Segundo a Unesco, mais de 1 bilhão e 300 milhões de alunos foram afetados pelo fechamento das escolas e universidades devido à pandemia. Isso corresponde a cerca de 80% da população estudantil mundial. Mais de 60 milhões de docentes não podem trabalhar presencialmente em salas de aula.
são responsáveis por 75% dos alunos de graduação. Esse percentual representa 6 milhões de universitários. As instituições com cursos com alto nível de atividades práticas, como clínicas e laboratórios, serão particularmente prejudicadas, gerando possíveis atrasos na graduação dos alunos.
De maneira geral estão realizando investimentos em tecnologia da informação, como novas plataformas de ensino, segurança digital e pacotes para acesso à internet.
O Ministério da Educação estendeu a autorização de aulas a distância até o fim de 2020. Das 69 instituições federais públicas, no mínimo 53 estavam com as atividades paralisadas pelo menos até junho deste ano.
O MEC também liberou os estágios práticos, exceto da medicina. Demais áreas da saúde não foram mencionadas.
As instituições que já possuíam infraestrutura e expertise online estão se adaptando mais facilmente.
As TDIC possuem vantagens como maior autonomia de tempo e espaço, e ampliação do alcance geográfico e do quantitativo de alunos atendidos.
Por outro lado, podem aumentar as taxas de evasão, o sentimento de solidão, a preocupação com a qualidade do conteúdo e das avaliações e com as diferenças socioeconômicas da população brasileira. Segundo o IBGE, cerca de 20% da população não têm acesso a internet.