Carnavália
(ficção, 2011)

"O tipo de literatura que eu compactuo. Cheia de humor. Tumor. Torpor. Munida de novidade e fervor." (Marcelino Freire)


Neste livro de estreia, Gabriel Pardal atravessa o leitor com reflexões poéticas a respeito da sociedade de consumo. Pardal utiliza-se de recursos extraídos de sua experiência no teatro, cinema, internet, capturando momentos de uma vida guiada pelos eventos da mídia, urbana e multifacetada, para revelar uma escrita com habilidade analítica. Com o humor de sua prosa poética, questiona a busca incansável das pessoas por notoriedade e fama.

Nova edição
em formato digital

Carnavália foi publicado pela primeira vez em 17 de novembro de 2011 pela editora Oito e Meio, no Rio de Janeiro. Teve diversas reimpressões e hoje se encontra esgotado. O livro foi agora reeditado em versão digital pela Botafogo Livros. Por se tratar de uma reedição, este livro conta com três textos ausentes na primeira versão: Apresentação, Carta do autor e Entrevista. Os três textos são da época do lançamento em 2011, o primeiro é um release escrito pela editora, o segundo é uma carta do Gabriel Pardal para o convite do lançamento, e o terceiro é uma entrevista sobre a criação do livro.

Compre e leia agora mesmo. Você pode ler no seu celular, tablet, computador ou Kindle.

ISBN: 8563883070ASIN: B07S1XPHSZLançamento impresso: 2011Lançamento digital: 2019Páginas: 83

Livro digital gratuito e livre de qualquer tipo de DRM. O formato do arquivo ePub pode ser lido em Kindle, Kobo, tablet, celular e computador.

Sobre o livro

Como conta na Carta do Autor, contida na edição digital, Pardal começou a escrever este livro aos 22 anos, durante o carnaval de 2007, numa viagem que fez de carona pelo país. Levou cinco anos para finalizar e publicar os textos. Durante este tempo o projeto tomou diversas formas, em alguns momentos passou a ser concebido como peça de teatro, em outros como exposição, depois como filme, para no fim voltar a ser literatura. Esse processo acabou definindo a linguagem do livro.

Durante o carnaval de 2007 comecei a formatar melhor o conceito, a narração do livro. Pensava em contar a história de um país que acabasse no carnaval. Seria um livro fragmentado, com discursos variados à respeito da mercantilização do mundo e de como as pessoas cegamente vão se transformando em produtos de si mesmas. (Pardal, trecho da Entrevista contida no livro).

Pardal levou a proposta de publicação do livro para a editora Oito e Meio. Um mês depois o livro já estava revisado, editado e pronto para ser impresso.

Tô bem feliz de estar publicando esse livro! Ele me inspirou bastante e estou até escrevendo um troço aí que surgiu na minha cabeça quando eu o estava revisando. Não sei se vai dar certo ainda. O ritmo do Carnavália contamina! (Flávia Iriarte, editora da Oito e Meio).

O primeiro lançamento aconteceu na sede da editora, no Rio de Janeiro. Em seguida lançou o livro na Balada Literária (São Paulo), na FestiPoa (Porto Alegre) e em Salvador.


Outros vídeos realizados a partir do livro:

- Trecho #15 do Carnavália

- Trecho #22 do Carnavália

- Trecho #94 do Carnavália

Acima: em 2009, escrevendo ao lado da pilha de referências (Ginsberg, Gullar, Oswald, Bauman).Abaixo: com o primeiro protótipo do livro impresso em casa.

Comentários

"Eta danado! Conheci o dono desse Carnavália. O autor desse Carnaval em Salvador. Na verdade a palavra dele, pô! Em uma visita à Bahia, me disseram da poesia do Gabriel Pardal - ele que já morava no Rio. A terra do samba. Puta que pariu! Preciso conhecer esse cara. Assim: na lata. Semanas depois, trouxe eu o poeta para São Paulo. Para um evento literário. Era o que eu imaginava. Inquieto e talentoso. Ator de seus próprios versos - proseados. Gesticulados. Isso o que gostei no Pardal. Essas asas que ele tem, saravá, amém! Um ladrão do bem. Sim, Pardal furta coisas da TV, do teatro, do videogame. Cola notícias de jornal. Cisca em tudo que é canto o seu verbo. Musical. Daí, ficamos amigos. Fui acompanhando a luta do cabra para ver seus poemas publicados. Para mais gente conhecer. Saber. Divulgar. Serpentear. É texto fácil. Digo: não enrola, não embola. Não se leva a sério. Ri de si mesmo. Meu nego. É o tipo de paisagem que eu gosto. De personagem que eu cultuo. Diálogos com os quais converso. O tipo de literatura que eu compactuo. Cheia de humor. Tumor. Torpor. Munida de novidade e fervor. Agora, finalmente na praça. Esse Carnavália. Para nossa alegria. Viva o Pardal! Viva!" (Marcelino Freire)

"Li o Carnavália, livro de estréia de Gabriel Pardal. Livro cheio de graça, que sacaneia a sacanagem com plena dignidade. É pra ser lido e engolido. Cabe em barriga vazia ou cheia, tanto faz." (Botika)


"Acabei de ler ontem! Quer dizer: Cheguei na última página: Livro assim não se acaba de ler nunca... depois dá vontade de abrir numa página qualquer e ir lendo ao leo..." (Maria Rezende)


"Tô bem feliz de estar publicando esse livro! Ele me inspirou bastante e estou até escrevendo um troço aí que surgiu na minha cabeça quando eu o estava revisando. Não sei se vai dar certo ainda. O ritmo do Carnavália contamina!" (Flávia Iriarte)


"Nesta semana, no meu trajeto ao trabalho, dentro de um ônibus cheio de pessoas vazias, perdi o sono com o livro de estréia do Gabriel, O Pardal. Que fera! Que Garra! Animal! Carnavália é o livro que se desnuda sem precisar estar num carnaval. E prega uma peça bonita nessa gentalha. Pardal dá o troco nesta palhaçada toda sem receber um tostão. E neste circo armado de fanfarrões e carrascos mascarados de apresentadores de comerciais, Gabriel, o professor-pardal, só quer mostrar pros senhores e para as senhoras a mais nova invenção que o mundo já conheceu, da mais alta inovação ideológica que um homem já conseguiu: Carnavália." (Bráulio Coelho)


"Terminei uma das leituras mais incríveis que tive. Carnavália, do Gabriel Pardal, o garoto que carrega explosivos. Senti-me parte da leitura, desde a primeira a última página. Há que se dizer que me senti um produto nessa imensa prateleira da vida, da mídia, do todo que cerca nosso dia a dia. Em Carnavália, Pardal brinca com nossas certezas e incertezas. Cutuca com vara curta, curtíssima na verdade, e num jogo cadenciado de palavras dita o ritmo de nossos pensamentos. Nos leva daqui a ali em instantes de reflexão. O que de fato importa? O que de fato vale a pena ser ou ter? O que de fato? Fato? Brilhante do início ao fim. Tenho orgulho de, por acaso, ter encontrado na web esse laboratório, fábrica de bombas, NOMEDACOUSA. Prova viva de que há sim vida inteligente nesses tempos de instantaneidade e obsolescência mais que programada. Parabéns pelo livro, Gabriel Pardal. O primeiro de muitos!" (Hérica Rocha)

Debates e Leituras em 2011 (Porto Alegre e Rio de Janeiro)

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