Klaus Blackwell fala sobre a trajetória de dois anos de ELLU

Por trás do glamour e da badalação, existe uma mente inquieta, cheia de ideias e histórias incríveis para contar. E para comemorar um ano da ELLU, conversamos com Klaus Blackwell, o geminiano que transformou uma ideia em um fenômeno! Confira nosso papo descontraído sobre polêmicas, conquistas e planos para o futuro:

"A ideia nasceu da espera e de um sonho," conta Klaus sobre a gênese da ELLU. Ele relembra que tudo começou quando ainda existia a SCOOP, mas teve que aguardar o momento certo, já que outra revista estava sendo lançada. Quando a concorrência não decolou, Klaus viu sua chance. O conceito inicial era uma revista de moda, e o nome foi escolhido em parceria com Guto Matarazzo. "- No final, Guto deixou o projeto, e seguir sozinho e com apoio na epoca da Vall e Nubia. Evoluímos muito, e hoje temos o formato incrível que você vê." 

No início, a ELLU ganhou fama por explorar notícias controversas, muitas vezes gerando burburinho nas redes sociais. "Era o caos no Instagram," brinca Klaus. Mas ele admite que as polêmicas eram mais leves e divertidas naquela época. Hoje, a abordagem mudou. "- Começamos com matérias da Xuxa, algumas músicas de outros cantores, mas na época tinha muita polêmica, eu gostava muito de fazer isso, era o caos no instagram quando estourava essas matérias. A primeira experiência maior que tivemos envolvia a Xuxa e a Simone (terremoto), muita gente engajou e na época bombou muito, se tinha um cancelamento, um close errado, tava na ELLU. Acho que naquela época tinha mais polêmicas legais, saudáveis, hoje em dia tudo é muito apelativo. Hoje em dia eu tenho preguiça de polêmica e nem me dá vontade de dar esse palco. Tem muita gente que pede até para amigos enviarem polêmicas, stories só pra aparecer, mas aí eu fico na minha, não é o objetivo da ELLU hoje." - Ele diz.

E as críticas? Klaus encara como aprendizado: "Esses dois anos da ELLU foram um leque de aprendizados, eu lembro que teve uma matéria da Viper sobre o evento da Viper e um pessoal caiu matando, a matéria não era totalmente verídica, era mais achismo, eu soube umas coisas, postei e foi um ataque! Teve também uma matéria da Lana Light que encheram a matéria dela de bots e curtidas fakes, na época eu brigava, discutia mas achava que tudo era engajamento, eu deixava as brigas nos comentários. Acho que era outra época e antigamente era mais saudável hoje em dia."

Além do universo digital, a ELLU conquistou espaço físico com eventos como o Baile da ELLU e o ELLU AWARDS. "O baile começou com uma ideia verde e natural, mas foi o tema CAMP que deu vida ao evento. Foi um sucesso e abriu portas para outros encontros." Sobre a seleção de convidados? "Convidamos quem está presente e relevante, mas às vezes falta gente, o que me deixa mal. E sim, eu mesmo envio os convites. Dá trabalho, mas vale a pena." - ele desabafa sobre os tão disputados convites.

Longe dos holofotes da revista, Klaus se define como gamer e amante de conversas casuais. "Sou reconhecido como 'o Klaus da ELLU' nas ruas, e acho tranquilo, mas não gosto quando o único assunto é a revista." Sobre o coração, ele é direto: "Solteiro e me conhecendo mais. Rola uns flertes, claro, mas não busco algo sério agora." Klaus divide sua trilha sonora do momento: Odete, Sammy, Xuxa, Lana Light e Mirellinha dominam os fones. "Vai muito do meu mood, mas amo descobrir novos sons, geralmente escuto quem está no spotify." Hoje, Klaus vê a revista como um reflexo de sua própria vibe: "Bem clean, no nosso tempo. Não tem pressão, tudo flui naturalmente."