COMO A IGNORÂNCIA PREJUDICA A SAÚDE NO PAÍS


Por Marcela Nibrali Teixeira (8º A)


É comprovado cientificamente que a vacinação é de fato a maneira mais eficaz de se prevenir contra doenças infecciosas, inclusive contra aquelas que não possuem cura, como no caso da poliomielite. Porém, mesmo sendo uma verdade mundial, ainda existem grandes grupos de pessoas que contestam esse fato e espalham informações problemáticas sobre o assunto em meios comunicativos, especialmente digitais, gerando desconfiança e dúvidas na população.

Após a pandemia do Covid-19 a queda na imunização - que já era observada desde 2015 no país - só se acentuou. Além do isolamento social ter influência nesse índice, o maior acesso às redes sociais deu espaço às fake news - através de publicações e mensagens, negacionistas à ciência conseguem gerar confusão em meio à população. De acordo com Adriana Ilha, professora da UFES “a desinformação se dá pelo encaminhamento de mensagens entre canais e grupos antivacinas”. Ela também afirma que tais mentiras causam sentimento de medo e pânico de morrer.

No ano passado, o Brasil não atingiu a meta de 90% de imunização. Em junho, o país tinha uma média de somente 27%, ressaltando o quanto a ignorância de fatos pode realmente afetar a população. Muitos ainda afirmam enxergar perigo nos imunizantes e não pretendem se vacinar, ou em alguns casos, não cogitam vacinar seus filhos. Como consequência, não só a Covid-19 vem crescendo novamente como uma ameaça, mas doenças erradicadas voltaram a alertar o governo brasileiro, por exemplo o Sarampo, que teve aumento de 79% em 2022.

Na maioria das vezes, os criminosos que divulgam e compartilham fakes não são culpados ou recebem algum tipo de multa e os comunicados e campanhas oficiais contra esse tipo de discurso são ignorados.

Portanto, uma ideia de solução é implantar maior fiscalização digital, além de reforçar as campanhas de imunização no país, incentivar que a população busque se informar em fontes confiáveis e não compartilhem publicações sem averiguar sua procedência. A criação de plataformas como a “fake ou fato”, do G1, também é fundamental.