O GUIA MAIS COMPLETO DE PORTO ALEGRE RS

Aqui você vai saber tudo sobre a capital dos gaúchos carinhosamente apelidada de POA. Contaremos toda a sua história, curiosidades, gastronomia, pontos turísticos, baladas e muito mais . Fique com a gente e boa leitura

História de Porto Alegre RS

Todos os detalhes de como tudo começou as margens do Lago Guaíba

OS PRIMITIVOS HABITANTES

Os grupos silvícolas que habitaram a região onde surgiria Porto Alegre pertenciam ao grande grupo indígena guarani.Ao Sul, pelas margens do Guaybe havia grupos da tribo guarani. Ao Norte, pelas margens do Gravataí (atual Passo da Areia) localizavam-se os Tapi-mirim (moradores da pequena aldeia), adversários dos Tapi-guaçú (moradores da grande aldeia), residentes outra margem do Rio Gravataí.

A LENDA DE OBIRICI

O filho do cacique dos Tupi-mirim freqüentemente fazia visitas à tribo Tupi-guaçu. Jovem e de boa aparência, conquistou o amor de duas cunhãs (moças) tipi-mirins. A bela Obirici, filha do cacique, e outra moça, filha de um índio simples. Para decidir com quem ficaria, o jovem tupi-mirim fez um torneio entre as duas: a que acertasse maior número de flechaços em um alvo seria sua eleita. Obirici perdeu, e vencida pela tristeza, passou a chorar. Suas lágrimas, inundaram a região, formando um riacho que correu pelas areias até o Rio Gravataí. Nasceu o Ibicuiretã.Hoje na região localiza-se o próspero bairro Passo da Areia, onde foi construído um viaduto que foi batizado como Viaduto Obirici, homenagem à bela índia tupi-mirim.

O PRIMEIRO POVOADO


No século XXVII o Rio Grande do Sul era grande produtor de gado. Por isso, vinham de São Paulo, tropeiros, em busca dessa riqueza. Em suas andanças pelo Rio Grande usavam certas localidades para seus pousos, que paulatinamente transformavam-se em povoados. Porto Alegre nasceu dessa forma.Um tropeiro, chamado Jerônimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos, originário da Ilha da Madeira, casado com Lucrécia Leme Barbosa, instalou-se, por volta de 1732, nos Campos de Viamão, às margens da Lagoa de Viamão (Guaybe dos indígenas). Assim o fazendo, Jerônimo conquistou direitos sobre essas terras. Em 1939 requereu a posse das terras, recebendo a carta de sesmaria em 5 de novembro de 1740. Jerônimo trouxe, assim, para cá seus parentes e agregados, firmando uma comunidade de aproximadamente 100 almas, construindo sua casa no alto do Morro Santana.

AS TRÊS SESMARIAS QUE DERAM ORIGEM A PORTO ALEGRE

Em 1732 Jerônimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos estabeleceu-se no Porto de Viamão, no Morro Santana. Em 5 de novembro de 1740 Jerônimo obteve a legalidade de sua posse. A Sesmaria de Santana foi destinada à criação de gado, e tinha uma área aproximada de 14.000 hectares. A Sesmaria foi vendida mais tarde a Inácio Francisco de Melo, e desapropriada, em abril de 1769, pelo governador do Rio Grande, José Marcelino de Figueiredo, para a fundação da cidade de Porto Alegre.A Sesmaria de São José pertenceu a Sebastião Francisco Chaves, que em maio de 1733 requereu os direitos sobre as terras situadas logo ao sul do Arroio Jacareí, recebendo a concessão em 30 de março de 1736. A sede da sesmaria era próxima ao local onde hoje se situa a Gruta da Glória. Tinha duas léguas da frente a fundos. Estão compreendidos nessa extensão os atuais bairros Praia de Belas, Menino Deus, Azenha, Santana, Partenon, Santo Antônio, Medianeira, Glória, Teresópolis, Nonoai, Santa Teresa e Cristal.Dionísio Rodrigues Mendes era o dono da Sesmaria de São Gonçalo, com sede no local onde se formou Belém Velho. Tinha duas léguas de frente a fundos, e correspondia aos atuais bairros da Vila Assunção, Vila Conceição, Pedra Redonda, Camaquã, Cavalhada, Tristeza, Ipanema (parte), Vila Nova e Belém Velho.

A CHEGADA DOS AÇORIANOS

Em 1745, devido à insistência do Brigadeiro José da Silva Paes, governador da Capitania de Santa Catarina, o Rei de Portugal autorizou a emigração dos primeiros casais oriundos das Ilhas dos Açores, naquela época com excesso de população. O Rio Grande do Sul, todavia, não foi beneficiado, pois aqui ainda ocorriam lutas entre lusos-brasileiros e espanhóis. Somente mais tarde, após a celebração do Tratado de Madrid, o Governo Metropolitano de Lisboa ordenou ao novo governador de Santa Catarina, Manoel Escudeiro de Souza, que enviasse ao povoado da Lagoa do Viamão alguns casais que estavam por chegar ao Brasil. Em vez disso, o Manoel Escudeiro mandou casais já radicados em Santa Catarina, no que foi censurado pelo rei.Foi então que um grupo de açorianos deixou a Vila do Desterro (hoje Florianópolis) em meados de abril de 1751, chegando no porto do Rio Grande, expalhando-se pelo interior.Somente um casal decidiu seguir até o Porto do Dorneles: Francisco Antônio da Silveira, o Chico da Azenha, que recebeu um lote de terras além do Arroio Dilúvio, construindo sua casa onde mais tarde seria construído o Cinema Castelo. Francisco também construiu uma azenha (moinho movido a água) para moagem do trigo (daí a origem do nome do bairro Azenha), no local onde está o Hospital Ernesto Dorneles, plantando toda a região, até a beira do morro onde atualmente se encontram os cemitérios.No final de 1751 chegou ao Desterro novo grupo de açorianos. O Governador Manoel Escudeiro selecionou, então, sessenta casais, que com seus filhos formava um grupo de aproximadamente 300 pessoas, que no início do ano seguinte seguiram para o Rio Grande do Sul, na nau Nossa Senhora da Alminha. No final de janeiro desembarcavam todos no Porto do Dorneles indo instalar-se no Morro de Santana e adjacências.O local, contudo, tinha pouca água. Em razão disso terminaram por se deslocar para as margens da Lagoa do Viamão, estabelecendo chácaras próximas ao povoado e estâncias um pouco mais longe.

O PORTO DE SÃO FRANCISCO DOS CASAIS

No início o Porto de Viamão constituía-se por um aglomerado de casas de palha ao longo de três ou quatro ruas, que tinham os nomes do principal morador ou do mais antigo. Entretanto, quando chegaram os casais açorianos passaram a construir olarias, surgindo então as primeiras casas de pedra, cobertas de telhas, que se foram localizando na Rua da Praia, próximo à atual ponta do Gasômetro, naquele tempo conhecida como Ponta de Pedra.Começou a surgir a São Francisco dos Casais, com ruas e suas casinhas brancas com janelas e portas azuis.O povoado localizava-se onde atualmente se encontram a Rua dos Andradas, a Washington Luiz, a Duque de Caxias e Riachuelo. Mais tarde surgiram chácaras ao longo da Estrada da Azenha, até a ponte de madeira construída por Chico da Azenha, ocupando um e o outro lado do atual Parque Farroupilha.A primeira igrejinha do povoado foi construída onde atualmente está a Praça da Alfândega. Ali também ficava o porto.Alguns casais instalaram suas casas nos altos da atual Avenida Independência, onde plantavam e moiam trigo. Os moinhos que construíram é que deram nome ao bairro Moinhos de Vento.Na Praia de Belas, já no século XIX, estabeleceu-se com uma chácara Antônio Rodrigues de Belas, que deu nome ao lugar.O Guaíba, então, ia até a Praça da Alfândega (hoje Senador Florêncio). Sua margem prosseguia por onde passa atualmente a Rua Siqueira Campos, prosseguindo até o Navegantes junto a Rua Voluntários da Pátria (antigo Caminho Novo).Nos atuais bairros do Partenon, Medianeira, Glória, até Itapuã haviam estâncias, de onde vinha a carne e o leite para o povoado.Assim, o primitivo Porto do Viamão deu lugar ao povoado do Porto do Dorneles, ao qual seguiu-se a Freguesia do Porto de São Francisco dos Casais.

A NOVA CAPITAL

Quando José Marcelino de Figueiredo tomou posse da Comandância da Capitania de São Pedro do Sul, em 23 de abril de 1769, não lhe agradou do local onde estava a capital. Foi então visitar o Porto dos Casais. Desde então passou a trabalhar para que ali se instalasse a capital. Em 1771 foi autorizado pelo então Vice-Rei para preparar a localidade para sediar a capital.José Marcelino então determinou que seu substituto, o Ten. Cel. Antônio da Veiga de Andrada passasse a tratar da urbanização do Porto dos Casais. O Cap. Eng. Alexandre José Montanha ficou encarregado dessa tarefa.Foi preciso desapropriar as terras de Inácio Francisco, localizadas na colina, o melhor ponto para a construção da Igreja Matriz, do Palácio e da casa da Real Fazenda. As obras passaram a ser realizadas, enquanto José Marcelino, no Rio, procurava obter as leis necessárias à instalação da nova capital.Finalmente foi assinada a Provisão Régia de 26 de março de 1772, desmembrando o Porto dos Casais de Viamão, criando a freguesia do Porto dos Casais e anexando Viamão à nova freguesia. No mesmo dia foi editada a Provisão Eclesiástica, sendo nomeado primeiro vigário da nova freguesia o padre José Gomes de Farias, que iniciou suas atividades no dia 29 de setembro do mesmo ano. Em 18 de janeiro de 1773 foi publicado o Edital Eclesiástico mudando o orago de São Francisco dos Casais para Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre, que por alvará de 20 de outubro de 1795 passou a ser Paróquia Perpétua.José Marcelino de Figueiredo renomeado em 5 de abril de 1773, retornou do Rio, realizando detalhada inspeção nas obras de transferência da capital, transferindo sua residência para o Porto dos Casais, no dia 25 de julho de 1773, data em que a localidade se transformou em capital da província.

A CRIAÇÃO DA VILA DE PORTO ALEGRE

Porto Alegre transformou-se em capital da capitania quando ainda era mera freguesia. Isso perdurou até 1808. Foi o Governador Paulo José da Silva Gama quem, através de cartas dirigidas à Coroa, obteve uma Carta Régia, datada de 19 de agosto de 1806, autorizando-o a regulamentar as quatro vilas que integrariam a capitania: Rio Grande, Vila Príncipe (Rio Pardo), Vila Anádia (Santo Antônio de Patrulha) e Porto Alegre. Entretanto, antes da criação das quatro vilas, O Príncipe D. João elevou a capital da capitania à categoria de vila, pelo Alvará de 23 de agosto de 1808. Todavia, a instalação da nova vila só ocorreu em 11 de dezembro de 1810, quando a Câmara Municipal lavrou o “Auto de Criação desta Vila de Porto Alegre”. E no dia 13 do mesmo mês foi lavrado o “auto de Demarcação e Declaração dos limites que ficam pertencendo a esta Vila de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre”.No ato de instalação da vila, levantou-se um pelorinho. Tosco, de pedra bruta, não tinha mais do que um metro e meio. Ignora-se onde foi localizado.

ORIGEM DO NOME PORTO ALEGRE


Nossa cidade teve diversos nomes: Primeiramente, Porto do Viamão, depois Porto do Dorneles, em seguida Porto de São Francisco dos Casais, ou Porto dos Casais, e, ao ser criada a Freguesia, Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre.Não se sabe ao certo como surgiu a expressão Porto Alegre na denominação da freguesia, de onde, por certo, veio o nome de nossa cidade.Segundo o historiador Walter Spalding, Porto dos Casais passou a se denominar Porto Alegre “por inspiração patriótica portuguesa, e religiosa” escolhidos por D. Frei Antônio do Desterro, que assinou o ato de criação da Freguesia.Na época, a cidade de Portoalegre, localizada no Alto Alantejo, em Portugal, se notabilizara pela luta entre portugueses e espanhóis pelas fronteiras dos dois países. Por isso teria seu nome sido lembrado para a nova freguesia.Há historiadores que afirmam, entretanto, que a origem do nome está na bela localização à margem do Guaíba e no encantamento dos morros que cercam a cidade.


PORTO ALEGRE SE TORNA CIDADE

Pela Carta de Lei, de 14 de novembro de 1822, o Imperador D. Pedro I elevou a Vila de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre à categoria de cidade.Apesar da importância do evento para a cidade não houve qualquer solenidade, como também não foi lavrada nenhuma ata de elevação da vila à categoria de cidade.Nessa época Porto Alegre ainda era uma vila colonial, com cerca de 12.000 habitantes. Ainda existiam os muros da cidade, mandados construir por José Marcelino de Figueiredo, para defesa contra as incursões espanholas. Já o portão colonial, localizado onde atualmente situa-se o Viaduto José Loureiro da Silva encontrava-se parcialmente destruído. Além dos muros, chácaras, pelas estradas da Azenha, da Aldeia, Praia de Belas e Moinhos de Vento. A vida social se resumia a bailes e teatro amador.

A REVOLUÇÃO FARROUPILHA EM PORTO ALEGRE

Na madrugada de 20 de setembro de 1835 travou-se o primeiro combate, na Ponte do Chico da Azenha. A resistência dos legalistas, todavia foi de pouca monta. Assim, no dia seguinte os farrapos entravam na cidade, chefiados pelos coronéis José Gomes de Vasconcelos Jardim e Onofre Pires da Silveira.Ao se aproximarem da entrada da cidade, os insurrentos tiveram uma surpresa: O 8º BC a eles se uniu em lugar de combatê-los. Com isso, o Presidente Rodrigues Braga e todos os seus auxiliares, entre os quais o Comandante de Armas e o Chefe de Polícia, meteram-se em debandada, seguindo para o Rio de Janeiro.No dia 25 de setembro de 1835 entrou solenemente em Porto Alegre o General Bento Gonçalves da Silva, sendo então empossado o novo presidente, Dr. Marciano Pereira Ribeiro, que foi empossado pela Câmara Municipal e a Assembléia Provincial Legislativa. Somente em 15 de junho de 1836 a cidade foi definitivamente retomada pelos legalistas.No período da invasão ocorreu uma insurreição de escravos, que passaram a fugir de seus donos para incorporar-se a unidades militares negras criadas pelos farroupilhas, que prometiam liberdade em troca do serviço militar.Este trabalho foi feito com base nas seguintes fontes bibliográficas:Pequena História de Porto Alegre, de Walter Spalding.Porto Alegre, A Cidade e sua Formação, de Clóvis Silveira de Oliveira.

Bairros da cidade Porto Alegre

A

  • Aberta dos Morros

  • Agronomia

  • Anchieta

  • Arquipélago

  • Auxiliadora

  • Azenha


B

  • Bela Vista

  • Belém Novo

  • Belém Velho

  • Boa Vista

  • Bom Fim

  • Bom Jesus


C

  • Camaquã

  • Cascata

  • Cavalhada

  • Centro Histórico

  • Chácara das Pedras

  • Chapéu do Sol

  • Cidade Baixa

  • Coronel Aparício Borges

  • Cristal

  • Cristo Redentor


D

  • Distrito Industrial


E

  • Espírito Santo


F

  • Farrapos

  • Farroupilha

  • Floresta


G

  • Glória

  • Guarujá


H

  • Higienópolis

  • Hípica

  • Humaitá


I

  • Independência

  • Ipanema


J

  • Jardim Botânico

  • Jardim Carvalho

  • Jardim do Salso

  • Jardim Floresta

  • Jardim Itu Sabará

  • Jardim Lindoia

  • Jardim São Pedro


L

  • Lageado

  • Lami

  • Lomba do Pinheiro

  • Lomba Pinheiro



M

  • Marcílio Dias

  • Mário Quintana

  • Medianeira

  • Menino Deus

  • Moinhos de Vento

  • Mont Serrat

  • Morro Santana


N

  • Navegantes

  • Nonoai


P

  • Partenon

  • Passo da Areia

  • Passo das Pedras

  • Passo Pedras

  • Pedra Redonda

  • Petrópolis

  • Ponta Grossa

  • Praia de Belas

  • Protásio Alves


  • R

  • Restinga

  • Rio Branco

  • Rubem Berta

S

  • Santa Cecília

  • Santa Maria Goretti

  • Santa Tereza

  • Santana

  • Santo Antônio

  • São Geraldo

  • São João

  • São José

  • São Sebastião

  • Sarandi

  • Serraria


T

  • Teresópolis

  • Três Figueiras

  • Tristeza

V

  • Vila Assunção

  • Vila Conceição

  • Vila Ipiranga

  • Vila Jardim

  • Vila João Pessoa

  • Vila Nova

HISTÓRIA DOS BAIRROS DE PORTO ALEGRE

BAIRRO AUXILIADORA

Através da Estrada da Aldeia ( 24 de Outubro ), que ligava a capital à Freguesia da Aldeia dos Anjos, conhecida hoje como Gravataí, a região que compreende o bairro Auxiliadora começou a se desenvolver. Isto lá pelas últimas décadas do século passado.

É com a instalação de moinhos de vento, aos arredores da cidade, nas propriedades do então conhecido Carlos Mineiro ( Antônio Martins Barbosa ), que a Estrada da Aldeia passa a ser mais freqüentada. Logo seu nome é adaptado a sua atual função, passando a chamar-se Estrada dos Moinhos de Vento.

Crescendo lentamente, o bairro ganha novo impulso em 1893, quando uma linha de bonde cruza suas terras. No ano seguinte é a vez do Prado da Independência a levar à região mais visitantes e possíveis moradores. E num ritmo mais acelerado, com sucessivas implantações de linhas de bonde e novas construções no local, o Auxiliadora vai tomando ares de bairro.

Em 1912/13 inicia-se o processo de loteamento das terras daquela região, acrescentando valor imobiliário ao território já bastante conhecido. Poucos anos depois, em 1916, é erguida a capela de Nossa Senhora Auxiliadora, batizando o local com seu nome. A capela tornou-se paróquia em 1919 e, mais de quarenta anos depois, em 1961, inaugura-se o novo prédio da Igreja; em estilo greco-romano, ele imita o templo francês Madeleine de Paris.

Foi em 1933 que a estrada Moinhos de vento mudou seu nome para o atual, 24 de Outubro. “ ... em homenagem à data do golpe militar que depôs o Presidente Washington Luís Pereira de Souza, em 1930. “ Nesta época já eram bastante os transportes públicos que se dirigiam ao local e denominavam sua linha de “ Auxiliadora “, reafirmando o nome e o bairro.

Tem como uma de suas características as ruas planejadas, herança de sua ocupação por meio de loteamento organizado. Estas ruas trazem a sua paisagem, um misto de casas antigas, da nostálgica época do início do século, e modernos edifícios, que buscam nas alturas uma melhor vista da cidade.

Em contraste com a boa infra-estrutura, que permite ao bairro ter um comércio variado, ele oferece a seus moradores uma tranqüilidade hospitaleira, quase esquecendo de sua proximidade ao centro da cidade. Em permanente processo de desenvolvimento, o Auxiliadora oferece à juventude porto-alegrense uma variedade considerável de bares e danceterias. Há também alguns dos restaurantes mais “ chiques “ da cidade, onde paladares exigentes podem apreciar deliciosos pratos internacionais. Tem diversão para todas as idades e gostos.


BAIRRO AZENHA

A origem do bairro Azenha remete à figura de Francisco Antônio da Silveira, um açoriano que chegou a Porto Alegre na metade do século XVIII e se instalou na margem esquerda do arroio Dilúvio, nas proximidades do atual hospital Ernesto Dornelles. A construção, neste local, por volta de 1760, de uma máquina para moer trigo — uma azenha — transformou Silveira no “Chico da Azenha” e batizou a região.

Com seu moinho de roda movido a água, acumulada em uma represa construída no leito do arroio, Silveira converteu-se no primeiro plantador de trigo e fabricante de farinha de Porto Alegre. Suas plantações eram extensas, abrangendo uma área que incluía os altos da Azenha (zona hoje ocupada pelos cemitérios). Para o cronista Ary Veiga Sanhudo, “o Chico da Azenha, muito atarefado em moer o trigo que a freguesia lhe trazia e ainda cuidar da família - 17 filhos - nunca se deu conta que estava fundando um bairro” (1). No entanto, foi exatamente isso o que ocorreu.

Tendo em vista o desenvolvimento de suas atividades comerciais, o açoriano ergueu uma ponte sobre o arroio Dilúvio para viabilizar o tráfego entre as duas margens. A estrada que se dirigia desta ponte até o atual centro da cidade ficou então conhecida como o Caminho da Azenha. Atualmente ela corresponde à Avenida João Pessoa e à Avenida da Azenha.

Nascido em torno do local no qual Silveira se instalou, o bairro acabou por se desenvolver, com o tempo, em direção à região sul da cidade. O surgimento de pequenas estâncias e a construção de casas, bem como de outros moinhos, contribuiu para tanto. O avanço do processo de urbanização, segundo Sérgio da Costa Franco, pode ser evidenciado a partir de 1870 quando um abaixo assinado de moradores solicitou ao poder público a instalação de lampiões nas ruas. Em 1905 iniciou-se o trabalho de calçamento do antigo Caminho, já chamado de Rua da Azenha.

Com sua avenida principal pontilhada por lojas, a Azenha representa atualmente um dos mais importantes pólos comerciais da cidade, visitado diariamente inclusive por moradores de outros bairros. O intenso movimento espalha-se por bares, farmácias, bancos, lancherias, casas de vestuário e de calçados, além das tradicionais lojas de autopeças.


BAIRRO BOM FIM

As origens do bairro Bom Fim remetem ao antigo Campo da Várzea, uma área pública de 69 hectares que servia de acampamento para os carreteiros e na qual permanecia o gado destinado ao abastecimento da cidade.

O campo da Várzea converteu-se em Campo do Bom Fim devido à construção da Capela do Senhor do Bom Fim, iniciada em 1867 e concluída em 1872. Assim, o nome do pequeno templo - por extensão - acabou denominando todo o local. A Avenida Osvaldo Aranha, espécie de marca registrada do bairro, era chamada, até 1930, de Avenida Bom Fim.

Até o final do século XIX não houve grandes alterações no local. Poucas casas velhas e algumas chácaras espalhavam-se na região. Todo o resto, segundo cronistas como Ary Veiga Sanhudo,(1) "era bom mato, com excelente caça, onde inúmeras vezes encontravam seguro abrigo os escravos fugidos". Após a Abolição muitos libertos, sem ter para onde ir, instalaram-se na região, que passou a chamar-se - extra-oficialmente - de "Campo da Redenção".

Por volta do final da década de 1920, os primeiros membros da comunidade judaica começaram a se instalar ao longo da Avenida Bom Fim. Algumas residências, pequenas lojas e oficinas deram início ao processo de povoamento efetivo do bairro. A diversificação desse pequeno comércio acompanhou o crescimento natural da cidade, vindo o Bom Fim a constituir-se como bairro residencial e comercial, destacando-se as sofisticadas lojas de móveis e o tradicional brique da José Bonifácio.

A esse bairro "real", caracterizado ainda pela boêmia e pela intelectualidade, Moacyr Scliar(2) contrapõe, com saudade, o bairro "mítico". O Bom Fim dos emigrantes judeus, de sua infância.

Apesar da atual diversidade de moradores, o Bom Fim permanece como símbolo da colonização judaica em Porto Alegre.


BAIRRO CENTRO

Como a história do Centro da cidade é vasta, resolvemos contá-la por fatos que caracterizaram algumas ruas.

A Rua Duque de Caxias é uma das mais antigas e tradicionais de Porto Alegre. Nomes diversos como Rua Formosa, no século XVIII, e Rua

Alegre, no início do século XIX, eram utilizados para designá-la.

O primeiro nome oficial, no entanto, foi o de Rua da Igreja, devido ao fato de a Igreja da Matriz ter sido, durante um certo tempo, a única da cidade.

Originalmente conhecido como “Altos da Praia”, o local onde foi construída a Igreja da Matriz acabaria sendo chamado de Praça da Matriz, sede também do Palácio do Governo, iniciado em 1784, e da Casa da Junta. Destes três prédios - os principais da cidade e concentrados na mesma rua - o único que se manteve de pé desde a sua construção, em 1790, foi o da Casa da Junta, que sediou inicialmente o Fisco e, de 1835 a 1967, a Assembléia Legislativa.

Permaneceu a Rua da Igreja, por muito tempo, como a mais nobre da cidade. Habitada por políticos, comerciantes e militares de altas patentes, era o local onde encontravam-se os sobrados e os solares luxuosos das famílias aristocráticas, como o Solar dos Câmara, o mais antigo prédio residencial de Porto Alegre.

Construído em 1818, por ordem de José Feliciano Fernandes Pinheiro, primeiro governador civil da Província, o Solar passou a servir de moradia à família Câmara em 1851. Tombado pelo Patrimônio Histórico desde 1963, o prédio atualmente pertence à Assembléia Legislativa e abriga a Biblioteca e o Serviço de Documentação.

Mesmo depois de construídas as igrejas das Dores e do Rosário, a Rua da Igreja permaneceu sendo conhecida como tal. Só em 1869, por determinação da Câmara Municipal, passou a chamar-se Rua Duque de Caxias.

A abertura da Rua Fernando Machado remonta aos primórdios da história da cidade, ainda no século XVIII. Era chamada, inicialmente, de Rua do Arvoredo em virtude da grande quantidade de árvores existentes ao longo de seu percurso.

Habitada por pessoas simples, proprietários de “casas de capim”, a rua permaneceria caracterizada, ao longo do século XIX, por sua condição social modesta. “fábrica de lingüiça de carne de gente” .

Um fato insólito, que iria marcar a história da Rua do Arvoredo, ocorreu durante a década de 1860. Trata-se do caso de José Ramos e de Catarina, sua mulher, que atraíam indivíduos para a sua residência a fim de matá-los. Os corpos das vítimas eram então transformados em lingüiça, que era vendida à população. A notícia de que na Rua do Arvoredo funcionava uma “fábrica de lingüiça de carne de gente” provocou um enorme impacto nos habitantes da cidade, na época, e até hoje causa espanto...

Em 1867, são iniciadas as obras daquele que se tornaria o mais imponente prédio da Rua do Arvoredo. Trata-se do Seminário Episcopal, na esquina da Rua Espírito Santo. Tal prédio - hoje Cúria Metropolitana - foi originalmente projetado pelo engenheiro francês Villain. Com o afastamento deste, em 1869, o arquiteto alemão Johann Grünewald, conhecido como “Mestre João”, concluiu as obras, alterando contudo o projeto inicial. O estilo belo e monumental de Grünewald motivou o cronista Athos Damasceno a qualificar a Cúria como “o único monumento da cidade” (1).

Em 1870, por resolução da Câmara Municipal, a Rua do Arvoredo é rebatizada como Rua Coronel Fernando Machado, em homenagem ao estimado militar catarinense falecido em 1868 na Guerra do Paraguai.

A abertura da Rua Fernando Machado remonta aos primórdios da história da cidade, ainda no século XVIII. Era chamada, inicialmente, de Rua do Arvoredo em virtude da grande quantidade de árvores existentes ao longo de seu percurso.

Habitada por pessoas simples, proprietários de “casas de capim”, a rua permaneceria caracterizada, ao longo do século XIX, por sua condição social modesta. “fábrica de lingüiça de carne de gente” .

Um fato insólito, que iria marcar a história da Rua do Arvoredo, ocorreu durante a década de 1860. Trata-se do caso de José Ramos e de Catarina, sua mulher, que atraíam indivíduos para a sua residência a fim de matá-los. Os corpos das vítimas eram então transformados em lingüiça, que era vendida à população. A notícia de que na Rua do Arvoredo funcionava uma “fábrica de lingüiça de carne de gente” provocou um enorme impacto nos habitantes da cidade, na época, e até hoje causa espanto...

Em 1867, são iniciadas as obras daquele que se tornaria o mais imponente prédio da Rua do Arvoredo. Trata-se do Seminário Episcopal, na esquina da Rua Espírito Santo. Tal prédio - hoje Cúria Metropolitana - foi originalmente projetado pelo engenheiro francês Villain. Com o afastamento deste, em 1869, o arquiteto alemão Johann Grünewald, conhecido como “Mestre João”, concluiu as obras, alterando contudo o projeto inicial. O estilo belo e monumental de Grünewald motivou o cronista Athos Damasceno a qualificar a Cúria como “o único monumento da cidade” (1).

Em 1870, por resolução da Câmara Municipal, a Rua do Arvoredo é rebatizada como Rua Coronel Fernando Machado, em homenagem ao estimado militar catarinense falecido em 1868 na Guerra do Paraguai.


BAIRRO CIDADE BAIXA

A delimitação atual do bairro Cidade Baixa abrange as avenidas Praia de Belas, Getúlio Vargas, Venâncio Aires, João Pessoa e parte da Borges de Medeiros. A "Cidade Baixa" antiga, contudo, era mais ampla. Compreendia toda a região localizada ao sul da Rua Duque de Caxias.

Apesar de projetos de arruamento terem sido propostos desde 1856, boa parte da Cidade Baixa permaneceu desabitada por vários anos, principalmente o trecho entre as atuais Venâncio Aires e Rua da República, conhecido pelo nome de "Emboscadas". Consistia em um terreno baixo e acidentado, cortado por árvores e capões, que dificultavam o trânsito e facilitavam os esconderijos. O lugar abrigava tanto escravos fugidos como bandidos e caracterizava-se como "uma zona de meter medo aos mais valentes", segundo Ary V. Sanhudo(1).

A implantação das linhas de bonde de tração animal, através do Caminho da Azenha (Av. João Pessoa) e da Rua da Margem (João Alfredo) contribuiu para a urbanização do local. A antiga Rua da Margem era atravessada por várias ruelas — todas chamadas becos — que se tornaram célebres por seus nomes exóticos: Beco do Vintém, Beco do Curral das Éguas, Beco dos Coqueiros e Beco Ajuda-me a viver!...

Na década de 1880 novas ruas foram inauguradas, imortalizando os nomes dos vereadores Lopo Gonçalves e Luiz Afonso. A atual Joaquim Nabuco também foi oficialmente aberta nessa época, batizada de Rua Venezianos, pois sediava o famoso grupo carnavalesco. O carnaval da Cidade Baixa era reconhecido e prestigiado na época, com destaque para os coros que movimentavam as ruas.

O bairro acabaria se notabilizando pela existência de uma "classe média singularmente diferenciada". Composta por famílias que "ainda botavam cadeiras nas calçadas", assistiam às matinês do cinema Capitólio e freqüentavam os armazéns em busca de "secos e molhados". Essa "atmosfera" característica, segundo Carlos Reverbel(2), definia exemplarmente a vida na Cidade Baixa.


BAIRRO CRISTAL

A área que daria origem ao bairro Cristal era ocupada, desde o século XVIII, por algumas chácaras. O impulso para o desenvolvimento da região, contudo, foi a edificação de uma hospedaria para imigrantes, em 1891, por parte do Governo Estadual. Até esta data, o Cristal não passava de uma zona rural e sem comunicação com o centro da cidade.

A Hospedaria dos Imigrantes, uma grande casa de formato quadrangular, localizava-se na beira do Guaíba, em uma baixada que atualmente corresponde ao terreno do Jockey Club. Em 1899, o Batalhão Bento Gonçalves da Brigada Militar transformou parte da hospedaria em alojamento para seus membros, utilizando-se dos campos adjacentes para treinamento hípico. Assim, o Cristal converteu-se em uma “zona à feição da milícia estadual” (1), visto que até operações de manobras eram realizadas na região. A construção, em 1907, de uma Enfermaria da Brigada acabou por reforçar esta condição.

O nome do bairro, segundo a tradição, deriva da estrutura cristalina da terra, composta por quartzos transparentes oriundos das escarpas dos morros que circundam a região. A incidência dos raios solares fazia com que os fragmentos areníticos brilhassem, ofuscando os olhos dos navegantes que, do meio do rio, avistavam o local. Deste modo, “foi tanta gente a afirmar, de longe, que aquilo era cristal, que Cristal ficou sendo o nome da zona” (2)

A Estrada de Ferro do Riacho, percorrendo um trajeto desde a Ponte de Pedras - no Largo dos Açorianos - até à Tristeza, tinha uma parada no Cristal, na frente do alojamento da Brigada. Apesar deste caminho ser utilizado desde 1900, a efetiva integração do Cristal com outros bairros deu-se apenas durante a gestão do Prefeito Alberto Bins (1928-1937), cujo plano viário estabeleceu a ligação entre as avenidas Icaraí e Nonoai, através da pista de concreto da Rua Campos Velho.

Em 12 de dezembro de 1959, no mesmo local que servira de quartel para a Brigada Militar e, originalmente, de hospedaria para imigrantes, foi inaugurado o Hipódromo, com uma área de oitenta hectares na qual instalou-se a Sociedade Jockey Club do Rio Grande do Sul. O trabalho de construção durou quase dez anos e exigiu o aterro do Guaíba, que “compulsoriamente cedeu parte de seu leito”, a fim de materializar-se o “milagre do Cristal, uma obra por todos admirada” (3).

Com três pavilhões e duas pistas - uma de areia e outra de grama - o novo Prado valorizou o bairro, contribuindo para seu desenvolvimento.


BAIRRO GLÓRIA

O arraial da Glória nasceu, no final do século XIX, por iniciativa da família Silveira Nunes, que doou ao poder público um terreno através do qual foi aberta uma via de ligação entre duas estradas paralelas, hoje conhecidas como Av. Carlos Barbosa e Av. Oscar Pereira. Tal via corresponde à Rua Nunes e marcou o início do novo bairro.

A denominação Glória, segundo a tradição, remete à figura de Dona Maria da Glória, esposa do coronel Manoel Py, o proprietário de um sobrado que servia como ponto de referência na região. O historiador Sérgio da Costa Franco(1) afirma, contudo, que o nome foi dado ao bairro por Luiz da Silveira Nunes, em 1890, tratando-se de uma homenagem à “gloriosa” Proclamação da República ocorrida um ano antes.

De acordo com o cronista Ary Veiga Sanhudo(2), o bairro correspondia a um campo vasto, repleto de árvores de grande porte, antes do processo de urbanização. Uma paisagem resplandescente, capaz de “encantar as mais duras sensibilidades”. Nessa época, o único caminho existente era a Estrada de Belém - que ligava Porto Alegre à povoação de Belém Velho - posteriormente chamada de Estrada da Cascata e, atualmente, de Avenida Professor Oscar Pereira.

A venda de terrenos por parte da família Silveira Nunes e a conseqüente abertura de novas ruas viabilizaram o crescimento do bairro. Também contribuiu para tanto a inauguração da linha de bondes Glória, em 1896. Nessa época, o coronel Manoel Py - que havia comprado terras dos Nunes e iniciado um loteamento - participava da diretoria da Companhia Carris, circunstância que facilitou a implantação da linha férrea. Um desenvolvimento mais intenso do bairro, todavia, se daria apenas a partir de 1935 quando o serviço regular de abastecimento de água foi implantado.

Entre 1893 e 1894, em uma área reservada por Luiz da Silveira Nunes, foi construída uma pequena capela que seria substituída, em 1915, pela Igreja de Nossa Senhora da Glória. Tanto a Igreja quanto o Morro da Glória - mais conhecido como Morro da Polícia, com 350 metros de altitude - constituem símbolos permanentes do bairro.


BAIRRO MENINO DEUS

Considerado o mais antigo bairro de Porto Alegre, o Menino Deus desenvolveu-se a partir de dois caminhos abertos na década de 1840 em uma região que, exceto por algumas chácaras, “não passava de um cerrado e escabroso mato” (1). Tais caminhos viriam a se transformar nas atuais avenidas Getúlio Vargas e José de Alencar.

A denominação do bairro originou-se da devoção ao Menino Deus, crença introduzida em Porto Alegre pelos colonos açorianos. A Capela do Menino Deus, inaugurada em 1853 e localizada na praça do mesmo nome, converteu-se em centro de peregrinação em virtude de festas natalinas, que atraíam inclusive moradores do centro da cidade e de outros bairros em formação. As casas erguidas ao redor da Capela e a abertura de novas ruas - como a Botafogo, em 1858 - impulsionaram o desenvolvimento da região.

Outra evidência do crescimento do bairro é a inauguração, já na década de 1860, de uma linha de transporte público. Tratava-se da maxambomba, veículo de propriedade particular que transportava passageiros em viagens lentas e acidentadas, e que entrou no Menino Deus, em 1º de novembro de 1864, causando comoção generalizada. Apesar da referência, pelo nome, à locomotiva a vapor carioca, tudo indica que a maxambomba era puxada por burros, já que alguns cronistas a qualificam, ironicamente, como “um veículo que de vez em quando parava para dar descanso aos animais, que iam pondo a alma pela boca” (2).

Além das tradicionais celebrações de Natal, realizava-se também no Menino Deus a procissão dos navegantes, antes da construção da igreja da santa protetora dos marinheiros no arraial dos Navegantes. A transferência da imagem da santa para outro bairro gerou sérios desentendimentos e o descontentamento da população do Menino Deus, que perdia assim uma de suas festas mais concorridas.

A ligação do bairro com a Cidade Baixa e o Centro dava-se através da atual Avenida Getúlio Vargas, que tinha seu início na ponte sobre o Arroio Dilúvio, erguida em 1850. As periódicas enxurradas do Dilúvio destruiram a ponte original em 1873 e destruiriam as outras pontes construídas posteriormente. Somente na década de 1940, com a retificação e a canalização do arroio, o problema das enchentes no Menino Deus foi resolvido.

Com o prolongamento da Avenida Borges de Medeiros, após o aterro da Praia de Belas, o acesso ao Menino Deus foi ampliado, criando-se assim uma nova zona de crescimento para o bairro.


BAIRRO MON'T SERRAT

Um dos bairros mais jovens de Porto Alegre, seu início dá-se por volta de 1910. É neste ano que ergue-se a Igreja de Nossa Senhora da Auxiliadora, ao lado da que hoje habita a rua 24 de outubro, que torna-se o ponto referencial para a formação e desenvolvimento do local, bem como do seu vizinho, o Auxiliadora. Mas é só em 1913 que uma empresa, a Cia. Predial e Agrícola, começa a lotear as terras localizadas á rua Dr. Freire Alemão.

Nesta época, já se espalhavam alguns aventureiros que decidiram por lá morar. Era pelos valões da antiga rua Álvaro Chaves, atualmente, Arthur Rocha. Mas a rua mas antiga das redondezas era a Moinhos de Vento. Cruzava os bairros Independência, Moinhos de Vento, Auxiliadora e costeava o Mont Serrat, hoje conhecida como rua 24 de outubro.

Mesmo a Igreja sendo sua referencia central, o bairro mantinha o status de

“ zona temível “(1). Era assim por abrigar uma certa malandragem da cidade, a mesma que sitiava o bairro Rio Branco, e lá aprontavam as desordens.

Há duas versões distintas para a origem do nome, um tanto quanto exótico para a cidade. A primeira versão “ é referência à famosa montanha da Catalunha, nas proximidades de Barcelona, sede do Mosteiro de Beneditinos onde se venera Nossa Senhora de Mont’Serrat. “ (2)

Já na segunda versão, o tema é brasileiro mesmo e parece dever-se ao “ cerro que existe na cidade de Santos, em São Paulo...Provavelmente, quem batizou o nosso Mont Serrat, naquela época, está claro, deve ter encontrado alguma semelhança entre o monte santista e a colina do além Moinhos de Vento.” (2)

Diferente dos tipos que o habitavam naqueles tempos, hoje o bairro é moderno, agradável, de bons ares e belas vistas. Seu comércio, como a empresa imobiliária, vem crescendo, e transformando o bairro num dos mais valorizados da cidade.


BAIRRO PETRÓPOLIS

A origem do bairro Petrópolis remonta à década de 1920. Ocupado inicialmente por chácaras, cujas áreas eram tomadas por laranjais, o bairro desenvolveu-se a partir do eixo viário conhecido como Caminho do Meio: assim chamado por localizar-se entre duas outras estradas rurais que saíam de Porto Alegre em direção aos atuais municípios de Viamão e de Gravataí. Tal caminho, hoje, corresponde à Avenida Protásio Alves.

Com zonas de alta e baixa altitudes, o bairro tornou-se famoso por seu clima ameno e por suas colinas verdejantes (uma área na qual se realizavam, ainda na década de 1930, manobras e exercícios militares). Foram esses aspectos naturais que atraíram setores de classe média em ascensão, responsáveis pela povoação do local. Em 1937, a criação da linha de bondes Petrópolis, pela Companhia Carris, teve o efeito de consolidar esta ocupação. Sérgio da Costa Franco salienta, contudo, que o bairro “tinha suas gradações: era modesto ... de um modo geral, em todas as áreas de baixa altitude, mas valorizado e até opulento ... em suas construções das áreas altas” (1).

A origem da denominação do bairro é incerta. Supõe-se que tenha sido uma homenagem à cidade do Rio de Janeiro, por parte dos colonos alemães que já ocupavam a região desde o início do século. Dentre estes primeiros habitantes destaca-se a figura de Willing Kuss, proprietário de terras responsável por uma série de loteamentos que deram início ao processo de povoamento do Petrópolis.

Uma característica do bairro são os nomes de vias públicas que homenageiam municípios gaúchos. Vale lembrar as ruas Carazinho, Bagé, Taquara, Montenegro, Lajeado, entre outras. Até o fim da década de 1930, também as mulheres eram homenageadas: ruas eram chamadas de Dona Marta, Dona Paula, Dona Inês, Dona Adélia e outras. Boa parte dos antigos nomes foi alterada, em 1939, substituindo-se as “donas” por generais, juristas e médicos. Os nomes femininos nas ruas, segundo Ary Veiga Sanhudo, representavam “a preponderância da presença da mulher na vida silenciosa das localidades perdidas e abandonadas” (2). Alguns nomes, no entanto, permaneceram: é o caso das ruas Dona Eugênia, Dona Alice e Dona Lúcia.

A expansão do bairro foi concluída nas décadas de 1940 e 1950, quando o desenvolvimento urbanístico e o aumento populacional foram intensificados. Atualmente, Petrópolis é uma localidade independente do centro da cidade, com um comércio ativo e variado que se estende ao longo da Avenida Protásio Alves.


BAIRRO PRAIA DE BELAS

Bairro atípico de Porto Alegre, o Praia de Belas foi planejado em todas as dimensões. Fruto da boa vontade do Guaíba, em outros tempos, quase toda sua extensão era o Rio. Mas a história do bairro inicia antes; começa por uma rua, que de tanto crescer e atrair moradores, pediu licença ao rio, apoio de alguns políticos e muita terra, para então transformar-se em bairro.

Lá por 1800, um senhor chamado Antônio Rodrigues Belas tinha como sua propriedade uma chácara à beira do Rio Guaíba. Como acesso ao centro da cidade, o morador construiu uma estrada e que aos poucos tornou-se de freqüente passagem em vistas do comércio de escravos que lá se desenvolveu, “...quando alguém tinha algum negócio ou precisava fazer qualquer referência sobre essa zona, logo dizia - fica lá na praia do Belas.” (1) Esta é uma das versões para a origem do nome, sendo a mais acolhida pelos historiadores locais. Contudo, o que sabemos é que a radial existe desde 1839 e dela o bairro herdou o nome.

A partir daí, começa a se configurar o interesse populacional em construir um bairro que usufruísse a beleza do rio. São construídas algumas casas ao longo da estrada, ainda mal traçada, mas que aos poucos toma formas mais definidas e vai se aproximando do que é hoje.

É com a construção de um cais de pedra, em 1870, que os olhos da cidade voltam-se para a região. Nesse momento, a população que reside na estrada Praia de Belas começou a crescer, tornando-se necessária a formação e sua expansão.

Finalmente, em 1960, se concluem as obras para o aterro do Rio Guaíba e dali nasce o bairro de nome agradável e uma das mais belas vistas da cidade, “...ali está o rio, magnífico e encantador, quer pela sua maravilhosa luminosidade nas manhãs outonais ou primaveris, quer pelo seu formoso e colorido entardecer.” (2)

Ainda em desenvolvimento, o Praia de Belas luta para se afirmar, se diferenciando dos arredores, assumindo sua identidade. Atualmente abriga muitos prédios públicos, que roubam do Guaíba a sua melhor imagem, parques e, como não falar, o Estádio Beira Rio e o Gigantinho, que em dias de futebol agita a torcida colorada do bairro ( e da cidade) e em noites de show sacode a juventude porto alegrense.


BAIRRO RIO BRANCO

Originariamente, onde hoje é o Rio Branco, localizava-se, no século XIX, uma das “Colônias africanas” que existiam em Porto Alegre. Abrigando escravos alforriados e, mais tarde, os libertos pela Lei Áurea, a região, longe de ser o bairro agradável que encontramos hoje, não era muito bem vista pela população da cidade, talvez por causa da pouca urbanização no local, que misturava casas e ruas a matos e macegas.

Diferenciando da maioria dos bairros da cidade, o Rio Branco não se desenvolveu ao redor de uma igreja, apesar ter uma capela, a de Nossa Senhora da Piedade, desde 1890. Isso deve-se, principalmente, pela população caracterizar-se por escravos, de origem africana, que costumavam praticar cultos trazidos de sua terra natal.

Beirando o Caminho do Meio (atual Protásio Alves), a área se limitava a meia dúzia de ruas, que se chamavam na época: rua Boa Vista (Cabral ), rua Casemiro de Abreu, rua Castro Alves, rua Venâncio Aires (Vasco da Gama), rua Liberdade e, mais tarde, rua Esperança (Miguel Tostes). Estas poucas ruas, nas noites quentes do verão, atraiam, misteriosamente, “a malandragem da bacia do Mont’Serrat, do outro lado, e sitiava a praça para melhor farrear.” (1)

A rua Esperança foi a que primeiro contribuiu para o desenvolvimento do Rio Branco. Provavelmente, a rua deve o seu nome à maior proprietária de terras dali, que aos poucos foi estruturando o bairro a medida que ia loteando suas terras. A este tempo, o local começa a se transformar, deixando de ser Colônia africana, abrindo espaço para novos moradores e se estendendo, cobrindo quase toda a região que hoje lhe pertence. Entre esses novos moradores vieram os judeus, que espalhados também pelo Bom Fim, construíram Sinagogas na região, dando assim uma característica marcante aos dois bairros vizinhos.

É então que vê-se necessária a mudança do nome, surge assim a idéia de homenagear o Barão do Rio Branco, chanceler da República, pela sua morte em 1912 . A partir deste momento se desenvolvendo como área residencial. Hoje é um bairro de comércio próspero, bom para se morar mas também para se divertir. Tem uma das noites mais agitadas da cidade.


BAIRRO SANTANA

No século passado, onde hoje temos o bairro Santana, havia um arraial chamado São Miguel. Não passava de um banhado, cortado múltiplas vezes pelo tortuoso Arroio Sabão. Local ermo, de poucos freqüentadores e de moradores com fama nada amigável, o bairro não passava de umas poucas casas distribuídas pela sua rua principal, a Santana, mas que na época a denominação devia-se a seus moradores, chamava-se Rua dos Pretos Forros ( escravos alforriados).

Após a Guerra dos Farrapos, mais para a metade do século passado, a população começou a se interessar pela região, com intenções de habitá-la. Sua proximidade à Várzea ( atual Parque Farroupilha ), onde se localizava o Prado da época, era o atrativo que despertou o local para a cidade.

Em 1865, o Visconde da Boa Vista, governador da província, vê necessária a abertura de nova via pública por aquelas proximidades, cortando a Rua dos Pretos Forros e se estendendo até o Riacho; a nova via, carregou consigo o nome de seu criador, Rua Boa Vista.

Lentamente se desenvolvendo, estas terras ganhariam, ao final do século XIX, o Prado da Boa Vista, sito à Rua Boa Vista. Era de tamanho suntuoso, tanto que, após sua mudança para os Navegantes, parte de seu território se transformou no campo de futebol do Sport Club Americano, que foi campeão da cidade em 1924,28 e 29.

A este tempo, a Rua dos Pretos Forros, que já havia mudado seu nome para 28 de Setembro, em lembrança à Lei do Ventre Livra, desta data, passara a denominar-se rua Santana, remontando a origem da cidade, em homenagem a um de seus primeiros nomes o de Sesmaria do Morro Santa Ana. Recebia também nova nomenclatura a Rua Boa Vista, então Vicente da Fontoura. Era o Santana que se consolidava e começava a tomar a forma de que hoje tem.

Logo após estas mudanças, a rua Santana é ampliada, se alastrando para além do Riacho, através de uma ponte sobre ele construída. E é esta obra que possibilita “ a introdução da linha de bondes da Cia. Carris Urbanos, para o Partenon, através do Bom Fim e da rua Santana.”

Reafirmando o espírito de comunidade da zona, em 1931 é erguida a paróquia de São Francisco de Assis, padroeiro do bairro e responsável por muitos eventos que lá ocorreram desde então.

Não podemos esquecer dos muito alegres carnavais de rua que o bairro desfilou, durante as polêmicas décadas de 60 e 70, invadindo um pouco os anos 80. É um bairro de história, que se organizou, cresceu e desenvolveu. Hoje lá se misturam casas, edifícios e comércio com bastante harmonia, num ponto central.


BAIRRO TERESÓPOLIS

A origem do bairro Teresópolis, segundo a tradição, remonta ao ano de 1876, quando Guilherme Ferreira de Abreu dividiu um terreno de sua propriedade em lotes a fim de assentar algumas famílias de emigrantes italianos. O nome de loteamento seria uma homenagem a seu irmão, Francisco Ferreira de Abreu, médico no Rio de Janeiro e agraciado por D. Pedro II com o título de Barão de Teresópolis.

O loteamento, no entanto, localizava-se na Tristeza, e não no atual bairro Teresópolis. Sérgio da Costa Franco, em seu “Guia Histórico” de Porto Alegre, afirma que o arraial de Teresópolis desenvolveu-se a partir da antiga Estrada da Cavalhada, cujo primeiro segmento — hoje Avenida Carlos Barbosa — era chamado, desde 1896, de Avenida Teresópolis. Provavelmente por constituir, antes de 1900, o único caminho até à Tristeza e, conseqüentemente, até à colônia organizada por Guilherme Ferreira de Abreu.

Os terrenos que iriam dar origem ao bairro foram comercializados, a partir de 1901, pela Companhia Territorial Rio-Grandense, empresa responsável pelo loteamento de áreas em toda a cidade. A atual Praça Guia Lopes — localizada em uma área doada por Maria Luiza Fernandes, esposa de Antônio Manuel Fernandes, ex-presidente da Câmara Municipal - constituiu o núcleo central de Teresópolis, tendo sido batizada originalmente de Praça Dona Maria Luiza.

A partir de 1908 começaram a ser organizadas na referida praça as festas e exposições de frutas, especialmente da uva, que congregavam produtores agrícolas tanto das chácaras de Teresópolis quanto das propriedades da Vila Nova e da Tristeza. Tais eventos objetivavam basicamente a troca de experiências entre os agricultores, a fim de que os mesmos melhorassem suas lavouras. Na exposição de 1910, durante a Festa da Árvore, o primeiro prêmio do concurso coube ao Dr. Campos Velho, “por ter apresentado o melhor e maior conjunto de uvas para mesa e para vinho” (1).

Em 1938, com a remodelação da Praça D. Maria Luiza, as festas deixaram de ocorrer. No período em que se realizaram, contudo, foram responsáveis pela difusão e aperfeiçoamento do cultivo de árvores frutíferas, bem como pela distração e lazer proporcionados aos moradores do bairro.


BAIRRO TRISTEZA

Até o final do século XIX, a região que daria origem ao bairro Tristeza era basicamente rural e despovoada. Abrangia, no entanto, uma área maior do que a ocupada pelo bairro atualmente, pois incluía a Vila Conceição e a Assunção.

José da Silva Guimarães, o mais antigo habitante da região, era proprietário de um sítio localizado na atual Vila Conceição. Adotando o apelido de "Tristeza", posteriormente incorporado ao seu nome, Guimarães acabou por nomear o bairro. A controvérsia em torno do apelido é grande. Diferentes versões procuram esclarecer a causa da tristeza que acometia o morador: a morte dos filhos; a saudade da filha, que se casara precocemente; ou, simplesmente, uma questão de temperamento. Seja qual for o motivo, o fato é que o termo "Tristeza", aplicado ao bairro, acabou consagrando-se.

Em 1900, a inauguração da Estrada de Ferro do Riacho - que fazia um trajeto desde a Ponte de Pedras, no Largo dos Açorianos, até a Tristeza - intensificou o desenvolvimento do bairro. O "trenzinho", como era conhecido, consistia em uma locomotiva pequena que puxava dois ou três vagões. Trafegava três vezes por dia, no verão, e duas vezes, no inverno.

Historiadores e cronistas são unânimes ao afirmar que foi em função da linha férrea que a Tristeza progrediu, convertendo-se em zona de veraneio, com um aumento progressivo de habitações construídas. Em 1910, uma nota no Jornal do Comércio (1) sobre o desenvolvimento do bairro faz referência às "confortáveis e excelentes residências de verão", quase todas "em forma de chalé", e de frente para o Guaíba.

Outro fator importante para o crescimento do bairro foi a instalação da rede elétrica, em 1923. Acontecimento que oportunizou a realização de uma singular festa do "enterro do lampião", patrocinada pelo Dr. Mário Totta, então presidente do Jocotó, o famoso clube no qual se realizavam os bailes de carnaval da zona sul.

Era, assim, a Tristeza, na definição de Ary Veiga Sanhudo(2), "um bairro alegre por todas as tradições e estranhamente triste pelo nome".

População de Porto Alegre

Porto Alegre possui um forte contingente de migrantes dos municípios do interior do Estado. Muitos deles são descendentes de portugueses, italianos e alemães, que no passado povoaram o Rio Grande do Sul. Mas há também descendentes de sírios, libaneses, judeus, japoneses, poloneses, suecos e outros. São mais de 25 etnias.Em seus primórdios, Porto Alegre recebeu uma leva de casais açorianos, que se fixaram na vila então existente. Por isso Porto Alegre passou a ser conhecida como Porto dos

Casais.Segundo o IBGE, em 1996, a população de Porto Alegre eleva-se a 1.286.251.

A expectativa de vida entre os homens é de 66,2 anos e entre as mulheres, 71,4 anos, 91% das pessoas acima de 10 anos são alfabetizadas. Existem mais de 500 mil telefones em serviço e um veículo para cada 3 habitantes.A mortalidade infantil é de 18:1000 habitantes. O abastecimento de água atinge a 99% dos lares, enquanto a coleta de esgoto vai a 79%. Porto Alegre é uma das cidades brasileiras com a melhor qualidade de vida.

Distâncias de Porto Alegre

Porto Alegre possui uma localização privilegiada. Ponto estratégico dentro do Mercosul, é centro geográfico das principais rotas do Cone Sul, eqüidistante tanto de Buenos Aires e de Montevidéu, quanto de São Paulo e do Rio de Janeiro. Para quem chega em terras gaúchas Porto Alegre é a porta de entrada para os principais atrativos turísticos da região.A capital dos gaúchos está interligada às rodovias federais BR-290 e BR-116, permitindo a conexão com os demais estados brasileiros e também com o Uruguai e a Argentina.

Capitais do Mercosul

Buenos Aires 1.063 Km

Montevidéu 890 Km

Assunção 1.102 Km

Santiago 2.600 Km

Interior do Estado

Caxias do Sul 125 Km

Pelotas 251 Km

Rio Grande 317 Km

Gramado 115 Km

Passo Fundo 280 Km

Santa Maria 286 Km


Capitais Brasileiras


Aracaju

Distância Rodoviária: 3530 Km

Tempo de Vôo: 05:55


Belém

Distância Rodoviária: 4157 Km

Tempo de Vôo: 06:45


Belo Horizonte

Distância Rodoviária: 1709 Km

Tempo de Vôo: 03:40

Brasília

Distância Rodoviária: 2027 Km

Tempo de Vôo: 02:30

Campo Grande

Distância Rodoviária: 1786 Km

Tempo de Vôo: 04:20

Cuiabá

Distância Rodoviária: 2629 Km

Tempo de Vôo: 05:50

Curitiba

Distância Rodoviária: 715 Km

Tempo de Vôo: 01:00

Florianópolis

Distância Rodoviária: 525 Km

Tempo de Vôo: 00:45


Fortaleza

Distância Rodoviária: 4147 Km

Tempo de Vôo: 06:55

Vitória

Distância Rodoviária: 2118 Km

Tempo de Vôo: 04:15

Goiânia

Distância Rodoviária: 2061 Km

Tempo de Vôo: 03:35

João Pessoa

Distância Rodoviária: 4037 Km

Tempo de Vôo: 05:50

Maceió

Distância Rodoviária: 3671 Km

Tempo de Vôo: 05:45

Natal

Distância Rodoviária: 4267 Km

Tempo de Vôo: 05:35

Porto Velho

Distância Rodoviária: 3.677 Km

Tempo de Vôo: 07:15

Recife

Distância Rodoviária: 3911 Km

Tempo de Vôo: 05:00

Rio Branco

Distância Rodoviária: 4.185 Km

Tempo de Vôo: 07:40

Rio de Janeiro

Distância Rodoviária: 1558 Km

Tempo de Vôo: 01:45

Salvador

Distância Rodoviária: 3071 Km

Tempo de Vôo: 04:45

São Luís

Distância Rodoviária: 4618 Km

Tempo de Vôo: 06:55

São Paulo

Distância Rodoviária: 1109 Km

Tempo de Vôo: 01:15

Teresina

Distância Rodoviária: 4159 Km

Tempo de Vôo: 06:30

Prédios Históricos

A cidade de Porto Alegre é um imenso museu arquitetônico a céu aberto; os diferentes estilos arquitetônicos, concentrados sobretudo no centro da cidade, registram, através de seus prédios, as influências que fizeram épocas na capital. Assim, caminhando pelas estreitas ruas do centro histórico podem ser vistos prédios com características barrocas - como a Casa da Junta - dividindo espaço com a arquitetura moderna do Palácio Farroupilha - local onde se reúne a Assembleia Legislativa do Estado.

Hidráulica Moinhos de Vento

Av. 24 de Outubro s/nº - Moinhos de Vento

Local onde se localizava, originalmente, a Hydráulica Guaybense, mepresa privada que captava água direto do rio e distribuía-a diretamente sem tratamento a população. Em 1927, a empresa americana Ulen and Co. entrega o novo prédio a comunidade. O complexo arquitetônico, construído numa área de 6hectares, foi inspirado nos Jardins do Palácio de Versailles e apresenta traços ecléticos positivistas. A grande torre da hidráulica foi desativada em 1969 e, durante muito tempo, foi a única caixa d’água que conseguia abastecer os grandes prédios da área central da cidade.


Mercado Público Central

Praça XV de Novembro, s/no – Centro

Horário: Segunda a Sexta, das 8h30 às 19h, Sábado, das 08h30 às 18h, entretanto os restaurantes continuam funcionando após estes horários.

Imponente construção em estilo neoclássico, datada de 1869. É um espaço democrático onde os porto-alegrenses compram artigos religiosos e regionais, especiarias, hortigranjeiros, carnes e peixes. Também fazem parte da tradição do Mercado sorvetes caseiros de receitas intocadas ao longo de meio século da banca 40, um chope bem servido do Naval e as especialidades da culinária do Gambrinus, com mais de 130 anos de história.

Palácio Piratini

Praça Mal. Deodoro, s/nº - Centro

Fone: 3210.4170 / 4169

Horário: Segunda a Sexta, das 9h às 11h / das 14h às 17h.

Quintas, visitação aberta apenas pelo período da manhã.

Sede do governo estadual, em estilo clássico, construído entre 1898 e 1921. Destacam-se peças vindas da França, painéis pintados por Aldo Locatelli - que retratam a formação do povo gaúcho e a lenda do Negrinho do Pastoreio - e esculturas do francês Raul Landowski.

Prefeitura de Porto Alegre

Praça Montevidéo, 10 – Centro

Fone: 3289 1000

A influência neoclassicista e o conjunto escultórico da fachada mostram, no prédio do Governo Municipal, a forte presença do positivismo, doutrina filosófica francesa que influenciou a sociedade gaúcha após a Proclamação da República. Projetado por Luis Carrara Colfosco, sua construção estendeu-se de 1898 a 1901.

Chalé da Praça XV

Praça XV de Novembro, s/nº - Centro

Fone: 3224 9846

Horário: Segunda à Sexta, das 11h à 24h

Sábado e Domingo, das 11h às 22h

Com referências formais do art-noveau, o Chalé da Praça XV foi fabricado em aço desmontável inglês e chegou a Porto Alegre em 1911. Restaurado em 1998, hoje abriga um importante restaurante da cidade, com opções da culinária típica gaúcha.

Cais do Porto e Armazéns

Av. Mauá, s/n.º – Centro

A levíssima estrutura de ferro do Pórtico Central do Cais do Porto era a porta de entrada da capital para os viajantes que, nos anos 20, chegavam a bordo dos “paquetes”. O pórtico, de origem francesa, construído entre 1911 e 1922, descortina 3.240m de calçadas de pedra, onde se alinham 17 armazéns. Um destes armazéns, localizado ao lado da Usina do Gasômetro, abriga a Escola de Vela da Marina Pública que oferece mais de 30 cursos desde iniciação à vela, com material e certificado.


Solar dos Câmara

Rua Duque de Caxias, 968 – Centro

Fone: 3210 2944

Horário: Segunda a Sexta das 8h30 às 18h30

Ingresso: entrada franca

Antigo casarão colonial português, construído em 1818 pelo desembargador José Feliciano Fernandes Pinheiro (Visconde de São Leopoldo), primeiro governador da Província do Rio Grande de São Pedro. Hoje, o casario abriga o Museu e a Biblioteca da Assembléia Legislativa, e o Centro de Documentação da história política do RS.

Theatro São Pedro

Praça Marechal Deodoro, s/nº - Centro

Fone: 3227.5100

Horário: Terça a Sexta, a partir das 13h

www.teatrosaopedro.rs.gov.br/

Em estilo neoclássico, foi construído entre 1833 e 1858. É considerada uma das mais belas casas de espetáculo do país, decorada em veludo e ouro. O Café do Theatro oferece excelente opção para happy hour.

Biblioteca Pública do Estado

Rua Riachuelo, 1190 – Centro

Fone: 3224 5045

Horário: Segunda à Sexta, das 9 às 19h

Sábado, das 9h às 13h

www.bibliotecapublica.rs.gov.br

O prédio foi entregue à cidade em 1922. O projeto original sofreu alterações para agradar aos positivistas que dominavam o cenário político em 1912, quando começou a construção. A inserção de medalhões com esfígies de celebridades literárias foi substituída por outras figuras históricas – Júlio Cesar, Carlos Magno e Gutemberg – cultuados por Augusto Comte, mentor do Positivismo. No interior do prédio, entretanto, a literatura, a ciência e a arte reinam absolutas. O acervo da Biblioteca está entre os melhores do país. O Salão Mourisco, decorado com ouro, exibe peças do legado mouro, além de possuir palco para recitais.


Igrejas da capital gaúcha

Capela Espírito Santo

A Capela do Espírito Santo foi construída, em fins do século XVIII, ao lado da Catedral, para a o culto e festividades do Divino Espírito Santo. Foi demolida para dar lugar à atual Catedral Metropolitana, sendo então erguida uma nova capela, em 1930, na Av. José Bonifácio, com frente para o Parque Farroupilha. Projeto do escultor André Arjonas.

Igreja São José

A igreja começou a funcionar em uma casa, na Rua Marechal Floriano. Depois passou para a Rua São Rafael (atual Alberto Bins), quando descendentes de imigrantes alemães decidiram construir um templo condigno. Encomendaram de José Lutzenberger, arquiteto e desenhista alemão, radicado na cidade, o projeto arquitetônico, iniciando-se as obras em 1924. Os altares de mármore foram foram confeccionados pelo escultor André Arjonas.Hoje, com o seu interior reformado, a Igreja São José, onde se realizam concertos em finais de semana, constitui-se em uma dos mais belos templos de Porto Alegre.

Madre de Deus (Catedral)

No local onde anteriormente se situavam a Igreja Matriz da Madre de Deus e a Capela do Divino, na Praça da Matriz, foi edificada a atual Catedral Metropolitana.

O projeto é de autoria do arquiteto romano Giovani Batista Giovenale, professor da Academia de Artes de Roma. Giovani inspirou-se na catedral de Partasso.

Em estilo renascentista clássico, a igreja tem uma imensa cúpula, com diâmetro de 18 metros e comprimento total de 80 metros, para que possa ser vista de longe, e duas torres, com a altura de 50 metros. O diâmetro da cúpula somente é superado pela Catedral de São Pedro, no Vaticano.

A parte externa da cripta foi inspirada em estilo antigo combinado com o estilo da Igreja Superior.

O arquiteto concebeu as paredes externas com grossos blocos de granito, à semelhança das antigas construções incas.

Gigantescas cabeças de índios simbolizam os antigos habitantes da região e simulam arcar com o peso das colunas que formam a base da cúpula.

O frontispício, com 30 metros de altura, é simples, com uma parte mais elevada no bloco central, onde se encontra a entrada principal em arco. Mais duas entradas dão acesso ao vestíbulo.


Nossa Senhora das Dores

Conta-nos Walter Spaling, que no alto da então Rua do Arsenal, na Rua da Praia, havia uma capelinha em honra de Nossa Senhora das Dores, com entrada pela Rua do Arroio (atua Riachuelo). Mas em 1833, naquele local, começou a ser construída a atual igreja, com escadaria para a Rua da Praia. O término das obras ocorreu em 1901, quando a capelinha, que se mantinha no interior do novo templo, foi demolida.

Conta a lenda que um condenado inocente fora enforcado na frente da capela, onde se situava a forca da cidade, e antes de morrer rogou uma "praga" dizendo que as torres da igreja jamais seriam construídas. Por certo isso ocorreu, pois mais tarde , em 1901, no lugar das primitivas torres outras foram edificadas, em estilo absolutamente discordante do conjunto.


Santíssimo Sacramento (Igreja Santa Teresinha)

Está situada na Av. José Bonifácio, dando frente para o Parque Farroupilha. Projeto do escultor André Arjonas.

Parques Municipais

Os parques e jardins da cidade guardam árvores centenárias, espécies vegetais exótica e nativas do RS e do Brasil. São espaços de sociabilidades e encontros, com equipamentos de lazer e recreação variados que convidam seu uso.

Jardim Botânico

Situado no bairro do mesmo nome, o Jardim Botânico de Porto Alegre, em uma área de 43 hectares, junto à 3ª Perimetral, é um dos recantos mais tranqüilos da Capital.Nele se encontram aprazíveis recantos com a flora nativa do sul do país, flora que é objeto de pesquisas por especialistas.O visitante encontra no Jardim Botânico bromélias, orquídeas, cactos, begônias, lírios, íris, samambaias, entre outras espécies de vegetais. O arboreto tem cerca de 2.500 variedades, registradas e distribuídas pelas diferentes áreas do parque.O Jardim Botânico mantém, ainda, um Banco de Germoplasma, um Banco de Sementes e um Viveiro de Mudas, com vendas ao ao público.Em um lago, os visitantes, e principalmente as crianças, se divertem dando comida aos cágados e às carpas, enquanto que jovens casais e os pais com seus filhos curtem a beleza e quietude do local andando pelos vários caminhos e alamedas, em meio a uma vegetação exuberante.No Jardim Botânico de Porto Alegre localiza-se o Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Estado do Rio Grande do Sul, onde são exibidos alguns fósseis, além de inúmeros vegetais e animais, que vivem ou viviam na região.

Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Parque Harmonia)

Com uma área de 65 ha, situado em aterro sobre o Rio Guaíba, próximo ao centro da cidade, o Parque Harmonia, hoje denominado Maurício Sirotski Sobrinho, em homenagem ao jornalista e empresário fundador do jornal Zero Hora, é destinado à recreação ativa e a atividades culturais regionalistas.

Nos fins de semana os porto alegrenses vão para o parque, utilizando as inúmeras churrasqueiras existentes no local, onde assam uma suculenta carne, à sombra das frondosas árvores ali existentes.

E no mês de setembro o parque se transforma em um enorme acampamento crioulo, onde estão presentes todos os piquetes e centros de tradição do estado. O cheirinho gostoso do churrasco é sentido por todos os cantos, enquanto que as sanfonas alegram fandangos onde gaúchos e prendas dançam a música tipicamente gaúcha, e os visitantes apreciam os torneios de laço que se realizam na cancha ali existente.

O parque tem sua história. Segundo nos conta o historiador Walter Spalding, no século passado foi aterrado um pequeno pedaço de rio, e ali, José Martins de Lima construiu uma praça romântica, metade em terra firme e metade dentro da água, com amurada e forte corrente de ferro como resguardo. Ao centro, no local da fonte, mandou erguer um chafariz feito de bronze, encomendado de Paris.

Contudo, em 1920 essa praça foi destruída para dar lugar ao canteiro de obras para a construção do cais do porto. Só mais tarde, no local, foi construído o atual parque, que não guarda semelhança com a antiga “praça dos poetas e dos namorados”.

O nome “Harmonia”, foi dado à antiga praça pela destruição da forca que ficava bem defronte à escadaria da Igreja Nossa Senhora das Dores. Posteriormente a praça passou a chamar-se Martins de Lima, em homenagem a seu criador. Depois, em 1930, seus vestígios passaram a se denominar Praça 3 de Outubro, como lembrança da Revolução de 30, iniciada em suas proximidades.

No local há uma churrascaria típica gaúcha, com show de danças regionais, muito procurada pelos turistas e tradicionalistas.

Parque Marinha do Brasil

Situado entre a Av. Borges de Medeiros e o Rio Guaíba, o Parque Marinha do Brasil é um dos maiores e mais bem equipados da cidade.

Possui canchas de esportes, como futebol, volei e basquete, e pistas de sckate, patinação, ciclismo, atletismo, equipamento de ginástica, não faltando, uma praça infantil. Por isso é ele procurado por grande número de pessoas, principalmente nos fins de semana, quando fica repleto de porto alegrenses, que ali praticam seus esportes, andam com suas bicicletas, correm ou simplesmente fazem caminhadas.

Construído em um aterro feito há décadas atrás sobre o Rio Guaíba, o Parque Marinha do Brasil, batizado com esse nome em homenagem à Marinha Brasileira, hoje está arborizado, possuindo inclusive uma alamenda por onde se caminha em dia de verão ao abrigo da sombra de copiosas árvores.

No Parque existe ainda um espaço destinado a cerimônias, cívicas, um parque de diversões e lagos, que lhe emprestam rara beleza.

Por volta de 1996, quando se realizou em Porto Alegre a 1ª Bienal do Mercosul, foram instaladas, em local privilegiado do Parque, diversas esculturas de concepção moderna, que ainda hoje podem lá se encontram e podem ser admiradas.

Mas o melhor de tudo é o calor humano, que se irradia na vasta extensão do Marinha do Brasil, um parque voltado para a população, cheio de oportunidades de laser.

Junto ao Parque encontra-se um dos maiores e melhores shoppings da cidade, o Praia de Belas, ponto de encontro dos moradores da zona sul da cidade. Ao sul do Parque estão o estádio de futebol e o ginásio do Sport Clube Internacional, conhecidos por Gigante da Beira Rio, e Gigantinho, respectivamente.

Parque Moinhos de Vento (Parcão)

Localizado entre as avenidas Mostardeiro, 24 de Outubro e Goethe, o Parque Moinhos de Vento, conhecido vulgarmente como "Parcão", foi construído no local onde antigamente situava-se o Hipódromo da capital. Sua conclusão ocorreu em 1974. Tem 15,5 hectares, onde os moradores do sofisticado bairro do Moinhos de Vento fazem suas caminhadas ou exercitam-se nas pistas de patinhação, ou nas várias quadras esportivas. Há também uma biblioteca infantil.

O parque tem um belo lago, com patos e marrecos, e uma réplica dos antigos moinhos de vento que existiam na região. Nos primórdios de Porto Alegre, o bairro era uma zona rural onde se plantava trigo, que era moído em moinhos de vento semelhantes ao lá existente.

É um dos parques mais freqüentados pelos porto alegrenses.

Morro do Osso

O Morro do Osso, com 143 metros de altitude, localiza-se próximo ao Rio Guaíba, na zona sul da cidade, tendo em seu entorno os bairros Tristeza, Ipanema, Camaquã e Cavalhada.

De seu topo descortina-se uma bela vista da zona sul da cidade e do Rio Guaíba.

Seu nome provavelmente deriva do fato de ter sido um cemitério sagrado dos índios Guaranis. Conta-se ainda que ali existiu um quilombo de escravos.

Criado em 1994, o Parque Natural Morro do Osso tem 57 ha de extensão, com ampliação prevista para 114 ha. Seu objetivo é integrar a população da cidade com uma área natural preservada.

No parque encontram-se ambientes de campo pedregoso e de mata, com floresta alta, característica da mata Atlântica, e baixa.

A fauna é rica e diversificada. Ali são encontradas aves, como o pica-pau, o anú-branco, o vira-folhas, o pula-pula, o sabiá-ferreiro, o gaviãozinho e o gavião-rabo-curto. Também existem o bugio-ruivo e o ouriço-cacheiro.

A comunidade próxima está engajada no projeto de preservação do parque, tendo criado a Comissão Permanente em Defesa do Morro do Osso.

O parque dispõe de uma sede, com um auditório para atividades educativas, serviço de guarda-parque e programa de educação ambiental, com visitas orientadas dirigidas a grupos organizados. Aos sábados, domingos e feriados, às 16 hs., o guarda-parque está à disposição dos visitantes, para atividades de acompanhamento. No parque encontram-se ambientes de campo pedregoso e de mata, com floresta alta, característica da mata Atlântica, e baixa.

A fauna é rica e diversificada. Ali são encontradas aves, como o pica-pau, o anú-branco, o vira-folhas, o pula-pula, o sabiá-ferreiro, o gaviãozinho e o gavião-rabo-curto. Também existem o bugio-ruivo e o ouriço-cacheiro.

A comunidade próxima está engajada no projeto de preservação do parque, tendo criado a Comissão Permanente em Defesa do Morro do Osso.

O parque dispõe de uma sede, com um auditório para atividades educativas, serviço de guarda-parque e programa de educação ambiental, com visitas orientadas dirigidas a grupos organizados. Aos sábados, domingos e feriados, às 16 hs., o guarda-parque está à disposição dos visitantes, para atividades de acompanhamento.

Existe uma estrada de terra, que vai da entrada do parque até sua parte mais alta, de onde se descortina uma bela vista da cidade. Se Você quiser conhecer melhor o parque, conheça suas várias trilhas. Visite também a pedra “Pé de Deus”, com quase 3 metros de altura.

Observe nos croquis como chegar ao parque. Ele se situa na Rua Irmã Jacobina Veronese, nº 170, em Ipanema.

O Morro do Osso, com 143 metros de altitude, localiza-se próximo ao Rio Guaíba, na zona sul da cidade, tendo em seu entorno os bairros Tristeza, Ipanema, Camaquã e Cavalhada.

De seu topo descortina-se uma bela vista da zona sul da cidade e do Rio Guaíba.

Seu nome provavelmente deriva do fato de ter sido um cemitério sagrado dos índios Guaranis. Conta-se ainda que ali existiu um quilombo de escravos.

Criado em 1994, o Parque Natural Morro do Osso tem 57 ha de extensão, com ampliação prevista para 114 ha. Seu objetivo é integrar a população da cidade com uma área natural preservada.

Parque Saint Hilaire

Situado na RS 040, Km 02 (estrada de Viamão), este parque está a 17 km do Centro da cidade. Possui 11.800 000 m2 sendo 240 ha para lazer e 940 ha para preservação permanente. Sua denominação presta homenagem ao cientista Augustim François Cesar Provensal de Saint Hilaire, viajante e naturalista francês de reconhecimento internacional que viveu muitos anos no Brasil. A infra-estrutura do parque conta com campos de futebol, canchas de bocha, quadras de volei, futebol de salão, pistas de aeromodelismo e patinação, play-ground e aproximadamente 100 churrasqueiras.

Parque Mascarenhas de Moraes

Situado no Bairro Humaitá é contornado pelas avenidas Palmira Gobbi, José Aluísio Filho e Engº Felício Lemieszek. Foi oficialmente criado em 1984 e sua área total é de 182.383 m2. Possui uma reserva ecológica de aproximadamente 6 hectares onde habitam muitas espécies da flora e fauna. A ala sul do parque conta com playground e 3 quadras de vôlei; na ala central, localizam-se a administração do parque, canchas de futebol e bocha, quadras de vôlei, futebol sete e quadras polivalente.

Parque Chico Mendes

Localizado no Bairro Jardim Leopoldina é contornado pelas ruas Sarg. Sílvio Delmar Hollembach, José Pereira de Borba e Irmão Idefonso Luiz . O parque presta uma homenagem ao notável preservacionista Francisco Alves Mendes Filho, Chico Mendes, líder sindical dos seringueiros e grande defensor da floresta amazônica, assassinado em 1988, no Acre. O parque ocupa 247 mil m2 e situa-se em uma área ainda em fase de consolidação urbana. Apresenta bosque de eucaliptos e uma pequena reserva ecológica constituída basicamente por árvores nativas que asseguram a sobrevivência de diversas espécies da avifauna. Dispõe também de quadra de vôlei, basquete, 2 campos de futebol, 3 canchas de bochas, jogos de mesa, aparelhos de ginástica, pista de cooper, vestiários, playground e área com churrasqueiras. O Memorial Chico Mendes e o anfiteatro ao ar livre se destinam a cerimônias e programações culturais.

Museus de Porto Alegre

Museu de Arte do RS Ado Malagoli - MARGS

Localizado no centro da cidade, na chamada Praça da Alfândega, em prédio antigo de rara beleza, o MARGS possui um rico acervo constituído principalmente de esculturas e pinturas de artistas gaúchos e brasileiros. É o melhor museu de artes do estado. Aberto, de 3ªs a Domingos, das 10hs. Às 19hs. Fone: 3227.2311.

www.margs.org.br

Museu Júlio de Castilhos

É o museu oficial do Estado. Tem um acervo bastante diversificado com mais de 500 peças, entre as quais objetos das Guerra do Paraguai e da Revolução Farroupilha. Exibe filmes com motivos culturais. Localiza-se na Rua Duque de Caxias, nº 1.205, próximo ao Centro Cívico (Praça da Matriz), a poucos passos da Catedral Metropolitana. Aberto de 3ªs a Domingo. De 3ª a 6ª, das 10hs às 19hs. Sábados e domingos, das 14hs. Às 18hs. Fone: 3221.3959.

Memorial do Rio Grande do Sul

Instalado no antigo prédio dos Correios e Telégrafos, na Praça da Alfândega, centro da cidade, ao lado do Museu de Arte do Rio Grande do Sul. O prédio foi construído entre 1910 e 1914 pelo arquiteto alemão Theo Wiederspham. O Memorial possui documentação, fotos, jornais, livros, e filmes evocando a história do Rio Grande do Sul.

www.memorial.rs.gov.br

Museu Joaquim José Felizardo

(Antigo Museu de Porto Alegre): Miniaturas de antigas residências, fotografias da cidade, peças arqueológicas. Rua João Alfredo, nº 582, Cidade Baixa. Aberto de 3ª a Domingo, das 9hs. Às 12hs. e das 12,30hs. às 18hs. Fone: 3221.6622/3226.7560.

Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS

Exposições variadas sobre botânica, zoologia, etnologia, paleontologia, mineralogia, e objetos indígenas. Expõe também peças em gesso sobre anatomia humana. É um museu moderno muito freqüentado por escolares. Av. Ipiranga, nº 6681. Aberto de 3ª a Domingo, das 9hs. às 17hs.

Fone: 3320.3597

www.mct.pucrs.br

Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa

Rua Duque de Caxias, 1205 – Centro

Fone: 3221.3959

Horário: Terça à Sexta, das 12h às 18h

Sábado , das 14h às 18h.

Visitas guiadas. Construído em 1887, o prédio é um belo exemplar de residência urbana e nobre do século XIX. É o mais antigo museu do Estado, criado em 1903 e instalado no casarão em 1905. Conta com valioso acervo histórico, artístico e cultural, com peças raras, roupas, utensílios e documentos ligados à história e formação do Estado gaúcho. Destacam-se os acervos da cultura indígena, missões jesuítas, Revolução Farroupilha, Guerra do Paraguai, correntes migratórias e primeiros anos da república rio-grandense.

Museu da UFRGS

Av. Osvaldo Aranha, 277

Fone: 3316.3159

Campus Central da UFRGS

3316.3933

Horário: Segunda à Sexta, das 10h às 19h

Sábado, das 12h às 17h.

www.museu.ufrgs.br

Está localizado junto ao Parque Farroupilha e a outros prédios que integram o Patrimônio Histórico da Universidade do Rio Grande do Sul. Datado de 1910, o museu foi totalmente restaurado, e hoje conta com a Galeria UFRGS (para acervos da Universidade), o Mezanino (exposições temporárias e oficinas), a Galeria e Consulta (arte de pequenas dimensões, fotos e terminais de consulta), e uma sala mutimeios para oficinas e arte digital.

Museu Açoriano – Sul Rio-Grandense

Rua Plácido de Castro, 154 – Azenha

Fone: 3217.3487

Horário: Segunda à Sexta, das 13h30min às 17h30min mediante agendamento.

O espaço apresenta um paralelo entre a cultura açoriana e o resgate da cultura deste povo no Rio Grande do Sul. São 500 peças procedentes do Arquipélago dos Açores, em Portugal, e de raízes açorianas, representadas por itens feitos por descendentes. No mesmo prédio funciona o Instituto Cultural Português.


Museu Antropológico

O ser humano da pré-história e da atualidade.

Fone: 3228.7664.

www.mars.rs.gov.br

Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul

Fones: 3382.4935/3382.4934.

Museu de Mineralogia e Petrologia "Luiz Englert".

Rochas e minerais. Fone: 3316.4087.

www.museumin.ufrgs.br

Memória RBS. Acervo histórico do Jornal Zero Hora

Fone: 3218.6480

Museu da Varig

Aviões antigos.

Rua Augusto Severo, 851

Fone: 3358.7162.

Museu do Trabalho

Rua dos Andradas, 230

Visitação: de terça a domingo, das 13h30min às 18h30min

Fone: 3227.5196.

www.museudotrabalho.org

Museu do Vinho e Enoteca

Usina do Gasômetro

Fone: 3212.5979

Museu Vicente Rao e Engenheiro Ruy Tedesco

É o museu do Sport Clube Internacional.

Av. Padre Cacique, 891

Fone: 3230.4600

Museu de Ciências Naturais

Localizado no Jardim Botânico.

Rua Dr. Salvador França, 1427

Fone: 3320-2000

www.fzb.rs.gov.br

Museu do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Largo dos Campeões, 01

Fone: 3217.2244.

www.gremio.net

Museu Militar do Sul

Rua dos Andrdas, 630

www.funceb.org.br

Museu de Geologia do CPRM

Rua Banco da Província, nº 105, Bairro Sta. Teresa. Fone: 3233.7311. Fax 3233.7772. Email: museugeo@portoweb.com.br Aberto de 2ª a 6ª feira, das 9 às 12 e das 14 às 17 hs. Visitas de grupos. Contato prévio para disponibilizar um técnico acompanhante.

Monumentos de Porto Alegre

Os monumentos da capital dos gaúchos podem ser vistos em vários pontos da cidade. Ora expostos em espaços públicos - como o Monumento Júlio de Castilhos na Praça da Matriz, com seu caráter positivista - ou enfeitado a faixada de prédios públicos - como a coleção de estátuas que ornamentam a Antiga Prefeitura, na Praça Montevidéu. Porto Alegre possui também uma série de obras modernas, como o Monumento aos Açorianos, localizado em frente a Ponte de Pedra.

Monumento a Júlio de Castilhos

Praça Marechal Deodoro – Centro

O patriarca fundador do partido Republicano Riograndense (PRR), que permaneceu no poder entre 1889 e 1927, inspirou um dos mais imponentes monumentos da cidade, instalado na popular Praça da Matriz desde 1913. Esculpido por Décio Villares, exibe a figura de Castilhos no topo de altíssimo pedestal guarnecido por uma profusão de imagens simbólicas.

Fonte Talavera de La Reina

Praça Montevideo – Centro

Localizada em frente à Prefeitura Municipal, a fonte é um belíssimo chafariz de azulejos espanhóis estampados com as cores azul-cobalto e amarelo-ocre. A fone foi presenteada pela comunidade espanhola de Porto Alegre, em 1935, quando o Rio Grande do Sul comemorou o centenário da Revolução Farroupilha.

Monumento aos Açorianos

Largo dos Açorianos – Av. Perimetral – Centro

Homenagem aos portugueses originários da Ilha de Açores, que desembarcaram na região em 1752. A obra,assinada pelo artista plástico Carlos Thenius, retrata um grupo de seres retilínios de metal que se projeta em direção aos céus. Um deles, dotado de grandes asas, lembra o mitológico Ícaro. As asas também evocam as velas das embarcações antigas e os corpos unidos fazem recordar o casco de um navio.

Ponte de Pedra

Largo dos Açorianos – Av. Perimetral – Centro

A Ponte de Pedra era o único elo entre as chácaras e o centro de Porto Alegre. Concluída em 1848, durante o governo de Duque de Caxias, a ponte cruzava o Arroio Dilúvio. Testemunha do passado transformada em monumento urbano de pedra, ganhou um espelho d’água sob seus três pilares em arco.

Monumento ao Laçador

Praça do Bombeador – Av. Farrapos

Um gaúcho de bronze, que mira o horizonte sobre um pedestal de granito, dá boas-vindas a quem chega a Porto Alegre. A estátua, moldada por Antônio Caringi, retrata a estampa típica do homem campeiro: forte, altivo, vastos bigodes, cabelos fartos, tirador de couro e laço na mão. Inaugurada em 1958, a escultura teve como modelo o folclorista Paixão Côrtes, um dos pesquisadores mais respeitados do sul.

Monumento ao Expedicionário

Parque Farroupilha – Av. José Bonifácio

Inaugurado em 1953, é uma espécie de Arco do Triunfo em dose dupla. Ou seja: dois arcos feios de granito, com esculturas em relevo representando soldados de diversas armas. O monumento homenageia os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que lutaram na 2ª Guerra Mundial. Aos domingos, o arco porto-alegrense transforma-se em palco de shows, durante o Brique da Redenção.

Monumento Mãe/Bebê

Av. Borges de Medeiros, em frente ao Centro Administrativo Fernando Ferrari – Centro

Criada pela artista plástica Arminda Lopes, a estátua de bronze de 5 metros de altura pesando 1,5 tonelada exalta o vínculo entre mãe e filho. Sua inauguração ocorreu em 26 de novembro de 2005, durante a III Semana Estadual do Bebê, promovida pela Secretaria Estadual da Saúde. O local recebeu tratamento paisagístico de Kiko Simch.

CENTROS CULTURAIS

Os Centros Culturais são espaços para a divulgação da arte e da cultura da e na cidade. Porto Alegre oferece grandes espaços para shows - como o Anfiteatro Pôr-do-Sol às margens do Lago Guaíba - ou áreas de exposições qualificadas - como as salas da Casa de Cultura Mário Quintana e da Usina do Gasômetro.

Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo

Rua dos Andradas, 1223 - Centro

Fone: 3221.6872 / 3226.5342

Horário: Terça à sexta, das 10h às 19h

Sábado das 11h às 18h

www.cccev.com.br

Visitas monitradas mediante agendamento. Entrada franca. Construído entre os anos de 1926 e 1928 o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo é o resultado de um esforço conjunto entre a CEEE, Companhia Estadual de Energia Elétrica, empresa pública do Estado, e patrocinadora do projeto através da Lei de Incentivo à Cultura; a ALEV, Associação Cultural Acervo Literário de Erico Verissimo e a PUCRS, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. O Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul, órgão cultural da CEEE , também possui espaço nobre no Centro Cultural. Reformulado, o museu tornou-se mais interativo, oferecendo experimentos que instigam a participação do público. Ao todo, são seis andares de pura cultura e energia.

Centro Cultural Usina do Gasômetro

Localizado à beira do Rio Guaíba, em um extremo do cais do porto, o Centro funciona no prédio onde se localizava a antiga Usina Termoelétrica (construída em 1928) que abastecia de eletrecidade a cidade de Porto Alegre. A antiga chaminé, com 117 metros de altura foi preservada, fazendo parte da paisagem da cidade. O Centro contém espaços para exposições, salas para conferências, cinema e um museu do vinho. Pode-se subir ao terraço, de onde se descortina uma bela vista da cidade. Atualmente é um dos locais mais visitados pela população. Próximo ao prédio se localiza o ancoradouro de um barco que faz um passeio turístico pelo Rio Guaíba.

Horário de funcionamento do Centro: De 3ª a Domingo, das 10hs. Às 22hs.

Fones: 3227.1383/3212.5979

Casa de Cultura Mario Quintana

O Centro se localiza no edifício onde funcionou o antigo e conceituado Hotel Magestic. Trata-se de um prédio em estilo barroco, construído no início do século 20. É um dos mais completos centros de cultura da cidade. Possui museus, cinemas, salas para conferências, biblioteca. Possui um bar com atividades culturais onde se pode passar um agradável happy hour.

Funciona das 3ªs às 6ªs, das 9hs. Às 21hs.

Endereço: Rua dos Andradas, nº 736. Fone: 3221.7147.

www.ccmq.rs.gov.br

Centro Municipal de Cultura e Lazer Lupicínio Rodrigues

Av. Erico Verissimo, 307 – Menino Deus

Fone: 3221.6622

Horário: diariamente, das 8h30min às 12h e das 13h30min às 18h

Entrada franca. Possui espaços para exposições, e abriga o Atelier Livre da Prefeitura, a Biblioteca Josué Guimarães, o Teatro Renascença, e a Sala Álvaro Moreyra.

Santander Cultural

Travessa Paraíso, 71 – Morro Santa Teresa

Fone: 3235.2995

Horário: de segunda a sexta das 9h30min às 11h e das 14h às 17h

Entrada franca. Visitas guiadas mediante agendamento.

Datada de 1820, é a casa mais antiga da cidade tombada pelo patrimônio histórico. Abriga o Centro de Educação Patrimonial e Ambiental da Prefeitura, exposições permanentes (do Solar e do Atlas Ambiental de Porto Alegre), e promove seminários e oficinas.

Arquivo Histórico Moyses Vellinho e Centro Cultural do Arquivo Histórico

Av. Bento Gonçalves, 1129

Fone: 3221-6622 (ramais 254 e 255)

Horário: Segunda à Sexta, das 8h30min às 12h e das 13h30min às 17h30min

Entrada franca. Visitas guiadas no Arquivo mediante agendamento. Abrigam importantes acervos relacionados à história da cidade e do Estado, onde se pode realizar pesquisa.

Planetário

Rua Av. Ipiranga, 2000 – Santana

Fone: 3316 5384

Horário: Durante a semana sessões agendadas para escolas. Aos domingos, sessão infantil às 16h e às 18h, sessão adulta.

Ingresso: 1kg de alimento não perecível.

www.planetario.ufrgs.com.br

O Planetário leva o nome do Prof. José Baptista Pereira e foi o quinto a ser inaugurado no país. Entregue para a comunidade em 11 de dezembro de 1972. Além do acervo astronômico e biblioteca, a instituição produz programas adequados a diferentes faixas etárias, que mostram as últimas novidades da astronomia e das conquistas espaciais.

Um Roteiro pela Cidade de Porto Alegre

A seguir um roteiro sugestão para conhecer a cidade. Muna-se de um mapa e siga o roteiro feito para o seu gosto.

UM PASSEIO A PÉ PELO CENTRO DA CIDADE

Roteiro recomendado para turistas.

Inicie sua caminhada pela Praça 15 de Novembro. Ali Você encontrará o antigo Mercado Público Central, um prédio em estilo neoclássico, inaugurado em 1869, onde se localizam bancas que vendem produtos típicos do estado, e onde você encontra restaurantes e lanchonetes. À frente há um largo, denominado Glênio Peres. Diante do Mercado, no outro lado do largo há uma pequena praça, onde está o Chalé da Praça XV, em estilo bávaro, com traços de art-nouveau, com uma estrutura de aço, construído em 1915.

Prossiga na direção sul. Você atravessará a Av. Borges de Medeiros, e estará diante do Paço Municipal. Na frente, integrado ao prédio, há figuras artísticas vindas da França e leões de mármore. No local ainda agora sedia-se o Executivo Municipal.

Diante do prédio há a Praça Montevidéu, onde você poderá ver a Fonte Talavera de La Reina, presente da colônia espanhola nas comemorações do centenário da Revolução Farroupilha, em 1935. É o marco zero da cidade.

Siga pela Av. Borges de Medeiros, no sentido oposto ao porto, até o primeiro cruzamento. Esse local é chamado de Esquina Democrática. Ponto tradicional de manifestações políticas.

Dobre á direita, e prossiga pela Rua dos Andradas, antiga Rua da Praia. No passado o Rio Guaíba vinha até as proximidades dali.

Caminhe pela mais tradicional rua da cidade. E a mais antiga também. Pois a vila chamada Porto dos Casais localizava-se nesse local.

Ao final da segunda quadra você chegará a um pequeno largo, denominado de Largo do Medeiros. À sua esquerda há uma ladeira. Atualmente se denomina de Rua Gen. Câmara. Antes era a Rua da Ladeira. Suba devagar para não se cansar. Lá em cima está o Centro Cívico do Estado, antiga Praça da Matriz, hoje Praça Marechal Deodoro.

Detenha-se no Monumento a Júlio de Castilhos, um dos mais bonitos da capital, e visite, ao fundo a Catedral Metropolitana, em estilo renascentista, cuja construção se iniciou em 1929. Em seguida vá ao Palácio Piratini, que fica ao lado, sede do Governo Estadual, em estilo Luiz XV. Em seu interior aprecie os painéis pintados por Aldo Locatelli, especialmente o que retrata a lenda gaúcha do Negrinho do Pastoreio.

Outro prédio a ser visitado na Praça da Matriz, está situado no lado oposto ao Palácio Piratini. É o Teatro São Pedro, uma jóia arquitetônica, em estilo barroco português, inaugurado em 1858, decorado em veludo e ouro, onde se apresentam os melhores artistas brasileiros.

Se Você tiver tempo, siga pela rua Duque de Caxias, que passa em frente à Catedral. Logo em seguida, à direita, você estará diante do prédio nº 1205. Ali funciona o mais importante e antigo museu da cidade, com um acervo histórico de grande valor, o Museu Júlio de Castilhos. Havendo tempo, visite-o. E depois prossiga por mais uns cinqüenta metros. Você chegará ao cimo do mais antigo viaduto da cidade. O Viaduto Otávio Rocha. Se Você descer pelas escadarias no rumo sul, e caminhar uns trezentos metros, Você chegará à Praça dos Açorianos, onde se encontram a Ponte de Pedra, construída por escravos, e até hoje conservada, e o Monumento aos Açorianos, aqueles que iniciaram a colonização da cidade (leia a história de Porto Alegre em outra página de nosso o site). Ao fundo o edifício do Centro Administrativo do Estado.

Retorne pela Av. Borges de Medeiros, passando por baixo do Viaduto Otávio Rocha até a Esquina Democrática, por onde você já passou. Dobre à esquerda e caminhe até o Largo do Medeiros. Ali, em vez de subir a Rua da Ladeira, siga em frente.

Você chegará à Praça da Alfândega. Quando Porto Alegre era uma pequena localidade, ali havia uma capela e o porto, uma vez que o rio chegava até aquele ponto. Era o centro da vila.

Na Praça da Alfândega existem vários prédios antigos, que foram preservados e podem ser admirados. Olhando para o lado do atual porto você verá, à esquerda, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, instalado em um prédio antigo, onde se encontra o melhor acervo artístico do estado. Se tiver tempo entre, e observe a beleza do interior do prédio, além das obras da arte exibidas.

Em seguida visite, ao lado, o Memorial do Rio Grande do Sul, instalado no antigo prédio dos Correios e Telégrafos.

Feitas as visitas, continue pela Rua dos Andradas, antiga rua da Praia. Você estará percorrendo a primeira rua da antiga localidade de Porto dos Casais, origem da cidade. Ela se estendia da Praça da Alfândega até a então Ponta das Pedras, onde hoje fica a Usina do Gasômetro.

No percurso, além de passar por diversos prédios que abrigam quartéis, você verá, à sua esquerda, a mais antiga e tradicional igreja da cidade (dentre as que ainda existem), cuja pedra fundamental foi lançada em 2 de fevereiro de 1807. A Igreja Nossa Senhora das Dores. E mais adiante, à direita, ao Casa de Cultura Mário Quintana, instalada em prédio onde antes funcionava o tradicional Hotel Magestic, em estilo eclético, construído no início do século XX e restaurado em 1990. É um dos mais completos centros culturais do Brasil.

Prosseguindo sua caminhada você vai chegar à Praça Júlio Mesquita. À sua frente a Usina do Gasômetro, um centro de cultura instalado no prédio onde funcionava a usina termoelétrica que abastecia a capital. A imensa chaminé foi conservada, como partes de um forno, no interior do prédio. O local é ponto de encontro dos porto alegrenses, com intensa atividade cultural. Visite-o e suba até o terraço, de onde se descortina uma bela vista do Rio Guaíba.

Se ainda lhe sobrar tempo, faça um passeio pelo Rio Guaíba, pois daquele local sai um barco de turismo.

Sua caminhada termina por aqui. Entretanto, se você ainda quer mais, caminhe pela Avenida Beira Rio rumo ao sul. Você então conhecerá o Parque Maurício Sirotski Sobrinho, antigo Parque da Harmonia, onde há uma minifazenda e uma Churrascaria típica gaúcha. Mais adiante você chegará ao Parque Marinha do Brasil. Atravesse-o, e visite o Shopping Center Praia de Belas, um dos melhores da capital, com uma Praça de Alimentação bastante variada e um restaurante para quem é mais exigente.

Se Você chegou até aqui, parabéns. É certo que você pôde ter uma visão bastante boa da cidade.


Atrações, para outros dias de estadia em Porto Alegre:


BRIQUE DA REDENÇÃO, uma tradicional feira de artesanato e antigüidades que se realiza todos os domingos, pela manhã e começo da tarde, junto ao Parque Farroupilha.

BELVEDERE DO MORRO SANTA TERESA, de onde Você descortina uma bela vista da cidade.

JARDIM ZOOLÓGICO, localizado nas proximidades da capital, na cidade de Sapucaia do Sul.

JARDIM BOTÂNICO, um ambiente tranqüilo, no Bairro do mesmo nome.

SHOPPING CENTER IGUATEMI, um dos maiores da cidade.

JANTAR CRIOULO: Em Porto Alegre existem churrascarias e restaurantes tipicamente gaúchos, com shows folclóricos. Não deixe de conhecer essa atração turística. Peça informações em seu hotel ou consulte nossa agência virtual de turismo.

PASSEIOS MAIS CURTOS

Se Você não tiver tempo ou disposição para uma longa caminhada, então faça uma das seguintes opções:

ROTEIRO CURTÍSSIMO: Visite apenas a Praça da Matriz e a Praça da Alfândega.

ROTEIRO CURTO: Faça sua caminhada até a Praça da Alfândega, obedecendo o roteiro supra.

ROTEIRO COMPLETO: Faça sua caminhada até a Usina do Gasômetro, obedecendo o roteiro supra.

Se Você quiser programar seu próprio roteiro, não esqueça de incluir as praças da Matriz e Alfândega. Nessas duas praças encontra-se a maior parte da história da cidade.

Linha de Turismo

Uma maneira especial de descobrir e redescobrir Porto Alegre

Uma maneira especial de descobrir e redescobrir Porto Alegre

Em funcionamento desde janeiro de 2003, a Linha Turismo já encantou mais de 100 mil pessoas. A Linha Turismo vem permitindo ao público conhecer as belezas e atrativos da capital gaúcha ou redescobrir os detalhes e história das ruas e recantos por onde os porto-alegrenses transitam todos os dias. O ônibus possui andar superior aberto, é equipado com sistema de áudio em três idiomas (português, inglês e espanhol), câmeras de segurança e janelas panorâmicas. A porta central do veículo possibilita o acesso a pessoas portadoras de deficiência e está servindo de referência para implantação de outras iniciativas similares, no Brasil.

O passeio dura, aproximadamente 80min e percorre as principais atrações históricas, naturais e culturais da capital, como o Parque da Redenção, a Praça da Matriz, o Mercado Público, a Casa de Cultura Mario Quintana, o Parque Moinhos de Vento e o Parque Marinha do Brasil.

A Linha conta ainda com guia especializado, bilíngüe.

Ingresso:

O bilhete de ingresso dever ser adquirido exclusivamente no balcão da Central de Atendimento Linha Turismo, na Travessa do Carmo, 84 - Cidade Baixa.

O preço do bilhete no andar superior é de R$ 7,00 e no inferior, R$ 5,00.

Dias de Funcionamento:

De terça a domingo

Terminal: Porto Alegre Turismo - Escritório Municipal (Travessa do Carmo, 84)

Horários de saída:

Inverno: 9h, 10h30, 13h30, 15h e 16h30

Verão (em vigor, até 19 de fevereiro): 10h30, 13h30, 15h, 16h30 e 18h

Percurso e Duração:

O percurso circular tem 28 km de extensão, percorrido em aproximadamente 80 min.

Lotação mínima: dez passageiros pagantes.

Salas de Cinema em Porto Alegre

Aeroguion 1, 2 e 3 Aeroporto Internacional Salgado Filho

END: Av. Severo Dullius, nº 9010 3º Piso

Fone: (051) 3358-2620

Boulevard Strip Center 1 e 2

END: Av. Assis Brasil, nº 4320

Fone: (051) 334-1483

Center 1, 2, 3 e 4

END: Av. João Pessoa, nº 1831 4º Piso - Azenha

Fone: (051) 3223-4158


Cinema Universitário Sala Redenção

END: Av. Paulo Gama, nº s/nº - Farroupilha

Fone: (051) 3316-0000


Cinemark 1 a 8

END: Av. Ipiranga, nº 5200

Fone: (051) 3299-0850

Cinesystem 1 a 5

END: Av. Cristóvão Colombo, nº 545 lojas C1 a C5

Fone: (051) 3314-7740 / 3314-7741

Espaço Unibanco

END: R. dos Andradas, nº 736 Casa de Cultura Mario Quintana - Centro

Fone: (051) 3212-5928

GNC Bourbon 1 e 2

END: Av. Assis Brasil, nº 200

Fone: (051) 3299-0505

GNC Lindóia 1 e 2

END: Av. Assis Brasil, nº 3522

Fone: (051) 3299-0505

GNC Moinhos 1, 2, 3, e 4

END: Rua Olavo Barreto Vianna, nº 36

Fone: (051) 3299-0505

Guion Center 1, 2 e 3

END: Rua Lima e Silva, nº 776 11

Fone: (051) 3221-3122

Guion Sol 1 e 2

END: Av. Cavalhada, nº 5055

Fone: (051) 3246-0355

Iguatemi 1, 2, 3, 4 e 5

END: Av. João Wallig, nº 1800

Fone: (051) 3299-0033

www.severianoribeiro.com.br

Multicine 1 e 2

END: Rua dos Andradas, nº 1001 2º piso - Centro

Fone: (051) 3212-4933

Sala P. F. Gastal

END: Av. João Goulart, nº 551 3º andar - Usina do Gasômetro - Centro

Fone: (051) 3212-5928


Santander Cultural

END: Rua Sete de Setembro, nº 1028

Fone: (051) 3287-5500

Unibanco Arteplex - 1º ao 8º

END: Rua Túlio de Rose, nº 80 2º andar

Fone: (051) 3299-0624 / 3341-0576

Victória 1 e 2

END: Av. Borges de Medeiros, nº 475

Fone: (051) 3212-3474

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