1. Fale bem dos estudos.

Compartilhe coisas boas que o estudo te trouxe, especificando e ressaltando a palavra “estudo”, como uma trajetória. Por exemplo, você pode contar sobre a sua experiência de trabalho e como você escolheu a profissão e o que você faz. Ou sobre um hobby, de como a prática diária te deixa cada vez melhor, seja desenhar, patinar ou cozinhar.  E como você vê oportunidades de aprender em cada troca, em cada dia. 

2. Ressalte o processo, a prática, não o resultado final.

Ao invés de elogiar as boas notas ou criticar as más notas, ressalte o esforço, o processo. Seu filho estudou, pontue com gentileza e firmeza. Reforce positivamente o comportamento pretendido. Mostre que a prática é absolutamente necessária. Por exemplo, não se aprende a andar de bicicleta de um dia para o outro, o resultado vem depois de muita prática. Essa prática é estudar, e ela é feita aos pouquinhos, é uma construção.

3. Evite desorganização. 

Muita bagunça confunde a mente. Ensine seu filho a organizar o ambiente antes de iniciar os estudos. Busque todo o material necessário antes de começar, para não ter que distrações. Opte por ambientes claros, limpos e livres de muito barulho. 

4. Crie uma rotina de estudos.

Crie momentos específicos para se concentrar nos estudos. Procure, por exemplo, realizar as tarefas de casa sempre nos mesmos horários até que se tornem um hábito. Quanto melhor o hábito, mais exercitamos o nosso poder de concentração. 

5. Leia livros e visite galerias.

A leitura é uma ótima forma de conhecer novos mundos, ter novas ideias, e ainda expande o vocabulário e fortalece a escrita. Incentive esse hábito no seu filho, para que ele leia cada vez com mais prazer. Visitas a galerias e exposições são ótimas para o aperfeiçoamento intelectual e cultural, além de serem uma excelente opção para passeios.

6. Incentive seu filho a estudar sozinho. 

É importante que a criança entenda que estudar e fazer a lição de casa são responsabilidades dela e não dos pais. Assim, acompanhar sempre a criança na execução das tarefas, pode ser um gatilho para a criança transferir a responsabilidade. Para isso, mostre que você pode ser uma fonte de consulta, mas esse é o momento dela. 

7. Converse sobre os novos conhecimentos. 

Crie espaços para o seu filho reportar o que aprendeu na escola. Isso o ajudará a recordar esses aprendizados e ainda mostra que você se interessa de forma genuína pelo dia do seu filho. 

8. Não responda pelo seu filho.

Aproveite essas situações para mostrar o quanto os erros favorecem a assimilação de conteúdo. Caso seu filho não saiba, você pode orientá-lo a pesquisar em outros locais ou a escrever a dúvida para a professora. 

9. Jogue com ele!

Que tal fazer campeonatos de Stop, Perfil, Palavra-cruzada e Forca? Tais jogos, além de divertidos, fortalecem o raciocínio lógico e a grafia. Quanto mais divertido for o aprender, mais duradouras serão as lembranças.

10. Varie os estudos.

Tarefas de casa são obrigatórias e muitas vezes diárias. Mas aprender vai muito além delas. Mostre quão bacana é aprender coisas novas em diferentes campos, seja dançar, meditar, cantar, tocar violão, fazer equações ou aprender a escrever “exceção” e “ascensão”. Curta atingir resultados e aprendizados novos ao lado do seu pequeno! 

Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/dicas-para-criancas-que-nao-gostam-de-estudar/

Escutar uma criança não é algo fácil.  Aquela máxima de que adultos impõem e a criança não questiona não funciona mais nos dias de hoje. As novas gerações só vão se abrir para o mundo adulto se elas acharem que vale a pena. As coisas estão mudando, mas a humanidade não muda: ela pede compromisso.

Os valores vêm do primeiro ambiente de aprendizagem, que é a própria casa. Temos de lembrar que, quando as crianças chegam ao mundo, ele já está rodando e a bússola delas é o adulto, para o bem ou para o mal. Somos um espelho.

Os adolescentes são a geração mais autêntica de todas, mas a mais triste. É comum ver alunos com pouca perspectiva dentro da própria escola, talvez porque perdemos um pouco a mão nesse mundo competitivo. Eles tentam se tornar muito parecidos uns com os outros e perdem a singularidade, pois sustentar uma opinião individual é muito difícil.

Como os pais podem ajudar os filhos nesse processo?

Parar de querer que os filhos sejam felizes. A felicidade é um estado, não uma promessa. Eles não têm de cumprir um cardápio que não é deles. Prepare seus filhos para a vida, que é um equilíbrio de prazer e desprazer. - 

Fonte: https://tribunaonline.com.br/por-que-criancas-e-jovens-andam-tao-desatentos