Do francês rupestre, o termo designa gravação, traçado e pintura sobre suporte rochoso, por qualquer que seja a técnica empregada. Considerada a expressão artística mais antiga da humanidade, a arte rupestre foi realizada em cavernas, grutas ou, ainda, um espaços ao ar livre. Seu registro, como pinturas, gravuras e esculturas apresentaram-se em diferentes épocas e lugares.

Entre os principais povos mesopotâmicos se destacam os sumérios, os acádios, os assírios, os caldeus e os babilônicos. Eles habitavam as terras férteis do vale dos rios Tigre e Eufrates, territórios que hoje pertencem à Turquia e ao Iraque. A arte mesopotâmica possuía especialidades comuns quando se observa os altos poderes que comandavam essa sociedade. De um lado estavam presentes os deuses que tinham ligação com as forças da natureza, contempladas com muito respeito pelos seres humanos.

A arte egeia ou arte do Mar Egeu está associada às civilizações que floresceram no mar Egeu antes do aparecimento dos gregos por volta de 3000 a.C. Estes[F1]  povos se desenvolveram em três regiões próximas, porém com características diferentes, originando divergências culturais, percebidas nas artes e no seu modo de vida.

Entre as civilizações da Antiguidade, a mais longeva e uma das principais foi a que se desenvolveu no Egito. Estendeu-se por trinta séculos de uma civilização bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. A arte egípcia nasceu há mais de três mil anos a.C. e está ligada à religiosidade, visto que a maior parte das suas estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas se manifesta em temas religiosos.

Os gregos tinham grande admiração pelos egípcios, tomando, por isso, sua arte como grande influência. Todavia, buscaram desenvolver certa autonomia técnica e estética, o que veio a se chamar “síntese grega”. A arte grega revela pormenores da sua história, pois retrata o cotidiano, a religiosidade, bem como exibe sua mitologia através das esculturas e pinturas concebidas na perfeição da forma, o que a torna uma arte singular e cujas influências são visíveis até os dias atuais. 

Os romanos aproveitaram a cultura dos etruscos, cuja arte era bastante desenvolvida, abandonando os padrões estéticos gregos, que admiravam. Quando os romanos conquistaram a Grécia, ficaram fascinados com a sua arte e começaram a imitar os gregos. A partir disso, infere-se que muitas das características da arte grega são encontradas na arte romana.

Os primeiros assentamentos agrícolas nas Américas surgiram durante o período arcaico (entre 3500 a.C. e 1800 a.C.) na Mesoamérica, região que se estende do centro do México até Honduras e Nicarágua. Nesse contexto, a arte manifestava-se principalmente sob a forma de objetos para uso cotidiano feitos em barro, pedra ou osso, tendo, portanto, uma função utilitária.

A arte da Babilônia, na Pérsia, desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Próximo. As ruínas encontram-se próximas da cidade de Hila, no Iraque. Provavelmente, a cidade foi fundada no quarto milênio a.C., tornando-se o centro de um vasto império no século XVIII a.C., sob o reinado de Hamurábi. Os persas eram predominantemente guerreiros e essa característica ganha destaque em suas produções artísticas. 

Segundo alguns historiadores, a arte chinesa é a corrente mais antiga do mundo e conta com uma história de mais de 3000 anos. Conhecida por uma tradição sólida, que se manteve apesar de diferentes dinastias, a estética desse movimento teve como focos o equilíbrio e a beleza. Caracterizada pela serenidade e permanência das formas expressivas e pela rigidez de valores estéticos, a cultura chinesa procurou sempre, através das suas realizações artísticas, a harmonia com o universo.

De origem milenar, a arte budista se desenvolveu a partir do Budismo, religião fundada por Shakyamuni Buda (563 a.C. a 483 a.C.). Embora tenha surgido na Índia, o budismo e sua arte espalharam-se pelo mundo, ganhando milhões de seguidores e adeptos. Havia muita influência greco-romana na região de Gandhara, graças à expedição de Alexandre, o Grande, em 327 a.C, congregando na arte, assim, elementos ocidentais e orientais.