14 e 15 de set. 2023
Encontro Baiano de Filosofia, Imagem e Cinema

 [ INSCRIÇÕES PRESENCIAIS ]

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Quinta-Feira (14 de Setembro)

[ 08h30min / Local: Biblioteca Central]
Exposição
Territórios Enclausurados

"Territórios Enclausurados" é uma coleção de obras do artista plástico Nadson Portugal. Nela ele utiliza caneta bico e pena e aquarela sobre o papel para desenhar recortes urbanos que foram captados pela janela de sua casa no período de reclusão da pandemia do COVID-19. Esta exposição que abre o EBAFIC ficará disponível até 28 de setembro. 

[08h40min - 10h00min / Mesa de Abertura]

O que deve o Estado a arte?

Local: Biblioteca Central do Estado da Bahia

Nesta mesa de abertura três membros da comunidade baiana, por meio da pergunta geradora, nos oferecem reflexões e posicionamentos acerca da relação entre entidades estatais e a produção artística.

Mediação: Andressa Lima Batista (UFBA)

Íyá Márcia de Ógún

Presidenta do Conselho Municipal de Políticas  Culturais de Salvador

Márcia Maria Ferreira de Brito Lima, Íyá Márcia d’Ogún, é professora de formação e atualmente presidenta do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Salvador. Ela é Ialorixá do Ilê Axé Àṣẹ Ẹwá Ọlodumare, membra da Rede de Mulheres de Terreiro da Bahia, Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro) e da Rede Nacional de Diversidade Religiosa (Renadir); além de conselheira consultiva da Rede Ecumênica da Água (Reda) e de integrar o Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Nutrição da UFBA, o Comitê InterReligioso da Bahia e o GT de Terreiros do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com o Coletivo Àwùrẹ̀. 

Fábio Viana

Gestor Cultural. Diretor e Professor do Barracão das Artes

A ativista social, difusor cultural, professor e diretor teatral, o artista-educador Fábio Viana é Diretor Geral do Barracão das Artes, que funciona dentro do Forte do Barbalho, sendo também responsável pelo seu núcleo de teatro. Em constantes parcerias com os poderes públicos e seus representante, e com décadas de experiência. participou e organizou inúmeros espetáculos nas mais distintas formas de linguagem artística. 

Flávio Rocha de Deus

Filósofo, Pesquisador de Filosofia, Economia da Arte e Teoria Social

Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia. É Graduado em Filosofia pela Universidade do Estado da Bahia e Especialista em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Piauí, suas publicações (artigos, editorações, resenhas e traduções) circulam temas de Filosofia, Educação e Teoria Social. Atualmente é editor-chefe da Anãnsi: Revista de Filosofia da Universidade do Estado da Bahia.  Recentemente tem colaborado com grupos de pesquisa em filosofia, política, economia e história da arte vinculados à universidades e institutos do Brasil, Argentina, Chile e Reino Unido. 

[ 10h20min - 11h50min / Palestra ] 

Estética surrealista e produção de sentido

Local: Biblioteca Central do Estado da Bahia

Rosa Gabriella de Castro Gonçalves 

Professora da Escola de Belas Artes (UFBA), Doutora em Filosofia (USP), Pós-Doc em História da Arte (Stanford).

Professora Associada da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, Bolsista de Produtividade do CNPQ e Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo com estágio pós-doutoral no Departamento de Arte e História da Arte da Universidade de Stanford (Estados Unidos). Em 2016 publicou o livro Kant, Greenberg e a questão do formalismo na arte. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Fundamentos e Crítica das Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: crítica, arte moderna, formalismo, arte contemporânea e pintura.

[ 16h00min - 17h30min / Roda de Conversa

A estética da escrita e a imagem do seu tempo

Local: Biblioteca Central do Estado da Bahia

Discutimos aqui a literatura como instrumento de captura de imagem social. Trilharemos por três questões: a visão dos escritores convidados acerca do seu fazer literário, a percepção que possuem sobre sua escrita como captura do espirito do tempo e suas trajetória até o encontro de seus temas de escrita. 

Luciany Aparecida / Ruth Ducaso

Escritora, Doutora em Letras (UFPB), Autora de Macala e Joanna Mina

Luciany Aparecida nasceu em 1982, no Vale do Rio Jiquiriçá, Bahia. É escritora e doutora em letras, com pesquisas nas áreas de literatura e cultura. É autora de Macala (Círculo de Poemas, 2022); Joanna Mina (paralelo13S, 2022), dramaturgia que resultou do edital Dramaturgias em Processos, do Teatro da USP. Esse ano publica seu primeiro romance, Mata Doce, pela editora Alfaguara. Com a assinatura Ruth Ducaso publicou: Contos ordinários de melancolia (2017) e Florim (2020), ambos pelo selo editorial paralelo13s. Seus contos foram traduzidos para o inglês, espanhol e turco.

Hamilton Borges

Escritor Quilombista, Autor de Bantu Machine e O livro preto de Ariel.

Hamilton Borges nasceu e se criou na Rua do Curuzu, no bairro da Liberdade da Cidade de Salvador, Bahia. Afirma que seu conhecimento vem dos movimentos de luta preta e do convívio afetivo com as mulheres de sua família, especialmente sua avó paterna. Idealizou e integra a organização política “Reaja ou será morta, Reaja ou será morto” e atua na Escola Pan-africanista Winnie Mandela com suas linhas de ação que envolvem literatura, formação política e ação cultural comunitaria. Co-fundador, junto com Andreia Beatriz da Livraria Agba Eleye e da Reaja Editora. Coordena o Projeto Cultura Intramuros na Penitenciária Lemos Brito onde desenvolve ações de política cultural e luta por direitos de prisioneiros e prisioneiras. Publicou, pela Editora Reaja, em 2017, Teoria Geral do Fracasso (2017); Salvador, cidade túmulo (2018), livro de contos, que foi traduzido e lançado na Califórnia e em Washington nos Estados Unidos da América. Em  2019 publicou  O Livro Preto de Ariel e em 2020 o livro de contos Libido, Dendê e Melanina . Hamilton Borges, raspado e pintado para Ogum, não teme a guerra. Inaugurou  recentemente, no Engenho Velho de Brotas, o Centro Cultural e Instituto Quilombo Xis , mais um braço de ação da Reaja.

[ 18h00min - 20h30min / Exibição de Filme] 

Glauber Rocha em Defesa do Cinema Brasileiro

Uma homenagem a Roque Araújo

Local: Sala Walter da Silveira

Dirigido pelo Cineasta baiano, Roque Araújo, a quem esta atividade dedica uma homenagem, o documentário retrata a visão de Glauber Rocha diante de temas como a religião, política, o cinema brasileiro, os erros e acertos do Cinema Novo e traz imagens inéditas do cineasta em momentos íntimos. Mesclando cenas de filmes, áudios, gravações de programas que não foram ao ar e entrevistas com personalidades como Lina Bo Bardi, Carlos Bastos, Norma Bengell, Juliet Bertó, Calazans Neto, Cacá Diegues, dentre outros, o filme costura a visão premonitória e apocalíptica do pai do Cinema Novo. 

Sexta-Feira (15 de Setembro)

[ 14h00 - 16h00 / Mesa de Escuta

Sujeito, linguagem e urbanidade no PIXO

Local: Biblioteca Central do Estado da Bahia

Nesta atividade reunimos membros da comunidade relacionados ao estudo e a prática da arte urbana. Em uma conversa guiada buscaremos expor percepções acerca da estética, da política e da prática do PIXO. 

Mediação: Prof. Filipe Emmanuel Soares

Pedro Maia (Kaya DB)

Pixador e antropólogo
Co-fundador do Coletivo LAMA e da Cooperativa Ujamaa.

Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estudos Etnicos e Africanos da Universidade Federal da Bahia, pesquisa a a passagem de memória entre as gerações de pixadores baianos.

Andressa Batista

Museóloga em formação, membro do Coletivo Pixa Mina

Graduanda em Museologia pela Universidade Federal da Bahia com pesquisas relacionadas aos temas: cidade, memória, cultura e cinema; tem experiência em Mediação Cultural e Documentação Museológica. Foi Crítica do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema no Cine Metha Glauber Rocha e Relatora Crítica do Encontro Paulista de Museus (2022). Membro da Rede Museologia Kilombola, da Rede de Educadores em Museus da Bahia e do coletivo Pixa Mina.

Roaleno Costa

Professor da EBA/UFBA, Pesquisador de Arte Urbana.

Graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia, Mestre em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo e Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Pintura, atuando principalmente nos seguintes temas: arte urbana, arte erótica, arte contemporânea e vídeo-art.

Lucas Silva

Pesquisador de Filosofia e Teoria Social (UFBA)

Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia, graduado em Filosofia por esta mesma universidade. Já tendo participado do movimento do PIXO, atualmente se dedica ao estudo das relações étnico raciais, em especial, pela análise de Frantz Fanon. 

[16h00min - 18h00min  / Palestra ]

O algoritmo da imagem

Cada imagem carrega consigo configurações e escolhas que não são inocentes; são influenciadas por agendas políticas, culturais e sociais.  Para refletir acerca da instrumentalidade das imagens na transmissão de ideologias, normas, ideias e estereótipos Srta. Bira palestrará no EBAFIC acerca das questões contemporâneas que atravessam nossas percepções das imagens.

Local: Biblioteca Central do Estado da Bahia
Mediação: Prof. Dr. Alan Sampaio (UNEB)

Bira

Pesquisador de Sociologia e Semiótica / Produtor de Conteúdo Audiovisual do Canal O algoritmo da imagem.

Bira (@senhoritabira) tem como campos de estudo as políticas públicas, as ciências humanas e a pedagogia. Sua alma mater é a Universidade Federal do ABC. Desde 2020, faz vídeos com análises semióticas e sociológicas de políticos, empresas e celebridades no canal O Algoritmo da Imagem no YouTube. 

[18h00min - 20h00min]

Mostra Cine Decolonial Baiano

Local: Sala Walter da Silveira

O EBAFIC encerra suas atividades com uma mostra de três curtas-metragens atravessados pela sensibilidade das religiões de Matriz Africanas na Bahia. Após a exibição os diretores das obras trocaram ideias com o público e entre si. A atividade será mediada pela Cineasta Fau Coelho; e por Gigi Alves, Coordenadora do Cinema Decolonial de Mulheres e Dra. em Ciências da Mídia pela Philipps Universität Marburg (Alemanha).

Com dois te colocaram
com três eu te tiro (2021)

de Carla Almeida

Bira (@senhoritabira) tem como campos de estudo as políticas públicas, as ciências humanas e a pedagogia. Sua alma mater é a Universidade Federal do ABC. Desde 2020, faz vídeos com análises semióticas e sociológicas de políticos, empresas e celebridades no canal O Algoritmo da Imagem no YouTube. 

AIUÊ - Escutando os Sons dos
Quilombos (2018)

de Danilo Uberlino

Realizada pelo Coletivo Cacos a microssérie documental “Aiuê: Escutando os Sons dos Quilombos” integra o projeto de mesmo nome que, a partir de uma experiência imersiva, revela as mais diversas expressões sonoras e musicais presentes em comunidades remanescentes de quilombos de Salvador e Região Metropolitana. Idealizado pela jornalista, documentarista e fotógrafa Donminique Azevedo, o projeto inclui ainda um documentário longa metragem e uma exposição fotográfica sobre a temática. Em Kimbundo (língua da família banta), “AIUÊ” é também uma expressão de espanto, alegria, festa. O projeto foi contemplado pelo edital Arte Todo Dia - Ano III, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador, e conta também com financiamento dos realizadores.

5 FITAS (2021) 

de Vilma Martins e Heraldo de Deus

Dirigido e roteirizado por Vilma Martins e Heraldo de Deus, o filme "5 Fitas", selecionado para a Competitiva Nacional do XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema, conta a história de dois irmãos que, em meio a festa para Senhor do Bonfim, onde fiéis e turistas amarram fitas e fazem pedidos, se aventuram e aprendem sobre religiosidade e a importância da família.

Endereço:  Biblioteca Central do Estado da Bahia / Sala Walter da Silveira

R. Gen. Labatut, 27 - Barris, Salvador - BA, 40070-100