aBordar > método abdutivo de aprender e resolver “mistérios” para modular urbanituras sympoiéticas do espaço de uma “sala de aula debaixo de uma mangueira” (Tião Rocha) e formar roda de conversa costurada entre espaço tangível, virtual e cibernético para aprender acerca da Natureza, compor com o colapso, reencantar o corpo coisa e invocar o corpo relação Natureza.
abordar: verbo para tratar de; versar sobre; marinha encostar (embarcação) junto a (porto, costa, outra embarcação etc.); acostar; ABALROAR ('atracar'); atingir, chegar; aproximar-se de (alguém), para dirigir-lhe a palavra, interpelá-lo.
bordar: verbo para ornamentar (tecido) com fios (de algodão, seda, prata etc.) e/ou elementos decorativos (lantejoulas, pérolas, fitas etc.); espalhar cores, formas; colorir, ornar, enfeitar; inventar (histórias, críticas etc.), fantasiando; tecer, engendrar.
As águas de Salvador, em especial, as águas doce da cidade, foram vivenciadas em dois lugares principais, a fonte da Praça da Piedade e o minadouro da Avenida Centenário. Realizamos 7 oficinas e em cada uma foi mobilizado os 7 sentidos humanos para relacionar com as águas. Criamos rodas de aprendizado nas escolas "debaixo do pé de manga" propostas pelo educador mineiro Tião Rocha relacionando com as águas para além da sua utilidade/serviço. Este trabalho dos sentidos conectados com os corpos podem ser reaplicadas em outras áreas com outros grupos gerando outros resultados. Dessa maneira a cartilha de práticas pedagógicas foi produzida como um manual de oficinas aberto, publicado em redes sociais, foi capaz de criar outras formas de conversas com as águas, o que nos parece ser potência para criar contornos no trabalho do planejamento urbano, a partir de outras relações criar outras maneiras de tratar a a crise climática.
OFICINA CIDADE VIDEOGRAFADA: ÁGUAS SAGRADAS, FESTAS PROFANAS - 2023.1
proponentes: THAIS PORTELA (DOCENTE UFBA); VICTOR SALGADO (FAU-USP); ERIVAN DE JESUS SANTOS JUNIOR (FA-UFBA); GABRIEL BRAGA (FA-UFBA)
Descrição: Cartografia colaborativa da Festa de Iemanjá utilizando ferramentas audiovisuais como meio de incursão em campo de pesquisa, destacando a cosmopercepção afrodiaspórica urbana, e como lugar de interlocução entre pesquisador/artista e o ambiente do fenômeno estudado/observado na cidade de Salvador. Público: geral.
Corro no meio das pedras – Cartografia Afetiva dos rios de Salvador - 2024
proponente: Andressa Lima de Melo
Descrição: A proposta do projeto é o mapeamento dos rios e bacias hidrográficas de Salvador e a partir desse mapeamento criar a cartografia afetiva dos rios.