qualidade. Estamos falando, na maioria das vezes, de equipamentos inteligentes e que requerem cuidados, então nada mais justo que utilizar suporte de qualidade.

Antes de mais nada, confira o nível de uso das ferramentas, se todas estão funcionando corretamente e se conseguem lidar bem com o momento de instalação — interruptores são responsáveis por acidentes industriais, por exemplo. Confira anteriormente se estão funcionando adequadamente e se a estrutura necessária está saudável.

Dimensione os espaços corretamente

Entender o local onde a nova máquina estará não está só ligado a execução efetiva da instalação, mas também permite absorver o máximo possível dos resultados gerados pela solução que está sendo integrada. É muito importante garantir a otimização do ambiente caso chegue uma nova solução maquinaria.

Veja se não terá nenhum impacto na logística da produção e caso exista, talvez seja um momento oportuno para revisar todo o chão de fábrica. Além disso, certas normas de vigilância sanitária, por exemplo, recomendam alguns distanciamentos e cuidados necessários.

Planeje o layout

Um passo fundamental para quem quer garantir uma instalação de equipamentos corretamente é avaliar o layout da fábrica. A localização e os fluxos dos processos produtivos têm ligação direta com o bom desempenho da produção. Com o novo maquinário, é preciso entender se esse funcionamento será afetado.

Por isso, antes de mais nada, entenda quais são as dimensões do espaço e avalie se é necessário reajustar o fluxo do ambiente. Caso seja necessário, é preciso verificar qual a melhor maneira de garantir essa eficácia. Pode ser uma prática trabalhosa, mas será fundamental.

Procure obedecer normas

Um dos grandes desafios da gestão de padarias é se adaptar às exigências das normativas brasileiras. Elas são fundamentais para segurança, qualidade, eficácia e registros de produção.

Antes de investir na compra de qualquer nova máquina, entenda se ela pode afetar, de alguma maneira, as exigências das normas relacionadas. Caso o equipamento não esteja conforme as especificações, será necessário reavaliar a compra da máquina.

Fornecedores dessas tendências do setor alimentício, em sua grande maioria, conhecer quais são as normas e pode auxiliar você a escolher a melhor solução para sua linha produtiva.

Cuide da parte hidráulica

Outro fator fundamental para o sucesso da nova implementação é entender se a nova máquina trará alguma mudança para o sistema hidráulico da sua indústria. No setor alimentício, a água faz parte da produção e por essa razão, novas máquinas requerem entendimento de qual será o nível de exigências delas. 

Além disso, outro fator que pode ser afetado é a parte de higienização, que é fundamental para segurança alimentar e qualidade dos seus produtos. Essa atenção é redobrada caso alguma mudança seja feita na parte hidráulica.

Reavalie sua logística

Caso algumas adaptações sejam necessárias para garantir a instalação de equipamentos, é primordial colocar a logística e a gestão de estoque do negócio em primeiro lugar. Entenda quais são as melhores formas de implementar mudanças sem prejudicar os postos de trabalhos, movimentação de insumos e produtos e até mesmo, o momento de despacho da sua produção.

Conte com suporte profissional

Caso você não tenha conhecimento técnico de todos os cuidados listados anteriormente, pode ser necessário contratar um especialista de produção. Ele será responsável por entender como fazer essa instalação corretamente e, além de garantir que isso seja feito de maneira objetiva, permite absorver o máximo possível da funcionalidade do maquinário.

Ao longo desse material percebemos que existem diversos cuidados a serem tomados durante a instalação de equipamentos. Ignorá-los atraem diferentes tipos de problemas que comprometem toda cadeia de produção. Antes de mais nada, garanta que você tenha suporte de profissionais e empresas especializadas no assunto e que mapeie e compreenda todos os pontos antes de instalar qualquer nova ferramenta.

Você sabia que a Massa Madre pode te ajudar? Se você tem alguma ferramenta esperando para ser instalada, entre em contato conosco e conheça nossas soluções.


Tudo o que você precisa saber sobre controle de qualidade de alimentos!

O controle de qualidade de alimentos é um processo de padronização e organização dos procedimentos que envolvem desde a manipulação até a exposição dos produtos. Essa é uma parte essencial da gestão que impacta tanto nos processos internos quanto na satisfação do consumidor final.

O setor da panificação tem etapas de produção muito específicas e diretrizes que precisam ser cumpridas. Afinal, estamos lidando com o setor alimentício e com a segurança alimentar dos seus clientes. Por isso, indiretamente, essa padronização e controle também são responsáveis pela boa imagem da sua marca e relacionamento com fornecedores e mercado.

No entanto, para que o seu controle de alimentos seja eficiente e gere resultados positivos, ele precisa seguir algumas boas práticas e contar com algumas tecnologias. Acompanhe este guia e entenda o que é o controle de qualidade, como fazer na sua padaria e os benefícios para o seu negócio. Confira!

O que é controle de qualidade?

O controle de qualidade é um mecanismo de padronização, organização e manutenção de processos, desde o recebimento das mercadorias até a limpeza. Essa é uma maneira de garantir a qualidade, eficiência e conformidade da sua padaria e com as leis. No controle de alimentos, o objetivo principal é assegurar a saúde do seu cliente e atender às diretrizes sanitárias.

O gerenciamento da qualidade começou a tomar forma durante a Revolução Industrial. Nesse período, começou uma era de produção em massa e, para que nada saísse do controle e perdesse a qualidade, as fábricas desenvolveram modelos de monitoramento, controle e padronização da sua linha de produção e todos os processos.

Na indústria alimentícia, isso se torna ainda mais primordial, já que está relacionado à segurança alimentar dos clientes e da gestão da sua matéria-prima. Para isso, o controle de qualidade de alimentos da sua padaria deve ser diariamente controlado. Além disso, esse controle e padronização garantem a qualidade do produto final, da sua gestão e do atendimento no seu negócio.

Com isso, você beneficiará tanto a sua padaria com processos padronizados e de qualidade dos produtos quanto o consumidor final. O controle e gestão de qualidade também melhoram a sua relação com os fornecedores — parceria essa que interfere na sua padaria, nos seus produtos e no seu atendimento. Mais do que nunca, os consumidores estão priorizando questões relacionadas à gestão dos alimentos, procedência e cuidados. Esse é um fator decisivo para a fidelização dos consumidores, visto que os clientes estão mais interessados em buscar informações sobre todas as etapas de um alimento até que chegue a sua mesa.

Com o advento das redes sociais, os consumidores perceberam o poder que têm sobre a imagem de uma empresa. Não é raro encontrar reclamações na internet sobre problemas ou descontentamento com os alimentos e limpeza dos estabelecimentos.

Qual a importância desse conceito na indústria alimentícia?

A indústria alimentícia é regida pelas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Esse órgão é quem fiscaliza e cria regras para todas as etapas de um alimento, desde o recebimento dos fornecedores até a entrega para o cliente, como armazenamento, embalagens utilizadas, locais adequados, manipulação e até mesmo o descarte correto.

No entanto, para que essas normas sejam atendidas, você precisa do controle de qualidade de alimentos. Será por meio desse acompanhamento que você assegurará que essas regras estão sendo cumpridas. Além dos critérios da Anvisa, o controle de qualidade de alimentos também busca minimizar os desperdícios, que ainda são um grande problema financeiro e sanitário no setor alimentício.

Como fazer o controle de qualidade de alimentos?

O controle de qualidade de alimentos compreende desde o recebimento e armazenamento, até as etapas de manipulação e exposição na padaria. Ou seja, vão do seu estoque até as prateleiras. Também vale ressaltar que é fundamental fazer essa gestão não somente nos alimentos perecíveis, mas também naqueles não perecíveis — uma vez que eles também representam riscos à saúde dos consumidores.

Pensando nisso, separamos os principais passos para adotar ou aperfeiçoar o controle de qualidade de alimentos na sua padaria. Vamos conferir.

Padronize processos

Imagine se cada equipe ou colaborador decide fazer as coisas da sua própria maneira. Além de desalinhamentos, isso pode até elevar custos com desperdícios e perdas de alimentos e de matéria-prima. Diante disso, o primeiro passo é a padronização de processos.

Então, defina etapas que deverão ser cumpridas pelas equipes responsáveis, sendo que essa padronização deve começar na conferência das mercadorias no recebimento. Assim, se houver alguma matéria-prima fora do seu padrão ou algum tipo de problema, ela precisa ser devolvida.

Tenha em mente que os processos são como um jogo de dominó. Erros e problemas com validade e integridade da matéria-prima interferem na qualidade do seu produto, que, consequentemente, impacta na segurança alimentar e satisfação do cliente.

Para definir esses padrões, liste tudo o que precisa ser feito em cada etapa que envolva os alimentos. Assim você poderá definir os requisitos, as condições básicas de cada um, critérios de acordo com o seu estabelecimento e responsáveis por cada parte do fluxo de trabalho. 

Faça um planejamento de análise dos produtos

A análise de produtos é uma categorização dos alimentos utilizados na sua padaria. Cada matéria-prima e produto têm características distintas, por isso precisam de manipulação e armazenamento diferentes. Aqueles que são assados nos fornos, por exemplo, não têm as mesmas condições daqueles que são fritos, grelhados ou cozidos.

Então, para fazer um bom controle de qualidade de alimentos, categorize os produtos e defina as boas práticas de manipulação e armazenamento de cada um. Assim ficara mais fácil definir os padrões de acordo com as necessidades de cada alimento.

Acompanhe os pontos de controle

Os pontos de controle dos alimentos são as características e processos que você precisa determinar para acompanhar. Será por essa análise que você acompanhará a qualidade dos alimentos, a eficiência da sua padronização e se as etapas de manipulação estão de acordo com as características de cada alimento.

No setor alimentício os pontos de controle mais utilizados são:

Uma ferramenta que você pode utilizar para nortear os pontos de controle é a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Essa é uma ferramenta para o gerenciamento de riscos.

Por meio da avaliação dos perigos a níveis aceitáveis ou não, são definidas as boas práticas de todo o processo que lida com alimentos, desde o seu processamento na indústria até a mesa do consumidor.

Esses pontos críticos são definidos como medidas de prevenção na fabricação e na preparação dos alimentos. Ou seja, são práticas que visam evitar a contaminação e a deterioração dos alimentos, incluindo o uso adequado e a higienização de máquinas e utensílios.

Atenda às normas de controle de qualidade dos alimentos

Além das diretrizes da Anvisa, existem outros controles de qualidade que você deve atentar na sua padaria. São padrões e boas práticas criadas para orientar negócios do setor alimentício e que são internacionalmente reconhecidos.

Mesmo que a maior parte deles não seja obrigatória aqui no Brasil, você pode usá-los como norte para o seu controle de qualidade de alimentos. Vamos conferir os principais.

ISO 2200

A ISO 2200 é uma norma de atuação internacional que define os requisitos e diretrizes para o sistema de gestão de segurança dos alimentos. Essa norma compreende todos os negócios que lidam com alimentos, sendo da colheita à mesa.

British Retail Consortium (BRC)

Comparado à ISO 9001, o British Retail Consortium é uma organização do Reino Unido que define as diretrizes para a segurança de alimentos, desde as empresas que lidam com a sua manipulação, como as padarias, quanto às indústrias de fabricação de embalagens alimentícias.

Sistema de Aprovação Verificado de Códice

Esse é um sistema de auditorias e testes de produtos pela comissão alimentar. Para que os alimentos sejam aprovados e reconhecidos internacionalmente, eles precisam passar por esse processo.

Atualmente, esse sistema de aprovação é usado como referência pelo governo para o comércio internacional e pelos produtores. Apesar de as padarias não serem diretamente auditadas, é importante buscar por fornecedores que atendam a essa comissão.

Treine a sua equipe

Para que os processos do seu controle de qualidade sejam cumpridos, toda a equipe precisa estar alinhada e treinada para executá-los. Mesmo aqueles que não lidam diretamente com a manipulação dos alimentos precisam ter uma noção das etapas e dos processos.

Então, mantenha os seus colaboradores alinhados, treinados sobre as boas práticas de segurança alimentar e higiene e faça a reciclagem desses conhecimentos periodicamente.

Adquira somente produtos certificados

De nada adiantará ter um controle de qualidade de alimentos padronizado e estruturado, se os produtos e matérias-primas adquiridos não são de qualidade. Toda a indústria de alimentos passa por fiscalizações. Todo o setor precisa de algumas certificações específicas para atestar que estão nas normas de segurança e qualidade.

Além da Anvisa, é preciso ficar de olho nas certificações do Ministério da Agricultura. Para ficar atualizado sobre as leis e mudanças das normas, você pode consultar o sistema de legislação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Mapa.

A padronização de processos pode ajudar com isso?

A padronização de processos é uma das etapas mais importantes do seu controle de qualidade de alimentos. Todas as etapas, como o recebimento, manipulação, preparação e venda, devem ser feitas de maneira uniforme. Dessa forma, independentemente do colaborador que esteja executando a tarefa, o resultado e a boa prática será a mesma, permitindo que você controle toda a produção e qualidade dos alimentos.

Porém, para que a padronização seja eficiente, é preciso cuidar de dois outros processos: uma comunicação centralizada e uso de tecnologias de automação. A comunicação permitirá que as diretrizes e normas da sua padaria sejam repassadas com clareza. Já a automação de processos por meio de tecnologias é a base para a padronização e redução de custos e desperdícios.

Além desses dois aspectos, é fundamental contar com fornecedores confiáveis e de qualidade. Imagine que o seu parceiro oscila na qualidade da farinha, por exemplo. Com isso, os seus produtos e o seu controle de qualidade não seguirá um padrão.

Para que entenda a importância da padronização, separamos os benefícios e algumas práticas que podem ajudar na sua gestão. Entenda.

Diminuição de desperdícios

A utilização inadequada e a má gestão da validade gera custos altos para as padarias. Quando todas as etapas produtivas são padronizadas, esse desperdício é evitado. Além dos custos com os gastos excessivos de matéria-prima, o uso de energia e maquinário também entra nessa conta.

Portanto a padronização de etapas e do processo produtivo leva ao uso consciente e ao controle de estoque. Logo, os recursos são mais bem aproveitados e consegue-se evitar perdas de produtos pelo armazenamento incorreto e pelo controle inadequado de validade.

Aumento da produtividade

Para se padronizar processos de maneira eficiente, é preciso entender os fluxos de trabalho. Normalmente, isso é feito por meio de um levantamento de etapas e fluxogramas. Feito isso, são identificados os responsáveis por cada fase da produção e da manipulação dos alimentos, recursos e tempo necessário.

A partir disso, a padronização identifica o melhor fluxo de trabalho, elimina etapas desnecessárias na sua padaria e evita retrabalhos. Em resultado, toda a equipe tem uma melhor performance produtiva.

Satisfação do cliente

Você já entrou em algum estabelecimento e pensou “Nossa, que desorganização”. Por isso que, de maneira indireta, os processos internos impactam na sua imagem perante o cliente. A padronização gera mais organização e agilidade desde a produção dos seus produtos até o atendimento ao consumidor.

Quais ferramentas empregar no controle de qualidade de alimentos?

Conforme dissemos, a utilização de tecnologias para automação promove tanto a padronização de processos quanto o melhor controle de qualidade dos alimentos. Além disso, quando você adota as ferramentas adequadas, passa a ser mais fácil acompanhar indicadores e coletar dados.

Assim, você saberá quais processos estão gerando resultados positivos e quais precisam de melhorias. As ferramentas mais adequadas e indicadas são para a gestão e administração e para as etapas de produção.

Para que entenda melhor o que estamos falando, confira algumas ferramentas indispensáveis para a sua padaria manter o padrão de qualidade.

Monitoramento de temperatura e umidade

O descontrole da temperatura e da umidade no estoque, nos fornos, nos freezers e nas gôndolas podem levar à perda de produtos e de matéria-prima. Alguns equipamentos, como estufas de fermentação e fornos, já são equipados com esses medidores.

Porém, é preciso que eles também sejam equipados em todos os ambientes onde os produtos ficam armazenados ou expostos. Além disso, uma das exigências da Anvisa é justamente o registro da temperatura dos alimentos. Temperatura e umidade inadequadas levam não somente à contaminação, mas também à deterioração dos produtos.

Softwares de gestão

Os sistemas de gestão são separados por módulos ou funções que você contrata conforme as suas necessidades. A automação de setores e atividades permite tanto a padronização quanto o aumento da produtividade e redução de custos.

Os principais e mais importantes módulos para padarias são:

Quais boas práticas podem ser úteis para o controle de qualidade de alimentos?

O seu controle de qualidade de alimentos precisa contar com regras e políticas que devem ser cumpridas por todos. No entanto, há algumas boas práticas para a manutenção dessas diretrizes que precisam ser alinhadas e verificadas diariamente. Confira algumas delas.

Mantenha o estoque organizado e limpo

Estoque organizado é sinônimo de produtos com a validade em dia e limpeza. Se a sua reserva de produtos é desorganizada, estará mais propenso a problemas com roedores, insetos, sujeira e falta de controle das datas de validade dos alimentos.

Sendo assim, defina boas práticas para todos que mexem no estoque, como manter a organização dos produtos, utilização de roupas adequadas e uma rotina de higienização do espaço.

Avalie a qualidade dos produtos antes de utilizar

Não é porque um produto está na validade que está apto para manipulação e consumo. Mesmo que você tenha armazenado corretamente, alguns problemas e riscos podem vir desde o fornecedor. Um saco de farinha, por exemplo, mesmo no prazo de validade pode apresentar bolores e outros microrganismos.

Diante dessa possibilidade, sempre avalie as mercadorias quando elas chegarem e avalie a qualidade do produto antes de utilizá-lo. Caso tenha algum problema, comunique o fornecedor e descarte todo o produto. Alimentos fora do padrão e das condições de consumo afetam a credibilidade do seu negócio e colocam a saúde de todos em risco.

Substitua equipamentos antigos

Máquinas e equipamentos antigos, além de baixa eficiência e alto consumo, interferem no controle de qualidade dos alimentos. Equipamentos para panificação modernos garantem mais segurança alimentar e qualidade do produto final.

Freezers antigos, por exemplo, podem formar cristais de gelo nos alimentos, fazendo com que eles percam as suas características originais quando descongelados. Fornos e estufas antigas podem oscilar na temperatura e umidade, levando à proliferação de microrganismos.

Então, renove o seu maquinário e preze por marcas de boa reputação e performance. Além disso, é necessário que eles sejam de aço inox e permitam uma fácil higienização diária.

Promova a cultura do feedback

Processos de melhoria contínua têm o feedback como um de seus pilares. Por meio desse parecer e retorno aos colaboradores, eles saberão o que estão fazendo de correto e o que está desalinhado com a política de controle de alimentos.

Há empresas que preferem reservar um dia e horário somente para essa conversa. Outras acreditam que os feedbacks podem ser passados durante a rotina. Então, analise o que é melhor para o seu negócio e colaboradores.

Faça a gestão baseada na ISO 9000

A certificação da ISO 9000 prevê a otimização e controle da gestão de qualidade dos serviços e produtos das empresas — independentemente do setor de atuação. Ela tem um padrão internacional e é formada por outras três ISOs: a 9001, a 9004 e a 19011.

Ela oferece diretrizes para a criação e manutenção de padrões de qualidade. A ISO 9000 é importante para todos — sociedade, fornecedores, colaboradores, clientes e empresa:

Quais são os benefícios de ter um controle de qualidade de alimentos

Na verdade, o controle de qualidade não é uma escolha ou diferencial. Ele é um processo imprescindível, principalmente se tratando do setor alimentício. Quando esse acompanhamento e gestão é feito de forma rigorosa, o consumidor e o seu negócio só tem a ganhar.

Entre os principais benefícios do controle de qualidade podemos destacar:

O controle de qualidade de alimentos na panificação é bom para a sua empresa e é bom para os clientes. Os negócios que atuam com a alimentação da população precisam se manter atualizados sobre as melhores práticas de segurança alimentar, sendo que a gestão de qualidade favorece melhorias contínuas e conformidade com os órgãos fiscalizadores.

Esse artigo deu ideias para você fazer o seu controle de qualidade? Para ficar por dentro de notícias e informações do setor da panificação, assine a nossa newsletter.


Aprenda aqui como ser um bom gerente de produção!

Como ser um bom gerente de produção e ter uma carreira de sucesso? Ocupar uma posição de liderança demanda mais do que conhecimento técnico, ou seja, é fundamental ter habilidades para gerenciar pessoas e processos, alinhando as necessidades dos colaboradores aos objetivos da empresa.

Isso quer dizer que um cargo de gestão exige preparação para que os desafios e dificuldades do dia a dia sejam enfrentados com maestria, afinal, um líder precisa transmitir confiança à sua equipe para garantir melhores resultados nas atividades.

Se você deseja saber como ser um bom gerente de produção e crescer na carreira profissional, vamos ajudar! Continue a leitura deste post e saiba quais habilidades é preciso desenvolver para ser um gerente de sucesso e alcançar os seus objetivos pessoais e profissionais!

Qual é o papel do gerente de produção na indústria alimentícia?

O segmento alimentício é um dos setores mais competitivos da economia nacional e internacional. Nesse sentido, a gestão interna é decisiva e pode definir como será o posicionamento da empresa no mercado, a qualidade dos produtos e as possibilidades de sucesso.

Isso significa que o gerente de produção tem uma responsabilidade importante, pois é o profissional que garante o bom andamento dos processos internos, conduz a equipe de funcionários, garante a qualidade dos serviços e produtos.

Além disso, o gerente tem o papel de preservar o clima organizacional, cumprir os padrões de produção e incentivar o desenvolvimento da equipe. Um cargo com influência direta nos objetivos e metas da indústria alimentícia.

Pode-se dizer que o gerente é um profissional que estabelece diretrizes para cumprir os objetivos estratégicos definidos pela diretoria. Ou seja, é um cargo que atua de forma prática para gerar produtividade e os resultados esperados pela empresa.

Diante dessa situação, um gerente precisa desenvolver uma série de características e habilidades para ter sucesso nas suas responsabilidades e assim, administrar e coordenar as atividades da área com excelência e proatividade.

Quais as principais habilidades de um gerente de produção?

Quem deseja ser um bom gerente de produção e crescer na carreira deve se preparar para os desafios e dificuldades do cargo. Para tanto, é essencial desenvolver algumas habilidades que contribuem para superar as adversidades e conquistar bons resultados.

É algo que pode ser alcançado por qualquer profissional que deseja ser uma referência na profissão, entretanto, é preciso ter dedicação. Sobretudo, buscar a melhoria constante das aptidões para desenvolver as tarefas com perfeição.

Veja quais habilidades e competências devem ser desenvolvidas por um bom gerente de produção!

Facilidade de relacionamento

Um bom gerente de produção tem uma boa comunicação e relação interpessoal com a equipe de trabalho, independentemente das funções e cargos. Sendo assim, é preciso saber lidar com as pessoas, sempre de forma cordial e humanizada, seja em diálogos individuais ou coletivos.

Além disso, para o gerente ter um bom relacionamento com a equipe é preciso:

A qualidade do relacionamento é decisiva para motivar os funcionários e ter a equipe a seu favor. Por isso, uma das habilidades mais importantes para um gerente de produção é saber criar relacionamentos profissionais sólidos, pautados na ética e na gestão participativa.

Raciocínio lógico

Algumas situações na rotina profissional exigem uma resposta imediata e precisa, para tanto, o raciocínio lógico é uma habilidade muito importante para um gerente. Trata-se da facilidade de organizar dados, medir desempenhos, lidar com planilhas, estatísticas e estudos para apresentar melhores resultados.

Em outras palavras, é uma visão técnica e estratégica sobre os processos e situações para promover soluções inovadoras para a empresa. Um requisito essencial e que pode ser desenvolvido a partir de um alto nível de conhecimento sobre as atividades e serviços da indústria alimentícia.

Busca constante pela capacitação

O aprimoramento profissional e a qualificação são indispensáveis para o evoluir na carreira e se sustentar em um cargo de gerência. Sendo assim, unir a formação acadêmica com a experiência prática é algo determinante no cenário corporativo.

Com o avanço da tecnologia e aplicação de metodologias de gestão, frequentemente os processos produtivos são aperfeiçoados para aprimorar os resultados. Devido a esse motivo, o conhecimento constante é algo substancial. 

Quando o gerente se preocupa com a capacitação e investe constantemente em aprender e estar atualizado, seja em cursos específicos, idiomas ou graduação, as possibilidades de crescer são muito maiores, portanto, não deixe de desenvolver essa habilidade.

Capacidade de tomar decisões

Trabalhar sob pressão é praticamente normal em todas as empresas e isso exige uma habilidade indispensável para o gerente, que é a capacidade de tomar decisões. Um gestor eficiente, deve ser capaz de decidir situações importantes durante momentos instáveis.

As decisões são inevitáveis e podem influenciar em todos os sentidos, como a relação com os funcionários, diretoria e a qualidade dos produtos e serviços. Por isso, um gerente deve estar preparado para agir de forma eficaz e demonstrando confiança.

Ou seja, o gerente deve tomar decisões rápidas e precisas sem prejudicar a produtividade da empresa, mesmo que esteja em um ambiente caótico. Por esse motivo, a habilidade de tomar decisões deve ser desenvolvida em todo gestor que deseja se tornar um líder de sucesso.

Liderança

A liderança é uma habilidade imprescindível para os cargos de gerência. Um bom líder é capaz de tomar a frente da equipe, com proatividade, motivação, competência, confiança e bons exemplos para crescer junto de toda a equipe.

O ato de liderar não é conduzir pessoas e reafirmar que a gerência é superior, mas trabalhar de forma participativa, inspirando respeito e confiança para desenvolver a capacidade individual e coletiva da equipe, encaixando cada funcionário nas funções que são melhores e assim, criando um ambiente organizacional saudável e produtivo.

Para desenvolver a liderança, você deve conhecer detalhadamente a sua equipe, os pontos fortes e fracos para auxiliar o profissional a melhorar nas suas atribuições. Além de garantir a admiração do time, o desempenho será extremamente satisfatório. 

Ética profissional

A ética é necessária para qualquer profissional, especialmente para os cargos de gerência. É preciso atuar dentro dos princípios éticos, respeitando os níveis superiores e operacionais, além de preservar o sigilo das informações da empresa e dos seus funcionários.

Em certos momentos, o gerente deve saber lidar com situações adequadamente para preservar a ética, pois é um cargo que atua diretamente com a diretoria e com os funcionários, por isso, é uma relação cautelosa que exige uma postura impecável.

Organização e disciplina

Os gestores devem ser organizados e disciplinados para gerenciar a equipe e os processos com eficiência. São requisitos indispensáveis para dar exemplo aos funcionários, delegar tarefas e monitorar os indicadores do setor.

Sendo assim, desenvolver habilidades para a organização e disciplina contribui para ser um gerente respeitado e incentivar todos os funcionários sobre o correto padrão. Seja nas relações pessoais, nas funções operacionais ou na forma de organizar o ambiente de trabalho.

Portanto, ser organizado e disciplinado contribui em todos os sentidos, inclusive para reduzir acidentes, evitar desperdícios, perdas e cumprir os prazos adequadamente. Todos esses fatores são determinantes para o bom andamento das atividades.

Inteligência emocional

Por fim, a inteligência e equilíbrio emocional são habilidades fundamentais e consideradas essenciais para os gerentes de produção. Por lidar diretamente com pessoas, é comum enfrentar situações adversas e isso exige um cuidado especial para evitar problemas que podem ser irreversíveis.

Além disso, a inteligência emocional é o que vai garantir que o profissional vai ter a serenidade necessária para tomar decisões certas e resolver conflitos. Fatores importantes para aprimorar a habilidade de liderança, criar ótimos relacionamentos profissionais e oferecer melhores resultados para a empresa.

Como o desenvolvimento de habilidades ajuda na profissão?

A posição de um gerente é um dos requisitos básicos para toda indústria alimentícia. É uma função primordial que exige competências específicas para articular a equipe de trabalho e garantir que os objetivos e metas sejam cumpridos.

Contudo, todo profissional que desenvolve as habilidades necessárias para um bom gerente e atende as expectativas da direção usufrui de inúmeros benefícios, tanto na vida pessoal quanto na carreira profissional.

Além do reconhecimento por saber mediar situações com proatividade, flexibilidade, boa comunicação e ser capaz de motivar os funcionários, o gerente demonstra ser uma peça importante para garantir a melhoria contínua dos resultados.

Sendo assim, investir em métodos para desenvolver suas habilidades é a melhor forma para alcançar a maturidade profissional. Sobretudo, para se destacar e ter melhores oportunidades para crescer na carreira e se tornar um profissional realizado.

Neste conteúdo, você pode entender como ser um bom gerente de produção e buscar o sucesso na sua vida profissional. Portanto, é preciso sair da zona de conforto e investir no desenvolvimento de novas competências e habilidades para superar desafios e promover a sua carreira a um alto nível na profissão.

Gostou do post? Agora que você já entendeu como ser um bom gerente de produção na indústria alimentícia, o que acha de ler outro artigo relevante? Não perca tempo e saiba agora mesmo tudo sobre a gestão estratégica de pessoas e impulsione ainda mais sua carreira!


Conheça 6 mitos e verdades do melhorador de farinha

O melhorador de farinha é um produto muito utilizado na fabricação de pães, tanto caseiros como industriais. Sua principal função é, como o próprio nome diz, melhorar a farinha. Ou seja, é um ingrediente que quando adicionado à massa proporciona maior volume e qualidade ao pão.

Pode ser definido como uma combinação equilibrada de ingredientes que age auxiliando os padeiros no controle das variáveis que surgem durante a produção do pão, como temperatura e umidade. Assim, os melhoradores de pão vão garantir que os produtos finais tenham um tempo de prateleira maior e satisfaçam ao máximo os seus clientes tanto em sabor quanto em qualidade. 

Acompanhe este post para conhecer 6 mitos e verdades do melhorador de farinha na fabricação de pães. Confira!

1. É mesmo necessário utilizar melhorador de farinha?

Um melhorador de pão é uma mistura precisa, bem balanceada com vários ingredientes que otimizam o desempenho do desenvolvimento do glúten durante a mistura, crescimento e cozimento. 

É utilizado para manter a consistência não apenas em seu produto final, mas também em muitos lotes, independentemente da qualidade da farinha crua ou do fermento inicial usado.

Os melhoradores de pão geralmente têm os seguintes ingredientes:

Melhora do volume e retenção de gás carbônico

Seu produto não só terá uma aparência atraente na prateleira, seus consumidores terão um prazer sensorial adicional com uma textura macia e arejada. O gás escapa da massa quando o glúten está subdesenvolvido e ainda muito fraco para criar bolsas de ar. 

O agente oxidante acelera o desenvolvimento do glúten, fortalecendo-o antes que muito gás seja perdido durante o processo de crescimento e amadurecimento da massa. Isso é especialmente importante para croissants congelados, prontos para assar e massa folhada. 

Fermentação mais rápida

Um benefício da presença da enzima e do agente oxidante é o fermento mais rápido. Isso se deve a um método de fermentação com uma taxa mais alta de reações, aumentando a concentração da enzima. A massa também pode crescer em temperaturas mais baixas, reduzindo o custo da eletricidade para o processo.

Melhor trabalhabilidade

O desenvolvimento controlado de glúten permite que a massa possa ser mais flexível, mas seca. Isso reduz o desperdício e melhora a trabalhabilidade, pois economiza energia para os trabalhadores e equipamentos.

Melhor desenvolvimento de cores

A maior concentração de açúcares livres hidrolisados ​​do trabalho das enzimas permite um melhor desenvolvimento da cor. O excesso de açúcar não utilizado na fermentação pode reagir com as proteínas do pão para formar o sabor, a textura e a cor durante a reação de escurecimento. Isso é especialmente importante no pão francês. 

Estrutura mais forte, vida útil mais longa

O glúten não é um item que faz parte diretamente da formulação de produtos de panificação. O glúten se forma quando a farinha de trigo, a água e os demais ingredientes do pão são agregados e sofrem a ação de um esforço mecânico.

À medida que a água inicia a interação com as proteínas insolúveis da farinha de trigo (glutenina e gliadina) a rede de glúten começa a ser formada. Portanto, a formação do glúten se dá pelo contato entre moléculas de gliadina e glutenina ao hidratar formando uma rede. 

A utilidade do glúten na panificação está basicamente ligada a sua habilidade de dar volume e corpo à massa, além de conservar o gás carbônico proveniente da fermentação, favorecendo o crescimento desejado. 

2. Serve apenas para pão? 

Sim, os melhoradores de farinha são essenciais na fabricação comercial, pois, proporciona menor tempo de fermentação, o produto obtém uma melhor aparência e seu prazo de validade é maior. A massa atinge o ponto de véu com maior facilidade e resiste melhor ao atrito com a masseira.

Como mencionado, o uso de melhoradores foi criado para agilizar o processo de produção, padronizar o produto e principalmente melhorar o pão. As farinhas utilizadas pela maioria dos padeiros são de baixo custo, pois são pobres em variedades de glúten. No mercado você encontra dois tipos de melhoradores de massa: os melhoradores naturais e os melhoradores artificiais.

Melhoradores naturais são:

Melhoradores comerciais são:

3. Faz mal à saúde? 

Não. Seguindo as dosagens corretas, conforme o tipo de produto, matéria-prima utilizada e o processo de fabricação, os melhoradores ou condicionadores de massa não acarretam riscos à saúde. Afinal, todos os produtos vendidos e fabricados são autorizados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercialização desses produtos.

Logo, muitos melhoradores empregados ​​na panificação são absolutamente inofensivos, são de origem natural (por exemplo, glúten, lecitina de soja, extratos de malte e amidos).

4. É preciso sovar mais a massa? 

Não. O método de sovar a massa é fundamental para ativar o glúten da farinha e deixar o pão macio, um bom teste para saber se está no ponto é esticar um pedaço até ficar transparente sem se romper. Se não abrir é porque já está no ponto.

O melhorador de farinha deixa a massa mais elástica, com mais volume e macia. Isso faz com que o ponto de véu seja alcançado com maior facilidade sem a conveniência de ficar sovando a massa por muito tempo.

Portanto, uma série de benefícios funcionais permitem o rápido progresso da massa até o produto final de panificação, reduzindo o tempo necessário para obter um melhor resultado nas massas fermentadas. 

5. Pode estragar o pão? 

Os condicionadores são auxiliares muito utilizados na panificação. Eles balanceiam a atividade enzimática da farinha, aumentam a conservação do produto e dão força à massa. Então, como pode estragar o pão?

Suas funcionalidades são: facilitar uma melhor concentração do gás carbônico, favorecer o manuseio da massa, proporcionar textura mais suave e regular, preservar a maciez do miolo; dá maior tolerância da massa ao batimento na masseira e ao crescimento e proporcionar um pão com casca mais fina e crocante.

No entanto, para não errar na receita, as quantidades devem ser conforme a indicação do fabricante. Utilizar uma maior quantidade para conseguir um resultado melhor, vai acontecer justamente o contrário, a massa tende a ficar mais difícil de trabalhar e colocar menos também não é recomendado.

6. Para um pão dá certo, só usando o melhorador de farinha?

Na fabricação do pão nas padarias tradicionais para que a produção dê certo é necessário a utilização do melhorador de farinha. O padeiro não consegue controlar a qualidade da farinha, ele controla somente o processo de produção, ou seja, adicionando melhorador, ele pode melhorar a estabilidade do método de produção e a qualidade do pão. 

No entanto, quando a fabricação é de pães artesanais, com a utilização de farinhas mais fortes e importadas, não é necessário adicionar o melhorador à massa. 

Quando nossa produção é em pequenas quantidades e desde que tenhamos a mesma qualidade de farinha todas as vezes, não é necessário dos condicionadores de massa, mas quando a fabricação é em grandes quantidades com a utilização da masseira, o melhorador ajuda a atingir a qualidade, dá à massa força para aguentar a potência da máquina e reduz o tempo empregado na produção do pão.

Como você pôde ver, é muito importante a utilização de produtos de qualidade e conhecer os ingredientes que são manipulados na fabricação de pães para otimizar a sua produção, assim como, saber manusear os equipamentos adequados para a fabricação. Manter a padronização ajuda no controle da produção e no rendimento das receitas. A satisfação dos consumidores passa por esse caminho!

Por isso é fundamental cumprir todas as etapas da produção com o melhorador de farinha, pois é importantíssimo um produto de qualidade e sabor. Com essas instruções, você terá mais habilidade para atrair muito mais clientes e aumentar as vendas.

Tenha mais dicas interessantes para seu negócio. Curta nossa página e acompanhe todas as nossas publicações on-line!


Como acompanhar a depreciação de maquinas e equipamentos para trocá-los?

A depreciação de máquinas e equipamentos é uma importante variável a ser considerada no planejamento de investimento, em uma empresa que tem alguma linha produtiva. Isso ocorre pela desvalorização natural sofrida, que pode ser atenuada por um bom plano de manutenção. No entanto, a longo prazo, toda máquina industrial precisa ser substituída.

Neste artigo, você encontrará as principais informações a respeito desse tema. Você saberá no que consiste o conceito e por que é tão importante acompanhar de perto o valor decrescente dos equipamentos. Além disso, receberá dicas essenciais para o momento da compra de novas máquinas. Não perca mais tempo e avance na leitura agora mesmo!

O que é a depreciação de máquinas?

Ao adquirir uma máquina nova para um determinado parque fabril, paga-se pela mesma o seu valor de mercado enquanto cotada como nova. Isso significa que ela vale o preço pelo qual é comercializada, porque nunca foi usada. Obviamente, é esperado que essa condição se altere, já que sua aquisição se deu para efetuar algum tipo de produção.

Assim, conforme um equipamento é usado ao longo do tempo, suas peças sofrem desgastes naturais e a tendência é que ocorra perda de valor, conforme se dá sua operação. Essa desvalorização característica de toda máquina é conhecida como depreciação. A empresa que tem um parque de máquinas deve considerar essa variável em seus cálculos de valor patrimonial, pois o capital investido é depreciado conforme o trabalho é executado.

Além disso, a própria evolução tecnológica pode fazer com que a depreciação ocorra ou seja ainda mais acentuada, acelerando o processo. Quando um equipamento mais moderno e eficiente é lançado no mercado, as máquinas mais antigas perdem mais valor ainda, pois existe uma opção melhor no mercado. Cabe ao proprietário do equipamento decidir se mantém sua estrutura nos moldes antigos ou se faz uma eventual substituição.

Um ponto muito importante a ressaltar é o fator de manutenção. Ele é decisivo para fazer com que a depreciação ocorra da maneira mais lenta possível, preservando o valor do capital investido. Quando a manutenção não é bem-feita, um maquinário pode apresentar um valor muito baixo quando de sua substituição. É muito comum que fabricantes aceitem o equipamento antigo como parte do pagamento de um novo. Quanto menos manutenível estiver, menor será seu valor no momento da avaliação.

Por que é importante acompanhar a depreciação de máquinas e equipamentos?

Uma empresa significa capital investido. Assim, todo empresário precisa auferir retorno desse investimento e quanto maior for esse retorno, melhor. Quando falamos de instalações de máquinas e equipamentos, estamos nos referindo a um grande propulsor ou estagnador do crescimento empresarial.

A razão disso é que o desempenho de um parque fabril afeta diretamente o retorno esperado do investimento feito. Acompanhar de perto o desempenho das máquinas significa otimizar seu desempenho e reduzir sua depreciação. Com isso, elas se tornam mais eficientes, consumindo menos energia e produzindo mais. Com todo esse trabalho sendo bem-feito, a máquina acaba por ficar com um valor bem maior no momento de sua substituição por outra nova.

Como fazer o acompanhamento de maneira correta?

Basicamente, existem duas formas de fazer o acompanhamento da depreciação de um equipamento fabril. O primeiro modo é por meio da depreciação fiscal. Para máquinas industriais, esse valor é de 10% ao ano. Assim, deve ser considerado que o valor em questão decai 10% a cada ano de uso do maquinário.

A segunda forma de assistir esse valor é considerando a depreciação gerencial. Nela, o valor da máquina nunca chega a zero e sua desvalorização pode ser calculada considerando um período menor que sua vida verdadeiramente útil.

Quais são os critérios que devem ser considerados ao trocar máquinas e equipamentos?

Acompanhe, a seguir, importantes fatores que devem ser considerados para decidir sobre a troca de uma máquina ou equipamento que opera em um parque fabril.

Dê preferência para fornecedores que oferecem contato direto

Com o avanço dos meios de comunicação, tornou-se muito mais fácil encontrar fornecedores para o parque fabril de uma empresa. No entanto, quando se fala de máquinas e equipamentos, é essencial tomar alguns cuidados, pois a vida útil de um maquinário pode ser bem longa.

Assim, procurar fornecedores com os quais se tenha um contato direto é muito importante, pois será necessário um atendimento constante para a máquina adquirida. Um exemplo disso é o suporte técnico que precisa ser ágil em momentos de eventuais paradas. Além disso, a garantia do equipamento precisa ser atendida sempre que for necessário.

Escolha modelos compactos

Nem sempre é possível fazer essa escolha. No entanto, sempre que puder, essa deverá ser a opção preferível. Um equipamento menor economiza espaço e isso é importante no layout de uma empresa, pois o custo com aluguel também deve ser contabilizado.

Além disso, máquinas menores podem significar melhor rendimento e sempre estão relacionadas com menores custos de manutenção e (eventualmente) consumo de energia. Além disso, eles frequentemente reúnem diversas funções em uma mesma aplicação e isso gera ainda mais economia.

Não busque apenas o menor preço

Sempre que um equipamento precisa ser substituído deve ser feito o processo de cotação junto aos fornecedores disponíveis. Nesse momento, são avaliadas características como qualidade, condições de pagamento e, claro, preço.

O ideal é trocar a palavra preço pela expressão valor. Máquinas são bens duráveis e isso quer dizer que a relação com o fornecedor será duradoura. Por isso, avalie como será o atendimento, o suporte e a garantia, e não somente o valor monetário da aquisição. Não permita que o barato saia caro.

Acompanhar de perto a depreciação de máquinas e equipamentos de uma linha de produção pode ser a chave para alcançar o sucesso a médio e longo prazo. Isso ocorre porque o investimento empregado nessa área sofre uma desvalorização natural. Assim, deve ser considerada a substituição. Nesse ponto, a Madre Massa oferece as melhores opções do mercado, já que, desde 2015, fornece os melhores equipamentos para a produção de panificação.

Gostou do conteúdo? Então, entre em contato conosco e conheça nossa linha de máquinas e equipamentos para empresas que trabalham com panificação!