Origem

No início de 2018, Gilmar utilizou o site da CSA SP (www.csasp.info) para oficializar sua solicitação de apoiou técnico para formar uma CSA para seu sítio, o Sítio Pé de Cedro(1).

Ele havia conseguido o link para o site da CSA SP - até então não indexado(2) - pela Samantha.

Samantha havia conhecido Gilmar - e o Sítio Pé de Cedro - em novembro de 2017, durante as visitas de pares da SPG Serras de Santana(3).

Ciclo 2017+2018

Entre os meses de fevereiro e junho de 2018, com o apoio de 7 famílias que formavam a CSA Vila Romana, foi possível se aproximar dos desafios envolvendo a logística para trazer alimentos de Sapucaí Mirim até São Paulo.

Tentamos o envio por um caminhão que parte de Gonçalves para o Ceasa às quartas de tarde, mas por mais de uma vez Gilmar e o motorista do caminhão se desencontraram. Além disso, durante três semanas fomos impactados pela greve dos caminhoneiros.

Dessa experiência vivida, surgiu a primeira premissa para a continuidade de uma ação junto ao Sítio Pé de Cedro: a autonomia logística por meio do uso da kangoo(4) para o transporte dos alimentos do sítio até São Paulo.

Para saber quais alimentos foram enviados para a CSA Vila Romana entre março e junho de 2018, consulte a planilha 2_12_Colheita clicando aqui.

Ciclo 2018+2019

Entre os meses de setembro de 2018 e agosto de 2019, a CSA Pé de Cedro foi testemunha de uma quebra de produção que passou os 75%. Ou seja, muito dos alimentos plantados por Gilmar não foram colhidos... Por decisão dos próprios agricultores, ficou acordado que a CSA Pé de Cedro seria descontinuada.

Para mais informações, clique aqui para assistir o vídeo que foi utilizado pelos membros da CSA SP durante o processo de decisão sobre a continuidade ou não das atividades junto ao Sítio Pé de Cedro.

Atenção! Ao longo do ciclo 2018+2019, os membros da CSA Pé de Cedro e Gilmar responderam enquetes de avaliação. Para visualizar as respostas, clique aqui.

Desafios, Lições Aprendidas e Valores

Tentarei ser breve.

1. A distância é sem dúvida um desafio; a produção local de alimentos é um antídoto, mas não há como negar que muito do que é consumido na cidade de São Paulo vem da Serra da Mantiqueira, por isso iremos encarar o desafio como uma oportunidade para a remodelagem dos acordos relacionados à frequência do envio de alimentos e o potencial operacional dos dias de campo.
2. Nosso expertise está em assessoria técnica em planejamento de plantio e colheita e de fluxo de caixa, e em estruturação de comunidades de apoio à agricultura. Atualmente, nós não possuímos corpo técnico especializado em manejo agrícola e a idéia é que esse corpo técnico vá se formando a medida em que fomos nos configurando como uma rede de produtores e coprodutores.
3. O risco compartilhado é sem dúvida algo disruptivo quando pensamos sobre a relação entre produtores e coprodutores, por isso vamos seguir na direção de vivenciar a CSA como uma dinâmica capaz de estimular o pensamento sistêmico por meio da aprendizagem de comunidade. Ou seja, mesmo diante da quebra de produção, mantivemos o fluxo de caixa. Isso só foi possível porque a gente não vivencia a CSA como a comercialização de cestas! Somos, de fato, coprodutores.