Ilustração alusiva às questões da Educação, fonte: banco de imagens Pixabay.
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E O ENSINO
A criação de um sítio na Internet com fins educativos, torna-se hoje em dia para quem tem 10 ou12 anos e terá 20 ou 22 não daqui a muito tempo, já num futuro próximo, certamente mais tecnológico e competitivo, uma arma de emancipação fundamental para iniciarem e darem continuidade às suas aprendizagens.
Na construção do seu percurso escolar, a edição dos trabalhos produzidos pelos alunos na conceção dos seus “sites”, já desde cedo, ganha uma dimensão muito para além do quem tem sido a capacidade de oferta dos sistemas de ensino-aprendizagem até agora. Ao possibilitar uma montra aos alunos, da sua sala de aula para o mundo exterior (e vice-versa), estamos a sair do universo fechado da escola, para lhe dar uma maior visibilidade, abrindo-a à comunidade. Os alunos partilham os seus trabalhos com os colegas, amigos, a família e com quem mais queiram.
Os conteúdos da aprendizagem e a produção dos alunos, saem dos seus cadernos e do quadro de ardósia, deixando de ser meros exercícios teóricos, que no final do ano letivo muitas vezes se deitam fora, para passarem a ser produtos visíveis para um público que os consome através das Novas Tecnologias. Assim, as suas produções ao serem partilhadas com um público, por mais reduzido que seja, ganham vida própria. Criam interatividade. Operacionalizam-se. Geram conhecimento vivo. Criam comunidades de interesses diversificados, à medida de cada aluno ou grupo.
Não se podem negligenciar os perigos que a Internet comporta para as crianças. O perigo aumenta se não ensinarmos os jovens alunos a guiar este poderoso instrumento de comunicação. E aí a responsabilidade dos encarregados de educação e professores é grande, se deixarmos os nossos educandos a caminhar sozinhos nesta enorme auto-estrada da Informação que carateriza as novas sociedades do Conhecimento. Para que o possam fazer de uma forma justa, plural e tolerante, tendo em conta o papel que cada um irá desempenhar na plenitude do século XXI.
Fernando Oliveira, professor.