Under the gaze of Ulysses –
Species, words and other landscapes
a TRAVEL NOTEBOOK by Manuel Valente Alves
HOME | SPECIES | WORDS | STARS IN MY POCKET | GRAINS OF SAND | ABOUT | CONTACT
Under the gaze of Ulysses –
Species, words and other landscapes
a TRAVEL NOTEBOOK by Manuel Valente Alves
HOME | SPECIES | WORDS | STARS IN MY POCKET | GRAINS OF SAND | ABOUT | CONTACT
Communities
“Talvez tenha sido preciso esperar por Proust para que o escritor confundisse totalmente certos homens com a sua linguagem, e só apresentasse as suas criaturas como espécies puras, sob o volume denso e colorido da sua fala. Enquanto as criaturas balzaquianas, por exemplo, se reduzem facilmente às relações de força da sociedade onde formam como que as ligações algébricas, uma personagem proustiana, pelo contrário, condensa-se na capacidade de uma linguagem particular, e é a esse nível que toda a sua situação histórica se integra e ordena realmente: a sua profissão, a sua classe, a sua fortuna, a sua hereditariedade, a sua biologia. Assim, a Literatura começa a conhecer a sociedade como uma Natureza cujos fenómenos talvez possa reproduzir.” –– Roland Barthes, O Grau Zero da Escrita (1953)
HOME | SPECIES | WORDS | STARS IN MY POCKET | GRAINS OF SAND | ABOUT | CONTACT