O found footage de horror (2021) - Editora Estronho

O found footage de horror é resultado de um projeto de pesquisa desenvolvido entre 2011 e 2021, pelo professor Rodrigo Carreiro (PPGCOM da UFPE e bolsista de produtividade do CNPq). Fenômeno importante do audiovisual contemporâneo, essas obras são apresentadas como falsos documentários, estilisticamente marcadas pelo uso de câmeras manejados pelos próprios personagens. Frequentemente, trata-se de filmes de baixíssimo orçamento, realizados em dezenas de países, que vão da Sérvia à Costa Rica, do Uruguai ao Egito, da Índia ao Brasil.

Ao longo dos 10 anos da pesquisa, o autor catalogou mais de 1.000 longas-metragens, participou de vários congressos, e publicou oito artigos focalizando aspectos diversos dessas realizações. Também orientou pesquisas de iniciação científica, graduação, mestrado e doutorado tendo o falso found footage como objeto de pesquisa.

Ponto culminante da pesquisa, o livro, publicado pela Editora Estronho (PR), apresenta uma história expandida do gênero, discute uma variação recente do tema – os chamados computer screen films, nos quais a ação se passa na tela de computadores dos personagens – e se debruça sobre dois longas paradigmáticos do fenômeno: A bruxa de Blair (1999) e [Rec], de 2007.

A linguagem do cinema: uma introdução (2021) - Editora da UFPE

A linguagem do cinema: uma introdução , escrito por Rodrigo Carreiro, professor do PPGCOM da UFPE e bolsista de produtividade do CNPq, é um livro-texto que busca apresentar as principais ferramentas estilísticas e narrativas disponíveis para os realizadores audiovisuais, além de sugerir modelos de crítica de cinema e análise fílmica para estudantes e interessados em geral.

O e-book, disponível para download gratuito no site da Editora da UFPE, procura apresentar toda a cadeia produtiva do audiovisual, da pré à pós-produção, mostrando como cada um profissionais que atuam nos departamentos envolvidos (produção, direção de arte, fotografia, som, montagem etc.) pode contribuir para contar a história de modo claro e criativo.

A modulação da curva dramática, a criação de personagens com base em arquétipos e temas, o uso de cores e figurinos para comunicar detalhes narrativos, os tipos de planos, enquadramentos e iluminação, os processos de criação dos sons que compõem a trilha sonora, tudo isso é abordado detalhadamente no livro, que conta com dois capítulos destinados à prática da análise fílmica.

Rodrigo Carreiro é professor do PPGCOM e do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco, onde cursou Mestrado e Doutorado em Comunicação (Cinema), tendo feito pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense (RJ). É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. Pesquisa sobre som, estilística e gêneros fílmicos populares, especialmente horror e thrillers. Lidera o grupo de pesquisa LAPIS (Laboratório de Pesquisa de Imagem e Som), certificado pelo CNPq.

16/7 (sexta-feira), 17h - Rose de Melo Rocha

Mediação: Isabel Kranz (CCM/PUC-SP)

Artivismos musicais de gênero: Bandivas, travestis, gays, drags, trans, não-bináries (2021) - Editora Devires

Apresentamos neste livro os primeiros resultados da minha pesquisa Artivismos musicais de gênero na cidade de São Paulo, atualmente desenvolvida com o apoio de uma bolsa

produtividade em pesquisa (CNPq), e que envolve, de diversas maneiras, membros do Grupo Juvenália. Os textos aqui compilados retomam inúmeras preocupações que vêm me acompanhando no estudo das juventudes e de suas políticas de audiovisibilidade. Neste livro, especificamente, abordamos a relação entre cultura pop, entretenimento e artivismos musicais de gênero. Estes artivismos, que conjugam o fervo e a luta, dão audiovisibilidade a dissidências juvenis sexuais e de gênero. Os leitores encontrarão nos capítulos desta obra mapas rizomáticos, intersticiais e borrosos que colocam as categorias corpo, gênero, sexualidade e performance em situação de contiguidade, de contaminação ou de simbiose. Os artivismos musicais de gênero são observatórios privilegiados desses entrecruzamentos tensivos. Essa intersticialidade, essa insularidade resulta em uma compreensão da comunicação como ciência e fenômeno do “entre” e do “trans”.

Rose de Melo Rocha é professora titular do PPGCOM-ESPM. Doutora em Ciências da Comunicação (USP), com estágio pós-doutoral concluído em Antropologia (PUCSP) e outro em andamento em Ciencias Sociales, Niñez y Juventud (CLACSO). Líder do Grupo de Pesquisa CNPq JUVENÁLIA. Membro fundador e pesquisadora do GT CLACSO Infancias y juventudes (2009-atual). Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq.

16/7 (sexta-feira), 19h - Patrícia de Souza Nunes

Mediação: Alessandra Barros Marasi (CCM/PUC-SP)

Consumidora Consumida: A Mulher em Anúncios de Outdoors (2020) - Editora Appris

Em seu livro, Consumidora consumida: a mulher em anúncios de outdoors, Patrícia Nunes empreendeu uma expedição urbana pelas principais vias de circulação do tráfego de veículos em Natal, capital do Rio Grande do Norte, e construiu uma análise que leva a reflexões importantes, que podem ser ampliadas para outros centros urbanos, para outras realidades tocadas pela lógica do discurso publicitário no Ocidente. Considerando os fenômenos da mídia como partícipes da nossa experiência cotidiana e como implicados nas dimensões subjetivas das pessoas expostas a eles, Nunes abordou os anúncios em suas dimensões semióticas, histórica e cultural. Com foco sobre as imagens das mulheres veiculadas neles, construiu uma perspectiva sobre gênero e construção do feminino que implica em compreender as implicações linguísticas, simbólicas, econômicas e ideológicas do consumo desse tipo de imagem dentro de sistemas capitalistas.

Patrícia de Souza Nunes é doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestra em Estudos da Mídia e Bacharela em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É autora do livro cuja pesquisa inspirou e ajudou a fundamentar o Projeto de Lei Publicidade sem Machismo - PL 117/2021, no município de Natal/RN. Pesquisa os seguintes temas: comunicação e estudos de gênero; mulheres na comunicação; imaginários de corpo e de consumo; culturas urbanas e experiências estéticas.

19/7 (segunda-feira), 17h - Sheila Mihailenko Chaves Magri

Mediação: Vanessa Lopes (CCM/PUC-SP)

Porta-vozes do capital (2020) - Pimenta Cultural

Porta-vozes do capital foi resultado de uma pesquisa acadêmica sobre como os líderes do mercado consomem discursos morais sobre reputação profissional e ética corporativa. A partir do percurso metodológico dos Estudos Críticos do Discurso, foram analisados os discursos de 20 profissionais atuantes no mundo corporativo. O livro aborda temas como: os contornos do mundo corporativo; o gabarito de valores do executivo competente; reputação e propósito de vida e o consumo discursivo da prática comunicativa de porta-voz.

Sheila Mihailenko Chaves Magri é doutoranda e Mestre em Comunicação e Práticas do Consumo pelo PPGCOM da ESPM-SP e formada em Jornalismo pela Cásper Líbero. A autora também estudou Filosofia na Universidade de São Paulo. Atua como consultora na Macob Comunicação. Conta com 25 anos de experiência em reputação corporativa. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Ética, Comunicação e Consumo da ESPM e bolsista da CAPES.

19/7 (segunda-feira), 19h - Letícia Alves Lins

Mediação: Luma Oliveira (CCM/PUC-SP)

Deixamos o não em casa, mas saímos com o nunca : Publicidade, Experiência, Públicos e Feminismos nas redes digitais (2021) - Editora Appris

O livro investiga a interação surgida entre a publicidade e as pessoas, nas redes sociais, por ocasião da veiculação de campanhas publicitárias nessa plataforma que resultaram em polêmicas no que tange às questões de gênero. O arcabouço teórico que ilumina a pesquisa é a abordagem pragmatista e relacional da comunicação. Partiu-se da hipótese de que existe uma tríade potente entre os conceitos de publicidade, a experiência e os públicos, capazes de revelar um novo tipo de interação entre a publicidade e os indivíduos. A empiria consiste de quatro casos polêmicos, ocorridos no ano de 2015, no Facebook. Campanha do Ministério da Justiça do Governo Federal - #BebeuPerdeu; campanha da Skol - Esqueci o não em casa; campanha das Sopas Vono – O que as mulheres querem? e a campanha do medicamento Novalfem - #SemMiMiMi. Procedeu-se à análise de cada caso e, posteriormente, à análise comparativa. Comprovou-se a hipótese inicial da relação entre publicidade, experiência e públicos, a qual não é dada a priori, mas, se trata de uma experiência construída em público e fundada na vida comum. A originalidade deste trabalho está em apontar as diferentes lógicas de racionalidade que surgem da interação, responsáveis por deflagrar um quadro opressor tomado, a princípio, como natural.

Letícia Lins é doutora e mestre em comunicação pela UFMG, especialista em marketing pela Fundação João Pinheiro e graduada em Publicidade e Propaganda pela PUC Minas. Atua como pesquisadora, professora universitária, consultora e mentora com foco em comunicação, gênero, diversidade e inclusão nas organizações e também como produtora de conteúdo nas redes digitais.

20/7 (terça-feira), 17h - Marcus Bastos e Patricia Moran

Mediação: Rafael Augusto Montassier (CCM/PUC-SP)

Audiovisual ao vivo: tendências e conceitos (2020) - Intermeios

Audiovisual ao vivo: tendências e conceitos apresenta os passados remotos e as tendências recentes das práticas audiovisuais em tempo real. Estruturado em três capítulos, este volume traz ao leitor brasileiro singular leitura de eventos e objetos ainda não sistematizados em nossa literatura, apresentando as principais tendências e os conceitos centrais para o entendimento dos repertórios, práticas e pensamentos sobre as articulações ao vivo entre imagem e som. Athanasius Kircher, Arcimboldo, Louis-Bertrand Castel, Alexander Scriabin, Léopold Sauvage, Alexander László, Mary Hallock-Greenewalt, Oskar Fishinger e Thomas Wilfred são alguns dos inventores de projetos, aparelhos ou obras presentes no primeiro capítulo. Sua produção mostra como os atuais eventos com música, imagens e cores tem sido perseguidos a alguns séculos. Nos dois capítulos seguintes, há uma ênfase em realizadores e experimentos brasileiros. As artes visuais, a poesia, a música, o cinema, o vídeo, a televisão, o teatro e a performance tratados em suas intersecções processuais vislumbram a ruptura de hierarquias entre a cultura de massa e a arte erudita. O leitor irá se deparar com formas expressivas como o VJ e artistas consagrados como Glauber Rocha e Augusto de Campos, entre outros.

Marcus Bastos é doutor em Comunicação e Semiótica e professor do Departamento de Artes da PUC-SP.

Patricia Moran é doutora em Comunicação e Semiótica e professora associada do CTR da ECA-USP.

20/7 (terça-feira), 19h - Karla Y. Covarrubias; Priscila F. Perazzo; Ana B. Uribe

Mediação: Gabriel Augusto (CCM/PUC-SP)